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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

História do Comunismo Brasil Paralelo - Análise e Resposta

  




Analise doo capital vol 3

 novo documentário do Brasil Paralelo- HISTÓRIA DO COMUNISMO


Para Assistir Gratis acesse





ERROS

1- O PENSAMENTO EVOLUCIONISTA NAS CIENCIAS HUMANAS É DERIVADO DE DARWIN

Marx e Engels  ficaram presos nesta teoria da evolução, era uma teoria do século 19, a evolução de Charles Darwin. Todos adoravam a evolução, então eles desenvolveram suas próprias leis históricas com base na teoria da evolução 00:48:24
Resposta:

Se o evolucionismo antropológico tende a aparecer hoje como a transposição ao nível das ciências humanas do evolucionismo biológico (A Origem das Espécies, de Darwin, 1859) que teria servido de justificação ao primeiro, notemos que o primeiro é bem anterior ao segundo. Vico elabora sua teoria das três idades (que anuncia Condorcet, Comte, Morgan, Frazer) no século XVIII, e Spencer. fundador da forma mais radical de evolucionismo sociológico, publica suas próprias teorias antes de ter lido A Origem das Espécies.  Aprender Antropologia. François Laplantine. São Paulo: Brasiliense, 2000


2- para uma classe prosperar a outra tem de desaparecer 

"... burguesia e proletariado, para uma classe prosperar a outra tem de desaparecer..."

00:35:217

Resposta:

na verdade segundo a teoria é uma relação de exploração da classe trabalhadora  pela burguesa, uma espécie de parasitismo e não de extinção 


3- August Conte  era socialista utópico

"Marx e Engels entraram em cena e disseram: somo parecidos com eles,. .. Augusto Conte, Saint Simon, Robert Owen , mas eles não são tão científicos00:41:16

Resposta:

Conte é pai do POSITIVISMO, não era socialista utópico. 

Auguste Comte tornou-se discípulo de Caude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint Simon, um dos teóricos franceses do Socialismo Utópico, que orientou Comte para o estudo das ciências sociais e transmitiu-lhe duas ideias básicas, que orientaram seu pensamento daí por diante:1-que o os fenômenos sociais, como os de caráter físico, também obedecem a leis, 2-que todo conhecimento científico e filosófico deve ter por finalidade o aperfeiçoamento moral e político do homem.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

APOLOGÉTICA CRISTÃ

 





 1-CONCEITO

Disciplina da Teologia que lida com a defesa racional da fé cristã.



2- DEUS ORDENA A APOLOGÉTICA
  • I Tm 2:24-25 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
  • Fp 1:16 estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;
  • Fp 1:7  Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo.
  • Tt 1:9 apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer [mesmo termo usado em  Jo 16:8]os que o contradizem.
  •  1 Pe 3:16 “ antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder  [fazer apologia] a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós


3-FUNÇÕES DA APOLOGÉTICA


3.1- Influenciar a cultura: cria e mantém um ambiente cultural em que o evangelho possa ser ouvido como uma opção intelectualmente viável para as pessoas e não algo absurdo ou mítico. Ex: A religião Hare Krishina soa absurdo para os ocidentais, mas não para um Indiano.

3.2-Fortalecimento da fé: pessoas despreparadas se enfraquecem ou naufragam na fé ao serem confrontadas no mundo secularizado. E necessário que líderes tenham conhecimento da ciência contemporânea, de filosofia e etc. para pastorear seus rebanhos.

3.3-Evangelização: os apóstolos usavam de argumentos apologéticos na evangelização. Para os judeus apelavam para a profecia cumprida, aos milagres de Jesus a sua ressurreição At 2:22-32e para os gentios apelavam para a natureza Rm 1:20. Paulo apelava para vários argumentos e convencia seu público At 17:2,3,17;18:28;19:8; 28:23-24



4- TIPOS DE APOLOGÉTICA

4.1 Clássica
 
Usa dois passos :
a- Argumentos racionais da existência de Deus e da possibilidade de milagres
b- Argumentos evidencialistas da fé cristã
  • arquelógicos
  • históricos
  • experimentais
  • proféticas


4.2 Evidencial
Os evidencalistas usam argumentos racionais, além dos evidencialistas mas não acham que os racionais sejam um passo necessário para a verdade do cristianismo, ou seja, usam apenas como evidência. Ou seja, todos os argumentos, em conjunto, são evidências da fé cristã.

