A veracidade da fé cristã

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Templo judaico no Egito

Na época do governo grego foi construído em Heliópolis um templo, cópia do do templo judaico, este permaneceu ativo por 343 anos, desde Antíoco Epifâneo até Vespasiano. De acordo com Onias, a construção deste templo seria o cumprimento de uma profecia de Isaías 19:19

Naquele dia, o SENHOR terá um altar no meio da terra do Egito, e uma coluna se erigirá ao SENHOR na sua fronteira.

Foi construído sem a ordem de Deus ou de algum profeta. Veja o que escreveu o historiador Flavio Josepho:

Antiguidades Judaicas
Livro 11
cap. 15
486. O filho do sumo sacerdote Onias, que era apenas uma criança quando o pai morreu, vendo que o rei, a conselho de Lísias, mandara matar Menelau, seu tio, e dado o cargo a Alcim, que não era da casta sacerdotal, transferindo assim aquela honra para outra família, refugiou-se junto de Ptolomeu, rei do Egito. Foi muito bem recebido por este e pela rainha Cleópatra, sua esposa, que lhe permitiram construir na cidade de Heliópolis um templo semelhante ao de Jerusalém, de que falaremos a seu tempo.

cap. 18
543. Todavia, não era somente em Jerusalém, na Judéia, que os judeus estavam em franco progresso. Eles também eram poderosos em Alexandria, no Egito, e na ilha de Chipre. A rainha Cleopatra, estando incompatibilizada com Ptoiomeu Latur, deu o comando de seu exército a Chelcias e a Ananias, filho de Onias que, como vimos, construiu no território de Heliópolis um templo semelhante ao de Jerusalém. A princesa nada fazia sem o conselho deles, como refere Estrabão da Capadócia, com estas palavras: "Vários daqueles que tinham vindo conosco a Chipre e dos que para lá foram enviados depois pela rainha Cleopatra abandonaram o seu partido para seguir o de Ptolomeu. Somente os judeus, que conservam o afeto a Onias, mantiveram-se fiéis à princesa, por causa da confiança que ela depositava em Chelcias e em Ananias, seus compatriotas".

Livro 20
cap. 8
Depois do cativeiro de setenta e dois anos, Ciro, rei da Pérsia, permitiu aos judeus regressar ao seu país, reconstruir o Templo, sendo então Jesus, filho de Josedeque, sumo sacerdote. Quinze dos seus descendentes, todos sumos sacerdotes, como ele, durante quatrocentos e quatorze anos governaram a República, até que o rei Antioco Eupator e Lísias, general de seu exército, tendo feito morrer Onias, em Beroé, o qual era sumo sacerdote, deram esse cargo a Jacim, da família de Aarão, não, porém, da mesma família, que o possuíra antes e dele privaram o filho de Onias, que tinha o seu mesmo nome.

Esse jovem Onias foi para o Egito onde, tendo caído nas boas graças do rei Ptolomeu e da rainha Cleópatra, sua mulher, permitiram-lhe construir em Heliópolis, um Templo semelhante ao de Jerusalém, do qual ele foi feito sumo sacerdote, como já dissemos. Jacim morreu no fim de três anos e o sumo sacerdócio ficou vago durante sete anos. Quando nossa nação revoltou-se contra os macedônios e escolheu para príncipe os da família dos asmoneus,* Jônatas, um deles, foi escolhido com unânime consentimento, para exercer esse grande cargo. Exerceu-o por sete anos; Trifom fê-lo morrer à traição e Simão, seu irmão, sucedeu-o. Simão foi assassinado por seu genro num banquete e Hircano, seu filho, foi elevado àquela honra. Dela ficou de posse, durante trinta e um anos e morreu em idade muito avançada. Judas, seu filho, cognominado Aristóbulo, sucedeu-o e foi o primeiro que teve o título de rei. Só reinou um ano e Alexandre, seu irmão, sucedeu-o no reino e no sumo sacerdócio. Reinou vinte e sete anos e deixou ao morrer, Alexandra, sua mulher, como regente, com o poder de estabelecer no cargo de sumo sacerdote, aquele, dos filhos, que bem quisesse. Ela deu-o a Hircano, que o exerceu durante os nove anos em que ela reinou, mas depois que ela morreu, Aristóbulo, seu irmão, que era mais moço do que ele, fez-lhe guerra, venceu-o, obrigou-o a viver vida privada e usurpoulhe ao mesmo tempo, o reino e o sumo sacerdócio. Gozou durante três anos de um e de outro, mas Pompeu, depois de ter tomado Jerusalém, levou-o prisioneiro a Roma, com seus filhos, e restabeleceu Hircano no cargo de sumo sacerdote e de príncipe do judeus, sem, todavia, dar-lhe o título de rei. Dele gozou durante vinte e três anos, além dos nove, de que falamos, mas, no fim desse tempo, Pacoro e Barzafarnes, generais do exército dos partos, vieram de além do Eufrates, fizeram-lhe guerra, levaram-no prisioneiro e constituíram rei dos judeus a Antígono, filho de Aristóbulo. Três anos e três meses depois, esse príncipe foi aprisionado em Jerusalém, por Herodes e por Sósio que o enviaram a Antônio, o qual lhe mandou cortar a cabeça em Antioquia.

livro 13
cap. 6
504

504. Onias, filho de Onias, sumo sacerdote, que, como dissemos, se retirara para Alexandria, a Ptolomeu Filometer, rei do Egito, vendo que a Judéia fora destruída pelos macedônios e pelos seus reis, e desejando eternizar-lhe a memória, escreveu ao rei e à rainha Cleópatra para suplicar que lhe permitissem construir no Egito um templo semelhante ao de Jerusalém e lá constituir sacerdotes e levitas de sua nação. Uma profecia de Isaías, que havia predito, cem anos antes, que um judeu edificaria no Egito um templo em honra ao Deus Todo-poderoso, fortaleceu ainda mais o seu desígnio. Sua carta assim estava escrita: "Quando, com a ajuda de Deus, prestei a vossa majestade grandes serviços na guerra, notei, passando pela Baixa Síria, pela Fenícia e por Leontópolis, que é do governo de Heliópolis, e por outros lugares, que os judeus lá haviam construído diversos templos sem observar as regras necessárias para esse fim, o que causou entre eles grande divergência. Os egípcios cometem a mesma falta, pela multidão de templos e pela diversidade de seus sentimentos nas coisas da religião. Mas encontrei em um castelo chamado Bubaste, o Selvagem, um lugar muito apropriado para a construção de um templo, porque lá se encontram animais em abundância e outras coisas próprias para os sacrifícios, e onde já existe um templo, meio destruído e que não está consagrado a divindade alguma, cuja demolição, se vossa majestade o permitir, poderá servir à construção de um outro, em honra ao Deus Todo-poderoso, que será semelhante ao de Jerusalém e nele se rogará pela prosperidade de vossas majestades e dos príncipes vossos filhos. Ele congregará todos os judeus que moram no Egito, porque eles aí se reunirão para cantar louvores a Deus, como o predisse profeta Isaías, nestas palavras: Haverá no Egito um lugar consagrado a Deus (ao que ele acrescenta diversas coisas referentes a esse lugar)".
O rei Ptolomeu e a rainha Cleópatra, a qual era ao mesmo tempo sua mulher e irmã, mostraram a sua piedade em uma resposta cujos termos lançavam sobre Onias todo o pecado, se houvesse naquilo transgressão à Lei. Eis as palavras: "O rei Ptolomeu e a rainha Cleópatra a Onias, saudação. Vimos por vossa carta o pedido que nos fazeis de permitir-vos reconstruir o templo em rumas de Bubaste, o Selvagem, perto de Leontópolis, que é do governo de Heliópolis, e temos dificuldades em crer que seja coisa agradável a Deus consagrar-lhe um templo num lugar tão impuro e cheio de animais. Como nos afirmais, todavia, que o profeta Isaías predisse há muito tempo que isso iria acontecer, nós vô-lo permitimos, caso seja coisa que se possa fazer sem desobedecer à vossa lei, pois não queremos absolutamente ofender a Deus". Onias, depois dessa permissão, construiu um templo igual ao Jerusalém, contudo um pouco menor e não tão rico. Não lhe citarei as medidas nem os vasos que foram consagrados, pois disso já falei no sétimo livro da Guerra dos Judeus. Onias não teve dificuldade em encontrar entre os judeus sacerdotes e levitas com os mesmos sentimentos para servirem naquele templo.

