REALIDADE
1- Aquilo que é real, que existe de fato. se opõe a: aparente, ilusório, ideal, fictício, imaginário, possível, potencial
2- realidade é existência e irrealidade é inexistência.
EXISTÊNCIA:
1-EXISTÊNCIA EMANATIVA- inclui os pensamentos, reflexões, sonhos, alucinações que emanam dos seres racionais. Todas essas realidades não são materiais, mas projeções do nosso eu. Existem só internamente, no eu. Existem, pois não podemos dizer que não existem. Estes tipos de existência podem não corresponder a realidade no sentido 1.
2- EXISTÊNCIA CONCRETA -são todas as criaturas, ou seja, seres materiais ou espirituais
3-EXISTÊNCIA
ABSOLUTA OU NECESSÁRIA-
VERDADE
- verdade é o que corresponde a realidade.
- verdade é a correspondência das coisas ao que realmente são.
- verdade é a expressão, o símbolo, ou a declaração que corresponde ao seu objeto ou referente.
Em
resumo: para alguma coisa ser verdadeira ela dever ser:
a-coerente
b- corresponder à realidade.
Tipos de verdade:
1-matemática
= 2+2+4
2-
histórica= "estou lendo esta frase agora"
3-
convencional= homens usam calça e não saias no Brasil
4-teórica
ou lógica= Sócrates é homem, e homem é mortal, logo ele é mortal.
Falácias sobre a verdade
a
verdade não é pragmática- não é só porque algo funciona é que
devemos concluir que seja verdadeiro- exemplo a antiga teoria da geração
espontânea.
a verdade não é o que é coerente- apesar deste ser um passo a verdade nem tudo que é coerente corresponde á realidade. um grupo de afirmações falsas e coerentes entre si não leva a uma conclusão verdadeira.
a verdade não é intensão- pessoas sinceras podem estar erradas. basta dar um aolhada na história das ciências.
a verdade é existencialemente relevante-existe outros tipos de verdade que não se encaixam nesta categoria (que é subjetiva).
a verdade nunca é relativa- se a verdade fosse relativa, essa afirmação seria relativa, e portanto poderia ser abasoluta, o que implica numa contradição. Ou seja, a verdade é sempre universal, absoluta.
PRINCÍPIOS DA REALIDADE
Tudo que sabemos sobre a realidade é conhecido por meio deles. Doze primeiros princípios básicos
podem ser estabelecidos.
1. A existência existe (h existe) = O princípio da existência..
2. A existência é existência (e é e) = O princípio da identidade.
3. Existir é não inexistir (e não é 1) = O princípio da não-contradição.
4. Ou existir ou inexistir (Ou e ou 1) = O princípio do terceiro excluído.
5. Inexistência não pode causar existência (1 >b ) = O princípio da causalidade.
6. Um ser contingente não pode causar um ser contingente (sc > sc) = O princípio da contingência
(ou dependência).
7. Apenas um ser necessário pode causar um ser contingente (sn -> sc) = O princípio da
necessidade.
8. Um ser necessário não pode causar um ser necessário (sn > sN) = o princípio negativo da
modalidade.
9. Todo ser contingente é causado por um ser necessário (sn -> sc) = O princípio da causalidade
existencial.
10. O ser necessário existe = O princípio da necessidade existencial (sn existe).
1 1 . O ser contingente existe = O princípio da contingência existencial (sc existe).
12. O ser necessário é semelhante ao(s) ser(es) contingente(s) semelhantes que causa = O
princípio da Analogia (sn — semelhante > sc).
PRIMEIROS PRINCÍPIOS
1. 0 princípio da existência.
Algo existe. Por exemplo, eu existo. Isso é incontestável, pois eu teria de existir para negar minha existência. Na própria tentativa de negar explicitamente minha existência eu a afirmo implicitamente.
2 O princípio da identidade. Uma coisa deve ser idêntica a si mesma. Se não fosse, então não seria ela mesma.
3. 0 princípio da não-contradição. A existência não pode ser inexistência, pois são opostos diretos. E opostos não podem ser iguais. Pois quem afirma que “ os opostos podem ambos ser verdadeiros” não acredita que o oposto dessa afirmação é verdadeiro.
4 O princípio do terceiro excluído. Já que a existência e a inexistência são opostos (i.e., contraditórios), e os opostos não podem ser iguais, nada pode esconder-se nas “ fendas” entre a existência a inexistência. As únicas escolhas são existência e inexistência.
5- 0 princípio da causalidade. Só a existência pode causar existência. O nada não existe, e só 0 que existe pode causar existência, já que o próprio conceito de “causar” implica algo existente que tem o poder de causar outra coisa. Do nada absoluto não procede nada.
6. 0 princípio da contingência (ou dependên cia). Se alguma coisa não pode ser causada pelo nada (5), então nada pode ser causado pelo que poderia ser nada, a saber, um ser contingente. Pois 0 que poderia ser nada não é responsável pela própria existência. E o que não é responsável pela própria existência não pode ser responsável pela existência de outro. Já que é contingente ou dependente para a própria existência, não pode ser o que de alguma coisa depende para existiu. Logo, o ser contingente não pode causar outro sercontingente.
7. O princípio positivo da modalidade. O nada absoluto não pode causar algo (5). E um tipo (modo) contingente de existência não pode causar outro ser contingente (6). Então, se algo surge, deve ser causado por um Ser Necessário.
8. O princípio negativo da modalidade. Um Ser Necessário é por definição um modo (tipo) de ser que não pode não existir. Isto é, pelo próprio modo (modalidade), precisa existir. Não pode surgir ou deixar de existir. Mas ser causado significa surgir. Logo, um Ser Necessário não pode ser causado. Pois 0 que surge não é necessário.
9. 0 princípio da causalidade existencial. Todos os seres contingentes precisam de uma causa. Pois um ser contingente é algo que existe, mas poderia não existir. Porém, já que tem a possibililidade de não existir, então não é responsável pela própria existência. Isto é, em si mesmo não há base que explique porque existe ao invés de não existir. Literalmentenão tem nada(inexistência) por base. Mas a inexistência não pode ser base ou causa por nada (5). Apenas uma coisa pode produzir algo.
10. O Ser Necessário existe = Princípio da Necessidade Existencial (Sn existe).
11. 0 ser contingente existe = Princípio da contingência existencial (sc existe).
12. 0 princípio da analogia. Já que a inexistência não pode produzir existência (5), apenas a
existência pode produzir existência. Mas um ser contingente não pode produzir outro ser contingente (6). E um ser necessário não pode produzir outro ser necessário (8). Então apenas um Ser Necessário pode causar ou produzir um ser contigente. Pois “causar” ou “produzir” significa criar algo. Algo que é
criado tem existência. A causa não pode levar a inexistência à existência, já que existência não é inexistência (4). O fato de o Ser produzir algo implica que há uma analogia (semelhança) entre a causa do ser e o ser que ela causa (8) Mas um ser contingente é semelhante e diferente de um Ser Necessário. É semelhante porque ambos têm existência. É diferente porque um é necessário e o outro é contingente. Mas tudo o que é semelhante e diferente é análogo. Logo, há uma analogia entre o Ser Necessário e o ser que ele produz.
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