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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Jesus foi procurar figos numa época que havia figos?










1-A figueira  conserva as folhas em todas as estações?

2-A renovação da folhagem indica alguma coisa?

3-Jesus amaldiçoou a figueira antes ou depois da purificação do templo?

4-Jesus amaldiçouou a figueira simplesmente por ela não ter fruto?

1-A figueira  conserva as folhas em todas as estações?
"a figueira aqui (syke) é um arbusto grande que atinge no máximo 5-6 m. Não é preciso subir nele para alcançar os frutos. Ele não é uma planta de folhas perenes, mas perde as folhas em novembro. Depois suas varas compridas e grossas, com poucas bifurcações, ficam espetadas no ar.
"a figueira aqui (syke) é um arbusto grande que atinge no máximo 5-6 m. Não é preciso subir nele para alcançar os frutos. Ele não é uma planta de folhas perenes, mas perde as folhas em novembro. Depois suas varas compridas e grossas, com poucas bifurcações, ficam espetadas no ar.
Quando a folhagem brota novamente em março, isto é um sinal bem conhecido de que o tempo quente está próximo (13.2).Esta figueira tem duas florações e três safras por ano. Os primeiros figos do ano ainda são frutos do outono anterior (novembro), que não tinham chegado a amadurecer, e não caíram com as tempestades do inverno (Ap 6.13). Eles amadurecem com a seiva que sobe na primavera e faz as novas folhas brotar no fim de março, e os figos chegam a ficar maduros no fim de maio/começo de junho, presos ainda nos galhos antigos. Estes primeiros figos do ano eram um petisco especial (Is 28.4; Jr 24.2; Os 9.10; Mq 7.1). A safra principal é a dos figos tardios, que se formaram nos brotos novos e são colhidos do fim de agosto até outubro."
Em Israel, todo viajante podia servir-se à beira do caminho, para seu consumo pessoal (cf. 2.23). E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas. A folhagem bonita é destacada duas vezes. Ela parece garantir que a árvore é frutífera e fez Jesus se aproximar - para não encontrar nada, apesar das folhas. Todavia, será que a árvore já não poderia ter sido colhida? Para deixar clara a avaliação de que a árvore era infrutífera, Marcos acrescenta intencionalmente: Porque não era tempo de figos. As épocas regulares de colheita obviamente eram maio/junho e agosto até outubro. Jesus, porém, procurava na época da Páscoa os figos do inverno que se podia esperar em uma figueira com muitas folhas (opr 4).


Mt 24:28,29 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. A opr 4 a 11.12-21 explicou por que a figueira é um indicador ideal das estações. Em contraste com as árvores que não perdem as folhas, a renovação primaveril pode ser vista claramente em seus galhos nus.  Comentário Bíblico Esperança. Curitiba:Editora Evangélica Esperança

2- A renovação da folhagem indica alguma coisa?
Sim. Sinal de uma nova estação e de possíveis frutos.

Quando a folhagem brota novamente em março, isto é um sinal bem conhecido de que o tempo quente está próximo (13.2).Esta figueira tem duas florações e três safras por ano. Os primeiros figos do ano ainda são frutos do outono anterior (novembro), que não tinham chegado a amadurecer, e não caíram com as tempestades do inverno (Ap 6.13). Eles amadurecem com a seiva que sobe na primavera e faz as novas folhas brotar no fim de março, e os figos chegam a ficar maduros no fim de maio/começo de junho, presos ainda nos galhos antigos. Estes primeiros figos do ano eram um petisco especial (Is 28.4; Jr 24.2; Os 9.10; Mq 7.1). A safra principal é a dos figos tardios, que se formaram nos brotos novos e são colhidos do fim de agosto até outubro."
Em Israel, todo viajante podia servir-se à beira do caminho, para seu consumo pessoal (cf. 2.23). E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas. folhagem bonita é destacada duas vezes. Ela parece garantir que a árvore é frutífera e fez Jesus se aproximar - para não encontrar nada, apesar das folhas. Todavia, será que a árvore já não poderia ter sido colhida? Para deixar clara a avaliação de que a árvore era infrutífera, Marcos acrescenta intencionalmente: Porque não era tempo de figos. As épocas regulares de colheita obviamente eram maio/junho e agosto até outubro. Jesus, porém, procurava na época da Páscoa os figos do inverno que se podia esperar em uma figueira com muitas folhas (opr 4).


