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quinta-feira, 11 de junho de 2020

The Jerusalem Temple Mount Myth refuted- O Mito do Monte do Templo de Jerusalém refutado

O Mito do Monte do Templo de Jerusalém

(The Jerusalem Temple Mount Myth)
http://jerusalemtemplemountmyth.com/

https://books.google.com.br/books?id=GFk0DwAAQBAJ&pg=PT130&lpg=PT130&dq=The+Jerusalem+Temple+Mount+Myth+nyssa&source=bl&ots=wpkykix8_4&sig=ACfU3U2pVZGEB_OYCxculk7IaGhptiAmhg&hl=en&sa=X&ved=2ahUKEwjhmo2D5urpAhVQI7kGHXJKCz8Q6AEwAHoECAsQAQ#v=onepage&q=destruction%20under&f=false

"O Mito do Monte do Templo de Jerusalém responde às seguintes perguntas, com base na verdadeira identidade do suposto monte do templo como o Acampamento Romano, Fort Antonia, e o verdadeiro monte do templo que anteriormente estava no meio da colina sudeste da cidade de David:"

As refutações estarão em VERMELHO:



1. Desde que Eleazar, testemunha ocular, disse que o único monumento que restava em Jerusalém após a destruição de 70 dC era o campo romano, enquanto o templo havia sido desenterrado por suas fundações, por que os estudiosos modernos contradizem seu testemunho e dizem que o forte Antonia foi destruído, enquanto o monte do templo permaneceu em pé?

Resposta:

1- A arqueologia mostra que partes do muro  que cerca o monte do templo mostram que circundavam a esplanada do templo:  http://averacidadedafecrista.blogspot.com/2020/05/monte-do-templo-domo-da-rocha-e-o.html

  • pedra da trombeta localizada no muro sul, e testemunhada sua existencia por Flavio Josepho
  • arco de Robison no muro ocidental 
  • presença de Mikvas perto do arco de Robsnon monstrando presença judaica
  • porta de Warren
  • porta de Wilson 
  • porta de Barkley

2- O Historiador Flávio Josepho escreveu que o Forte Antônia foi destruído, em 7 dias. 

http://averacidadedafecrista.blogspot.com/2020/05/monte-do-templo-domo-da-rocha-e-o.html





2. Por que os romanos destruíram seu próprio acampamento (Fort Antonia), capaz de abrigar uma legião de soldados e que estavam acima do templo e o “dominaram”, especialmente quando deixaram a Décima Legião para proteger o local da antiga Jerusalém?

Resposta:
1- Jerusalém só abrigou uma legião depois do ano 70 d.C. 
Para lidar com os inevitáveis ​​mal-entendidos e problemas, o prefeito comandou algumas tropas. Havia duas coortes de auxiliares em Jerusalém (no antigo palácio herodiano e na fortaleza chamada Antonia): cerca de mil homens. Uma terceira coorte vigiava a capital Cesaréia. Duas coortes de infantaria e um esquadrão de cavalaria serviram por toda a província ...Depois dos 70 anos, a Judéia foi ocupada pela legião X Fretensis, que foi comandada pelo procurador. http://www.biblical.ie/page.php?fl=josephus/War/JWG5

2- O termo grego   τάγμα ( e derivadas) é usado por Flávio Josepho para se referir as legiões propriamente ditas ou a grupo de rebeldes ou soldados. Esta palavra só significa legião, quando o texto deixa claro. No caso da passagem que Josepho fala do forte Antônia, o termo não deve ser traduzido por legião, pois não existia legião fixa em Jerusalém até o ano 70 d.C

Abaixo mostro o texto grego, uma tradução em inglês e uma versão em português:


[244] καθῆστο γὰρ [ἀεὶ] ἐπ' αὐτῆς τάγμα Ῥωμαίων, καὶ διιστάμενοι περὶ τὰς στοὰς μετὰ τῶν ὅπλων ἐν ταῖς ἑορταῖς τὸν δῆμον, ὡς μή τι νεωτερισθείη, παρεφύλαττον: 
244 A Roman legion was always based there, and abook rmed men stood round the porticoes during the festivals to keep watch on the people and prevent any revolt. Wars. Book v. Flávio Josepus

 ... havia soldados para impedir que o povo tentasse alguma sublevação nos dias de festa....História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD. Flávio Josepho  História dos Hebreus. rio de Janeiro. CPAD. Guerra dos Judeus Livro 5. cap. 15


Esses exemplos abaixo mostram como a palavra foi traduzida por tropa e exército na versão em ingles, e em português por inimigo e partido:
[137] Τῶν μὲν δὴ πρώτων τὰς ὁρμὰς ἐξεδέχοντο Ῥωμαῖοι: περιέπιπτον δ' οἱ μετ' ἐκείνους τῷ σφετέρῳ τάγματι, καὶ πολλοὶ τοῖς οἰκείοις ὡς πολεμίοις ἐχρῶντο. [
137 The Romans repulsed the first wave of the attack, and many in the rear attacked their own troops confusing their own side with the enemy, Wars. Book 6. Flávio Josephus
138 for the shouting on both sides made them unable to recognise each other's voices, and as it was night they could hardly see each other, and some were so blinded by passion and fear as to hardly care whom they struck.
 139 This ignorance affected the Romans less than the Jews, because they interlocked their shields and made more united attacks than the others, and each remembered the watchword.

Os romanos resistiram corajosamente ao primeiro ímpeto dos inimigos; os que vinham depois atacavam indiferentemente a amigos e inimigos, porque a escuridão da noite, o rumor confuso de tantas
vozes, a animosidade, o furor, o temor tinham confundido todas as coisas, mas tão estranha confusão era menos prejudicial aos romanos que aos judeus, porque eles combatiam em grupos, apertados uns contra os outros, cobertos com seus escudos e se serviam, para se reconhecer, da senha que lhes fora
dada;  História dos Hebreus. rio de Janeiro. CPAD. Guerra dos Judeus Livro 6 cap. 12


[71] Καταπεφευγότων δὲ Ἰουδαίων εἰς τὸ ἱερὸν καὶ αὐτοὶ διὰ τῆς διώρυγος εἰσέπιπτον, ἣν ὁ Ἰωάννης ἐπὶ τὰ χώματα τῶν Ῥωμαίων ὑπώρυξε. [72] Καὶ διαστάντες ἀπ' ἀμφοτέρων οἱ στασιασταὶ τῶν ταγμάτων, τοῦ τε Ἰωάννου καὶ τοῦ Σίμωνος, εἶργον αὐτοὺς οὐδεμίαν οὔτε ἰσχύος οὔτε προθυμίας ἐλλείποντες ὑπερβολήν: 
071 As the Jews were escaping to the temple, these went down into that mine which John had dug under the Roman earthworks072 The rebels of both sides of the Jewish army, John's and Simon's, bravely spared no effort in trying to hold them at bay, Wars. Book 6. Flávio Josephus
  http://www.biblical.ie/page.php?fl=josephus/War/JWG6


Alguns judeus alarmados por um ataque tão repentino, fugiram para o Templo, outros, para uma mina que João tinha feito para derrubar as plataformas. Mas o partido deste e o de Simão reuniram-se em seguida porque se viam perdidos, se os romanos viessem a se apoderar do Templo e tudo fizeram com esforço
extraordinário para repeli-los. História dos Hebreus. rio de Janeiro. CPAD. Guerra dos Judeus Livro 6 cap. 6

[304] προσβολὰς δ' εὐθέως ἐποιεῖτο. Ἐμμερισθέντες δὲ οἱ Ἰουδαῖοι καρτερῶς ἀπημύναντο τοῦ τείχους, οἱ μὲν περὶ τὸν Ἰωάννην ἀπό τε τῆς Ἀντωνίας καὶ τῆς προσαρκτίου στοᾶς τοῦ ἱεροῦ καὶ πρὸ τῶν Ἀλεξάνδρου τοῦ βασιλέως αὐτῶν μνημείων μαχόμενοι, τὸ δὲ τοῦ Σίμωνος τάγμα τὴν παρὰ τὸ Ἰωάννου τοῦ ἀρχιερέως μνημεῖον ἐμβολὴν διαλαβόντες ἐφράξαντο μέχρι πύλης καθ' ἣν τὸ ὕδωρ ἐπὶ τὸν Ἱππικὸν πύργον εἰσῆκτο.Wars.Book V. Flavio Josephus

304 The Jews divided into several groups and bravely defended their wall, while John and his faction did so from the Antonia tower and from the northern portico of the temple and fought the Romans in front of king Alexander's tomb. Simon's army also took the area near the tomb of John the high priest and defended it as far as the gate where water was brought in to the Hippicus tower.

Os judeus dividiram-se para defendê-lo e resistiram corajosamente. João combatia com os seus na fortaleza
Antônia e do alto do pórtico do Templo, que está do lado do norte, perto do sepulcro do rei Alexandre.Simão, com os do seu partido, defendia a passagem que está entre o sepulcro do sumo sacerdote João e a porta dos aquedutos que levavam água para a torre de Hípicos. História dos Hebreus. rio de Janeiro. CPAD. Guerra dos Judeus. Livro V cap. 21

 
3-A fortaleza Antônia, propriamente dita, não era um acampamento de Legião, era uma das fortalezas.  Ritmeyer explicou e fez um desenho:

Como entender esta afirmação? Embora o platô rochoso no qual a fortaleza se encontra seja um pedaço considerável de imóveis, medindo aproximadamente 148 pés (45 m) de norte a sul e 394 pés (120 m) de leste a oeste, é realmente difícil imaginar que uma coorte de cerca de 500 soldados e seus cavalos poderiam acampar dentro desta fortaleza

No entanto, acredito que seria um erro limitar os limites do Antonia apenas ao planalto rochoso. A piscina Strouthion, por exemplo, teria fornecido água para os soldados romanos guarnecidos aqui e teria sido protegida. A uma distância de cerca de 60m ao norte, há uma alta escarpa rochosa que encerrava uma grande área onde mais tarde foi construído o Fórum Romano do leste. É razoável sugerir que os soldados comuns acamparam aqui em quartéis semi-permanentes, enquanto os oficiais e comandantes ficaram em acomodações mais luxuosas e permanentes no topo da escarpa de Antonia.
  https://www.ritmeyer.com/2018/02/05/the-antonia-fortress/#more-3494

662. Herodes mandou matá-los, com suas famílias, mas vendo que o
povo se obstinava cada vez mais em defender os seus costumes e as suas leis e
que aquilo os levaria a uma revolta se ele não empregasse os meios mais
violentos para reprimi-los, decidiu fazê-lo. Assim, além das duas fortalezas que
havia em Jerusalém, uma no palácio real,
onde ele morava, e outra de nome
Antônia, que estava perto do Templo,
ele mandou fortificar Samaria porque,

estando longe de Jerusalém apenas um dia, podia impedir as rebeliões tanto na
cidade quanto no campo. Fortificou também de tal modo a torre de Estratão, a
que chamou de Cesaréia, que ela parecia dominar todo o país. ...Construiu um castelo no lugar chamado O Campo, onde colocou uma guarnição de cavalaria, cujos soldados eram indicados por sorte. Construiu outro em Gabara da Galiléia e outro, de nome Estmonita, na Peréia. Essas fortalezas, dispostas nos lugares mais convenientes para os fins a que ele as
destinava e nas quais colocou fortes guarnições, tiraram ao povo, tão inclinado
à revolta, todos os meios de se sublevar, porque ao menor sinal de agitação
aqueles que estavam encarregados de vigiar a impediam logo ou a sufocavam
apenas iniciada. História dos Hebreus. rio de Janeiro. CPAD.
Antiguidades Judaicas. Livro 15 cap. 19.  Flávio Josepho
678 Esse grande príncipe mandou fazer um subterrâneo, que ia desde a torre Antônia até a porta oriental do Templo, perto da qual mandou construir outra torre, a fim de que ele e os outros reis lá pudessem refugiar-se em caso de rebelião.
História dos Hebreus. rio de Janeiro. CPAD. Antiguidades Judaicas. Livro 15 cap. 14 

