Ouça o áudio de uma suposta revelação divina afirmando que é pecado cortar o cabelo:
http://emdefesadasadoutrina.blogspot.com.br/2011/09/mulher-cortar-o-cabelo-ou-tirar-as.html
"O testemunho de Adão de Campos mostra que as mulheres que cortavam o cabelo ou tirava as pontas e não pediam perdão a Deus não podiam entrar no céu. Esse detalhe do testemunho tem gerado muitas discussões. O testemunho de Adão de Campos é uma revelação dada por Deus a sua igreja e não deve ser desprezado por causa de polêmicas,
"USO DO VÉU
O véu era usado pelas mulheres orientais e gregas como sinal de pudor e submissão aos seus maridos. Portanto, essas mulheres se apresentavam nos templos e andavam nas ruas com véu e ainda hoje, em muitos países, elas andam veladas, isto é, portando o véu na cabeça como sinal de pudor e submissão aos seus maridos.
O uso do véu era evidência de uma vida controlada pelo espírito de obediência a Palavra e de sujeição ao marido. Deixar de usá-lo, valia por uma declaração de guerra contra a submissão ao marido e ao próprio Deus.
Essa postura das mulheres de Corinto, esse aderir ao movimento de não usar véu pelas mulheres crentes de Corinto, essa emancipação audaciosa, iria comprometer a decência do Evangelho e causar transtornos e desajustes na igreja e nos lares, pois o desuso do véu era notório por parte das prostitutas. Então, Paulo entra em cena e, como pastor aconselha e ordena que as mulheres usem o véu no recinto da igreja. Paulo diz: “Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada” (I Co 11:5).
De acordo com as normas estabelecidas pelo apóstolo Paulo, as mulheres de Corinto não podiam abdicar do véu, nas reuniões da igreja ou nos atos de culto em geral. Hoje a recomendação apostólica não faz sentido em nossas igrejas, visto que a sociedade não exige que a mulher ocidental ande velada em sinal de pudor e submissão do marido.
A ausência de uma exigência anula a razão de ser da outra. Mesmo porque, no final da sua exortação Paulo afirma que o cabelo foi dado à mulher em lugar do véu
“... Pois o cabelo lhe foi dado em lugar do véu” (I Co 11: 15)
O USO DO CABELO CRESCIDO
No v.6 Paulo diz: “Se a mulher não usa véu, tosquie-se também. Mas, se lhe é vergonhoso tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu”. Nesse versículo, temos a relação de duas coisas: o uso do véu e a conservação do cabelo crescido. Agora, não se deve confundir o uso do véu com a conservação do cabelo, são coisas diferentes, apesar de que estão intimamente ligadas.
O véu foi criado pelo homem, e o cabelo da mulher, em forma de véu, é criação divina. A invenção do homem foi abolida pelo próprio homem. Mas, a criação de Deus ainda permanece, em forma de véu, que é o cabelo crescido. Portanto, a mulher não precisa estar velada nos atos de culto em sua igreja. Porém, passará a usar o véu permanente, ou seja, o cabelo que Deus lhe deu porque este lhe foi dado em lugar do véu. Quando Deus criou a mulher dotou-a de um véu natural, o seu cabelo.
Em I Cor 11:5, Paulo declara que é desonra para mulher ter a cabeça rapada ou tosquiada. No v.6 Paulo volta ao assunto e declara que é vergonhoso, é coisa indecente para a mulher tosquiar-se ou rapar-se. No verso 15 Paulo diz: “Mas, ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso”, é uma glória. Portanto, Paulo não deixa dúvidas quanto a doutrinação a favor da conservação do cabelo crescido.
O véu artificial forjado pelo homem e introduzido na igreja de Corinto numa circunstância especial desapareceu. Contudo, o véu criado por Deus lá no Éden, permanece como adorno natural.
A mulher crente não deve esquecer que a Bíblia fala a respeito dos seus cabelos e toda mulher convertida tem a sua vida nas mãos do Senhor para glorificá-lo e os seus cabelos não formam exceção.