Mt 24:28,29 Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. A opr 4 a 11.12-21 explicou por que a figueira é um indicador ideal das estações. Em contraste com as árvores que não perdem as folhas, a renovação primaveril pode ser vista claramente em seus galhos nus.  Comentário Bíblico Esperança. Curitiba:Editora Evangélica Esperança


O fato de não ser tempo de figo explica por que Jesus foi até essa árvore específica, que se destacava por estar com folhas. Suas folhas anunciavam que estava dando fruto, mas o anúncio era falso. Jesus, incapaz de satisfazer sua fome, viu a oportunidade de ensinar uma lição memorável e amaldiçoou a figueira, não porque não estava produzindo frutos, quer na estação quer fora dela, mas porque ela deu uma amostra de vida que promete fruto, mas não produz nenhum, de vida que promete fruto, mas não produz nenhum. O comentário de Mateus / D.A. Carson ; São Paulo : Shedd Publicações, 2010,p. 518-519.



3-Jesus amaldiçoou a figueira simplesmente por ela não ter fruto?

O fato de não ser tempo de figo explica por que Jesus foi até essa árvore específica, que se destacava por estar com folhas. Suas folhas anunciavam que estava dando fruto, mas o anúncio era falso. Jesus, incapaz de satisfazer sua fome, viu a oportunidade de ensinar uma lição memorável e amaldiçoou a figueira, não porque não estava produzindo frutos, quer na estação quer fora dela, mas porque ela deu uma amostra de vida que promete fruto, mas não produz nenhum.

A luz da discussão sobre a relação entre folhas e fruto, Jesus está amaldiçoando aqueles que alardeiam produzir muitos frutos, mas são espiritualmente estéreis. Essa  interpretação tem quatro vantagens.
1. Lida primorosamente com o relato de Marcos e de Mateus em relação à figueira e às folhas.
2. Dirige o ataque contra os hipócritas dentre o povo judeu, um alvo constante em todos os quatro evangelhos, mas, sobretudo, em Mateus (e.g., 6.2,5,16; 7.5; 15.7; 22.18; e, agora, aproximamo-nos de 23.1-39!).
3. Ela é compatível com a purificação do templo, que não critica as crianças judias e seu louvor, nem os judeus cegos e coxos que vêm para ser curados (v. 14,15), mas os que usam o templo para conseguir muito lucro e os que reprimem os louvores das crianças para o Messias. Estes, como a figueira coberta de folhas, Jesus encontra-os cheios de piedade alardeada sem nenhum fruto; e ele amaldiçoados.
4. Ao contrário de outras passagens (3.9; 8.11,12), não há nenhuma menção de tirar algo dos judeus e dar aos gentios. A maldição da figueira é uma parábola seguida de ação amaldiçoando os hipócritas, não os judeus nem o judaísmo. O comentário de Mateus / D.A. Carson ; São Paulo : Shedd Publicações, 2010,p. 518-519.



Mc 11:11 E, quando entrou em Jerusalém, no templo, tendo observado tudo, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze.
12 ¶ No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome.
13 E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos.
14 Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.
15 E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
16 Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo;
17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores.
18 E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida
; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina.
19 Em vindo a tarde, saíram da cidade.
20 E, passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz.
21 Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou.
22 Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus;
23 porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele.
24 Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.
25 E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.
26 Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.
27 ¶ Então, regressaram para Jerusalém. E, andando ele pelo templo, vieram ao seu encontro os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos
28 e lhe perguntaram: Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres?
29 Jesus lhes respondeu: Eu vos farei uma pergunta; respondei-me, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.
30 O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei!
31 E eles discorriam entre si: Se dissermos: Do céu, dirá: Então, por que não acreditastes nele?
32 Se, porém, dissermos: dos homens, é de temer o povo. Porque todos consideravam a João como profeta.
33 Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E Jesus, por sua vez, lhes disse: Nem eu tampouco vos digo com que autoridade faço estas coisas.