4- A fortaleza (Baris) foi criada na época dos Macabeus e depois modificada por Herodes e deu o nome de Antônia

776. Vitélio foi a Jerusalém, pela festa da Páscoa, sendo recebido com grandes honras. Ele restituiu aos habitantes o direito que tinham sobre os frutos vendidos e permitiu aos sacerdotes que guardassem eles mesmos, como outrora, o éfode e os outros ornamentos sacerdotais, que estavam então na fortaleza Antônia, onde eles haviam sido postos pelo motivo que passo a dizer. O sumo sacerdote Hircano, primeiro desse nome, tendo feito construiu ruma torre perto do Templo, ali ficava quase sempre. E, como somente ele podia revestir-se dessa veste sagrada, entregue à sua guarda, deixava-o ali quando retomava as suas vestes ordinárias. Seus sucessores nesse cargo procederam do mesmo modo. Mas Herodes, subindo ao trono e achando a situação dessa torre muito vantajosa, mandou fortificá-la bastante. Chamou-a Antônia, por causa de Antônio, que era seu grande amigo, e lá deixou a veste sacerdotal, tal como a encontrara, na convicção de que serviria para tornar-lhe o povo ainda mais submisso. Antiguidades Judaicas. Livro18 . cap. 6
677-... Era assim que se fazia outrora: a preciosa veste era guardada sob o selo
do sumo sacerdote e dos tesoureiros do Templo. Na vigília das festas solenes,
eles iam procurar o comandante na torre dos romanos, onde, após a
confirmação de que o selo estava intacto, recebiam de suas mãos essa veste e a
devolviam, selada como antes, depois de terminada a festa. Essa torre já era
forte, mas Herodes a fortificou muito mais ainda, a fim de fortalecer também o
Templo, e a chamou Antônia,
para honrar a memória de Antônio, que lhe havia
demonstrado tanta amizade.
Antiguidades Judaicas. Livro 13 cap. 19.  Flávio Josepho 
13 Aristóbulo, que então estava na fortaleza de Baris, que Herodes, depois chamou Antônia Guerra dos Judeus, Livro 1.Cap. 1
  398. Quanto à fortaleza Antônia, estava situada no ângulo que formava duas galerias do primeiro Templo, que estava voltado para o ocidente e o norte. O rei Herodes o tinha construído sobre uma rocha de cinqüenta côvados de altura, inacessível de todos os lados; em nenhuma outra obra ele quis ostentar tanta magnificência. Tinha feito incrustar toda a rocha de mármore,desde a base até o alto, quer para embelezá-la, quer para torná-la tão escorregadia, que por ali não se pudesse nem subir nem descer. Tinha rodeado a torre com um muro de três côvados de altura somente; todo o espaço daquela torre, contando-se desde o muro, era de quarenta côvados. Embora fosse tão forte no exterior, havia no interior tantos aposentos, banheiros e salas capazes de conter um grande número de pessoas, que poderia passar por um soberbo palácio; as salas eram tão belas e cômodas, que poderia parecer uma pequena cidade. Seu perímetro tinha a forma de uma torre e a iguais distâncias havia quatro outras torres: três delas tinham cinqüenta côvados de altura, mas a que estava no ângulo e voltada para o oriente e o sul, tinha setenta e de lá se podia ver todo o Templo. Nos lugares onde elas se uniam às galerias, havia, à direita e à esquerda, degraus por onde, quando os romanos eram senhores de Jerusalém, havia soldados [Legião] para impedir que o povo tentasse alguma sublevação nos dias de festa. O Templo era como a cidadela de Jerusalém, e a torre Antônia era como a cidadela do Templo; a guarnição lá colocada devia não somente conservá-la, mas também defender a cidade e o Templo. Guerra dos Judeus Livro 5. cap. 15
238 A torre Antonia estava situada na esquina de dois pórticos da corte do templo, a oeste e o norte. Foi construído sobre uma rocha de quinze metros de altura, à beira de um grande precipício e foi obra do rei Herodes, onde ele mostrou seu gênio inato. 239 Em primeiro lugar, a própria pedra estava coberta do chão com pedras lisas, tanto para ornamentar quanto para quem tentasse se levantar ou descer, não conseguia se sustentar. 240 Em seguida, antes de chegar à própria torre, havia um muro de três pés de altura, dentro do qual foi construída toda a torre de Antonia a uma altura de quarenta pés. 241 A área interna era como um palácio em tamanho e forma, dividida em várias salas e outros usos, como tribunais e banheiros e uma ampla área para tropas, de modo que, com todas as conveniências, parecia uma cidade, mas por sua magnificência lembrava um palácio. 242 Como toda a estrutura era a de uma torre, ela continha quatro outras torres distintas em seus quatro cantos, três dos quais os outros tinham quinze metros de altura, mas o outro na esquina sudeste tinha setenta metros de altura, comandando uma vista de todo o templo . 243 Na esquina onde se juntava aos dois pórticos do templo, havia passagens para os dois, através das quais as sentinelas entravam e saíam. 244 Uma legião romana sempre se baseou ali, e homens armados pararam nos pórticos durante os festivais para vigiar o povo e impedir qualquer revolta. 245 Porque o templo guardava a cidade, e a torre Antonia, o templo, e dentro da torre estavam os guardiões dos três. O palácio de Herodes tinha sua própria fortaleza na cidade alta, 246 mas a colina Bezatha estava dividida da torre de Antonia, como dissemos, e como a colina onde ficava a torre de Antonia era a mais alta de todas, contígua à nova cidade e era a coloque apenas um ponto bloqueando a vista do templo ao norte. 247 O suficiente atualmente sobre a cidade e suas muralhas, pois descreverei tudo mais completamente em outro lugar.
5- A fortaleza Antônia foi dominada pelos rebeldes judeus
203...amotinadores, satisfeitos com a vitória e tantos incêndios, no momento, não foram além. Mas no dia seguinte, que era o dia quinze de agosto, atacaram a fortaleza Antônia, tomaram-na de assalto em dois dias, dizimaram a guarnição, cercaram as tropas do rei Agripa naquele palácio, onde se haviam escondido e divididos em quatro partes, e procuravam derribar as muralhas. Os sitiados não ousavam atacar um número tão grande de inimigos, mas matavam-nos do alto das torres e dos torreões aos que lhes atacavam. O ardor com que atacavam e se defendiam era tão grande, que não se combatia menos de noite do que de dia, porque os de fora julgavam que os sitiados seriam obrigados a se entregar, por falta de víveres e estes estavam persuadidos de que os inimigos cansar-se-iam de tantos esforços inúteis. Nesse mesmo tempo, Floro saiu do palácio real, com os soldados que o acompanhavam, com esse mesmo intento, de se apoderar da fortaleza. Mas não pôde fazê-lo, pois o povo deu meia volta, pôs-se na defensiva, deteve-os, subiu aos telhados, atacou-os a pedradas e a golpes de dardos. Desse modo os romanos, que não podiam vencer a massa do povo que enchia as ruas, muito estreitas, foram obrigados a se retirar para junto das tropas que estavam nopalácio real. 
Os judeus, temendo que Floro fizesse novo ataque para se apoderar do Templo, por meio da fortaleza Antônia, derrubaram rapidamente a galeria que unia essa fortaleza com o Templo. E como o desejo que Floro tinha de se apoderar da fortaleza Antônia era motivado pela vontade de se apoderar também do tesouro sagrado, a destruição dessa galeria veio tirar-lhe todas as esperanças, opondo um grave obstáculo à sua ambição e avareza. Ele reuniu os principais sacerdotes e o Senado, disse-lhes que estava resolvido a se retirar e que lhes deixaria como guarnição as tropas que eles quisessem. 
História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. Livro 2 cap. 31
408. Tito acampou no lugar que é denominado Campo dos Assírios, ocupou o espaço do vale de Cedrom, distante do segundo muro apenas ao alcance de uma flecha; e resolveu atacá-lo. Os judeus dividiram-se para defendê-lo e resistiram corajosamente. João combatia com os seus na fortaleza Antônia e do alto do pórtico do Templo, que está do lado do norte, perto do sepulcro do rei Alexandre. Simão, com os do seu partido, defendia a passagem que está entre o sepulcro do sumo sacerdote João e a porta dos aquedutos que
levavam água para a torre de Hípico História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD.
Livro 5 cap. 21

6- A fortaleza Antõnia foi destruída para dar passagem ao exercito de Tito
 436. Então os romanos fizeram seus aríetes avançar, para derrubar a torre Antônia e os judeus, para impedir que se aproximassem, empregaram o ferro, o fogo e tudo o que julgaram poder servir, porque ainda que confiassem nas muralhas, não temendo o efeito daquelas máquinas, entretanto, não queriam se descuidar de nada, para conservá-los afastados.
História dos Hebreus. rio de Janeiro. CPAD.  Livro 6 cap. 1
438 Só temos que tomar a fortaleza Antônia, para ficarmos senhores do restante, pois que se depois de tê-la tomado encontrarmos ainda resistência, o que não creio, seria ela tão pequena que não mereceria ser considerada como tal, porque a vantagem que teríamos em combater daquele lugar elevado, que domina a todos os demais, mal daria aos inimigos a possibilidade de respirar, quando lhe tivéssemos assim o pé sobre a garganta. Não.   Livro 6 cap. 4 
443. Tito mandou destruir os alicerces da fortaleza Antônia, para dar
uma entrada fácil a todo seu exército e tendo sabido, a dezessete de julho, que
o povo estava muito aflito por não ter podido celebrar a festa que tem o nome de
Endelechisma, isto é, quebramento das mesas, ordenou a Josefo que dissesse
uma segunda vez a João que se a louca paixão de resistir ainda subsistia, ele
podia sair com o número de soldados que quisesse, para um combate, sem se
obstinar mais em querer a ruína da cidade e do Templo; que ele devia estar
cansado de profanar um lugar tão santo, de ofender a Deus com tantos
sacrilégios e que lhe permitia escolher os de sua nação que ele quisesse, para
recomeçar a oferecer-lhe os sacrifícios, que tinham sido interrompidos.
Livro 6  cap. 8
447...A torre Antônia era como um teatro de onde Tito e os que estavam com ele viam tudo o que se passava, aumentando com seus clamores a coragem e o ardor dos romanos quando eles obtinham vantagem, e os exortando à firmeza quando eram repelidos pelos judeus. Por fim, às cinco horas do dia, terminou o combate começado às nove da noite, sem que se pudesse dizer quem havia obtido a vitória. Muitos romanos conquistaram fama de valentes e os judeus que mais se distinguiram foram os do partido de Simão, Judas, filho deMertom, Simão, filho de Josias. Dos idumeus, Jacó, filho de Sosa, e Simão, filhode Catlas; e do partido de João, Gipteu e Alexas; e dos zelotes, Simão, filho de Jair.
 448. Tito mandou destruir em sete dias toda a fortaleza Antônia até os
alicerces e tendo assim aberto um grande espaço até o Templo, mandou
aproximarem-se as legiões para atacarem sua primeira defesa. Começaram elas
logo a trabalhar em quatro plataformas: a primeira ao lado do ângulo do
Templo interior, entre o norte e o oeste; a segunda do lado do salão que estava
entre a duas portas do lado do vento norte; a terceira do lado do pórtico do
Templo exterior, que está de frente para o ocidente; e a quarta, do lado do
pórtico do lado do norte. Mas essas obras progrediam com muitas dificuldades
e incrível trabalho, porque os romanos eram obrigados a ir buscar materiais a
cem estádios de Jerusalém e, não se precavendo bastante pela confiança que
tinham nas próprias forças, os judeus, que o desespero tornava mais ousados
que nunca, perturbavam-nos, armando-lhes emboscadas.
História dos Hebreus. rio de Janeiro.. Rio de Janeiro: CPAD. 2009.
Guerra dos Judeus. Livro 6 cap. 13
7- As dimensões do primeiro templo, nem do segundo se encaixam na teoria de Cornuke ou da Teoria da Fonte Gion:
O Monte do Templo de 861 'x 861' quadrado original não se encaixa fisicamente na cidade de Davi, como propõe a teoria de Cornuke. Ao definir as dimensões da “Pesquisa sobre Ordnance de Jerusalém”, de 1864 a 1865 (um mapa topográfico de Jerusalém preparado pelo capitão britânico Charles Wilson, abaixo), você pode ver o problema: A praça do Monte do Templo se encaixa na atual plataforma elevada, mas não no fundo na cidade de David.
De fato, quando forçada a entrar na cidade de Davi, ela cobre os restos das casas da Idade do Ferro na área residencial nas encostas orientais da cidade, que foram construídas após a época do Primeiro Templo, incluindo tumbas funerárias usadas em todo o Israelita período nas encostas adjacentes da atual vila de Silwan. Se o Monte do Templo estivesse na cidade de David, também teria represado o vale de Kidron e criado um lago ao norte do complexo teórico do templo. 5
Além disso, Josefo registrou que extensões foram adicionadas a este quadrado no Monte do Templo pelos Hasmoneanos, Herodes, o Grande e Agripa II - uma característica presente na colina acima da cidade de Davi, mas não é possível na própria cidade antiga.  
https://israelmyglory.org/article/mount-moriah-or-the-city-of-david/

