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domingo, 11 de outubro de 2015

Família conceito, tipos e foco de atenção primária

influencias sobre o indivíduo e a família:
comunidade (bairro, cidade, colegas de trabalho, vizinhos)
Família extensa (tios, primos, avós, bisavós,etc)
Sociedade (cidade, estado, país em que mora e outras culturas [internet] )



Conceito 
 "O termo família, que provém do latim famulus (criado, servidor), aplicava-se originalmente ao conjunto de empregados de um senhor e, mais tarde, passou a ser utilizado para denominar o grupo de pessoas que vivem numa casa, unidas por laços de sangue e submetidas à autoridade de um chefe comum (PRADO, 1986). Por essa razão, a família é representada, tanto popularmente como em dicionários, como grupo de pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. Da mesma forma, pode significar pessoas unidas por laços de parentesco, linhagem, ascendência, estirpe, sangue e por adoção." (A família como foco da Atenção Primária à Saúde, p. 26)
A família pode ser, ainda, compreendida nas perspectivas:
• Biológica: constituindo-se de pai, mãe e filhos.
• Sociológica: uma das instituições sociais, que especificam os papéis sociais e os preceitos para o comportamento dos indivíduos.
• Antropológica: significando um agregado que partilha um universo de símbolos e valores, códigos e normas, relacionados aos processos de socializa- ção do indivíduo.
• Psicológica: considerada uma unidade emocional em que o funcionamento de uma afeta o conjunto da família." (p. 27)

FAMIL- antepositivo, do lat. familìa,ae 'conjunto de criados e escravos que vivem sob o mesmo teto', p.opos. a gens,gentis 'conjunto de pessoas com um mesmo ancestral'; depois 'a casa em sua totalidade, compreendendo o paterfamilìas, sua mulher, os filhos, os escravos e até os animais e as terras', ver gent-; 
para a cognação com famùlus 'criado, servidor; servo, escravo', ver famul-; der. latinos:
  •  familiáris,e 'da casa, da família', familiarìtas,átis 'amizade, laços de amizade',
  •  familiaresco,is,ère 'familiarizar-se, tornar-se familiar', familiòla,ae 'pequena família'; 
  • ocorre em voc. já orign. latinos, como família, familiar e familiaridade (aqueles em curso na língua desde o sXIII, e este, desde o sXVI), já em outros de cunho mais recente (à exceção de familiarizar, que é do sXVI): afamilhado, afamilhar, afamiliado, afamiliar; familial, familião, familiário, familiarização, familiarizado, familiarizador, familiarizável, familiatura, famílio, familismo, familista, familisteriano, familistério, familístico, familória
familia n substantivo feminino 1 grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (esp. o pai, a mãe e os filhos)2 grupo de pessoas que têm uma ancestralidade comum ou que provêm de um mesmo tronco3 pessoas ligadas entre si pelo casamento e pela filiação ou, excepcionalmente, pela adoção
 lat.
familìa,ae  'domésticos, servidores, escravos, séquito, comitiva, cortejo, casa, família'  (Dicionário Houaiss eletrônico)


Estruturas familiares 

"Verifica-se ampla variação de organização familiar de uma sociedade para outra ou mesmo no interior de uma dada sociedade. Contudo, encontram-se, principalmente, as seguintes organizações:

 • Família nuclear, conjugal ou elementar: pai, mãe e filhos nascidos dessa união; os irmãos, filhos do mesmo pai e da mesma mãe, habitando o mesmo espaço e tendo sua união reconhecida pelos demais membros da comunidade. 
Família composta: compreende o conjunto de cônjuges e de seus filhos na sociedade poligâmica, sob duas modalidades: a poliginia (um homem com mais de uma esposa) ou a poliandria (uma mulher com vários maridos). 
Família extensa: rede familiar ligando consanguíneos, aliados e descendentes, ao longo de pelo menos três gerações, correspondendo, em geral, a uma unidade doméstica (propriedade da terra e das habitações). [tios, primos, avós, bisavós,etc]