Mt 21:2 ¶ Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.
14 Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou.
15 Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe:
16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?
17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou.
18 ¶ Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome;
19 e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.
20 Vendo isto os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira!
21 Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá;
22 e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.
23 ¶ Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando, acercaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, perguntando: Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?
24 E Jesus lhes respondeu: Eu também vos farei uma pergunta; se me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.
25 Donde era o batismo de João, do céu ou dos homens? E discorriam entre si: Se dissermos: do céu, ele nos dirá: Então, por que não acreditastes nele?
26 E, se dissermos: dos homens, é para temer o povo, porque todos consideram João como profeta.
27 Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E ele, por sua vez: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.
28 ¶ E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha.
29 Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi.
30 Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus.
32 Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.

4- Jesus amaldiçoou a figueira antes ou depois da purificação do templo?

Na verdade Mateus fez uma narração condensada, ao passo que Marcos fez uma narração detalhada:
Na verdade Jesus amaldiçoou a figueira quando ia para o templo, como Marcos disse,
mas isso não significa que o relato de Mateus esteja errado. Cristo foi ao templo duas vezes, e ele amaldiçoou a figueira na segunda ida.Marcos 11:11 diz que Cristo entrou no templo no dia da sua entrada triunfal. O evangelista não mencionou que Jesus tenha feito alguma proclamação contra qualquer coisa errada, ao entrar no templo. O versículo 12 usa a expressão: "No dia seguinte", referindo-se à jornada até o templo, quando passaram pela figueira, no segundo dia. Foi nesse momento que Cristo expulsou os que compravam e vendiam no templo.
Mateus, entretanto, refere-se às duas idas de Cristo ao templo como se fossem um só evento, e relata em seguida a maldição sobre a figueira. Fica-se assim com a impressão de que na primeira ida ao templo Cristo expulsou os que ali vendiam e compravam. O relato de Marcos, portanto, nos fornece mais detalhes desses eventos, revelando que realmente foram duas as idas ao templo. Em vista disso, não temos razão alguma para crer que haja uma discrepância entre os relatos.Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Noman Geisler, Thomas Howe;— São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
Observe quantas menções Marcos faz da ida ao Templo:

Mc 11:11  E, quando entrou em Jerusalém, no templo, tendo observado tudo, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze.

12 ¶ No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome.
13  E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos.
14  Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.
15  E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
16  Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo;
17  também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores.
18  E os principais sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina.
19  Em vindo a tarde, saíram da cidade.
20  E, passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz.
21  Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou.
22  Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus;
23  porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele.
24  Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.
25  E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.
26  Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.
27 ¶ Então, regressaram para Jerusalém. E, andando ele pelo templo, vieram ao seu encontro os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos
28  e lhe perguntaram: Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres?
29  Jesus lhes respondeu: Eu vos farei uma pergunta; respondei-me, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.
30  O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei!
31  E eles discorriam entre si: Se dissermos: Do céu, dirá: Então, por que não acreditastes nele?
32  Se, porém, dissermos: dos homens, é de temer o povo. Porque todos consideravam a João como profeta.

33  Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E Jesus, por sua vez, lhes disse: Nem eu tampouco vos digo com que autoridade faço estas coisas.


Mt 21:2 ¶ Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
13  E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.
14  Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou.
15  Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se e perguntaram-lhe:
16  Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?
17  E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou.
18 ¶ Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome;
19  e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.
20  Vendo isto os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira!
21  Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá;
22  e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.
23 ¶ Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando, acercaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, perguntando: Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?
24  E Jesus lhes respondeu: Eu também vos farei uma pergunta; se me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.
25  Donde era o batismo de João, do céu ou dos homens? E discorriam entre si: Se dissermos: do céu, ele nos dirá: Então, por que não acreditastes nele?
26  E, se dissermos: dos homens, é para temer o povo, porque todos consideram João como profeta.
27  Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E ele, por sua vez: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.
28 ¶ E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha.
29  Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi.
30  Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi.
31  Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus.
32  Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.