Infelizmente, há mulheres evangélicas que tosquiam seus cabelos tirando as pontas ou cortando rente de acordo com a moda mundana e estão em pecado contra Deus. O livro de Cantares é uma alegoria do idílio espiritual entre a igreja, que é a NOIVA agraciada e o NOIVO divino, que é Jesus Cristo, amado e ansiosamente esperado. Nos galanteios afetivos do NOIVO celestial para com a NOIVA dileta, entre as expressões afáveis e cativantes, encontramos estas palavras: “os teus cabelos são como rebanho de cabras que descem ondeantes do monte Gileade” (Ct 4:1). Portanto, o Senhor Jesus Cristo quer ver suas filhas adornadas com o véu natural: os cabelos que Ele lhes deu, mas como disse o senhor Jesus, poucos são os que entrarão pela porta estreita, a maioria das igreja são mundanas e seus pastores não ensinam essas verdades bíblicas, fuja desses lobos, se arrependa e não mais corte seus cabelos irmã,"
Resposta:
1- Na verdade tanto o uso do véu como o uso de cabelos longos para mulher e curtos para os homens era cultural, tinha a ver com prostituição;
"Ao discorrer sobre as cabeças cobertas e o comportamento do cabelo, Paulo se reportou ao fato de que os crentes devem ter uma aparência e um comportamento honrado em sua cultura.. Embora seja desonroso para o homem ter cabelo crescido, há culturas onde o cabelo longo para homens é considerado apropriado e masculino. Em Corinto era um sinal de prostituição os homens de cabelos longos e as mulheres de cabelo curto"(Bíblia de Estudo Aplicação pessoal- nota 1 Co 11:14-14, CPAD)
1 Co 11:5 Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada.
6 Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu.
19Quanto à ideia de que o cabelo é a glória da mulher, cf. Aquiles Tácio 8.6 (em Leucipo):
“Roubaram dela a glória suprema do cabelo [ lit., ‘a beleza da sua cabeça’];
vocês ainda podem ver onde sua cabeça foi raspada” (Loeb, p. 399).
“ Dois textos de Luciano ilustram que na mulher o cabelo curto era considerado “masculino”:um dos textos menciona uma esposa fugitiva na companhia de três escravos fugidos, “uma mulher com o cabelo cortado rente no estilo espartano, com aparência de menino e bastante masculina” (Fug. 27; Loeb, 5:85); o outro, uma lésbica de nome Megila, que, depois de tirar a peruca, mostrou “a pele da cabeça, cujo cabelo estava cortado bem curto , tal como se vê nos mais ativos atletas” [Dial. Het. 5.3; Loeb, 7:383). A homossexualidade envolvida nesse diálogo demonstra onde ficava a “vergonha”. Coríntios Gordon Fee, p. 641
Mas algumas mulheres estavam de fato orando/ profetizando (o mais provável) sem a usual “cobertura na cabeça”, ou então defendendo o direito de fazê-lo.2’ É provável que isso tenha relação com o fato de serem pneumatikoi (“pessoas do Espírito”) e terem uma escatologia um tanto ultrarrealizada. Também é difícil entender a resposta de Paulo, a menos que a escatologia “espiritualizada” deles também envolvesse algum tipo de ruptura na diferenciação entre os sexos. Uma vez que eles já tinham “chegado lá” no Espírito, talvez também já estivessem agindo como aqueles que seriam “como os anjos”, entre os quais não há diferenças entre os sexos. Como parte do entendimento deles de que eram pessoas do Espírito, aparentemente estavam desprezando algumas diferenciações bem usuais entre homens e mulheres, o que culturalmente
teria sido considerado vergonhoso. Coríntios Gordon Fee,p. 624-625
O problema estava bem na cabeça das mulheres, mas estava afetando
o relacionamento entre homens e mulheres na presente era. Ao adotarem uma
aparência que, ao que parece, também criava algum tipo de pressão sobre as
diferenças entre os sexos, estavam envergonhando aquele relacionamento, que
ainda não tinha sido abolido, ainda que a nova era já tivesse iniciado.18 630
I.40. Se as mulheres de um homem, ou as filhas de um homem sairem para a rua, suas cabeças devem ser cobertas. A prostituta não deve ser velada. As servas não devem se velar. Prostitutas e servas veladas terão suas vestes apreendidas e 50 golpes infligidos sobre elas e betume derramado em suas cabeças.Lei Assíria (Código de Assur), 1075 a.C.