Pode-se afirmar que o modelo de família mais conhecido e reconhecido socialmente seja o denominado de “nuclear”, hoje adquirindo também as denominações de “natal-conjugal”, “simples”, “imediata”, “primária” ou “normal”. A família como foco da Atenção Primária à Saúde, p. 28)


Modelo Dominante de Família
"O modelo de família nuclear pode ser verificado em quase todas as formas de organização social, como  forma dominante ou como unidade complementar às famílias extensas ou compostas. Entretanto, os padrões ocidentais de organização familiar tendem a representar a família nuclear como o “tipo ideal”, em virtude da influência dos valores judaico-cristãos, da monogamia, do costume ou prática social no qual não é permitido ao indivíduo (homem ou mulher) ter mais de um cônjuge. A família nuclear é tida como a forma legítima, mesmo que os casos de unidades familiares poligâmicas (consideradas desvios, formas estranhas ou imorais) floresçam em seu meio.
Apesar de todas as definições científicas dos modelos de família existentes, o que não se pode esquecer é que a família não é um mero fenômeno de origem natural, como as correntes científicas evolucionistas ou biologicistas possam vir a interpretá-la. A família é, acima de tudo, uma instituição social e, assim sendo, é historicamente produzida, variando de acordo com o tempo e o espaço. As diversas configurações estão em conformidade com as condições materiais e socioculturais de sua época. " (Idem p. 29)


Funções da Família
A família, como instituição social, varia em composição e comportamento, segundo determinantes sociais, econômicos, políticos, religiosos ou ideológicos. Modifica-se, ainda, em função da localização territorial do grupo social em que se insere e da época histórica considerada (ANDRADE et al., 2001). Mesmo diante dessa diversidade de aspectos, Prado (1986) identifica, na atualidade, como funções da família: 
Sexual: atendimento das necessidades sexuais tornadas lícitas a partir da institucionalização de uma união ou casamento, que visa a estabelecer um pai legal para os filhos. • Reprodutiva: perpetuação da família e da sociedade a partir da descendência.  • Econômica: garantia do sustento e proteção da prole, estabelecendo a participação dos pais e a divisão e organização do trabalho entre os mesmos. Socializadora/educativa: transmissão de um conjunto de hábitos, costumes e valores e o cuidado com as crianças, reconhecidos universalmente como de extrema importância e de responsabilidade da família. 
Família com célula Mater
"só se pode afirmar que a família é a “célula” da sociedade e a “base de tudo” se for levado em consideração que ela o é na medida em que é constituída por pessoas valorizadas como indivíduos em condições específicas (homem, mulher, criança, idoso, etc.), e não somente como membros de um grupo. Nesse sentido, os direitos que regem as relações familiares passam, portanto, a ser cada vez mais individualizados  (Idem,p. 34)
"Sendo assim, como centro de referência das principais relações sociais, a família, em seu conjunto, era portadora de direitos e deveres, e não os indivíduos, os quais só tinham direitos e proteção como membros de uma família. A família, portanto, era a principal mediadora das relações entre indivíduo e sociedade. (Idem, p. 32)
 Se antes a lei e o próprio Estado atuavam no sentido de reforçar e proteger a família pelo reforço ou manutenção do poder do ‘pai de família’, agora a proteção da família se dá através da promulgação de legislações específicas para cada membro considerado importante (Idem p. 33)


Família Saudável
 "Segundo Hemfelt, Minirth e Méier (1989), uma família saudável ou funcional tem como características:
Pais equilibrados e sãos. Se algum problema mental ocorreu, eles souberam lidar de forma adequada.
Pais sem compulsões: álcool, drogas, trabalho, compras, alimentação, etc. 36
Pais maduros, autossuficientes.
Pais com autoimagem positiva e confortável.
Pais que sabem lidar com a espiritualidade.
Pais que se dedicam a ter um casamento feliz.
Outras características são decorrentes ou podem se somar às anteriores: coesão, comunicação funcional, afeto, regras flexíveis e limites e fronteiras claras. (Idem p. 35-36)


Estágios do ciclo de vida familiar (são 7 estágios) PARA VER 5 - 7 VER LINK NO FIM DO ARTIGO

Estágio 1: Jovens adultos solteiros saindo de casa 

"As tarefas deste estágio são: 
1. Formação de uma identidade separada dos pais, diferenciando-se emocionalmente dos mesmos, sem romper as relações. 
2. Escolha de uma carreira. 
3. Estabelecimento de relações íntimas com parceiros e amigos. 
4. Avanço em direção à independência financeira.  