https://www.lifeandland.org/wp-content/uploads/2015/11/Review-of-Cornuke-Temple-12-Twelve.pdf

8- As eiras ficavam fora das cidades e em locais elevados:
A Bíblia também afirma que Salomão construiu o Templo no Monte Moriá, que também era o local da eira de Araúna (Ornã), o jebuseu (2 Cr 3: 1). As eiras sempre estão fora das cidades e geralmente são elevadas para aproveitar a energia eólica. Somente o local do norte, fora e acima da cidade de David, se encaixa nessa descrição. 
https://israelmyglory.org/article/mount-moriah-or-the-city-of-david/
2 Cr 3:1 Começou Salomão a edificar a Casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera a Davi, seu pai, lugar que Davi tinha designado na eira de Ornã, o jebuseu.



3. Se os judeus supostamente  deveriam destruir o acampamento romano (de muros do tamanho de  várias cidades- de 60 pés de altura), exatamente como eles poderiam ter conseguido um empreendimento tão grande durante o cerco, quando todos estavam guardados dentro dos muros da cidade ou das paredes do templo?

Resposta:

1- Usaram um grande numero de pessoas

2- Atacaram outros pontos estratégicos primeiro e usaram incêndios

198. Pouco tempo depois, alguns mais inclinados à guerra atacaram de surpresa a fortaleza de Massada, degolaram toda a guarnição romana e lá puseram outra, composta pelos da sua nação. História dos Hebreus. rio de Janeiro. Guerra dos Judeus. CPAD Livro 2. cap. 30

202. Entretanto, chegou a festa a que chamam de xiloforia, durante a
qual leva-se ao Templo uma grande quantidade de madeira para manter um
fogo, que jamais se deve apagar; os revoltosos impediram aos seus adversários
o cumprimento desse dever de piedade, ao qual sua religião obrigava. A eles
havia unido um grande número daqueles assassinos, denominados sicários,
por causa dos punhais que trazem escondidos sob as vestes; estes lançaram-se
no meio do povo, obrigando os do lado do rei a ceder à sua ousadia e ao seu
grande número, e a abandonar a cidade alta
. Os amotinadores dela se apode-
raram, puseram fogo na casa do sumo sacerdote Ananias e no palácio do rei
Agripa
e da rainha Berenice.
Cercaram em seguida o arquivo dos atos públicos
para queimar todos os contratos e as obrigações que lá estavam, trazendo as-
sim ao seu partido todos os devedores, que não mais temiam atacar seus cre-
dores, porque não existiam mais os títulos em virtude dos quais eles os pudes-
sem perseguir, e atiraram assim os pobres contra os ricos. Os que tinham esses
títulos sob custódia fugiram e os revoltosos incendiaram todos os documentos,
reduzindo a cinzas os títulos que bem se poderiam chamar do bem público e
continuaram a perseguir seus inimigos.
203. Em tão horrível desordem, Ananias, sumo sacerdote, Ezequias, seu
irmão, e alguns outros sacerdotes e homens ilustres de Jerusalém foram se
esconder nos esgotos e os que tinham sido enviados ao rei Agripa retiraram-se
para junto dos soldados daquele príncipe, no alto do palácio do qual fecharam
as portas.
Os amotinadores, satisfeitos com a vitória e tantos incêndios, no
momento, não foram além. Mas no dia seguinte, que era o dia quinze de agosto,
atacaram a fortaleza Antônia, tomaram-na de assalto em dois dias, dizimaram a
guarnição, c
ercaram as tropas do rei Agripa naquele palácio, onde se haviam
escondido e divididos em quatro partes, e procuravam derribar as muralhas. Os
sitiados não ousavam atacar um número tão grande de inimigos, mas matavam-nos do alto das torres e dos torreões aos que lhes atacavam. O ardor com que atacavam e se defendiam era tão grande, que não se combatia menos de noite do que de dia, porque os de fora julgavam que os sitiados seriam obrigados a se entregar, por falta de víveres e estes estavam persuadidos de que os inimigos cansar-se-iam de tantos esforços inúteis.
204. Entretanto Manahem — filho de Judas, galileu, o grande sofista que desde o tempo de Cirênio censurava os judeus, que em vez de obedecer a Deus somente, eram tão covardes que reconheciam o domínio dos romanos — com o auxílio de algumas pessoas ilustres, tomou à força Massada, onde estava o arsenal de Herodes e depois de ter armado um grande número de homens, que nada tinham a perder, e ladrões, que se uniram a eles, dos quais se servia comode guardas, voltou a Jerusalém, fazendo-se rei; tornou-se chefe da revolta e ordenou que continuassem o cerco do palácio.Não possuindo máquinas e não podendo forçar as muralhas por causados dardos que se lhes atiravam, tiveram de recorrer a uma mina; começaram a trabalhar de longe e quando já a haviam trazido até o pé de uma das torres,moveram-lhes os alicerces e os sustentaram com pedaços de madeira à qual puseram fogo, antes de se retirarem. Depois que o fogo se apagou, a torre caiu.máxima rapidez, o que surpreendeu os sitiantes e os deteve. Os sitiados pediram então a Manahem e aos outros chefes dos revoltosos para se retirar com segurança, o que eles concederam somente às tropas do rei Agripa e aos judeus. Dessa forma os romanos ficaram sozinhos em grande consternação, por-
que, de um lado, não podiam resistir a tão grande número de inimigos, e eles
julgavam, por outro, que lhes seria vergonhoso tratar com revoltosos, além de
que, quando mesmo a isso se resolvessem, não poderiam confiar em sua palavra. Nessa conjuntura extrema tomaram a deliberação de abandonar o lugar onde estavam, chamado Estratopedom, porque teriam podido facilmente serem forçados a fazê-lo e retirarem-se às torres reais, uma das quais tinha o nome de Hípicos, a outra, de Fazael e a terceira, de Mariana. Os revoltosos ocuparam logo todos os lugares abandonados pelos romanos, mataram os que lá encontraram, saquearam tudo e incendiaram Estratopedom. Isso aconteceu no sexto dia de setembro. 
História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009. Guerra dos Judeus. Livro 2 cap. 31




4. Por que os romanos, que praticaram considerável retribuição contra os rebeldes em seu império, deixaram intactas as gigantescas muralhas do “monte do templo”, uma vez que certamente permaneceriam por séculos como uma homenagem aos judeus que se rebelaram contra eles?

Resposta:

Tito preservou para mostrar a dificuldade com que venceu a guerra:

501. Depois que o exército romano, que jamais se cansaria de matar e de saquear, nada mais achou em que saciar o seu furor, Tito ordenou que a destruíssem, até os alicerces, com exceção de um pedaço do muroque está do lado do ocidente, onde ele tinha determinado construir uma fortaleza e as torres de Hípicos, de Fazael e de Mariana, porque, sobrepujando a todas as outras em altura e em magnificência, ele as queria conservar para mostrar à posteridade,quão grandes foram o valor e a ciência dos romanos na guerra, para se apoderarem daquela poderosa cidade, que se tinha elevado a tal nível de glória.Essa ordem foi tão exatamente cumprida que não ficou sinal algum, que mostrasse haver ali existido um centro tão populoso. Tal o fim de Jerusalém,cuja triste sorte só se pode atribuir à raiva daqueles revoltosos que atearam ofogo na guerra
História dos Hebreus.Rio de Janeiro: CPAD. 2009. Guerra dos Judeus. Livro Sétimo. Cap. 11. Flávio Josepho

5. Da mesma forma, por que Adriano, 65 anos após a destruição romana, decidiu construir Aelia Capitolina no local de Jerusalém como uma cidade que acabaria com todos os vestígios da presença judaica, mas ainda assim manteria o suposto "monte do templo" como o maior edifício na cidade?

Resposta:

1- Adriano não destruiu o monte do templo, mas colocou lá duas imagens. Ele ao que tudo indica queria construir um templo lá, embora Cassius Dio tenha dito que o construiu. 
O povo da Judeia horrorizou-se com o projeto. Um templo dedicado a Júpiter se ergueria no local do Templo sagrado de YHWH. Santuários para outras divindades também surgiriam por toda a cidade... Muito mais tristes para os judeus eram os símbolos religiosos que apareceram triunfalmente na Cidade Santa de YHWH. Aelia foi dedicada aos três deuses capitolinos — Júpiter, Juno e Minerva —, mas, depois da Guerra Judaica, parece que Adriano desistiu de erguer o santuário de Júpiter no velho monte do Templo. Nenhum visitante conta ter visto um santuário pagão na esplanada de Herodes, porém todos registram que ali havia duas estátuas: uma de Adriano e a outra de seu sucessor, Antonino Pio....Jersualem uma cidade, três religiões. Karen Armstrong cap. 8
Adriano ergueu uma estátua de Júpiter (ainda em posição quando vista pelo Peregrino de Bordéus) no local do Templo (Jerome, Comm. Em Isaías ii. 8 e em Matt. Xxiv. 15), e a inscrição que estava cortada em seu a base ainda é reconhecível em uma grande pedra construída de cabeça para baixo na parede sul do Haram, perto do Portão Duplo.  História arquitetônica de Jerusalém, Charles Warren e Claude Reigner Conder, The Survey of Western Palestine, Fundo de Exploração da Palestina, Londres, http://cojs.org/architectural-history-of-jerusalem/
E no próprio edifício , onde ficava o templo que Salomão construiu , eles dizem que o sangue de Zacarias (Mt 23:35; Lucas 11:51) que foi derramado na calçada de pedra antes que o altar permaneça até hoje. . Também podem ser vistas as marcas dos pregos nos sapatos dos soldados que o mataram, por todo o recinto, tão claros que você pensaria que eles estavam impressos em cera. Existem duas estátuas de Adriano , e não muito longe das estátuas, há uma pedra perfurada , para a qual os judeus vêm todos os anos e a ungem, lamentam-se com gemidos, rasgam suas vestes e assim partem. Também há a casa de Ezequias, rei de Judá.23. Itinerary from Bordeaux to Jerusalem, trad. Aubrey Stewart (Londres, 1887; Nova York, 1971), p. 22. 