Nesse caso, ainda que tivéssemos certeza sobre os costumes prevalecentes, precisaríamos ser capazes de distinguir entre costumes gregos, romanos e judaicos, bem como diferenças geográficas, como as pessoas se vestiam em casa, fora de casa e no culto, e as diferenças entre os “que têm” e os pobres.50 Essa diversidade é bem ilustrada por vários exemplos em Goodenough.51
Com isso comparem-se os indícios literários fornecidos por Apuleio, Met. 11.10, sobre o festival de Isis em Corinto: “O cabelo das mulheres era ungido, a cabeça delas estava coberta com tecido leve de linho [cf. fig. 101 em Goodenough]; mas a cabeça dos homens estava raspada e brilhante” (Loeb, p. 555). Veja tb. os dois afrescos de Pompeia (fig. 117 e 118), em que em cenas que “sem dúvida alguma retratam cerimônias religiosas” (Goodenough, 9:137) as personagens centrais (mulheres) estão cobertas com o himácio, ao passo que na figura 117 a garota com flauta não está. A mesma ambiguidade ocorre na figura 218, em que a mulher que está homenageando os mortos está coberta enquanto aquela (aparentemente uma escrava) que segura a sombrinha não está. Coríntios Gordon Fee, p. 638
Portanto, à luz da reflexão adicional feita por Paulo (v. 8,9) e à luz do uso anterior da palavra (10.31), o mais provável é que ele queira dizer que a existência de um traz honra e louvor ao outro.13 Ao criar o “homem” à sua própria imagem, Deus, que é “imaginado” como Pai, coloca sua própria glória no “homem”. O “homem” existe, portanto, para louvor e honra de Deus e deve viver em relacionamento com Deus, para ser a “glória” de Deus....Mas, ao chegar a essa intenção, ele retoma a palavra “glória”, dizendo apenas que “a mulher [, por outro lado,] é a glória do homem”. A implicação é que, ao orar e profetizar de uma maneira que (ao que parece) desprezava diferenças entre os sexos (já sendo como os anjos), ela traz vergonha sobre o homem, de quem pretende-se que seja a glória. Paulo não nega com isso que a mulher foi criada à imagem de Deus ou que ela também seja a glória de Deus. Sua ideia central é peculiar. A mulher está relacionada com o homem como a glória dele, um relacionamento que de alguma forma parece estar em risco graças a suas ações no presente.
12A única evidência é um texto de uma inscrição judaica, citada primeiramente por Lietzmann, “abençoada Lucila, a glória [doxa em grego] de Sofrônio”. p. 649
4- O texto em si não fala de submissão
Portanto, a maneira de Paulo entender a metáfora e com quase toda a certezaa única que os corintios teriam entendido é de “cabeça” como “fonte”, especialmente“fonte de vida” ou origem.23 Isso parece ser corroborado pelas duas frases explicativas no parágrafo seguinte (v. 8,9), a única passagem em que uma dessas relações é retomada e aprofundada no argumento de Paulo. Ali ele afirma explicitamente que o homem foi a fonte original da mulher (cf. v. 12). Assim, a preocupação de Paulo não é hierárquica (quem tem autoridade sobre quem), mas relacionai (as relações peculiares determinadas pelo fato de alguém ser a fonte da existência de outrem). Aliás, ele não diz nada sobre a autoridade do homem;24sua preocupação é com a mulher ser glória do homem, aquela pessoa sem a qual ele não é completo (v. 7c-9). Obscurecer esse relacionamento é envergonhar a “cabeça” dela. Isso significa que a frase intermediária, “o homem é a cabeça da mulher”,25 se refere ao relato da Criação também aludido duas vezes no argumento (v. 8,12). “O homem” deve ser referência a Adão, e “a mulher”, a Eva; dessa maneira, “o homem é a fonte da vida da mulher”. Mas, como a segunda passagem (v. 12) deixa claro, essa é apenas parte da história; de forma bem mais significativa, “todas as coisas” — tanto homem quanto mulher — “vêm de Deus”.Coríntios Gordon Fee,p. 632