Guerra dos Judeus

LIVRO 6
cap. 36
541. Lupo, que então era governador de Alexandria, avisou imediatamente o imperador [Vespasiano], dessa perturbação entre os judeus; o soberano considerando como o povo era inclinado à revolta e o motivo que tinha de temer, que eles se reunissem sempre mais e que outros a eles se juntassem, ordenou a esse governador que destruísse o templo que eles tinham na cidade de Oniom, que começara a ser construído e que assim fora denominado pelo motivo que passo a expor: Onias, filho de Simão, um dos sumo sacerdotes, fugira de Jerusalém, quando Antíoco, rei da Síria, fazia guerra aos judeus e retirou-se para Alexandria. Ptolomeu, que então reinava no Egito, recebeu-o mui favoravelmente, pelo ódio que tinha de Antíoco, e com promessa de Onias de atrair os de sua nação ao seu partido, se ele lhes concedesse um favor, o príncipe prometeu-lho, se fosse algo que ele pudesse cumprir. Onias então pediu-lhe que lhe permitisse construir um templo no seu reino, onde os judeus pudessem servir a Deus, segundo os preceitos de sua religião e garantiu-lhe, que aquela graça os teria presos ao seu serviço, aumentaria ainda o ódio que eles tinham de Antíoco, porque ele tinha destruído o templo de Jerusalém e faria várias deles passar para o Egito, a fim de gozar da liberdade de viver segundo suas leis.

Ptolomeu aprovou essa proposta e deu-lhe um terreno na região de Heliópolis, a cento e oitenta estádios de Mênfis. Onias mandou construir um templo e um castelo, que não era semelhante ao de Jerusalém, mas tinha uma torre parecida, cuja altura era de sessenta côvados e tinha sido construída com pedras enormes. Lá mandou fazer também um altar à imitação do de Jerusalém, colocou ornamentos semelhantes, exceto o grande candelabro, no lugar do qual havia uma lâmpada de ouro que brilhava como uma luz, inferior à estrela da manhã e estava pendurada a uma corrente. As portas desse templo eram de pedra e a torre de tijolos. Obteve também da liberalidade do soberano uma grande quantidade de terras e uma renda em dinheiro, a fim de que os sacerdotes pudessem prover às despesas necessárias ao culto de Deus. Onias não resolveu tentar esse empreendimento, pelo afeto aos mais ilustres dos judeus, que moravam em Jerusalém, contra os quais, ao contrário, a lembrança de sua fuga o animava; mas seu fim era levar o povo a abandoná-los para vir para junto dele e havia mais de seiscentos anos que o profeta Isaías tinha predito que aquele templo construído no Egito, por um judeu, seria destruído. Logo depois da ordem recebida do imperador o governador foi ao templo, tirou-lhe uma parte dos ornamentos e mandou fechá-lo. Depois de sua morte Paulino, seu sucessor no governo, obrigou os sacerdotes com graves ameaças a entregar-lhe todos os ornamentos que existiam, tomou-os, mandou fechar o Templo, e proibiu a quem quer que fosse lá ir adorar a Deus; aboliu assim até os menores sinais do culto divino. Fazia então trezentos e quarenta e três anos que aquele Templo tinha sido construído.

Logo depois da ordem recebida do imperador o governador foi ao templo, tirou-lhe uma parte dos ornamentos e mandou fechá-lo. Depois de sua morte Paulino, seu sucessor no governo, obrigou os sacerdotes com graves ameaças a entregar-lhe todos os ornamentos que existiam, tomou-os, mandou fechar o Templo, e proibiu a quem quer que fosse lá ir adorar a Deus; aboliu assim até os menores sinais do culto divino. Fazia então trezentos e quarenta e três anos que aquele Templo tinha sido construído

sábado, 20 de julho de 2019

Resposta ao texto "A Igreja e a trindade"

Atenção o texto se encontra em preto.

A respostas se encontram em vermelho, azul e verde.

A igreja e a Trindade

Introdução.
Você confia plenamente nas doutrinas que te são ensinadas em tua igreja? E se você descobrisse que as doutrinas da sua igreja são heranças teológicas do paganismo medieval? Por mais de 20 anos estudei as doutrinas da fé cristã. Durante esse período li mais de 5 mil livros e estudei a bíblia por várias vezes e em várias versões. O que descobri é que as doutrinas ensinadas hoje nas igrejas foram enxertadas no catolicismo pelo paganismo e adotadas pelos evangélicos. Uma das doutrinas que pesquisei foi A DOUTRINA DA TRINDADE. Ao começar meus estudos, percebi que a crença em uma trindade está tão difundida dentro do cristianismo, que a maioria dos cristãos aceita esta doutrina, sem ao menos questioná-la. Eles a aceitam como uma crença Bíblica, fundada sobre as Escrituras. No entanto, a chocante verdade é que a doutrina da trindade não pode ser encontrada nas Escrituras. Neste pequeno e-book PROVAREI com argumentos bíblicos e históricos que os primeiros cristãos eram Unicistas e que nunca creram nem ensinaram haver uma divindade composta de três deuses. p. 1-3

Resposta:
O autor do texto , como veremos abaixo diz que Jesus é uma criatura, o que faz de sua doutrina o chamado Unitarismo e não Unicismo.

O unitarismo nega que Jesus é Deus e nega que o Espirito Santo é Deus. Ou seja, diz que Jesus é uma criatura, o primeiro ser criado por Deus o Pai.

Já o unicismo ensina, que Jesus não é uma criatura, antes ele é o Pai, o Filho e o Espirito Santo.

Citarei para isto um site unicista:

http://vozdaverdade.net/Essenciais-da-Teologia-Unicista.php

Teólogos Unicistas identificam Jesus Cristo como a encarnação do único Deus, baseando-se em uma interpretação literal de Colossenses 2:9-10 que diz, "Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Também nele estais aperfeiçoados, Ele é o cabeça de todo principado e potestade.” Todos os nomes e títulos da Deidade — assim como Yahweh, Pai e Espírito Santo - podem ser aplicados propriamente a Jesus. Jesus não é a mera encarnação de uma pessoa de uma Trindade, mas a encarnação de todo o caráter, qualidade e personalidade do único e indivisível Deus.

A Unicidade afirma em termos fortes que Jesus é Deus, o mesmo do Antigo Testamento, e sustenta que os escritores do Novo Testamento tencionavam isto quando chamavam Jesus de Deus. Isto é, o único e somente Deus do Antigo Testamento se encarnou como Jesus Cristo. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (11 Coríntios 5:19). Para usar a terminologia bíblica, Jesus é a imagem do Deus invisível. Deus manifesto em carne, nosso Deus e Salvador, e a expressa imagem da substância de Deus..."

I - A Trindade No Paganismo.

Várias trindades são encontradas em todo o paganismo antigo. Algumas religiões tiveram mais de uma trindade, mas cada uma foi considerada “três-em-um.” O registro mais antigo da crença em uma trindade é encontrado na Suméria, logo após o dilúvio. Esta antiga divindade trina consistia de Anu, o “Pai” e “Rei dos deuses”; Enlil, o deus criador; e Enki (também conhecido como Ea), o “senhor da sabedoria”. A Babilônia baseou sua trindade em seu fundador, Nimrod, que cedo se rebelou contra o governo divino. Pela primeira vez, uma figura materna era parte da trindade “santa” de Nimrod, Semíramis e Tamuz. Semíramis, como a esposa de Nimrod e mãe de Tamuz, o “Salvador”, foi denominada como “Mãe de Deus” e “Rainha dos Céus”.

E foi da religião pagã que o catolicismo copiou a adoração a Maria como rainha do céu. Página 5 de 28 No Egito, esta trindade blasfema era formada por Osíris, o Pai; Isis, a Mãe, e Horus, o Filho. A história de Osíris sugere fortemente que ele e Nimrod eram uma e a mesma coisa. Os hindus, da mesma forma, têm uma trindade Pai/Mãe/Filho consistindo de Brahma, Vishnu e Shiva. Os gregos adoravam Zeus, Atena e Apolo, alegando que os três “concordaram em um”. Em seu livro, Written in Stone (Escrito em Pedra), o autor Richard Cassaro revela evidências de uma religião extremamente antiga e poderosa de três-em-um que foi difundida por toda a Europa séculos antes de Cristo. Essa crença era tão arraigada que inicialmente impediu a propagação do cristianismo na Europa! A crença em uma trindade divina foi copiada do paganismo pelos líderes religiosos apóstatas. p 4-5

Resposta:

Muitíssimas pessoas e dicionários usam os termos como sinônimos, mas tem conotações bem diferentes. Por isso Tertuliano cunhou o termo definido-o como Três pessoas divinas de mesma essência.