As dificuldades nesse estágio podem ocorrer quando o jovem e/ou os pais têm dificuldade para terminar a relação de dependência e o jovem não consegue avançar na conquista de sua independência emocional e financeira ou mesmo no estabelecimento de parcerias amorosas ou de amizade. 

Estágio 2: A união no casamento - a nova família 

"As tarefas deste estágio são: 
1. Estabelecimento de relacionamento amoroso íntimo com parceiro(a). O ser humano pode estabelecer vários tipos de parcerias: com um parceiro ou com vários, ao mesmo tempo ou não, de forma duradoura ou ocasional. Na cultura ocidental, o padrão ainda é ficar com um parceiro, de forma duradoura, embora o duradouro tenha no horizonte a possibilidade do divórcio. 

2. Convivência com sua família extensa e com a do parceiro, como um novo casal ou família. Pode-se constatar nesse estágio dificuldade de os jovens estabelecerem e manterem parcerias adequadas. Alguns fatores podem ser:
 • Pela necessidade de se manterem adaptados aos pais, não conseguem se adaptar a seus pares.
• Para afastar-se do confronto com os pais, casam-se precocemente para sair de casa, sem conhecer bem o parceiro.
• Pela facilidade do divórcio, o jovem pode ser levado a pensar o casamento como um teste e não se empenhar o suficiente em sua continuidade.
• Pela não realização do ritual do casamento, em qualquer forma de ritual, a aceitação e o reconhecimento do casal pela família pode ser dificultada.
• Por muita ajuda dos pais ao casal, especialmente financeira, pode-se caracterizar uma barganha implícita ou explícita sobre o direito dos pais de interferirem na vida do casal.
• Por se sentirem muito livres ou muito presos ao casamento ou união estável, os jovens podem não se adaptar à nova situação.
• Por evitar confrontos nas divergências, o novo casal, a longo prazo, poderá tender a “explodir” em brigas, ressentimento contínuo e separação.
• Por falta de constantes recontratos, a nova união poderá ter dificuldades em se manter.

Estágio 3: A família com crianças pequenas


"As tarefas deste estágio são:
1. Garantia de espaço para o nascimento da criança, isto é, os pais devem ter disponibilidade emocional e física. 

Uma criança não deve nascer para substituir alguém ou apenas realizar “capricho” ou necessidade. Além disto, devem ter tempo e disposição para se dedicarem à criança, sem delegar esse cuidado
a outros, por todo o tempo.

2. Acolhimento, cuidado e educação da criança.
3. Aproximação da família extensa, com o nascimento da criança. O nascimento de um filho é geralmente visto como fonte apenas de alegria e satisfação. 
Uma criança pode fortalecer ou enfraquecer os vínculos do casal. Com o nascimento de um filho, a atenção do casal é redistribuída com a criança. 
Mais frequentemente, o pai pode se ressentir da falta de atenção que a mulher lhe dá ou não compreende o cansaço dela nos cuidados com a criança. 
  • O casal  pode se sentir privado da liberdade que tinha antes, como também atribuir todos os problemas atuais, e até mesmo anteriores, ao nascimento da criança. 
  • A mulher pode se sentir afastada do mundo adulto, ao passar todo ou grande parte do seu dia com a criança e, então, invejar as atividades do marido. 
  • O nascimento de uma criança estabelece novos papéis na família, como o de avós, tios, primos, entre outros. 
  • A ajuda da família extensa nos cuidados da criança é geralmente bem-vinda, desde que não interfira no modo como os pais decidiram educá-la. 
  • O arranjo de quem cuidará da criança deve ser feito, principalmente nesses tempos em que a mulher está cada vez mais integrada ao mercado de trabalho. Cuidados adequados devem ser providenciados. 
  • Atenção especial para quando filhos mais velhos são cuidadores dos mais novos, pois podem assumir papéis muito exigentes para a sua idade e criar rivalidade fraterna ao desrespeitar a hierarquia familiar. 
  • As práticas educativas que serão utilizadas devem ser definidas pelo casal, que pode concordar ou discordar. Tais práticas são cruciais para o desenvolvimento da criança e do futuro adulto em que ela vai se transformar. Os pais podem utilizar mais de um estilo de parentagem, mas geralmente eles adotam um com mais frequência. A prática educativa com autoridade ou democrática tem sido indicada como a mais adequada. 
  • Quando entra para a escola o filho expõe a família, externamente. Habilidades e problemas serão identificados e a família pode ser chamada para avaliar a origem de problemas e para possíveis encaminhamentos "