Embora à primeira vista essas frases soem como se indicassem subordinação dela a ele, a explicação em seguida (v. 11,12) deixa claro que Paulo não tinha essa intenção e que também percebeu que poderiam ser interpretadas (incorretamente) dessa maneira. Dessa forma, a explicação conclusiva não pretende “corrigir” essas duas frases; visa a qualificá-las para limitar sua aplicação apenas ao argumento imediato. Uma vez que o próprio Paulo não admitirá que “por causa do homem” signifique “para que ele domine” ou “para que ele exerça autoridade sobre ela”, é preciso indagar o que o preocupa nesse momento. Como o fato de a mulher proceder do homem e ter sido criada por sua causa a torna glória dele? O mais provável é que a resposta esteja naquilo que já foi sugerido; e nesse caso Paulo realmente está refletindo o sentido do texto do AT a que está aludindo.
Sozinho, Adão não era completo; ele estava só, sem companhia ou ajuda apropriada para ele. Os animais não se prestarão a isso; ele precisa de alguém que seja osso de seu osso, alguém que seja como ele, mas diferente dele, alguém que seja exclusivamente sua própria “glória”. Aliás, quando na narrativa do AT o homem vê a mulher, ele “se gloria” nela, explodindo em cântico (Gn 2.23).
Ela é, dessa forma, a glória do homem porque “veio do homem” e foi criada “para ele”. Por causa disso, ela não é subordinada a ele, mas necessária para ele. Ela existe para sua honra como aquela que, tendo vindo do homem, é a única companheira à altura dele, para que ele esteja completo e para que juntos possam formar a humanidade.17 E claro que a ideia central de Paulo é que, na narrativa da Criação, isso não aconteceu de forma inversa — o homem não veio da mulher nem foi criado por causa dela. Portanto, ele é a “cabeça” dela (sua fonte de origem), e ela é a “glória” dele. Ela não deve estar descoberta quando ora e profetiza e, com isso, desprezar uma das expressões (aparentemente) visíveis de diferenciação, porque, agindo assim, ela traz vergonha sobre ele, ao tentar romper um relacionamento legítimo masculino/feminino que ainda prevalece na era presente.
Coríntios Gordon Fee,p. 651
Em vista das disputas deles com Paulo ao longo de todo o texto e especialmente em vista da natureza do presente problema, essa frase inteira talvez reflita um argumento apresentado por algumas das mulheres coríntias: que elas têm exousia [autoridade] para estar “descobertas” porque já eram como os anjos (veja comentário de 7.1) ou talvez porque estavam falando a língua dos anjos (cf. 13.l).37 Nesse caso, então a ressalva seguinte (v. ll) teria como alvo tanto essa posição delas quanto o que foi dito logo antes (v. 9). A sequência do argumento a seguir, a saber, que a mulher não é independente do homem, com certeza admitiria essa possibilidade. Nesse caso, o argumento de Paulo deve ter sofrido ligeira mudança. Depois de ter declarado que o homem não deve estar coberto e, por ilação, que a mulher deve estar porque é a glória do homem, por um instante Paulo passa a declarar a liberdade da mulher. Mas essa não é a história toda; visto que a mulher não é independente do homem, Paulo também está defendendo que ela exerça corretamente essa liberdade, continuando com o costume de estar “coberta”.