O termo TRÍADE se refere a três coisas de natureza diferente como, por exemplo:

a- tríade da cárie- dente+microbiota+substrato (açúcar)

b- tríade ecológica- agente, hospedeiro, meio ambiente

c-tríade de acordes- 3 notas musicais (cada uma de natureza diferente)

d- Tríade de deuses- Egípcios (Osíris, Isis e Hórus), Mesopotamia (Anu, Enlil e Ea), Hindu (Brama, Vishnu e Shiva)

Observações:

As tríades religiosas são exclusivas de religiões politeístas.
Todas as tríades religiosas conhecidas, constituem de 3 deuses diferentes dentre muitos outrosvenerados pelos adeptos destas religiões
A declaração das Testemunhas de Jeová que "Os egípcios acreditavam que um deus, uma deusa e o filho deles eram três partes de um só deus. Um exemplo desse tipo de trindade egípcia era o deus Osíris, a deusa Ísis e o filho deles Hórus." é falsa, pois eles eram 3 deuses!!
Sentinela 2013 15/2 pp. 10-11
Dizer que a Trindade tem origem pagã é desconhecer tanto o que é Tríade como o que é Trindade!
A circuncisão, o dilúvio , a imortalidade da alma, tem paralelos nas religiões pagãs e nem por isso deixam de ser doutrinas bíblicas! Assim mesmo que houvesse a crença em Trindade entre os pagãos (e de fato não há) isto por si não seri suficiente para dizer que a crença na Trindade é uma coisa diabólica!

2- Todas as religiões acima citadas são politeístas, isto é acreditam em um pluralidades de deuses diferentes, cada um deles tem uma essência. O Cristianismo acredita em uma única divindade, ou seja, uma única essencia divina (ao contrário do politeísmo), mas expressa em três centros de consciência (ou pessoas). Tanto é verdade que Tertuliano um cristão do sec.2 d.C criou a palavra Trinitas (trindade) justamente por não achar paralelo em nenhuma outra religião

3- Nenhum dos exemplos acima citados mostram que são "três em um". São três deuses (dentro dezenas ou até milhões deles(no caso do Hinduísmo), e cada um deles de uma essencia diferente.

4- Anu, Enlil e Enki ou Ea não são eternos. Marduk que foi o principal deus criador. São de gerações diferentes. São deuses escolhidos aleatoriamente pelos críticos da fé cristã. Nada a ver com Trindade. Vejamos o poema antigo:

Poema da Criação (Enuma elishi)

No início havia o Caos aquoso, Apsu (água doce) e Tiamat (água salgada) que geraram a Lahmu (macho) e Lahamu, destes nascem: Mumu, Anshar e Quisar (serpentes). Destes últimos nasce: Anu (senhor do céu), Enlil [Bel,] ( senhor do ar e da terra) e Ea (senhor das águas, abismo que cerca o mundo). Apsu e Tiamat passam a odiar os filhos que os pertubavam, e assim Tiamat gera 11 monstrossendo que um destes é Quingú que se torna seu esposo.

Ea gera a Marduk. Ea e Anu dominam Apsu e Mumu, mas os deuses ficam com medo de enfrentar Tiamat. Tiamat se propõe a liderar a batalha mas com a condição de se tornar o principal deus, eles concordam e cada um entrega a sua arma a Marduk.
Marduk derrota Tiamat e a corta em duas partes. Com uma faz o firmamento e com a outra a terra.
Marduk impõe o serviço dos deuses ao homem. Constrói o céu e os dá aos deuses, dipôs as estrelas, determinou o ano e regulamentou os astros..

Depois fez a terra emergir do mar. Marduk criou a humanidade com seu sangue e segundo outra intepretação com o sangue de Quingu. Depois surgiu as plantas, rios e animais. http://mitoemitologia.blogspot.com/search/label/Mitologia%20Assiro-babil%C3%B4nica

5- Osiris , Isis e Hórus eram uma família, Osíris era irmão de Isis. Da união nasceu Hórus.Eram mortais, inclusive Osíris morre duas vezes. Além disso eles tinham antepassados:

No princípio existiam as águas do caos, Nun. (Nu, Nau). "Os textos chamam-lhe pai dos deuses, mas ele sempre foi uma simples criação intelectual e nunca teve templos nem adoradores" (Histórias das Mitologias 1, Lisboa: Edições 70, 2006, p. 41) Atum (Tum, Atumu, Tumu)- tinha como animal sagrado o touro de Mnévis ou a ave Benu. Foi identificado com Rê, o seus solar, daí o nome Atum Ré. Rê(Rá, Phra)-, nome do sol, senhor soberano do céu. Tinha como inimigo a serpente Apófis (Apapi, Apap) que habita no Nilo celeste. Percorrre as 12 horas do dia na sua barca. Rê nasce todos os dias e morre como um velho. Ele era representado como criança, homem com cabeça de carneiro Efu Ré, ou cabeça de falcão Ré Horakhti, enfim lhe atribuiam mais de 75 nomes. Este deus era adorado em Heliópolis na forma de um obelisco gigantesco.Ré reinou sobre a terra e céu, mas depois de sua velhice se retirou paro o céu. Foi oprimeiro Faraó. Criou por si a Shu e Tefnut. Mais tarde lhe atribuíram duas esposas, Iusas, Nebet Hotep.
Shu (Shou)- é o sustentáculo do céu o qual segura com seus braços, separando assim por ordem de Ré seus dois filhos que eram casados (Nut, o céu e Geb a terra). Era o deus do ar, não recebia culto. Foi o sucessor de Ré como rei na Terra 2º faraó. Mas deixou a terra e foi para o céu, e seu filho Geb foi seu sucessor. Onuris (Inherit, Anherit, Anhur, Enhor, Enhûri) foi identificado com Shu (Onurus Shu) e foi assimilado pelos gregos como Ares. Onuris tinha por esposa Mehit (um possível desdobramento da deusa Tefnut, a deusa representada com cabeça de leoa.
Tefnut- (Tefnet, Tfénet), deusa orvalho ou deusa da chuva. Era representada como leoa ou mulher com cabeça de leoa. Também ajuda seu marido-irmão Shu a sustentar o céu.O casal gerou Geb (deus da terra) e Nut (deusa do céu), e estes geraram: Osíris, Isis, Set e Néftis

Osíris- primitivamente era deus da vegetação e depois deus dos mortos. Filho mais velho de Geb e Nut. Identificado pelos gregos com Hades e Dionízio. Casou com sua irmã Isis. Instituiu o culto aos deuses e sua litrurgia. Foi o quarto Faraó e ensinou os homens a aprimorar a produção de alimentos, bem como deu leis justas. Era o Nilo,e a luz do sol.Seu irmão Set o matou por inveja, mas sua esposa encontrou o corpo. Osiris deixou a terra e foi para os Campos Elísios, onde acolhe a alma dos justos e reina sobre os mortos.Era representado pelo touro Onúfis,, carneiro de Mendes,, o pássaro Benu. https://mitoemitologia.blogspot.com/search/label/deuses%20eg%C3%ADpcios

6- Não existe ligação verdadeira entre Ninrode, Semírames e Tamuz. Isso é uma salada de personagens:

"Semíramis- Rainha da Assíra e da BAbilonia, filha da deusa Derketo e de um mortal, abandonada pela mãe no deserto, onde foi alimentada pelas pombas, depois recolhida pelo pastor Simas. DesposouPanes, governador da Síria... e depois o rei da Síria, Nino, que mandou assassinar...Depois de reinar durante 42 anos, apagou-se diante do filho Nínias e foi levada ao céu na forma de uma pomba"(Dicionário Rideel de Mitologia- Editora rideel, 1ª edição, p. 188)

"Semíramis- Rainha lendária da Assíra, filha da deusa Dérceto ou Dércetis; abandonada pela mãe, toronou-se escrava. Um general de Nino...tomou-a por esposa; o pr´róprio Nino por ela se apaixonou... Nino... a tomou por esposa. ...dessa união nasceu um filho, Nínias. ...Morreu depois de ter reinado 42 anos; sucedeu-lhe Nínias, seu ilho, que talvez, tenha lhe abrevidado os dias... seu nome significava pomba (Dicionário de Mitologia- Egípcia, sumeriana, babilônica, fenícia, hurrita, hitita e celta, Editora Cultrix, p. 107)

"Tamuz, a quem também chamavam Dumuzi, era filho de Ningishzida, o senhor do bosque da vida, que tinha ele próprio por pai Ninazu, senhor da advinhação pela água. Foi amado por Ishtar..." "Regressados à morada dos deuses, Tamuz e e seu pai Ningishzida;;;" (Histórias da mitologia 1, Edições 70, p. 126)

7- Zeus, Atena e Apolo eram apenas tres deuses dentre dezenas do panteão grego, não formavam nada parecido com trindade. Atena e Apolo eram filhos de Zeus.