Estágio 4: As famílias com filhos adolescentes 
"As tarefas deste estágio são: 
1. Adaptação às mudanças nas características físicas e sexuais.

 2. Formação de identidade do adolescente. 

3. Autonomia e independência do adolescente. 

4. Escolha vocacional. 

De acordo com o Ministério da Saúde o início da adolescência ocorre aos 10 anos de idade e o seu final aos 19 anos. 
Mudanças físicas:
  • O esqueleto cresce mais depressa que a musculatura, os membros superiores e inferiores podem ficar desproporcionais ao resto do corpo nessa fase; mãos e pés grandes, gerando aspecto desajeitado e desengonçado. As pessoas, muitas vezes, se esquecem de que também foram ou serão adolescentes e o criticam por sua aparência. O aspecto físico do adolescente pode ser fonte de sentimentos de inferioridade e inadequação, apresentando-se irritado e mal-humorado. 
  • Somam-se às mudanças físicas o aparecimento dos caracteres sexuais secundários e o amadurecimento dos órgãos genitais. Nos meninos, as principais mudanças são o aparecimento ou aumento de pelos, mudança da voz, aumento do órgão genital e da massa muscular, assim como a ocorrência da primeira ejaculação. Nas meninas, há o arredondamento das formas, aumento das mamas, bem como o aparecimento e/ou aumento dos pelos e a ocorrência da menarca (primeira menstruação). 
  • A preparação adequada da menina para a ocorrência da menarca, assim como a percepção positiva da mãe de sua própria menstruação e feminilidade tendem a levar à boa aceitação dos ciclos menstruais e da própria feminilidade da filha
  • O crescimento físico e amadurecimento psicológico não ocorrem necessariamente ao mesmo tempo, sendo as meninas geralmente mais precoces que os meninos. O atraso ou precocidade do desenvolvimento físico podem afetar o bem-estar emocional. 
  • A aparência física pode levar os adolescentes à realização de dietas ou de exercícios exagerados para sua correção, ao retraimento social e/ou à dedicação aos estudos. 
  • O interesse pela sexualidade é crescente em ambos os sexos nessa fase. Hoje, a atividade sexual do adolescente é cada vez maior e mais precoce.
  •  Por um lado, é a fase de grandes modificações hormonais. Por outro, o senso de responsabilidade está se desenvolvendo. 
  • A responsabilização do adolescente está relacionada à prática educativa dos pais ou, ainda, à história transgeracional da família.
  •  Outra tarefa dessa fase é a formação de identidade do adolescente. Os pais são as primeiras referências de identificação. Nessa fase, outros adultos e jovens são também modelos de identificação. Isto pode deixar os pais ressentidos e resistentes a compreender a necessidade do adolescente de formar sua própria identidade. 
  • Ao longo do desenvolvimento, o indivíduo vai se tornando cada vez mais independente, o que os pais devem permitir. A “grande sacada” dos pais, nessa fase, é identificar as situações em que o adolescente precisa de apoio e ajuda daquelas que ele necessita ou já é capaz de ser independente. Em geral, o próprio filho dá a dica. Ao mesmo tempo, a autonomia dos filhos libera os pais, especialmente a mãe, para que tenha mais tempo livre para si, para o seu trabalho e para suas relações. 
  • Nessa fase, normalmente, a vida profissional dos pais deve estar atingindo o seu ponto mais alto. Caso isto não aconteça, pode haver frustração com sua profissão e/ou diminuição do status com o cônjuge ou companheiro. Com o sucesso profissional, o cônjuge pode ser valorizado e atraente para o outro. 
  • Em relação à mulher que fica no lar e com suas tarefas domésticas, à medida que os filhos precisam menos dela, pode ter seu status diminuído e sentir sua autoestima diminuída. Nesse momento, os padrões de solução adequados a etapas anteriores do ciclo de vida da família podem não estar funcionando mais e uma crise pode surgir, com acréscimo de problemas como alcoolismo e violência. A necessidade do casal de interromper o relacionamento pode ocorrer. 
  • A escolha vocacional é outra tarefa que normalmente se concretiza ao final da adolescência. Está intimamente ligada à formação da identidade e à aquisição de autonomia e independência. O indivíduo que já internalizou o que quer, o que gosta, o que tem afinidade e tem liberdade para expressar e viver essas preferências terá mais facilidade de escolher a carreira e a vida social e familiar que parece satisfazer à sua personalidade. A vocação tem sido entendida, especialmente pelos pais, somente pelo aspecto profissional. A vocação se refere a um estilo de vida pessoal, familiar e social que o indivíduo pretende ter. Esse foco restrito tem consequências no desempenho adulto"