12 Em Jerusalém, ele fundou uma cidade no lugar daquela que havia sido arrasada, chamando-a de Aelia Capitolina; no local do templo do deus, ele ergueu um novo templo para Júpiter. Isso provocou uma guerra de pouca importância e de curta duração, 2 pois os judeus consideravam intolerável que raças estrangeiras fossem estabelecidas em sua cidade e ritos religiosos estrangeiros plantados ali. História romana de Cassius Dio, 229 dC Livro 69   https://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Cassius_Dio/69*.htm


6. Por que as descrições de testemunhas oculares da destruição total de Jerusalém nunca mencionam que os 36 acres do monte do templo ainda estavam de pé?

Resposta:
1-Fávio Josepho diz que o Muro Ocidental foi preservado. (ver resposta a pergunta anterior)

2-O peregrino de Bordéus testemunha as estátuas de Adriano e uma pedra perfurada venerada pelos judeus no monte do templo.(ver resposta a pergunta anterior)

3-Toda a história judaica testemunha a preservação do monte do templo  https://averacidadedafecrista.blogspot.com/2020/05/monte-do-templo-domo-da-rocha-e-o.html
4- O testemunho muçulmano evidencia a preservação do monte do templo https://averacidadedafecrista.blogspot.com/2020/05/monte-do-templo-domo-da-rocha-e-o.html

5-A arqueologia testemunha a preservação de portas e arcos (ver resposta a pergunta 1)




7. Como Gregório de Nissa (c. 260 dC - 340 dC) disse que não restavam vestígios do templo, quando ainda havia 10.000 pedras herodianas no suposto monte do templo?

Resposta:

"nenhum daqueles santos monumentos de sua religião foram deixados de pé, como fazem, a história por si; pois nenhum vestígio de seu templo pode ser reconhecido, e sua esplêndida cidade foi deixada em ruínas, de modo que não resta aos judeus nada das instituições antigas; enquanto pelo o comando daqueles que governam sobre eles o próprio solo de Jerusalém que eles tanto veneravam é proibido a eles. Catecismo Maior- Gregorio de Nyssa  cap. XVII


1- Em primeiro lugar ele não se refere em nenhum momento a plataforma do templo e sim ao templo judaico

2- Gregório de Nissa não era arqueólogo (nem mesmo existia esta ciência), e nem mesmo averiguou pessoalmente no local sobre qualquer vestígio.

3-A arqueologia mostra claramente os vestígios do  muro e de estruturas do muro como arcos, portas e para peito  (ver resposta 1)

4- Não existe nenhuma pedra até agora que testemunha diretamente sobre a existência do templo, mas apenas do muro do monte do templo

Eusebio de Casareia Livro 8



8- Por que os historiadores disseram que o monte do templo foi arado como uma fazenda e se tornou um local para extração e despejo de lixo, quando nenhuma dessas condições foi observada no suposto monte do templo, enquanto elas estavam na colina do sudeste?

Resposta:
1- Eusébio de Cesareia confirma que o monte do templo foi usado como fazenda.
... os objetos de reverência judaica, a colina chamada Sião e Jerusalém, os prédios ali, ou seja, o Templo, o Santo dos Santos, o O altar, e qualquer outra coisa que fosse lá dedicada à glória de Deus, foi completamente removida ou abalada, em cumprimento à Palavra que dizia:"Eis que o Senhor, o Senhor sai do seu lugar, e ele descerá aos altos da terra, e os montes serão abalados debaixo dele."E quando esses reis são abalados, as almas dos judeus, chamadas "vales", por causa do contraste de suas misérias com sua exaltação anterior, lamentando a passagem da glória supra mencionada, derreterão como cera diante do fogo, e seja como a água correndo pelo abismo, através da multidão daqueles que caem de mal a pior.... Pois a partir desse momento até essa desolação absoluta possuiu a terra; seu outrora famoso Monte Sião, em vez | 141 de ser, como antes, o centro de estudo e educação baseado nas profecias divinas, que os filhos dos (c) hebreus da antiguidade, seus profetas piedosos,sacerdotes e professores nacionais adoravam interpretar, é uma fazenda romana como o resto do país, sim, com meus próprios olhos eu vi os touros lavrando ali, e o local sagrado semeado de sementes. E a própria Jerusalém tornou-se apenas um armazém de seus frutos dos velhos tempos, agora destruídos, ou melhor, como diz o hebraico, uma pedreira.Então Áquila diz: "Portanto, por sua causa, a terra de Sião será lavrada, e Jerusalém será uma pedreira de (d) pedra"; por ser habitada por homens de raça estrangeira, agora é como uma pedreira, todos os habitantes de a cidade escolhe as lojas de suas ruínas como prefere para edifícios particulares e públicos. E é triste para os olhos verem pedras do próprio Templo, e de seu antigo santuário e lugar sagrado, usado para a construção de templos de ídolos e de teatros para a populaçãoEssas coisas estão abertas para os olhos verem, e deve ficar claro também que é daí que a nova lei e palavra da nova aliança de nosso Salvador Jesus Cristo se manifestam. Demonstração do Evangelho Eusébio de Cesaréia.Cap. 3 http://www.tertullian.org/fathers/eusebius_de_10_book8.htm


2-Desde a ocupação dos Persas até a época de Omar o local foi usado como lixeira:
Os maometanos precisavam, no entanto, de um lugar para construir uma mesquita sem confiscar propriedades dos cristãos. Também estavam ansiosos para conhecer o famoso Templo de Salomão. De acordo com o tradicionalista al-Wal īd Ibn Mūslim, Sofrônio tentou apresentar o Martyrium e a basílica da Santa Sião como a “mesquita de Davi”, porém acabou levando Omar e seu séquito ao monte do Templo.Desde a ocupação persa, quando os judeus retomaram o culto na esplanada, os cristãos utilizavam o local como a grande lixeira da cidade. Conta o historiador muçulmano Mujīr al-Din que, ali chegando, Omar se horrorizou com a sujeira, “que se espalhava então por todo o santuário, acumulara-se nos degraus das portas de tal modo que ganhava as ruas e quase alcançava o teto do umbral”.11 Somente engatinhando podia-se alcançar a esplanada. Sofrônio tomou a iniciativa, e os muçulmanos o seguiram com muita dificuldade. Deve ter sido um choque para eles ver aquela desolada vastidão coberta de entulho e de lixo. Nunca superaram o impacto desse triste encontro com o lugar santo cuja fama chegara à remota Arábia: dizem que chamaram a Anástasis de al-quma-mah, “Monturo”, em retaliação contra o comportamento impio dos cristãos no monte do Templo....Agora o Islã podia enxertar-se fisicamente nessas tradições antigas de um modo que simbolizava a continuidade e a unidade da visão do Alcorão. Sua missão de sacralizar o mundo incluía o dever de reconsagrar um lugar que havia sido tão horrivelmente profanado. Jersualem uma cidade, três religiões. Karen Armstrong cap. 11



9. Por que Benjamin Mazar disse que ficou surpreso com a falta de sinais indicando alguma destruição séria sob o suposto monte do templo?

10. Os cristãos não deveriam estar preocupados com a existência de mais de 10.000 pedras de Herodes no suposto monte do templo, quando Cristo profetizou o dos “edifícios” do templo que podiam ser vistos do Monte das Oliveiras, nenhuma pedra estaria sobre a outra?

Resposta: 

Nâo, porque:

1- esta expressão não é literal, pois Jesus disse que não ficaria pedra sobre pedra sobre Jerusalem


Lc 19:41  Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou

42  e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.

43  Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco;

44  e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação


2- Mesmo que a expressão fosse literal, de fato não ficou nenhuma pedra sobre pedra do templo propriamente dito, exceto de parte do muro que circundava o templo


Lc 21:5  Falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas;

6  então, disse Jesus: Vedes estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.




11. Faz sentido afirmar que Cristo deveria estar se referindo apenas ao santuário e aos edifícios em cima das fundações, quando as “construções” que os discípulos podiam ver do Monte das Oliveiras incluíam fundações que eram mais de duas vezes mais alto que os prédios no topo?

Resposta:

1- Jesus se referia a parte visível

Mt 24:1  Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo.

2  Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.

2- Jesus não fala nada sobre alicerces, inclusive de pedras que pesam mais de 500 toneladas!

12. Quando não há documentação de nada sendo construído ao norte da colina sudeste, até que John Hyrcanus construa o Baris em c. 134 aC, por que os estudiosos modernos dizem que as muralhas do norte da cidade de Davi / Jerusalém foram derrubadas para adicionar uma grande extensão ao norte do templo?

Resposta:
1- Por que Flávio Josepho diz que o muro foi levado até a forteleza Baris/ Forte Antônia


Se os alicerces eram maravilhosos, o que eles sustentavam não era menosdigno de admiração. Construiu-se por cima uma dupla galeria, sustentada porcolunas de mármores branco de uma só peça, de vinte e cinco côvados dealtura e cujos ornamentos de madeira de cedro eram tão belos, tão bemjustapostos e polidos, que não havia necessidade, para encantar os olhos, doauxílio da escultura e da pintura. A largura dessas galerias era de trintacôvados, seu comprimento de seis estádios e elas terminavam na torre Antônia.  História dos Hebreus.Rio de Janeiro: CPAD. 2009. Antiguidades Judaicas Livro 15 cap. 14 Flávio Josepho
Havia um outeiro pedregoso muito áspero e inclinado, mas que pendia em descida, mais suave, em direção a cidade, do lado do oriente, e Salomão foi o primeiro, por ordem de Deus, a rodear o seu vértice com muralhas. Herodes fez rodear com outro muro todo o sopé desse montículo, abaixo do qual, do lado sul, há um profundo vale. Esse muro, construído com grandes pedras ligadas com chumbo, ia até a extremidade embaixo do montículo e o rodeava por inteiro. Era de forma quadrangular e tão alto e forte que não se podia contemplá-lo sem admiração. As pedras, de tamanho extraordinário, faziam frente para fora e estavam ligadas entre si com ferro, por dentro, para que pudessem resistir a todas as injúrias do tempo. Depois que esse muro foi erguido, tão alto quanto o vértice do montículo, encheu-se todo o vazio que havia dentro dele. Formou-se assim uma plataforma, cujo perímetro era dequatro estádios, pois cada uma das frentes tinha um estádio de comprimento, ehavia um grande pórtico, colocado no meio dos dois ângulos.Fez-se nesse quadrado um outro muro, também de pedra, para rodear o vértice do montículo, cujo lado, oposto ao oriente, tinha um duplo pórtico, que estava em frente à entrada do Templo, a qual estava construída no meio, evários de nossos reis adornaram e enriqueceram muito essa entrada. Todo o perímetro do Templo estava cheio de despojos, obtidos sobre os nossos inimigos, e Herodes consagrou-os de novo, depois de acrescentar-lhes os troféus conquistados aos árabes.Do lado do norte, havia uma torre bastante forte e bem municiada, que fora construída pelos reis da família dos asmoneus, os quais detinham ao mesmo tempo a soberana autoridade e o sumo sacerdócio. Eles haviam dado a essa torre o nome de Baris, porque aí se conservava o veste de que o sumo sacerdote se revestia somente quando oferecia sacrifícios a Deus, e Herodes ordenou que ali se colocasse essa vestimenta sagrada.  
História dos Hebreus.Rio de Janeiro: CPAD. 2009, Antiguidades Judaicas Livro 15 cap. 14 Flávio Josepho


13. Por que Aristeas diz que Jerusalém tinha suas torres dispostas à maneira de um teatro, quando essa descrição se encaixa na forma da colina do sudeste e elimina completamente qualquer extensão norte imaginada como parte da cidade?
"Aristeas também observou que as torres que cercavam a cidade estavam "dispostas em forma de teatro", indicando que a cidade ocupava toda a colina sudeste em forma de crescente, sem nenhuma extensão ao norte. Dentro desta cidade de teatro, havia "encruzilhadas das torres superiores" e encruzilhadas das "torres inferiores", implicando o templo e a cidadela onde ele estava bifurcavam a cidade. Sua descrição não pode ser aplicada a um local da Cúpula da Rocha do templo, porque não estava dentro da cidade murada e não havia encruzilhadas ao norte, pois nenhuma cidade existia nessa época."