Do Caos surgiram Érebo e Nix (noite) e desta última nasceu Éter e Hemera (dia). Da união entre Gaia e Tártaro surgiu Urano (o céu), Montes (as montanhas) e Pontos (o mar), encerrando a primeira fase da cosmologia.... Urano, que se uniu à sua mãe, Gaia, e geraram os Titãs (Oceano, Ceos, Crio, Hiperíon, Jápeto e Cronos), as Titânidas (Teia, Reia, Mnemósina, Febes e Tetis), os Ciclopes e os Hecatonquiros. Há outras relações das quais outros deuses e semideuses vão surgindo.
Um dos filhos de Urano, Cronos (o deus do tempo), castrou o pai e assumiu o poder. Do esperma que caiu no oceano surgiu uma espuma da qual se originou Afrodite. Cronos se casou com sua irmã, Reia, e deu origem à segunda geração divina (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posídon, Zeus). A imagem que se tem é a substituição da ordem e da paz (pelo céu) pelo efêmero, passageiro, transitório (o tempo), em que os seres surgiam e desapareciam sem nada permanecer. Isso porque, ao gerar, Cronos engolia os seus filhos. Mas por um acaso, Zeus, o caçula, foi escondido e Cronos engoliu uma pedra acreditando ser seu filho. Zeus cresceu e destronou também a seu pai, Cronos, e o fez regurgitar seus irmãos que o elegeram o novo deus-rei. Zeus assumiu o poder depois de longas batalhas, originando uma nova fase. https://www.assisprofessor.com.br/documentos/livros/hesiodo_teogonia.pdf

8- A tríade hindu (trimurti) surgiu no séc. 5 depois de Cristo. E como nos casos anteriores não tem a mesma natureza😂

Trimurti , (sânscrito: "três formas") no hinduísmo , tríade dos três deuses Brahma ,Vishnu e Shiva . O conceito era conhecido, pelo menos pelo tempo de Kalidasa poema de Kumarasambhava ( ‘Nascimento do deus da guerra’; . C quarto-quinto século CE ). https://www.britannica.com/topic/trimurti-Hinduism

9- A negação da divindade de Jesus (ou seja, que ele é Deus) tem origem no paganismo, no Gnosticismo:

http://averacidadedafecrista.blogspot.com/2017/03/o-gnosticismo-e-negacao-da-divindade-de.html

II - Os Primeiros Cristãos Não Eram Trinitarianos.
Apesar de outras religiões, durante milhares de anos antes de Cristo nascer, adorarem um deus trino, a trindade não era parte do dogma cristão e de documentos formais dos três primeiros séculos depois de Cristo. Não havia nenhuma doutrina da Trindade estabelecida até o quarto século, isso é um fato histórico totalmente documentado. Claramente, os historiadores do dogma da Igreja e os teólogos sistemáticos concordam que a ideia de uma trindade cristã não era uma parte da igreja do primeiro século. Os doze apóstolos nunca subscreveram a ela ou receberam a revelação sobre o assunto. Assim, como é que uma doutrina trinitária surgiu? p. 6

III – Como o Trinitarianismo Entrou No Cristianismo?

A história registra que ambição do Bispo de Roma, para estender o seu poder e influência através da conversão dos pagãos, coincidiu com o desejo do imperador Constantino para consolidar seu poder político ao longo de sua vasta área. Foi nessa época que eles resolveram mesclar o cristianismo com o paganismo romano inserindo nas doutrinas cristãs a trindade da mitologia europeia. O imperador em parceria com o bispo de Roma que mais tarde ganhou o título de papa, convocaram o famoso Concílio de Niceia, em 322 d.C. O principal ponto em discussão foi a natureza de Cristo. Constantino deixou claro de que todos os bispos permaneceriam no Concílio, até que decidissem essa questão. Os bispos que se recusaram a modificar suas crenças em favor p. 7

do trinitarismo foram assassinados enquanto outros foram exilados. E foi assim que a doutrina da trindade foi enxertada no cristianismo. ´. p.8

Resposta:

1- Todos os escritos da igreja cristã anteriores ao sec. IV (pais ante-nicenos- O Concílio de Nicéia foi no ano de 325 e não 322 d.C!!) comprovam que os cristãos acreditavam que Jesus era eterno, era Deus e o Espirito Santo era Deus também. Além disso como vimos no topico I os poucos que negaram isso negaram por influência pagã do gnosticismo. Dizer que a igreja dos primeiros séculos não acrditavam na trindade é contradizer as fontes primárias:

INÁCIO DE ANTIOQUIA em 112

“Existe apenas um médico, carnal e espiritual, gerado e ingênito (não gerado), Deus feito carne, flho de Maria e Filho de Deus, vida verdadeira na morte, , um tempo passível e agora impassível, Jesus Cristo nosso Senhor." Padres Apostólicos. Inácio aos Efésios 7, São Paulo:Paulus, 2008, p. 84

"...por Jesus Cristo, nosso Deus... eu lhes desejo alegria ura em Jesus Cristo, nosso Deus Padres apostólicos. Padres Apostólicos.Inácio aos Romanos Saudação, São Paulo:Paulus, 2008, p. 103

"...permanecendo inseparáveis de Jesus Cristo Deus, do bispo e dos preceitos dos apóstolos... Padres Apostólicos.Inácio aos Tralianos 7 São Paulo:Paulus, 2008, p. 99

"Desejo que estejais sempre bem em nosso Deus Jesus Cristo, e nele permaneçais... Padres Apostólicos.Inácio a Policarpo 8.3 São Paulo:Paulus, 2008, p p. 125

- JUSTINO MÁRTIR (100-167 d.C.) escreveu por volta do ano 155d.C:

“O Pai do Universo tenha um Filho, que sendo o Primogênito Verbo de Deus tambem é Deus. Ele Foi este que primeiro apareceu a Moisés e aos profetas na forma de fogo ou imagem incorpórea” Justino de Roma 1ª apologia 63. Editora Paulus, 2010, p. 80

"Nós porém do Deus verdadeiríssimo, pai da justiça, do bom senso e das outras virtudes, no qual não há mistura da maldade. A ele a o Filho, ...e ao Espírito profético, nós cultuamos e adoramos..." Justino de Roma1ª apologia 6, Editora Paulus,2010, p. 23

...o nosso sumo sacerdote e Deus, o Cristo, Filho do Pai do universo." Justino de Roma.Diálogo com Trifão115.4, São Paulo: Paulus, 2010, p. 286

"Cristo é chamado rei e sacerdote, Deus, Senhor..." Justino de Roma. Diálogo com Trifão 34.2, 2010, p. 159

Estas palavras dão a entender claramente que se deve adorar a ele, que é Deus e Cristo, testemunhado pelo criador do mundo Justino de Roma. Diálogo com Trifão 63.5, 2010,p. 208

aquele que lhe apareceu para cumprir a vontade do Pai, mas que era Deus, por ser Filho primogênito antes de todas as criaturas..."Justino de Roma.Diálogo com Trifão 125.3, 2010, p. 301

...embora ele tenha vindo a nascer da virgem Maria como homem, ele é eterno Justino de Roma.Diálogo com Trifão 113.4, 2010, p. 282

ATENÁGORAS - escreveu por volta do ano 177 d.C:

"Com efeito, dizemos que o mesmo Espírito Santo, que opera nos que falam profeticamente é uma Emanação de Deus, emanando e voltando como um raio de sol. Portanto, quem não se surpreenderá ao ouvir chamar de ateus indivíduos que admitem um Deus Pai, um Deus Filho e um Espírito Santo, que mostram seu poder na unidade e sua distinção na ordem? Padres Apologistas Petição em favor dos cristãos 10,p.131

IRINEU (130-200 d.C.)escreveu por volta de 180 d.C:

" ...recebeu do dos apóstolos e seus discípulos a fé em um só Deus, Pai Onipotente, que fez o céu e a terra, o mar e tudo que nele existe, em um só Jesus Cristo, Filho de Deus, encarnado para nossa salvação; e no Espirito Santo..."(Contra Heresias, Livro I, 10.1) Ver também 22:1 e IV 33:7

"o Pai que ungiu, o Filho que foi ungido e a Unção que é o Espírito" (Contra Heresias, livro III 18.3)