Coríntios Gordon Fee,p. 657
Essa correspondência é tão exata que dificilmente poderia ter sido acidental.Os elementos qualificadores nos segundos conjuntos (“no Senhor”, “todas as coisasvêm de Deus”) são os que fazem a diferença. Mesmo que seja verdade que a mulher é a glória do homem, tendo sido criada por causa dele (v. 9), agora Paulo afirma que isso não significa que a mulher existe para atender aos propósitos do homem, como se ela estivesse em algum tipo de subordinação aos objetivos e vontade dele. Ao contrário, Deus organizou as coisas de tal maneira que “no Senhor”40 um não pode existir sem o outro, o que é claro que não significa que todo cristão e toda cristã têm de se casar, mas que, na condição de crentes, o homem e a mulher são mutuamente dependentes.4 Coríntios Gordon Fee,p. 658
6- Em nenhum momento o texto dizia que as mulheres não deveriam cortar seus cabelos!!! antes comparava o não uso do véu com usar cabelo curto ou rapado!!!! e aliás 'tosquiar ' não significa cortar as pontas do cabelo, como afirma o texto acima!!!
ovelha sendo tosquiada, repare no diferença no tamanho do pelo |
"A. anti:Visto que o significado radical de anti é “(colocar) ao outro lado” , “oposto” (cf.Alemão ant- em antworten), a prep. naturalmente veio a denotar a equivalência (um objeto é colocado em contraste com outro como seu equivalente), a troca (um objeto, em oposição a outro ou distinto do mesmo, é dado ou recebido em troca por outro), e a substituição (um objeto, que pode ser distinguido de outro, é dado ou recebido em lugar do outro).1. Equivalência (“por”, “como equivalente de” ; cf. Homero, IL, 9, 116-7). Sob alex talionis (Êx 21:23-25), um olho era exigido como compensação equivalente poroutro olho (ophthalmon anti ophthalmou, Mt 5:38), um dente por um dente. Em 1Co 11:15 o argumento de Paulo não é que um véu é supérfluo para uma mulher visto que a natureza lhe deu os cabelos em lugar de um véu, mas, sim, argumentando analogicamente, infere do fato geral de que “o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha” (anti peribolaiou) (p46 D G omitem autè, “lhe”) que a quantidade mais generosa de cabelos que a mulher tem, em comparação com o homem, demonstra como é apropriado para ela estar coberta quando ora ou profetiza na assembléia cristã." (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p. 1756)
8- O uso do véu não se justifica hoje
1 Co 11:2-5 contém uma discussão das razões porque as mulheres deviam ser obrigadas a colocar véu na cabeça durante o culto público, No judaísmo, as mulheres sempre usavam véu em público (cf. J. Jeremias, Jerusalem in The Time of Jesus, 1969, 358 e segs.).(Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p. 256)
A premissa menor que se dá a entender é que o véu é o símbolo da posição e da
autoridade da mulher da comunidade cristã. A mulher, portanto, deve ter véu na cabeça durante o culto. Mais uma vez pode ser dito que, embora permaneçam válidos os princípios orientadores da recomendação de Paulo, a continuada aplicação dela depende da continuada aceitação de todas as premissas do argumento. Numa cultura na qual o significado do uso do véu já não se entende da mesma forma, o argumento já não tem a mesma força.(Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p. 258)
A declaração de que os cabelos compridos da mulher são “sua glória” que
“ lhe foram dados em lugar de véu” (v. 15), não dá a entender que, se ela tiver cabelos suficientes, não precisa de um véu. Pelo contrário, o uso do véu pela mulher no culto é considerado de acordo com a natureza.'.(Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p. 259)
A passagem tem sido citada para argumentar que as mulheres devem usar chapéus nos cultos, hoje em dia. Se fosse válida esta aplicação, o argumento apoiaria o uso, não de chapéus, mas de véus no sentido oriental. A discussão supra, no entanto, demonstrou que a força do pensamento depende do entendimento comum de certas premissas que eram válida no contexto da cultura de Paulo. Onde estas já não se impõem, as conclusões também já não se impõem, embora o princípio motivante de manter a liberdade do espírito, juntamente com o devido respeito para com a ordem da natureza e da sociedade ainda permaneça válido. (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p. 259)
Sobre o cabelo comprido de homem leia:
http://igrejaadventistanamiradaverdade.blogspot.com.br/2013/08/homem-pode-ter-cabelo-comprido-ou-medio.html