Resposta:

O texto de Aristeas não implica nestas conclusões, de que não havia uma extensão ao norte.

100 Mas, a fim de obter informações completas, subimos ao cume da cidadela vizinha e olhamos ao nosso redor. Ela está situada em um local muito elevado, e é enriquecido com muitas torres, que foram construídas até o topo de imensas pedras, com o objeto, como fomos informados, de 101 guardando os recintos do templo, de modo que, se houvesse um ataque, uma insurreição ou um ataque do inimigo, ninguém seria capaz de forçar uma entrada dentro dos muros que cercam o templo. Nas torres da cidadela foram colocados motores de guerra e diferentes tipos de máquinas, e a posição era de 102muito mais alto que o círculo de paredes que mencionei. As torres também eram guardadas pela maioria dos homens de confiança que haviam dado a máxima prova de lealdade ao país. Esses homens nunca foram autorizados a deixar a cidadela, exceto nos dias de festa e depois apenas em destacamentos. nem eles permitir que qualquer 103 estranho para entrar. Eles também foram muito cuidadosos quando qualquer comando veio do diretor para admitir visitantes para inspecionar o local, como nossa própria experiência nos ensinou. Eles estavam muito relutantes em 104 admita-nos - embora sejamos apenas dois homens desarmados - para ver a oferta dos sacrifícios. E eles afirmaram que estavam vinculados por um juramento quando a confiança foi confiada a eles, pois todos juraram e foram obrigados a realizar o juramento de maneira sagrada à letra, que, embora fossem quinhentos em número, não permitiriam mais do que cinco homens para entrar ao mesmo tempo. A cidadela era a proteção especial do templo e seu fundador a fortificou com tanta força que poderia protegê-lo com eficiência.
 105 O tamanho da cidade é de dimensões moderadas. Tem cerca de quarenta estádios de circunferência, tanto quanto se pode conjecturar. Tem suas torres dispostas em forma de teatro, com vias principais entre elas. Agora, as estradas transversais das torres inferiores são visíveis, mas as as 106 torres superiores são mais freqüentadas. Pois o chão sobe, já que a cidade é construída sobre uma montanha. Também existem degraus que conduzem à encruzilhada, e algumas pessoas estão sempre subindo, e outras descendo, e elas se mantêm o mais afastadas possível na estrada, por causa daqueles que "   https://www.ccel.org/c/charles/otpseudepig/aristeas.htm


14. Por que Aristeas, do ponto de vista da cidadela ao sul do templo em que ele estava, disse que a cidade estava dividida em encruzilhadas superior e inferior (acima e abaixo do templo), quando não havia cidade ao norte do suposto templo montar nos períodos grego ou hasmoneano?

Resposta:

Aristeas não se refere ao templo e sim as torres da cidade que guardavam a cidade e o templo. Veja o texto na resposta 13

15. Quando o anjo enviado para destruir Jerusalém, no tempo de Davi, estendeu o braço sobre a cidade no local do futuro altar do templo, como ele poderia estar na extensão norte imaginada, já que não havia, e desde o altar estava localizado no monte Sião, na colina sudeste?

 Resposta:

1- O templo foi edificado onde era a eira de Araúna/Ornã


2 Sm 24:16  Estendendo, pois, o Anjo do SENHOR a mão sobre Jerusalém, para a destruir, arrependeu-se o SENHOR do mal e disse ao Anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, retira a mão. O Anjo estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.


1 Crônicas 21:15  Enviou Deus um anjo a Jerusalém, para a destruir; ao destruí-la, olhou o SENHOR, e se arrependeu do mal, e disse ao anjo destruidor: Basta, retira, agora, a mão. O Anjo do SENHOR estava junto à eira de Or, o jebuseu.



2 Cr 3:1  Começou Salomão a edificar a Casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera a Davi, seu pai, lugar que Davi tinha designado na eira de Ornã, o jebuseu.



2- O texto e refere a cidade de Davi (Jersualem daquele templo), que não incluía o templo
A cidade inicial, a cidade principal de Jerusalém, era a antiga cidade de Jebus, que Área de 13 acres entre o vale de Kidron e o vale central e ligeiramente ao norte do Estrutura de pedra escalonada (SSS). Esta foi a cidade primitiva conquistada pelo rei Davi. O significado do nome e também a localização da "Cidade de Davi" (hebraico = (Ir dawid), como Sião, muda ao longo da história de Jerusalém...Inicialmente, Sião estava localizada na cidade de Davi (“Estrutura de pedra grande”), mas depois incluiu a colina do sudeste, como a colina de Sião, ou o monte Sião. Com o expansão para o oeste no século 8, toda a colina ocidental é considerada Sião como bem. Nos séculos 8 e 7, “Sião” era mais do que apenas a Fortaleza de Sião, ou o Cidade de David.
(2 Cr. 5: 2). É importante notar que o rei Salomão trouxe a arca de a cidade de Davi, que é Sião, para um lugar fora da cidade de Davi; aquele lugar seria chamado Monte Sião, a área do Monte do Templo hoje. CORNUKE’S TEMPLE BOOK: “THE GREATEST ARCHAEOLOGICAL BLUNDER OF ALL TIME” 

3- O templo ficava fora da cidade de Davi

  • 1 Reis 8:1  Congregou Salomão os anciãos de Israel, todos os cabeças das tribos, os príncipes das famílias dos israelitas, diante de si em Jerusalém, para fazerem subir a arca da Aliança do SENHOR da Cidade de Davi, que é Sião, para o templo.
  • 2 Crônicas 5:2  Congregou Salomão os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos, os príncipes das famílias dos israelitas, em Jerusalém, para fazerem subir a arca da Aliança do SENHORda Cidade de Davi, que é Sião, para o templo
4- Ver resposta 19



16. Se a cidade deveria ter sido ampliada para incluir uma grande extensão norte do templo, por que Hécateus de Abdera descreve o templo como estando no meio da cidade, e não no norte da cidade?

"A localização da colina sudeste da cidade de David/ Jerusalém também é afirmada por descrições da fonte de Gihon e do templo estar no meio de a cidade.

Salmo 46: 4- 5  Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.  Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã.

Sl 116:18-19 Cumprirei os meus votos ao SENHOR, na presença de todo o seu povo,
 nos átrios da Casa do SENHOR, no meio de ti, ó Jerusalém. Aleluia!

Zc 8:3  Assim diz o SENHOR: Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém chamar-se-á a cidade fiel, e o monte do SENHOR dos Exércitos, monte santo.

 Portanto, esses antigos descrições verificam a cidade associada ao templo ocupado apenas a colina sudeste."   https://www.academia.edu/14532171/The_Temple_Mount_in_the_City_of_David_Ancient_Authenticating_Descriptions

Resposta:


Falando de Jerusalém e do Templo ele diz: "Os judeus têm, de diversas aldeias e vilas, muitas praças fortes e dentre outras, a cidade de Jerusalém, que tem cinqüenta estádios de perímetro (cerca de dez mil quilômetros), e cento e vinte mil habitantes. No meio dessa cidade há um muro de pedras de quinhentos pés de comprimento de pedras de quinhentos pés de comprimento (cento e sessenta e cinco metros) e cem de largura com duas grandes portas e dentro desse recinto há um altar de forma quadrangular, feito de pedras unidas sem que se tenha nisso dado um só golpe de martelo. Cada um dos lados desse altar tem vinte côvados (treze metros) e tem igualmente dez de altura. Bem perto dele há um edifício muito grande no qual há um outro altar, todo de ouro e também um candelabro de ouro, que pesa dois talentos, com lâmpadas, onde arde o fogo continuamente,dia e noite. Mas não há figura nem bosques nos arredores como se vê perto dos outros Templos dos bosques sagrados. Os sacerdotes lá passam o dia e a noite em perfeita contingência e jamais bebem vinho". Respostas de Flavio Josepho contra Apio
1- O termo  "meio de" não implica sempre em centro geográfico, observe dois tipos de uso com a mesma palavra hebraica
a- literal
Gênesis 15:10  Ele, tomando todos estes animais, partiu-os pelo meio <08432> e lhes pôs em ordem as metades, umas defronte das outras; e não partiu as aves.
b- não literal (dentro, entre, etc.)
Gênesis 18:24  Se houver, porventura, cinqüenta justos na <08432> cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nela se encontram?
xodo 11:4  Moisés disse: Assim diz o SENHOR: Cerca da meia-noite passarei pelo meio <08432> do Egito.
Êxodo 25:8  E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio <08432> deles.
Êxodo 29:45  E habitarei no meio <08432> dos filhos de Israel e serei o seu Deus.
Êxodo 29:46  E saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para habitar no meio <08432> deles; eu sou o SENHOR, seu Deus.
Salmos 22:22  A meus irmãos declararei o teu nome; cantar-te-ei louvores no meio <08432> da congregação;
Salmos 135:9  quem, no meio <08432> de ti, ó Egito, operou sinais e prodígios contra Faraó e todos os seus servos;

2-Como visto  aciuma, a afirmação dele não descreve esta plataforma quadrangular necessariamente no centro geográfico da cidade de Jerusalém.

17. Por que o Talmude de Jerusalém também descreve a fonte de Siló (a fonte de Giom, no meio da colina sudeste) como estando no meio da cidade, quando isso não poderia ser o caso se houvesse uma extensão ao norte considerado como parte da cidade?

"Coincidentemente, o Talmude de Jerusalém diz que Siló também estava no meio da cidade (Hagigah 76a). viii  ...A Enciclopédia Judaica observa que, quando sacerdotes eram obrigados a comer grandes quantidades de carne sagrada, bebiam água 6 de Siloé para ajudar na digestão (Ab. R. N. xxxv.), Implicando sua acessibilidade dentro de ponto de ponto." 
The Temple Mount in the City of David: Ancient Authenticating Descriptions

Resposta:

1- A Enciclopédia Judaica diz que a fonte estava fora da cidade.


2- O tanque de Siloé estava bem perto do muro sul, dos portões de Hulda duplo e triplos, como atesta a arqueologia.