“... o Senhor dos que são salvos, o Senhor dos que se lhe submetem, o Deus das coisas criadas, o Filho unigênito do pai, o Cristo que foi anunciado, o Verbo encarnado quando o filho de Deus devia tornar-se filho do Homem.” (Contra Heresias, Livro III, 16.7)

“Cristo é chamado ambos Deus e Senhor dos Exércitos”. ( Diálogo com Trifo. XXXVI)

“Cristo Jesus, nosso Senhor, e Deus, e Salvador” (Contra Heresias, 1.10.1, em ANF, 1:164)

"E este Deus é verdadeiramente Espírito de Deus..." (Contra as Heresias 2º livro 30,8, Editora Paulus, p.228)

Desde sempre, de fato, ele tem junto de si o verbo e a sabedoria*, o Filho e o Espírito. É por meio deles e neles que fez todas as coisas, soberanamente e com toda liberdade, e é a eles que se dirige, quando diz "Façamos o homem á nossa imagem e semelhança" ( Contra as Heresias, livro IV, 20,1, p. 427)

'os três espiões que investigam toda a terra e os escondeu na sua cassa, isto é, o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Contra as heresias, livro IV 20.12)

40. Assim, pois, o Verbo de Deus ostenta o primado sobre todas as coisas,[103] porque é o verdadeiro homem e “Conselheiro-Maravilhoso, Deus-forte”,[104] que chama novamente, com a ressurreição, o homem à comunhão com Deus, para que, por meio da comunhão, com ele participemos da incorruptibilidade. (Demonstração da pregação apostólica. Irineu. São Paulo: Paulus)

34. ...Ele mesmo é o Verbo de Deus onipotente, que, no estado de invisibilidade, se difundiu no universo inteiro, que [o] abraça em comprimento, largura, altura e profundidade. Todas as coisas, de fato, são governadas e administradas pelo Verbo de Deus.

44. Disse ainda Moisés que o Filho de Deus se aproximou de Abraão para entreter-se com ele:

“Iahweh lhe apareceu no carvalho de Mambré [...] no maior calor do dia. Tendo levantado os olhos,

eis que viu três homens de pé, perto dele; logo que os viu, correu da entrada da tenda ao seu

encontro, e se prostrou por terra. E disse: Meu Senhor, eu te peço, se encontrei graça aos teus

olhos...”. Em seguida, ele falava com o Senhor, e o Senhor com ele. Ora, dois dos três eram

anjos; o terceiro, ao invés, o Filho de Deus. Com Ele, Abraão falou ainda suplicando pelos

habitantes de Sodoma, para que não fossem exterminados se fossem encontrados ao menos dez justos.

Enquanto conversavam, os dois anjos que desceram a Sodoma foram recebidos por Ló. A

Escritura diz então: “Iahweh fez chover, sobre Sodoma e Gomorra, enxofre e fogo vindos de

Iahweh”.[119] Isso quer dizer que o Filho, o mesmo que conversava com Abraão, sendo “Senhor”, recebeu o poder de punir os habitantes de Sodoma “pelo Senhor, do alto do céu”, pelo Pai, que é o Senhor do universo.

46. Foi Ele (o Verbo) que, na sarça ardente, conversou com Moisés e disse: “Eu vi, eu vi a miséria

de meu povo que está no Egito. Ouvi seu grito por causa dos seus opressores; pois eu conheço as

suas angústias. Por isso desci, a fim de libertá-lo da mão dos egípcios”.Ele subia e descia para

libertar os oprimidos, arrancando-os do poder dos egípcios, ou seja, de toda sorte de idolatria e

impiedade; salvando-os do mar Vermelho, isto é, liberando-os das turbulências homicidas dos

gentios, e das águas amargas de suas blasfêmias. Esses acontecimentos eram contínua repetição do

que a nós se refere, no sentido de que o Verbo de Deus mostrava antecipadamente as coisas futuras,

mas liberando realmente da servidão cruel dos gentios.

47. O Pai, então, é Senhor, e o Filho é Senhor, Deus o Pai e Deus o Filho, porque aquele que é

nascido de Deus é Deus.[127] Assim, segundo a essência do seu ser e de seu poder, aparece um só

Deus; mas, contemporaneamente, na administração da economia da nossa redenção, Deus aparece

como Pai e como Filho. E como o Pai do universo é invisível e inacessível aos seres criados, é

através do Filho que os destinados a aproximarem-se de Deus devem conseguir o acesso ao Pai.

CLEMENTE DE ALEXANDRIA

'realmente a Deidade plenamente manifesta, sendo Ele feito igual ao Senhor do universo; porque Ele era seu Filho" (Exortação aos pagãos,10, The ante-Nicene Fahers (ANF) down to A.D 325, ed. Alexander toberts e James Donaldson, edição revisada. Publishing Co. 1969 reimpressão [orig. 1885] , 1:184.[green]

"o mesmíssimo Deus que o Pai" (O instrutor, 1.8, 1.11 em ANF, 2.227, 234.

"FILHO ETERNO" (Exortação aos pagãos,12, (ANF) , 2:206.

Clemente também negou que o Pai tenha existido nalgum tempo sem o Filho (Miscelâneas [Stromata] 5.1

"com os mais singelos HINOS, CANTEMOS SEM DISFARCE DO CRISTO a realeza: juntemos nossas vozes, pagando-lhe o tributo pelas lições da vida.

do FILHO ONIPOTENTE formemos o cortejo: um coro de pacíficos. HINOS AO DEUS DA PAZ cantemos, povo sábio, em Cristo transformados." (Antologia dos Santos Padres, Edições paulinas, 4ª edição, p. 140.)

ORÍGENES

"Nenhum deles demonstrou sua DIVINDADE de modo tão Absoluto como João que lhe fez dizer: "eu sou a luz do mundo", eu sou o caminho, a verdade e a vida, eu sou a ressurreição , eu sou a porta, eu sou o bom pastor e no apocalipse, EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O COMEÇO E O FIM, O PRIMEIRO E O ÚLTIMO" ( Antologia dos Santos Padres, Edições paulinas, 4ª edição, p. 153.)

"que o Cristo Deus ou Filho de Deus descerá, conforme expliquei anteriormente"(idem, p. 157)

"e ele declara que este Deus recebeu a unção de um Deus que era seu Deus e lhe deu a unção" (Contra Celso livro 1 56, p.99, São Paulo: Paulus, 2004)

TERTULIANO morreu em 220 d.C

"QUE seja guardado o mistério da economia [administração] que dispõe UNIDADE NA TRINDADE, manifestando os três: o Pai, o filho e o Espírito Santo! Três digo eu , não PELA NATUREZA, mas pela condição; não pela substãncia, mas por seu caráter próprio; não pelo poder mas por sua manifestação. Eles são, pois DE UMA ÚNICA SUBSTÂNCIA, DE UMA ÚNICA NATUREZA, DE UM ÚNICO PODER, PORQUE EXISTE UM ÚNICO DEUS, e é em virtude dele que essas condições, esses caracteres e essas manifestações são atribuídas ao nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
(Contra Práxeas, II, 3. Citado em os Padres da Igreja, Edições Loyoila, 2ª edição, 2004,p. 75)

"que dispõe a unidade na Trindade, e estabelece o Pai, o Filho e o Espírito Santo como três: não pela qualidade e sim pela sequência, não pela substância e sim pelo aspecto, não pelo poder mas pela manifestação, sendo pois de uma substância, de uma qualidade e de um poder,..." ...porque Cristo é o Deus que reina sobre tudo, que ordenou a purificação do pecado, e renovou o velho homem" (Tertuliano, Contra Práxeas Antologia dos santos padres, p.166)

2- O concílio de Nicéia foi organizado por causa de Ário que trouxe uma inovação teológica dizendo que Jesus era uma criatura. Amaioria absoluta dos bispos condenou a heresia de Ário. Para isto recorro as fontes antigas e primárias como Sócrates e Sozomen:

Sócrates Escolástico (c. 379-c. 450)
- História Eclesiástica

Sozomen (c. 375-c. 447)
- História Eclesiástica

Sozomem- História Eclesiástica Livro 1 http://www.newadvent.org/fathers/26021.htm

Capítulo 15. A heresia ariana, sua origem, seu progresso e a disputa que ocasionou entre os bispos.