Rede Social da Família
 "Uma família que tem poucas conexões com a comunidade e entre seus membros necessita de mais investimentos da equipe de Saúde da Família, para melhorar seu bem-estar. (Idem p.66)

Relação de Poder Na Família
"Controle: mostra como é exercido o poder na família. Ele pode ser: dominante um exerce o poder sobre toda a família; reativo − ocorre reação contrária a alguém que deseja exercer o papel de dominância; colaborativo − compartilhamento de poder entre os membros da família. (idem p. 68-69)
os pais devem ser a autoridade e não autoritários, agindo com adequação, preferencialmente com educação democrática, (Idem p. 78)
Alguns dos motivos que levam as pessoas a experimentar ou utilizar as substâncias ilícitas são: 
• Curiosidade. 
• Influência de amigos. 
• Necessidade de adesão a um grupo. 
• Busca de sensação nova, prazer. 
• Vencer suas limitações.
 • Alívio de conflitos internos.
 • Problemas sociais, profissionais, de saúde.
 • Relacionamento familiar conflituoso e vínculos frágeis. 
• Solidão, ociosidade. 
• Falta de informação. 
• Influência da mídia. 
• Falta de religião. 
• Depressão. 
• Eventos de vida estressantes. 
• Perdas.
 • Rompimento familiar. 
• Pais dependentes químicos.
Embora a influência dos amigos possa ser uma das razões para a pessoa iniciar ou se manter em uso de drogas, é frequente o primeiro contato com as drogas acontecer em casa, principalmente o cigarro, o álcool ou mesmo os remédios. 

É muito frequente um dependente químico ter um dos pais também dependente

Na dinâmica familiar da dependência de álcool e outras drogas, o uso da substância é uma forma de o indivíduo buscar sua independência, distanciando-se de alguma disfunção que está ocorrendo naquele contexto. Mas, como o próprio nome denuncia, o indivíduo fica mais dependente da família, pois ele adquire um problema, sintoma. Esse sintoma denuncia que alguma coisa não vai bem com o sistema familiar e com o indivíduo, necessitando de ajuda. É preciso ver em que etapa do ciclo de vida essa família está e que dificuldades ela está enfrentando para realizar suas tarefas. (Idem p.83)



Fonte e texto na Íntegra  https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2726.pdf

A família como foco da atenção primária à saúde / Cibele Alves Chapadeiro, Helga Yuri Silva Okano Andrade e Maria Rizoneide Negreiros de Araújo. -- Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2011. 100p. : il., 22x27cm.
 Público a que se destina: Profissionais da saúde ligados à estratégia de Saúde da Família.