Localidade mencionada no Antigo Testamento como "as águas de Siló" (Isa. Viii. 6) e "a piscina de Siló" (Neh. Iii. 15). Josephus escreve a palavra Σιλωά, Σιλωᾶς e Σιλωάμ, enquanto o nome árabe é 'Ain Silwan. A piscina era cercada pelos jardins reais ao sul, e parte dela pertencia à fortaleza de Jerusalém, enquanto a fonte que a alimentava ficava na entrada do vale do Tiropeu, dividindo a parte superior da cidade mais baixa. Provavelmente, desde o reinado de Salomão, a água foi levada desta fonte para um tanque no vale de Cedron, a fim de irrigar os jardins reais ao sul da cidade, embora o local desse reservatório, que Josefo chama de "piscina de Salomão" ("BJ" v. 4, § 2), não é mais conhecido. Um conduto, no qual foi descoberta a inscrição Siloé, levou-o da Fonte da Virgem ('Ain Sitti Maryam), e através da parte externa do Moriah a uma piscina no vale do Tiropéu; e foi provavelmente a esse canal que Isaías aludiu ao falar das "águas de Siló que se suavizam". Atualmente (1905), o reservatório de Siló tem 53 pés de comprimento, 18 pés de largura e 19 pés de profundidade.
De acordo com o Talmude, a fonte da piscina fica exatamente no centro da Terra Santa (Zabim i. 5); e devido ao seu fluxo e refluxo peculiar, sempre foi considerado popularmente como um braço do mar. Após o culto no templo, no oitavo dia da Festa dos Tabernáculos, Salomão e o povo desceram à piscina, da qual a água foi retirada e derramada sobre o altar (Suk. V. 1). Além disso, quando os sacerdotes eram obrigados a comer grandes quantidades de carne sagrada, bebiam da água de Siló para ajudar na digestão (Ab. RN xxxv.). O rei Ezequias fez a abertura, que não era maior que uma moeda, ampliada, para que a água pudesse fluir mais livremente; mas o trabalho mal havia sido feito quando o fluxo cresceu menos em volume. Ele, portanto, reduziu o orifício, após o que a quantidade original apareceu novamente (Yalḳuṭ Shim'oni, ii. 285, ed.
Antes de Shiloah ser conectado à piscina, ele poderia ter sido chamado de "Gihon"; pois o Targum de Jônatas torna o "Giom" de I Reis i. 33, 38, por "Shiloah"; os dois lugares foram identificados por Theodoret ("Quæstiones", ii.), como também são por Burckhardt ("Viagens na Síria e na Terra Santa", v. 461) e por Isaac Ḥelo (Tobler, "Jerusalem" ii). 62). Veja Inscrição Siloam  
http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13578-shiloah


Uma fonte perto de Jerusalém onde ocorreu a unção e a proclamação de Salomão como rei (1 Reis I. 33, 38, 45). Segundo uma passagem, ela estava em terreno baixo (ver II Cr. Xxxiii. 14), mas em outra (ib. Xxxii. 30), diz-se que Ezequias interrompeu o "curso de água superior" de Giom. Essa fonte é mencionada por Josefo como
estando fora da cidade ("Ant." Vii. 14, § 5). Robinson ("Pesquisas", i. 513) chegou à conclusão de que "existia antigamente uma fonte Giom, a oeste da cidade, que era 'parada' ou coberta por Ezequias, e suas águas baixadas por canais subterrâneos para o interior da cidade. cidade." Os comentaristas judeus consideram este Gihon o rio mencionado acima. O Targum de Jônatas, bem como as versões siríaca e árabe, têm "Shiloah" para "Gihon" em 1 Reis I., enquanto em Crônicas eles concordam com o texto hebraico. http://www.jewishencyclopedia.com/articles/6668-gihon

A inscrição no conduto de Siloé; a primeira inscrição hebraica antiga mais antiga que foi encontrada em Jerusalém - pode-se dizer até na Palestina - e até agora a única realmente importante. Ele comemora a escavação da hidrovia, que foi um evento na história de Jerusalém e é mencionada mais de uma vez na Bíblia. A cidade de Jerusalém é quase inteiramente cercada por dois vales profundos que se unem ao sudeste da cidade, a saber, o vale de Josafá, a leste, e que geralmente se identifica com Ge-Hinom, ou o vale dos filhos de Hinom, no oeste e sul. Entre esses dois vales está o Tiropœon, uma depressão agora quase preenchida, que começa no centro de Jerusalém e se estende até o ponto em que os dois vales se juntam, separando a cidade alta da colina em que o Templo estava. O espaço entre o Tirreno e o vale de Josafá é chamado "Ofel" e tem a forma de um esporão projetando-se para o sul e delimitado ao norte pela muralha de Ḥaram al-Sharif. Ao pé do Ḥaram está a nascente agora chamada "A nascente da virgem", a água da qual atravessa toda a extensão da colina de Ophel de norte a sul em um canal subterrâneo e deságua no lago de Siloé, de onde é atraído. para irrigar os jardins nas encostas de Jerusalém. Na parede direita desse conduto, a cerca de cinco ou seis metros da piscina de Siloé, foi encontrada a inscrição em questão, com a base das letras no nível da água. Sayce, que fez mais do que ninguém para trazer essa inscrição à luz, conta a curiosa história de sua descoberta em "Registros do passado" (New Series, i. 168-175, Londres, 1888; ver também Ph. Berger em "Journal des Débats", 16 de abril de 1882)....


  II Reis xx. 20, comemorando os atos de Ezequias, relata como aquele rei "fez uma piscina [" berekah "] e um conduto, e trouxe água para a cidade"; e este trabalho é mencionado em II Crono. xxxii. 30 também. Parece, no entanto, que o aqueduto de Siloé existia antes da época de Ezequias. Uma profecia de Isaías, pronunciada nos dias do rei Acaz, é especialmente característica nesse sentido. O profeta (Isa. Viii. 6), repreendendo o povo por sua infidelidade, compara o governo paterno dos reis de Judá a um riacho de água que flui suavemente, em contraste com a mão enviada pelos conquistadores assírios: "Na medida em que esse povo recusa as águas de Siló que se suavizam." o Eufrates ... passará por Judá. " "Shiloah" como um substantivo comum corresponde exatamente à palavra "emissário"; e "as águas" de que Isaías fala não são senão as do conduto em questão. Robinson, de fato, comentou sobre o curso lento e quase imperceptível da água no túnel. A palavra usada pelo profeta para designar o fluxo da água ( "Visto que este povo recusa as águas de Siló que fluem suavemente... O Eufrates... Passam por Judá." "Shiloah" como um substantivo comum corresponde exatamente à palavra "emissário"; e "as águas" de que Isaías fala não são senão as do conduto em questão. Robinson, de fato, comentou sobre o curso lento e quase imperceptível da água no túnel. A palavra usada pelo profeta para designar o fluxo da água ( "Visto que este povo recusa as águas de Siló que fluem suavemente... O Eufrates... Passam por Judá." "Shiloah" como um substantivo comum corresponde exatamente à palavra "emissário"; e "as águas" de que Isaías fala não são senão as do conduto em questão. Robinson, de fato, comentou sobre o curso lento e quase imperceptível da água no túnel. A palavra usada pelo profeta para designar o fluxo da água ( observou o curso lento e quase imperceptível da água no túnel. A palavra usada pelo profeta para designar o fluxo da água ( observou o curso lento e quase imperceptível da água no túnel. A palavra usada pelo profeta para designar o fluxo da água () é igual ao encontrado na inscrição. Quando tomadas nesse sentido, as palavras do profeta adquirem um significado especial e indicam a data aproximada da escavação do canal. O canal e a inscrição de Siloé pertencem, sem dúvida, ao período de Acaz e Ezequias, marcado em toda parte por grandes obras, especialmente no que diz respeito ao suprimento de água de Jerusalém, uma questão de extrema importância em caso de cerco. E, por essa razão, sem dúvida, um caminho subterrâneo foi construído sob a colina de Ofel, em vez de um caminho aberto que circundava a cidade a leste.Ainda existem outras opiniões sobre a data e a inscrição. Como nenhuma menção é feita sobre a existência do reino, foi assumido que a data da escavação está dentro do período dos Macabeus. Mas, como as inscrições nas pedras anteriores se ajustam em suas letras às da inscrição Siloé, as conclusões avançadas acima parecem confirmadas. Portanto, é provável que aqui esteja um exemplo do estilo de escrita empregado por Isaías e pelos Profetas Maiores; e a importância dessa descoberta deve ser evidente para todos os estudiosos.   http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13662-siloam-inscription


18. Por que Josephos disse que a colina das fundações do templo era uma subida rochosa que declinava gradualmente em direção às partes leste [oriental] da cidade, quando nunca houve uma cidade nas partes leste do suposto monte do templo?




676...Havia um outeiro pedregoso muito áspero e inclinado, mas que pendia em descida, mais suave, em direção a cidade, do lado do oriente, e Salomão foi o primeiro, por ordem de Deus, a rodear o seu vértice com muralhas. Herodes fez rodear com outro muro todo o sopé desse montículo, abaixo do qual, do lado sul, há um profundo vale. Esse muro, construído com grandes pedras ligadas com chumbo, ia até a extremidade embaixo do montículo e o rodeava por inteiro. Era de forma quadrangular e tão alto e forte que não se podia contemplá-lo sem admiração. As pedras, de tamanho extraordinário, faziam frente para fora e estavam ligadas entre si com ferro, por dentro, para que pudessem resistir a todas as injúrias do tempo. Depois que esse muro foi erguido, tão alto quanto o vértice do montículo, encheu-se todo o vazio que havia dentro dele. Formou-se assim uma plataforma, cujo perímetro era de quatro estádios, pois cada uma das frentes tinha um estádio de comprimento, e havia um grande pórtico, colocado no meio dos dois ângulos. Fez-se nesse quadrado um outro muro, também de pedra, para rodear o vértice do montículo, cujo lado, oposto ao oriente, tinha um duplo pórtico, que estava em frente à entrada do Templo, a qual estava construída no meio, e vários de nossos reis adornaram e enriqueceram muito essa entrada. Todo o perímetro do Templo estava cheio de despojos, obtidos sobre os nossos inimigos, e Herodes consagrou-os de novo, depois de acrescentar-lhes os  troféus conquistados aos árabes. História dos Hebreus.Rio de Janeiro: CPAD. 2009,Antiguidades Judaicas Livro 15 cap. 14
Resposta:
1- Josepho está dizendo apenas que o monte do templo,  era mais suave em direção à exteremidade oriental da cidade.  

2-Flávio Josepho não diz que havia construções no oriente, ele deixou bem claro em seus escritos. Ele disse que o terceiro muro terminava no vale de Cedrom (oriente),. que separa a cidade do monte das Oliveiras