. Arius foi o originador dessas disputas. Ele era um presbítero da igreja em Alexandria no Egito e, a princípio, era um pensador zeloso sobre doutrina e sustentava as inovações de Melício....Ele caiu em discursos absurdos, de modo que teve a audácia de pregar na igreja o que ninguém antes dele havia sugerido; a saber, que o Filho de Deus foi feito daquilo que não tinha existência anterior , que houve um período de tempo em que ele não existiu ; que, como possuidor do livre arbítrio , ele era capaz de vício e virtude , e que ele foi criado e feito: a estas, muitas outras afirmações similares foram acrescentadas à medida que ele avançava nos argumentos e nos detalhes da investigação. Aqueles que ouviram essas doutrinas avançaram, culpando Alexander por não se opor às inovações em desacordo com a doutrina. Mas esse bispo julgou mais aconselhável deixar cada uma das partes à livre discussão de tópicos duvidosos, de modo que, pela persuasão e não pela força, eles pudessem cessar de contenção; daí ele se sentou como um juiz com alguns de seus clérigos , e levou ambos os lados para uma discussão. Mas aconteceu nesta ocasião, como é geralmente o caso em uma luta de palavras, que cada partido reivindicou a vitória. Arius defendeu suas afirmações, mas os outros sustentaram que o Filho é consubstancial e co-eterno com o Pai. O conselho foi convocado uma segunda vez, e os mesmos pontos contestados, mas eles não chegaram a nenhum acordo entre si. Durante o debate, Alexander pareceu se inclinar primeiro para uma das partes e depois para a outra; finalmente, no entanto, declarou-se a favor dos que afirmavam que o Filho era consubstancial e co-eterno com o Pai , e ordenou a Ário que recebesse essa doutrina e rejeitasse suas antigas opiniões. Arius , no entanto, não seria persuadido a obedecer, e muitos dos bispos e clérigos considerou sua declaração de doutrina como correta. Alexandre, portanto, expulsou-o e ao clero que concordou com ele em sentimento da igreja. Os da paróquia de Alexandria, que abraçaram suas opiniões, eram os presbíteros Aithalas, Achillas, Carpones, Sarmatos e Arius , e os diáconos Euzoïus, Macarius, Julius, Menas e Helladius. Muitas das pessoas, do mesmo modo, ficaram do lado deles: alguns, porque imaginavam que suas doutrinas eram de Deus ; outros, como freqüentemente acontece em casos semelhantes, porque eles acreditavam que eles foram maltratados e injustamente excomungados. Tal sendo o estado de coisas em Alexandria, os partidários de Arius , julgando prudente buscar o favor dos bispos de outras cidades, enviaram legações para eles; enviavam-lhes uma declaração escrita de suas doutrinas, solicitando-lhes que, se considerassem que tais sentimentos eram de Deus , significariam a Alexandre que não deveria molestá-los; mas se eles desaprovassem as doutrinas, deveriam ensinar-lhes quais opiniões eram necessárias para serem mantidas. Esta precaução não era de pouca vantagem para eles; pois os seus princípios tornaram-se assim universalmente disseminados, e as questões que começaram começaram a ser assunto de debate entre todos os bispos. Alguns escreveram a Alexandre, pedindo que ele não recebesse os partidários de Ário em comunhão, a menos que eles repudiassem suas opiniões, enquanto outros escreviam pedindo uma linha de conduta contrária. Quando Alexandre percebeu que muitos que eram reverenciados pela aparência de boa conduta, e pesados pela persuasão da eloqüência, mantiveram o partido de Arius , e particularmente Eusébio, presidente da igreja de Nicomédia , um homem de considerável aprendizado e mantido em alta reputação no palácio; ele escreveu aos bispos de toda igreja desejando que eles não mantivessem comunhão com eles. Esta medida acendeu o zelo de cada parte, e como seria de esperar, o concurso foi cada vez mais agitado. Eusébio e seus partidários freqüentemente pediam a Alexandre, mas não conseguiam persuadi-lo; de modo que, considerando-se insultados, eles ficaram indignados e chegaram a uma determinação mais forte para apoiar a doutrina de Arius . Um sínodo tendo sido convocado na Bitínia, eles escreveram para todos os bispos , desejando que eles mantivessem comunhão com os Arianos , como com aqueles fazendo uma verdadeira confissão, e exigissem que Alexandre também mantivesse comunhão com eles. Como o cumprimento não podia ser extorquido de Alexandre, Arius enviou mensageiros a Paulinas, bispo de Tiro , para Eusébio Pamphilus , que presidiu a igreja de Cæsarea na Palestina , e Patrophilus, bispode Scythopolis, solicitando permissão para si mesmo e para seus adeptos, como anteriormente haviam alcançado o posto de presbíteros , para formar as pessoas que estavam com eles em um Igreja. Pois era costume em Alexandria , como ainda é hoje, que todas as igrejas deveriam estar sob um bispo , mas que cada presbítero deveria ter sua própria igreja, na qual reunir o povo. Estes três bispos , em concordância com outros que foram reunidos na Palestina, concederam a petição de Ário.e permitiu que ele reunisse as pessoas como antes; mas ordenou a submissão a Alexandre, e ordenou a Arius que se esforçasse incessantemente para ser restaurado à paz e à comunhão com ele.

cap. 16

Depois de haver muitos sínodos realizados no Egito , e a disputa continuou a aumentar em violência , o relatório da dissensão chegou ao palácio, e Constantino ficou muito perturbado; pois justamente nesse período, quando a religião começava a ser propagada de modo mais geral, muitos foram impedidos pela diferença de doutrinas de adotar o cristianismo . O imperador acusou abertamente Arius e Alexandre, de ter originado este distúrbio, e escreveu para repreendê-los por ter tornado pública uma controvérsia que ela estava em seu poder ter ocultado, e por ter contenciosamente agitado uma questão que nunca deveria ter sido debatida, ou sobre a qual, pelo menos , sua opinião deveria ter sido dada em voz baixa. Ele lhes disse que eles não deveriam se separar dos outros por causa da diferença de sentimento em relação a certos pontos de doutrina.

Pois concernente à Divina Providência, os homens devem necessariamente possuir uma e a mesma crença; mas as pesquisas minuciosas nesta província, especialmente se não as trouxerem a uma única opinião, devem ser mantidas em segredo de acordo com todas as razões. Ele exortou-os a deixarem de lado todas as conversas soltas sobre esses pontos e a serem unânimes; pois ele não ficou nem um pouco triste e, por causa disso, renunciou a sua intenção de visitar as cidades do Oriente. Foi nessa tensão que ele escreveu para Alexandre e Arius , reprovando e exortando os dois.

Cap. 17

Quando se descobriu que o evento não respondia às expectativas do imperador, mas que, pelo contrário, a disputa era grande demais para a reconciliação, de modo que aquele que tinha sido enviado para fazer a paz retornou sem ter cumprido sua missão, Constantino convocou uma Sínodo em Nicéia, na Bitínia, e escreveu para os homens mais eminentes das igrejas em todos os países, orientando-os a estarem lá em um dia marcado.

Daqueles que ocuparam as sedes apostólicas, participaram desta conferência: Macário de Jerusalém, Eustáquio, que já presidia a igreja de Antioquia em Orontes; e Alexandre de Alexandria, perto do lago Mareotis. Júlio, bispo de Roma , não pôde comparecer por causa da extrema velhice; mas seu lugar foi fornecido por Vito e Vicentius,presbíteros de sua igreja. Muitos outros excelentes e bons homens de diferentes nações foram reunidos, dos quais alguns foram celebrados por seu conhecimento, sua eloquência e seu conhecimento dos livros sagrados e outras disciplinas; alguns pelo teor virtuoso de sua vida e outros pela combinação de todas essas qualificações. Cerca de trezentos e vinte bispos estavam presentes, acompanhados por uma multidão de presbíteros e diáconos ... Mas antes que o tempo determinado chegasse, os bispos reunidos, e tendo convocado Ário para participar, começaram a examinar os tópicos em disputa, cada um deles avançando sua própria opinião. Como era de se esperar, no entanto, muitas questões diferentes começaram a partir da investigação: alguns bispos falaram contra a introdução de novidades contrárias à fé que lhes havia sido entregue desde o início. E aqueles especialmente que aderiram à simplicidade da doutrina argumentaram que a fé de Deus deveria ser recebida sem investigações curiosas; outros, no entanto, argumentaram que as opiniões antigas não deveriam ser seguidas sem exame. Muitos dos bispos que foram então reunidos, e do clero quem os acompanhou, sendo notável por sua habilidade dialética, e praticado em tais métodos retóricos, tornou-se visível e atraiu a atenção do imperador e da corte. Desse número, Atanásio, que na época era diácono de Alexandria e acompanhara seu bispo Alexandre, parecia ter a maior parte do conselho referente a esses assuntos.