4.3 Histórica
Esse tipo de abordagem dizem que até mesmo a exinstencia de Deus é provada pela evidência histórica, ou sejam nesta abordagem todas as evidencias são históricas


4.3 Presuposicional
É o sistema que parte de certas pressuposições básicas para defender o cristianismo. Pressupõe alguma verdade do cristianismo  e raciocina a partir dela. O papel do apologista é mostrar que as pressuposições do não cristão estão erradas.

4.3.1  Revelacional
Parte da revelação do Deus triúno na Bíblia sagrada.

4.3.2. Racional
Parte também da trindade, mas usa das contradições internas [lei da não contradição] dos outros sistemas de crença para estabelecer a falsidade delas e a verdade do cristianismo

4.3.3 Sistemática
*-Apresenta 3 testes para a verdade da fé cristã: 1- Coerencia 2 Incluir todos os fatos. 3- deve ter relevância existencial

4.3.4 Prático
O unico sistema vivenciável é o Cristianismo

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Verdade e realidade -sua natureza e seus princípios

 

REALIDADE


1- Aquilo que é real, que existe de fato. se opõe a: aparente, ilusório, ideal, fictício, imaginário, possível, potencial

 2- realidade é existência e irrealidade é inexistência

 


 EXISTÊNCIA:

 

1-EXISTÊNCIA EMANATIVA- inclui os pensamentos, reflexões, sonhos, alucinações que emanam dos seres racionais. Todas essas realidades não são materiais, mas projeções do nosso eu. Existem só internamente, no eu. Existem, pois não podemos dizer que não existem. Estes tipos de existência podem não corresponder a realidade no sentido 1.

 

2- EXISTÊNCIA CONCRETA -são todas as criaturas, ou seja, seres materiais ou espirituais 

 

3-EXISTÊNCIA ABSOLUTA OU NECESSÁRIA-diferentemente das duas anteriores que são contingentes (dependentes de algo para existir), esta é o puro ser, a existência necessária, Deus, a causa primária ou secundária de todas as outras.

 

VERDADE

  • verdade é o que corresponde a realidade.
  • verdade é a correspondência das coisas ao que realmente são.
  •  verdade é a expressão, o símbolo, ou a declaração que corresponde ao seu objeto ou referente.

 

Em resumo: para alguma coisa ser verdadeira ela dever ser:

 a-coerente 

b- corresponder à realidade.

 

Tipos de verdade:

 

1-matemática = 2+2+4

2- histórica=  "estou lendo esta frase agora"

3- convencional= homens usam calça e não saias no Brasil

4-teórica ou lógica= Sócrates é homem, e homem é mortal, logo ele é mortal.


Falácias sobre a verdade

a verdade não é pragmática-  não é só porque algo funciona é que devemos concluir que seja verdadeiro- exemplo a antiga teoria da geração espontânea.

 a verdade não é o que é coerente- apesar deste ser um passo a verdade nem tudo que é coerente  corresponde á realidade. um grupo de afirmações falsas e coerentes entre si não leva a uma conclusão verdadeira.

 a verdade não é intensão- pessoas sinceras podem estar erradas. basta dar um aolhada na história das ciências.

 a verdade é existencialemente relevante-existe outros tipos de verdade que não se encaixam nesta categoria (que é subjetiva).

a verdade nunca é relativa- se a verdade fosse relativa, essa afirmação seria relativa, e portanto poderia ser abasoluta, o que implica numa contradição. Ou seja, a verdade é sempre universal, absoluta.

 

 


 PRINCÍPIOS DA REALIDADE

Tudo que sabemos sobre a realidade é conhecido por meio deles. Doze primeiros princípios básicos

podem ser estabelecidos.

1. A existência existe (h existe) = O princípio da existência..

2. A existência é existência (e é e) = O princípio da identidade.

3. Existir é não inexistir (e não é 1) = O princípio da não-contradição.

4. Ou existir ou inexistir (Ou e ou 1) = O princípio do terceiro excluído.

5. Inexistência não pode causar existência (1 >b ) = O princípio da causalidade.

6. Um ser contingente não pode causar um ser contingente (sc > sc) = O princípio da contingência

(ou dependência).

7. Apenas um ser necessário pode causar um ser contingente (sn -> sc) = O princípio da

necessidade.