393. A cidade de Jerusalém estava cercada por um tríplice muro, exceto
do lado dos vales, onde havia somente um, porque ali eles são inacessíveis.
Estava construída sobre dois montes opostos e separados por um vale cheio de
casas. O monte sobre o qual a cidade alta estava situada era muito mais
elevado
e mais íngreme que o outro e, por conseguinte, de posição mais forte; o
rei Davi, pai de Salomão, que construiu o Templo, escolheu-o para ali erguer
uma fortaleza, à qual deu seu nome. É o que chamamos hoje o alto mercado.
A cidade baixa está situada sobre o outro monte, que tem o nome de Acra,
cuja inclinação é igual de todos os lados. Havia outrora ali, em frente desse
monte, um outro mais baixo, que dele estava separado por um largo vale; mas
os príncipes hasmoneus mandaram encher esse vale e arrasar o cume do
monte Acra, para unir a cidade ao Templo, a fim de que ficasse mais alto que
tudo, em derredor.
Quanto ao vale chamado Tiropeom, que dissemos separar a cidade alta da
baixa, estendia-se até a fonte de Siloé, cuja água é excelente para se beber e a
produz em abundância.
fora da cidade dois outros montes, que os rochedos, juntamente com
os vales profundos que os rodeiam, tornam inteiramente inacessíveis.
O mais antigo dos três muros de que acabo de falar era inexpugnável,
quer pela grande espessura, quer pela altura do monte sobre o qual estava
construído e pela profundidade dos vales que lhe estavam aos pés; Davi,
Salomão e os outros reis nada haviam poupado para pô-lo naquelas condições.
Começava na torre de Hípicos, continuava até a das galerias e de lá se uniria ao
lado do ocidente. Do outro lado também, do lado do ocidente, começava
naquela mesma torre e passando pelo lugar chamado Betso, continuava até a
porta dos essênios. De lá, voltando-se para o sul, passava por baixo da fonte de
Siloé, de onde se voltava para o oriente, para alcançar o lago de Salomão e
passando pelo lugar chamado Oflam, ia terminar no pórtico do Templo, que
está do lado do oriente.
O segundo muro começava na porta de Cenná que fazia parte do primeiro
muro, ia até a fortaleza Antônia e só ficava do lado do norte.
O terceiro muro começava na torre de Hípicos, estendia-se do lado do
vento norte até a torre Psefina, em frente ao sepulcro de Helena, rainha dos
adiabenianos e mãe do rei Izate; continuava ao longo das cavernas reais, desde
a torre que estava no ângulo, onde, fazendo uma curva ia até em frente ao
sepulcro do pisoeiro; depois de ter alcançado o muro antigo, terminava no vale
do Cedrom
.
Esse muro era obra do rei Agripa, que o fizera, para cercar aquela
parte da cidade onde outrora não havia edifícios; mas como as casas antigas
não eram suficientes para alojar uma quantidade tão grande de gente, ela se
havia espalhado pouco a pouco para fora e muito se havia construído do lado
setentrional do Templo, que está perto do monte.
Um quarto monte chamado Beseta, que está em frente da fortaleza
Antônia
, já começava também a ser habitado; fossos muito profundos, feitos em
redor, que impediam que se pudesse passar a pé, da torre Antônia,
acrescentavam muito à sua força e faziam parecer aquelas torres muito mais
altas.
Haviam dado o nome de Beseta, isto é, cidade nova, a esta parte da cidade
de que Jerusalém fora aumentada
e os habitantes desejavam muito que ela se
fortificasse ainda naquele lugar.
O rei Agripa, pai do rei Agripa, começou, como
vimos, por rodeá-la de uma muralha muito forte, mas temendo que tão grande
obra causasse suspeitas ao imperador Cláudio e que ele o atribuísse a alguma
intenção de revolta, contentou-se em lhe lançar apenas os alicerces. E se o
tivesse terminado, como havia começado, Jerusalém teria sido inexpugnável; as
pedras desse muro tinham vinte côvados de comprimento, por dois de largura,
o que o tornava tão forte que era impossível derrubá-lo, mover-lhe os alicerces,
Sobre esse terraço havia um edifício de dois andares de vinte e cinco côvados de
altura cada um, dividido em diversos aposentos, com ameias em redor, de dois
côvados de altura, e parapeitos altos, de três côvados. Assim, toda a altura
dessa torre era de oitenta e cinco côvados.
Esse grande príncipe chamou a segunda dessas torres, de Fazaela, do
nome de seu irmão, Fazael. Era quadrada: cada um dos seus lados tinha
quarenta côvados de comprimento e outros tantos de altura e era também
maciça por dentro. Havia em cima uma espécie de vestíbulo de dez côvados de
altura, sustentado por arcobotantes e rodeado de pequenas torres. Do meio
desse vestíbulo elevava-se uma torre, na qual estavam aposentos e banheiros,
tão ricos que em toda parte brilhava magnificência real; o alto da torre era
também fortificado com ameias e parapeitos. Assim sua altura total era de
noventa côvados. Sua forma parecia-se com a do farol de Alexandria, onde uma
luz sempre acesa serve de aviso aos marinheiros, para que não batam nos
rochedos que lhes poderiam causar naufrágio; mas esta era mais espaçosa que
a outra; nesse soberbo aposento Simão tinha estabelecido a sede de seu
governo tirânico.
Herodes deu à terceira torre o nome da rainha Mariana, sua mulher.
Tinha vinte côvados de comprimento, outro tanto de largura e cinqüenta e cinco
de altura. Por mais suntuosos que fossem os aposentos das duas outras, não se
podiam comparar com os desta, porque o soberano quis que, aquelas que
tinham o nome de dois homens, fossem muito mais fortes, e esta terceira, que
tinha o de uma mulher e de uma tão grande princesa, as superasse de muito
em beleza e em riqueza de ornamentos.
As três torres eram muito altas, por si mesmas, mas sua posição as fazia
parecer ainda mais altas, porque estavam construídas sobre o vértice do monte,
que era mais alto trinta côvados que o antigo muro, embora esse muro fosse
construído sobre um lugar muito alto. Se elas eram admiráveis pela sua forma,
não o eram menos pela sua matéria; não eram pedras ordinárias e comuns que
os homens podem mover, mas eram peças de mármore branco de vinte côvados
de comprimento, por dez de largura e cinco de altura, tão bem talhadas e
unidas que não se notavam as ligações, e cada uma delas parecia apenas uma
peça. Do lado do norte, um palácio real unia essas torres e superava em
magnificência e em beleza tudo o que se poderia dizer, tanto sua estrutura e
sua suntuosidade pareciam lutar à porfia, para torná-lo mais admirável. Um
muro de trinta côvados de altura rodeava-o com torres igualmente distantes e
de excelente arquitetura. Seus aposentos eram tão soberbos que as salas
destinadas aos banquetes podiam conter cem daqueles leitos, que se põem à
mesa. A variedade dos mármores e das raridades que lá se haviam reunido era
incrível. Não se podia ver sem espanto o comprimento e a grossura das vigas de
madeira que sustentavam o peso de tão maravilhoso edifício. O ouro e a prata
brilhavam por toda a parte, nos ornatos das paredes e na riqueza dos móveis.
Havia um círculo de pórticos sustentados por colunas de rara beleza e nada
poderia ser mais agradável que os espaços descobertos que estavam entre esses
pórticos, porque estavam cheios de diversas plantas, belos jardins, passeios,
salões muito claros, fontes que jorravam água límpida de figuras de bronze; em
derredor dessas fontes, havia viveiros de pombos e outros pássaros. Eu tentaria
inutilmente descrever em toda a sua perfeição a incrível magnificência desses
soberbos edifícios e de todos os detalhes que os tornavam tão deliciosos quão
admiráveis. As palavras seriam insuficientes e eu não poderia, sem ter o
coração ferido de dor, pensar que todos foram reduzidos a cinzas, não pelos
romanos, mas pelas chamas criminosas daquele fogo aceso desde o princípio de
nossa cisão, por celerados e traidores de sua pátria. Um outro incêndio
consumou do mesmo modo tudo o que estava perto da fortaleza Antônia,
passou ao palácio e queimou o teto dessas três admiráveis torres
. Livro 5 Cap. 13


19 Como o monte Sião era sinônimo do próprio templo e da colina em que foi construído, por que o suposto monte do templo foi construído ao norte do monte Sião, em uma colina, e não o monte Sião, que ficava fora da cidade murada?

Resposta:

1-A cidade de Davi começou como idêntica à fortaleza de Sião e, embora expandisse em tamanho, nunca chegou a abranger o monte Sião, onde o monte do templo / Temple residia. O termo Sião tem diferentes significados:

a-Sião - o monte, o acidente geográfico.
  • Salmos 125:1  Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre.
b- Sião como sendo a fortaleza de Sião 
  • 2 Samuel 5:7  Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi.
c - Sião como sendo a cidade de Davi 
  • 1 Reis 8:1  Congregou Salomão os anciãos de Israel, todos os cabeças das tribos, os príncipes das famílias dos israelitas, diante de si em Jerusalém, para fazerem subir a arca da Aliança do SENHOR da Cidade de Davi, que é Sião, para o templo.
  • 2 Crônicas 5:2  Congregou Salomão os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos, os príncipes das famílias dos israelitas, em Jerusalém, para fazerem subir a arca da Aliança do SENHOR, da Cidade de Davi, que é Sião, para o templo

d- Sião como sendo a cidade completa e o templo
  • Salmos 147:12  Louva, Jerusalém, ao SENHOR; louva, Sião, ao teu Deus.
  • Salmos 48:2  Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei.
A cidade inicial, a cidade principal de Jerusalém, era a antiga cidade de Jebus, que Área de 13 acres entre o vale de Kidron e o vale central e ligeiramente ao norte do Estrutura de pedra escalonada (SSS). Esta foi a cidade primitiva conquistada pelo rei Davi. O significado do nome e também a localização da "Cidade de Davi" (hebraico = (Ir dawid), como Sião, muda ao longo da história de Jerusalém...
Inicialmente, Sião estava localizada na cidade de Davi (“Estrutura de pedra grande”), mas depois incluiu a colina do sudeste, como a colina de Sião, ou o monte Sião. Com o expansão para o oeste no século 8, toda a colina ocidental é considerada Sião como bem. Nos séculos 8 e 7, “Sião” era mais do que apenas a Fortaleza de Sião, ou o Cidade de David.

(2 Cr. 5: 2). É importante notar que o rei Salomão trouxe a arca de a cidade de Davi, que é Sião, para um lugar fora da cidade de Davi; aquele lugar seria chamado Monte Sião, a área do Monte do Templo hoje. 
CORNUKE’S TEMPLE BOOK: “THE GREATEST ARCHAEOLOGICAL BLUNDER OF ALL TIME” 


20. Por que Isaías disse que o lugar do nome do Senhor dos Exércitos era o monte Sião, quando o monte Sião era a colina do sudeste, não onde fica o suposto monte do templo hoje?

Resposta:
Ver resposta pergunta anterior


21. Por que o autor de 1 Macabeus disse que o exército se reuniu, subiu ao monte Sião e viu ali o santuário desolado, se o templo foi construído ao norte do monte Sião?


Resposta:
1- Ningúem disse que o templo estava ao norte do monte Sião. O termo monte Sião se referia ao monte Moriá  e também a cidade como um todo , junto com o templo (ver resposta 19)

1 Macabeus 4:"37.Reunido todo o exército, subiram ao monte Sião. 38.Contemplaram a desolação dos lugares santos, o altar profanado, as portas queimadas, os átrios cheios de arbustos que tinham nascido como num bosque ou sobre as colinas, os aposentos demolidos. 39.Rasgando suas vestes, eles se lamentaram muito e cobriram as cabeças com cinza. 40.Prostraram-se com o rosto por terra, tocaram as trombetas e ergueram clamores ao céu. 41.Então, Judas encarregou alguns homens para combater os soldados da fortaleza, enquanto purificavam o templo.*"
Salmos 48:2  Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei.
Isaías 37:32  porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião, o que escapou. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto
Zacarias 8:3 Assim diz o SENHOR: Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém chamar-se-á a cidade fiel, e o monte do SENHOR dos Exércitos, monte santo.



22. Em Neemias, o palácio real e os portões da água / prisão ficavam imediatamente ao sul do templo na cidade de Davi, onde o portão de água dava acesso à Fonte Gihon e o portão da prisão do palácio do rei. Sendo assim, por que o suposto templo fica ao norte da Fonte Gihon, bem como o suposto local de E. Mazar para o palácio de Davi?

23. Em Neemias, quando os coros que celebravam a conclusão da construção dos muros pararam nos portões da água e da prisão, as escrituras dizem que eles também pararam na casa de Deus, então como isso poderia estar em uma extensão norte quando esses dois portões ficavam ao sul do templo na cidade de Davi?

24. Se o templo não estivesse na cidade de Davi, onde os reis também estavam enterrados, como o Livro de Ezequiel poderia mencionar a ofensa do Senhor por os reis terem feito túmulos profanadores para si mesmos apenas a uma parede do seu limiar (referindo-se à têmpora)?