cap. 19

Os bispos realizaram longas consultas; e depois de convocar Arius antes deles, eles fizeram um teste preciso de suas proposições; eles estavam atentos a seus guardas, não para votar em nenhum dos lados. Quando finalmente chegou o dia marcado em que tinha sido decidido resolver os pontos duvidosos, eles se reuniram no palácio, porque o imperador tinha expressado sua intenção de participar nas deliberações. Quando ele estava no mesmo lugar com os sacerdotes Ele passou para a frente da conferência e sentou-se no trono que havia sido preparado para ele, e o sínodo foi ordenado a sentar-se; os assentos foram dispostos de ambos os lados ao longo das paredes dos aposentos palacianos, pois era o maior e se destacava dos outros aposentos....

cap. 20
O próximo debate dos sacerdotes se voltou contra a doutrina. O imperador deu atenção paciente aos discursos de ambos os partidos; ele aplaudiu aqueles que falaram bem, repreendeu aqueles que demonstravam uma tendência à briga e, de acordo com sua apreensão do que ouvia, por não estar totalmente sem experiência na língua grega, ele se dirigiu com bondade a cada um. Finalmente todos os sacerdotes concordaram entre si e admitiram que o Filho é consubstancial ao Pai. No início da conferência havia apenas dezessete que elogiaram a opinião de Arius mas, no final, a maioria deles concordou com a visão geral. Para este julgamento, o imperador também adiou, pois ele considerava a unanimidade da conferência uma aprovação divina; e ele ordenou que qualquer um que fosse rebelde a ele, fosse imediatamente enviado ao banimento, como culpado de tentar derrubar as definições Divinas.

Achei necessário reproduzir o próprio documento sobre o assunto, como um exemplo da verdade , para que a posteridade possuísse de forma fixa e clara o símbolo da fé que se mostrou pacificadora na época, mas desde alguns pios amigos, que entendiam tais assuntos, recomendavam que essas verdades devessem ser ouvidas e ouvidas apenas pelos iniciados e seus iniciadores, eu concordei com o conselho deles; pois não é improvável que alguns dos não iniciados possam ler este livro. Embora eu tenha ocultado o material proibido como devo guardar em silêncio, não deixei completamente o leitor ignorante das opiniões do sínodo.

cap. 21

Deve-se saber que eles afirmaram que o Filho é consubstancial ao Pai; e que esses devem ser excomungados e votados estrangeiros para a Igreja Católica , que afirmam que houve um tempo em que o Filho não existiu , e antes de ser gerado, Ele não era, e que Ele foi feito do que não existia , e que Ele é de outra hipóstase ou substância do Pai , e que Ele está sujeito a mudança ou mutação. Esta decisão foi sancionada por Eusébio, bispo de Nicomédia ; por Theognis, bispo de Nicéia; por Maris, bispo de Calcedônia; por Patrophilus,bispo de Scythopolis; e por Secundus, bispo de Ptolemaïs na Líbia. Eusébio Pamphilus , no entanto, reteve seu consentimento por um tempo, mas em um exame mais aprofundado, concordou. O conselho excomungou Ário e seus partidários e proibiu sua entrada em Alexandria. As palavras em que suas opiniões foram expressas também foram condenadas, como também uma obra intitulada Thalia, que ele havia escrito sobre o assunto.

3- O próprio pai da Heresia, Àrio, não foi assassinado e sim admitido na igreja novamente

Sócrates Escolástico (c. 379-c. 450) - História Eclesiástica livro 1 http://www.newadvent.org/fathers/26011.htm

Cap. 37

Enquanto estas coisas estavam acontecendo, o trigésimo ano do reinado de Constantino foi completado. Mas Ário, com seus partidários retornando a Alexandria , perturbou novamente toda a cidade; pois o povo de Alexandria estava excessivamente indignado tanto pela restauração desse herege incorrigível quanto por seus partidários, e também porque seu bispo Atanásio fora enviado para o exílio. Quando o imperador foi informado da disposição perversa de Árioordenou-lhe mais uma vez que se dirigisse a Constantinopla, para dar conta das comoções que, mais uma vez, tentara excitar.

Cap. 38

Tal foi a súplica de Alexandre. Enquanto isso, o imperador, desejoso de pessoalmente examinar Ário , mandou visitá- lo ao palácio e perguntou se ele concordaria com as determinações do Sínodo em Nicéia. Ele sem hesitação respondeu afirmativamente, e subscreveu a declaração da fé na presença do imperador, agindo com duplicidade. O imperador, surpreso com sua pronta obediência, obrigou -o a confirmar sua assinatura por um juramento . Isso também ele fez com igual dissimulação. A maneira como ele escapou, como eu ouvi, foi esta: ele escreveu sua própria opinião no papel, e carregou-a debaixo do braço, de modo que ele então jurou verdadeiramente que ele realmente tinha os sentimentos que ele havia escrito. No entanto, é assim que escrevi a partir de boatos, mas que ele acrescentou um juramento a sua assinatura, eu próprio verifiquei, a partir de um exame das próprias cartas do imperador. O imperador sendo assim convencido, ordenou que ele fosse recebido em comunhão por Alexandre, bispo de Constantinopla. Foi então sábado, e Arius esperava reunir-se com a igreja no dia seguinte: mas a retribuição divina superou suas ousadas criminalidades. Para sair do palácio imperial, assistido por uma multidão de partisanos eusebianos como guardas, ele desfilou orgulhosamente pelo meio da cidade, atraindo a atenção de todo o povo. Quando ele se aproximou do lugar chamado Fórum de Constantino, onde a coluna de pórfiro é erguida, um terror que surge do remorso da consciência se apoderou de Ário.e, com o terror, um relaxamento violento das entranhas: ele perguntou se havia um lugar conveniente próximo e, sendo direcionado para o fundo do Fórum de Constantino, apressou-se ali. Logo depois que um desmaio se apossou dele, e junto com as evacuações, suas entranhas se projetaram, seguidas por uma copiosa hemorragia e a descida dos intestinos menores: além disso, porções do baço e do fígado foram retirados na efusão de sangue, de modo que ele quase imediatamente morreu.

Conclusão:

Mesmo assim, ele [Constantino] evitou qualquer interferência direta com o dogma e apenas procurou realizar o que as autoridades apropriadas - os sínodos - decidiram. Quando ele apareceu em um conselho ecumênico , não foi tanto para influenciar a deliberação e a decisão de mostrar seu forte interesse e impressionar os pagãos . Ele baniu os bispos apenas para evitar discórdia e discórdia, isto é, por razões de Estado. Ele se opôs a Atanásio porque foi levado a acreditar que Atanásio desejava deter os navios de milho destinados a Constantinopla; O alarme de Constantino pode ser entendido quando nos lembramos de quão poderosos os patriarcas acabaram se tornando. Quando finalmente sentiu a aproximação da morte, ele recebeu o batismo , declarando aos bispos que haviam se reunido em torno dele que, após o exemplo de Cristo , ele desejara receber o selo salvador no Jordão , mas que Deus havia ordenado de outra maneira, e ele não mais atrasaria o batismo . Deixando de lado a púrpura, o imperador, no manto branco de um neófito , esperou pacificamente e quase com alegria o fim.

Herbermann, C., & Grupp, G. (1908). Constantine the Great. In The Catholic Encyclopedia. New York: Robert Appleton Company. Retrieved May 15, 2019 from New Advent: http://www.newadvent.org/cathen/04295c.htm

IV – Por Que Acreditar Em Um Ensinamento Que Não é Bíblico?

Você viu acima, resumidamente, a história de como a doutrina da trindade veio a ser introduzida no cristianismo, e como aqueles que se recusaram a aceitá-la passaram a ser estigmatizados como hereges ou infiéis e muitos até mesmo assassinados pelos defensores do trinitarismo pagão. Mas será que devemos realmente basear nossa visão sobre o Eterno em uma doutrina que não está escrita na Bíblia, que não foi formalizada até três séculos depois da época de Cristo e dos apóstolos, p. 9 que foi imposta pelos concílios religiosos presididos por bispos sanguinários e corruptos e por imperadores pagãos e assassinos? Claro que não! Na verdade, devemos olhar para a Palavra do Eterno, não para ideias de homens...” Concluindo...; Um estudo cuidadoso das Escrituras revela que não só a palavra “trindade” não é encontrada na mesma, mas o próprio conceito de uma divindade trina está faltando em toda a Bíblia! p. 10

Resposta:

1-Vimos nas fontes primárias (ou seja, nos escritores do primeiro e ssegundo século ja acreditavam em 3 pessoas na divindade.