8. Um ser necessário não pode causar um ser necessário (sn > sN) = o princípio negativo da

modalidade.

9. Todo ser contingente é causado por um ser necessário (sn -> sc) = O princípio da causalidade

existencial.

10. O ser necessário existe = O princípio da necessidade existencial (sn existe).

1 1 . O ser contingente existe = O princípio da contingência existencial (sc existe).

12. O ser necessário é semelhante ao(s) ser(es) contingente(s) semelhantes que causa = O

princípio da Analogia (sn — semelhante > sc).

  

PRIMEIROS PRINCÍPIOS

1. 0 princípio da existência. 

Algo existe. Por exemplo, eu existo. Isso é incontestável, pois eu teria de existir para negar minha existência. Na própria tentativa de negar explicitamente minha existência eu a afirmo implicitamente.

2 O princípio da identidade. Uma coisa deve ser idêntica a si mesma. Se não fosse, então não seria ela mesma.

3. 0 princípio da não-contradição. A existência não pode ser inexistência, pois são opostos diretos. E opostos não podem ser iguais. Pois quem afirma que “ os opostos podem ambos ser verdadeiros” não acredita que o oposto dessa afirmação é verdadeiro.

4 O princípio do terceiro excluído. Já que a existência e a inexistência são opostos (i.e., contraditórios), e os opostos não podem ser iguais, nada pode esconder-se nas “ fendas” entre a existência a inexistência. As únicas escolhas são existência e inexistência.

5- 0 princípio da causalidade. Só a existência pode causar existência. O nada não existe, e só 0 que existe pode causar existência, já que o próprio conceito de “causar” implica algo existente que tem  o poder de causar outra coisa. Do nada absoluto não procede nada.

6. 0 princípio da contingência (ou dependên cia). Se alguma coisa não pode ser causada pelo nada (5), então nada pode ser causado pelo que poderia ser nada, a saber, um ser contingente. Pois 0 que poderia ser nada não é responsável pela própria existência. E o que não é responsável pela própria existência não pode ser responsável pela existência de outro. Já que é contingente ou dependente para a própria existência, não pode ser o que de alguma coisa depende para existiu. Logo, o ser contingente não pode causar outro sercontingente.

7. O princípio positivo da modalidade. O nada absoluto não pode causar algo (5). E um tipo (modo) contingente de existência não pode causar outro ser contingente (6). Então, se algo surge, deve ser causado por um Ser Necessário.

8. O princípio negativo da modalidade. Um Ser Necessário é por definição um modo (tipo) de ser que não pode não existir. Isto é, pelo próprio modo (modalidade), precisa existir. Não pode surgir ou deixar de existir. Mas ser causado significa surgir. Logo, um Ser Necessário não pode ser causado. Pois 0 que surge não é necessário.

9. 0 princípio da causalidade existencial. Todos os seres contingentes precisam de uma causa. Pois um ser contingente é algo que existe, mas poderia não existir. Porém, já que tem a possibililidade de não existir, então não é responsável pela própria existência. Isto é, em si mesmo não há base que explique porque existe ao invés de não existir. Literalmentenão tem nada(inexistência) por base. Mas a inexistência não pode ser base ou causa por nada (5). Apenas uma coisa pode produzir algo.

10. O Ser Necessário existe = Princípio da Necessidade Existencial (Sn existe).

11. 0 ser contingente existe = Princípio da contingência existencial (sc existe).

12. 0 princípio da analogia. Já que a inexistência não pode produzir existência (5), apenas a

existência pode produzir existência. Mas um ser contingente não pode produzir outro ser contingente (6). E um ser necessário não pode produzir outro ser necessário (8). Então apenas um Ser Necessário pode causar ou produzir um ser contigente. Pois “causar” ou “produzir” significa criar algo. Algo que é

criado tem existência. A causa não pode levar a inexistência à existência, já que existência não é inexistência (4). O fato de o Ser produzir algo implica que há uma analogia (semelhança) entre a causa do ser e o ser que ela causa (8) Mas um ser contingente é semelhante e diferente de um Ser Necessário. É semelhante porque ambos têm existência. É diferente porque um é necessário e o outro é contingente. Mas tudo o que é semelhante e diferente é análogo. Logo, há uma analogia entre o Ser Necessário e o ser que ele produz.