2- A negação da Trindade e da Eternidade de Jesus (sua Divindade) veio do paganismo, para ser mais exato do Gnosticismo http://averacidadedafecrista.blogspot.com/2017/03/o-gnosticismo-e-negacao-da-divindade-de.html

3- A palavra Trindade não se encontra na Bíblia, nem tão pouco a palavra Unicismo, que inclusive foi confundida com o termo Unitarismo. A palavra Trindade foi criada por Tertuliano, justamente para expressar algo jamais visto em outras religiões, como já demonstramos.

4- O concílio de Nicéia aprovou condenou pelo voto da maioria a heresia de Ário de Alexandria.

5- Veremos abaixo que as Escrituras que o conceito de Trindade é Bíblico.

V – Cristo Não É Eterno.

Vimos nos tópicos anteriores que a doutrina da trindade não encontra base na bíblia e foi enxertada no cristianismo pelos líderes religiosos apóstatas para agradar ao imperador romano Constantino. Para dar base a essa doutrina pagã, os líderes religiosos apóstatas fizeram diversas manobras teológica para tentar convencer o povo de que a doutrina da trindade é razoável. Uma dessas manobras foi inventar que o filho, assim como o pai é eterno, e, portanto, é igualmente Deus todo poderoso ocupando a 2º posição na hierarquia celestial. Eles afirmam que Cristo é eterno justamente por ser membro da trindade. Mas, como já mencionei acima, a trindade foi uma doutrina pagã enxertada no cristianismo e por isso deve ser rejeitada por quem realmente deseja viver o verdadeiro cristianismo.

Resposta:

Os tópicos anteriores não provaram que a doutrina da trindade não se encontra na bíblia, apenas afirmaram, não houve nenhuma discussão bíblica, mas apenas afirmações falsas dizendo que os cristãos não criam na trindade e que esta foi criada no Concilio de Nicéia

a) A Bíblia Afirma Que Cristo Foi O Primeiro Ser Espiritual Que Foi Criado.

Vejamos alguns versículos bíblicos que comprovam que Cristo foi criado.

1. Em Apocalipse 3:14, o Filho é chamado de o princípio da criação de Deus: E, ao anjo da igreja que está em Laodicéia, escreve: Isto diz o amém, a testemunha fiel e verdadeira, O PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO DE DEUS.

Resposta:

1-O termo princípio é usado para Deus. Será que Deus é uma criatura?

Ap 22:5 E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

6 Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.

7 O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.

2- A respeito de Jesus a Bíblia diz que Jesus é também o Alfa e Omega, o Princípio e o Fim, o que cedo vem:

Ap 22:12 E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.

13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.

20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!

3- O termo princípio era usado pelos gregos para denotar a origem das coisas

Os filósofos procuravam a substância principal ou dominante, chamada archê, a partir da qual todas as coisas são feitas ou existem. Era a busca da essência ou substância suprema das coisas, a busca daquilo de

que, afinal, o mundo real é feito. Daí a diversidade de escolas filosóficas, dando origem a fundamentações conceituais (e portanto abstratas) muito diferentes entre si.

"O "principio" (arché), portanto:

a) a fonte e a origem de todas as coisas;
b) a foz ou termo último de todas as coisas;
c) o sustentáculo permanente de todas as coisas (a "substância", podemos dizer, usando um termo posterior, suado por Aristóteles).
Em suma, o "principio" pode ser definido como aquilo do qual provém, aquilo no qual se concluem e aquilo pelo qual existem e subsistem todas as coisas." História da Filosofia 1 p. 30 Geovane Reale. São Paulo: Paulus, 3ª edição, 1990, p. 30

2. Cristo sempre falou de si mesmo como o Filho de Deus, o que prova que ele recebeu a vida de Deus, como seu Pai celestial. (João 10:36; 3:16; 5:26) Encarado do ponto de vista linguístico, o mero fato de que Cristo é o “Filho de Deus” indica que Ele teve um princípio, ou seja: NÃO É ETERNO.

Resposta:

1- Do ponto de vista linguístico, não podemos confundir a linguagem brasileira com a judaica. No Brasil, "filho de" singnifica descendente direto, filho biológico.

No texto bíblico filho de pode ser:

Filho do diabo- pessoas que tem o caráter do diabo

1 João 3:10 Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão.

Atos 13:10 Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor?

Filho do homem= homem (natureza humana)

Salmos 8:4 que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites?

Filho de Deus por adoção - seres humanos

João 1:12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;

Gálatas 4:5 para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.

Jesus como Filho de Deus- Filho de Deus= Deus.

Jo 10:31 Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar.

32 Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais?

33 Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.

36 então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus?

3. Em Colossenses 1. 15, 18 está escrito que Ele “...é imagem do Deus invisível, O PRIMOGÊNITO DE TODA A CRIAÇÃO...”. Ser Ele o “primogênito de toda a criação” significa que Ele mesmo foi criado pelo seu Pai celestial (Reis 1:5, 17, 18; Atos 2:22-32). Ainda muitos versículos mostram com clareza que Cristo foi o primeiro ser que foi criado por Deus.

Resposta:

1-O termo primogênito designa preeminência, direito a herança, primazia.

Não denota sempre o primeiro filho. Observe:

A)- Primogênito (prototokos) pode significar ‘preeminente’ ou ‘primeiro filho’. Sl 89:20,27; Ex 4:22 e Jr 31:9 mostram que primogênito significa ‘aquele que tem a preeminência’, até os salvos são chamados de primogênitos Hb 12:23. O primogênito era autoridade sobre seus irmãos Gn 29:32; 37:19-22; tinha também porção dobrada da herança Dt 21:17. Cl 1:15 apresenta Jesus como O Criador, Cl 1:17 como antes de todas as coisas e Cl 1:18 como o preeminente, assim Jesus tem a preeminência sobre toda a sua criação. No caso de Jesus, como em outros acima citado, não significa ‘primeiro filho’.

Sl 89:20 Encontrei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi.

27 Fá-lo-ei, por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra.

Ex 4:22 Dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito.

Jr 31:9 Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão; porque sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.

Jesus é o primogênito porque é o herdeiro, o criador de todas as coisas

Cl 1:15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia

Jesus é adorado como Deus por ser o primogênito

Hebreus 1:6 E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.

b) Uma Análise de Provérbios Capítulo 8 Prova Que Cristo Foi Criado. Ao analisarmos o capítulo 8 do livro de provérbios veremos que o mesmo tem ligação direta com 1ª Coríntios 1. 24 onde o Apóstolo Paulo afirma que a sabedoria de provérbio 8 é uma personificação de Cristo, veja: Provérbios 8. 1 e 8. 22-25: Não clama, porventura, A SABEDORIA, e a inteligência não dá a sua voz?... O Senhor me possuiu no princípio dos seus caminhos, e antes das suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. ANTES DE HAVER ABISMOS, FUI GERADA, e antes de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, ANTES DOS OUTEIROS, EU FUI GERADA.

Agora compare com 1ª Coríntios 1.24 e veja que Paulo chama Cristo de: A sabedoria de Deus! 1ª Coríntios 1.24: Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a CRISTO, PODER DE DEUS, E SABEDORIA DE DEUS.

Os escritores cristãos dos séculos 2 e 3 usaram este para provar aos gentios e judeus a pré-existência de Cristo e seu papel na criação. Uma pesquisa detalhada lhe permitirá ver onde citações dos escritos de Irineu, Orígenes, Tertuliano, Clemente de Alexandria, e Justino Mártir, igualam o Filho como a sabedoria mencionada em Provérbios 8:22-30 e admitem que ele foi criado por Deus como o início das obras de Deus.

Até mesmo um dos mais renomados comentaristas conservadores e eruditos dos tempos modernos; Matthew Henry, afirma em sua obra: COMENTÁRIOS de 1.710 se referindo a sabedoria de Provérbios 8:22-31: “...que é uma pessoa divina e inteligente que aqui fala, parece muito claro..., e essa pessoa Divina inteligente não pode ser nenhum outro a não ser o próprio Filho de Deus...”.

Concluindo...:

Sendo a sabedoria da qual falou Salomão em Provérbios a mesma da qual falou Paulo em 1ª Coríntios, concluímos daí que ambos os textos falam de Cristo e naturalmente chegamos ao fato que: Sendo a Sabedoria de Provérbios 8 criada antes de toda a criação; Cristo também foi criado antes de toda a criação!

Resposta:

1- Irineu, Origenes, Tertuliano, e outros citados acima, todos eles , como ja demostrado criam que Jesus é Deus, o ser Eterno. Criam na Trindade. Interessante é que nenhuma prova contrária foi citada. Repito aqui :