25. Por que Josephus descreveu o templo e a cidade como estando próximos um do outro "à maneira de um teatro", quando essa configuração ocorre no vale inferior do Tiropeon, onde a colina ocidental e a colina sudeste se curvam uma contra a outra da maneira de um teatro, mas não no vale superior do Tiropeon, onde o suposto monte do templo e a colina a oeste dele não se curvam um contra o outro dessa maneira?

26. Por que Josefo disse que um vale profundo englobava o templo ao longo de todo o seu quarteirão sul, quando esse não é o caso do suposto monte do templo, enquanto é para um templo no meio da cidade de Davi, onde o profundo Tiropoeon, Hinnom e Kidron Vales cercaram-no para o sul?

27. Um praetorium havia sido localizado no meio de Fort Antonia e os bizantinos se referiam ao suposto monte do templo como o “Praetorium”. Por que eles chamaram de "Praetorium" em vez de "o monte do templo", como fazemos hoje?

28. Por que Eutychius disse que os cristãos nunca construíram uma igreja sobre as ruínas do templo, quando construíram a Igreja de Santa Sofia sobre ElSakrah no Pretório, a igreja que foi destruída pelo califa abd al-Malik para construir a igreja? Cúpula da rocha?

29. Por que os peregrinos bizantinos descreveram as ruínas do templo em associação com as características da colina do sudeste, como a fonte de Siloé, o monte Sião, uma cripta ou caverna sob as ruínas, a parede leste da cidade construída por Eudocia e a duas piscinas de Siloé?

30. Por que o piso bizantino foi descoberto sob o píer da mesquita Al-Aqsa no mesmo local em que ficava a antiga igreja de Nossa Senhora, no Pretório?

31. Por que 16 fontes descrevem uma fonte natural debaixo do templo, que colocaria o templo sobre a Fonte Gihon, a única fonte em Jerusalém, enquanto nenhuma fonte natural jamais foi descoberta sob o suposto monte do templo?

32. Por que Josephus, Nehemiah e o autor de Josippon descrevem a parede leste do templo como sendo construída no vale de Kidron, quando a parede leste do suposto monte do templo é construída muito acima do vale de Kidron?

Vale de Cedron (kidron)- observe que ele está junto ao muro oriental
Observe o vale  na parte baixa - mesmo a 2000 anos depois de Josepho
Resposta
Abaixo do muro oriental há um vale:
677 Havia um outeiro pedregoso muito áspero e inclinado, mas que pendia emdescida, mais suave, em direção a cidade, do lado do oriente, e Salomão foi oprimeiro, por ordem de Deus, a rodear o seu vértice com muralhas. Herodes fezrodear com outro muro todo o sopé desse montículo, abaixo do qual, do ladosul, há um profundo vale. Esse muro, construído com grandes pedras ligadascom chumbo, ia até a extremidade embaixo do montículo e o rodeava porinteiro. Era de forma quadrangular e tão alto e forte que não se podiacontemplá-lo sem admiração. As pedras, de tamanho extraordinário, faziamfrente para fora e estavam ligadas entre si com ferro, por dentro, para quepudessem resistir a todas as injúrias do tempo. Depois que esse muro foierguido, tão alto quanto o vértice do montículo, encheu-se todo o vazio quehavia dentro dele. Formou-se assim uma plataforma, cujo perímetro era dequatro estádios, pois cada uma das frentes tinha um estádio de comprimento, ehavia um grande pórtico, colocado no meio dos dois ângulos 
História dos Hebreus. rio de Janeiro: CPAD. 2009 Guerra dos Judeus Livro V cap. 14

33. Por que Josephus disse que o templo de Herodes foi construído a partir do fundo até atingir um quadrado de quatro  no topo, quando o suposto monte do templo começa no fundo e termina no topo em um trapézio medindo 920 por 1596 por 1040 por 1556 pés?

Resposta:
1- Ele estava falando do templo de Salomão:


Josefo diz que antes da época de Herodes a área do Templo era quadrada, cada lado sendo um estádio ("Ant." Xv. 11, § 3 - conflitando com a afirmação de Hécatæus, ver Judeu. Encyc.xii. 97b), e que Herodes ampliou tanto os tribunais que o perímetro foi aumentado para seis estádios ("BJ" v. 5, § 2)http://www.jewishencyclopedia.com/articles/14304-temple-of-herod

a citação de Wars 5 não diz nada sobre o templo ser quadrado; a citação correta é realmente encontrada em Antiguidades 15. Segundo, a praça mencionada por Josefo era na verdade a medição da plataforma em que o templo de Salomão foi originalmente construído e não Templo de Herodes (Ritmeyer 1992: 27; 2006: 140). Josefo é bastante claro sobre esse ponto. Ele escreveu: "A colina [onde o Templo de Herodes foi construído] era uma subida rochosa que se inclinava levemente em direção à parte oriental da cidade até o pico mais alto ”(Antiguidades 15.397; LCL 8: 193 ...plataforma quadrada foi construída por Salomão, ou um dos reis posteriores da Judéia, mas não por Herodes, o Grande, como o livro afirmava (Ritmeyer 2006: 141)   https://www.lifeandland.org/wp-content/uploads/2015/11/Review-of-Cornuke-Temple-12-Twelve.pdf
 677 Havia um outeiro pedregoso muito áspero e inclinado, mas que pendia em
descida, mais suave, em direção a cidade, do lado do oriente, e Salomão foi o
primeiro, por ordem de Deus, a rodear o seu vértice com muralha
s. Herodes fez
rodear com outro muro
todo o sopé desse montículo, abaixo do qual, do lado
sul, há um profundo vale. Esse muro, construído com grandes pedras ligadas
com chumbo, ia até a extremidade embaixo do montículo e o rodeava por
inteiro. Era de forma quadrangular e tão alto e forte que não se podia
contemplá-lo sem admiração.
As pedras, de tamanho extraordinário, faziam
frente para fora e estavam ligadas entre si com ferro, por dentro, para que
pudessem resistir a todas as injúrias do tempo. Depois que esse muro foi
erguido, tão alto quanto o vértice do montículo, encheu-se todo o vazio que
havia dentro dele. Formou-se assim uma plataforma, cujo perímetro era de
quatro estádios,
pois cada uma das frentes tinha um estádio de comprimento, e
havia um grande pórtico, colocado no meio dos dois ângulos.
Fez-se nesse quadrado um outro muro, também de pedra, para rodear o
vértice do montículo, cujo lado, oposto ao oriente, tinha um duplo pórtico, que
estava em frente à entrada do Templo
, a qual estava construída no meio, e
vários de nossos reis adornaram e enriqueceram muito essa entrada. Todo o
perímetro do Templo estava cheio de despojos, obtidos sobre os nossos
inimigos, e Herodes consagrou-os de novo, depois de acrescentar-lhes os
troféus conquistados aos árabes. 
História dos Hebreus. rio de Janeiro: CPAD. 2009 Antiguidades Judaicas Livro XV cap. 14
83. Este príncipe, tão feliz, fez no décimo quinto ano de seu reinado,reconstruir o Templo de Jerusalém, com despesas e magnificências incríveis.Ele o circunscreveu duas vezes mais do que antes; construiu de ponta a ponta História dos Hebreus. rio de Janeiro: CPAD. 2009. Guerra dos Judeus. Livro Cap. 1


34. Por que Josefo disse que a parede sul do templo alcançava apenas o vale oeste, quando a parede sul do suposto monte do templo se estende sobre o vale e termina na colina ocidental?

35. Como Josefo descreve o canto sudeste do templo como 300 pés de altura (300 côvados), por que o canto sudeste do suposto templo tem apenas 158 pés de altura?


36. Como Josephus disse que o Forte Antonia e o Templo ao sul estavam separados por duas pontes aéreas de 600 pés, por que os modelos atuais de Fort Antonia (sem apoio arqueológico) desenhados contra a parede norte do templo em vez de 600 pés de distância?

Resposta:
Ele não disse que havia ponte:

Os judeus, temendo que Floro fizesse novo ataque para se apoderar doTemplo, por meio da fortaleza Antônia, derrubaram rapidamente a galeria queunia essa fortaleza com o Templo. E como o desejo que Floro tinha de seapoderar da fortaleza Antônia era motivado pela vontade de se apoderartambém do tesouro sagrado, a destruição dessa galeria veio tirar-lhe todas asesperanças, opondo um grave obstáculo à sua ambição e avareza. Ele reuniu osprincipais sacerdotes e o Senado, disse-lhes que estava resolvido a se retirar eque lhes deixaria como guarnição as tropas que eles quisessem. História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009.Guerra Livro 2 Cap. 27

 Veja para maiores detalhes a resposta 50



37. Como Josephus descreveu Fort Antonia como sendo do tamanho de “várias cidades”, por que o platô a noroeste do suposto templo, que se presume ser o local anterior de Fort Antonia (sem nenhuma evidência arqueológica), mede apenas 394 por 147 pés?

38. Por que a Mishnah descreve a pedra fundamental do templo como uma pedra artificial portátil, enquanto hoje o grande e imóvel El Sakrah é reivindicado como a pedra fundamental do templo?


Resposta:
1-A Mishna não diz isso, diz que ele está fixa no centro do mundo.

"Palestine is the center of the world, Jerusalem the center of Palestine, the Temple the center of Jerusalem, the Holy of Holies the center of the Temple, the Ark the center of the Holy of Holies; and in front of the Ark was a stone called Even ha-Shetiyah , the foundation stone of the world." Tanhuma, Ḳedoshim, x.  
2- O Zohar confirma 
 "O mundo não foi criado até que Deus pegou uma pedra chamada Even haShetiya e a jogou nas profundezas, onde foi fixada de cima para baixo, e a partir dela o mundo se expandiu. É o ponto central do mundo e neste local estava o Santo dos Santos. "  Zohar


2- Os árabes reconhecem esta pedra como a Rocha do Templo


es-Sakhra (e a Cúpula da Rocha, Kubbat es-Sakhra ). Na fachada ocidental da Cúpula da Rocha está a seguinte inscrição em árabe, A Rocha do Templo, do jardim do Éden.


39. Por que Josefo diz que o templo foi concluído, quando o suposto monte do templo está claramente inacabado no canto noroeste?

40. Por que os documentos do Cairo Geniza explicam que, quando Omar concedeu permissão a setenta famílias de judeus para retornar à cidade, eles pediram para estar perto do local do templo e da água de Shiloah, na parte sul da cidade?

"Após a conquista de Ummayad, em 638 d.C., 70 famílias judias de Tiberíades solicitaram a Omar al-Khattab permissão para se estabelecer em Jerusalém. O pedido deles é registrado em uma carta do Adat HaRabbanim em Jerusalém, encontrada no Cairo Geniza (que significa armazenamento da sinagoga): Omar decretou que setenta famílias deveriam vir. Eles concordaram com isso. Depois disso, ele perguntou: "Onde você deseja morar na cidade?" Eles responderam: "Na parte sul da cidade, que é o mercado dos judeus". O pedido deles era permitir que estivessem perto do local do templo e de seus portões, bem como da água de Siló, que poderia ser usada para imersão. Isso foi concedido a eles pelo emir dos crentes. Assim, setenta famílias, incluindo mulheres e crianças, se mudaram de Tiberíades e estabeleceram assentamentos em edifícios cujas fundações haviam permanecido por muitas gerações. (de Jerusalem Anthology, de Reuven Hammer, 1995, p. 148). O relato revela que havia um mercado judeu na colina do sudeste, considerado parte da cidade. Os peticionários escolheram esta área para ficar perto do "templo e seus portões" e da água de Shiloah (a fonte Gihon). Desde que os judeus se estabeleceram em edifícios "cujas fundações haviam permanecido há muitas gerações", alguns deles podem ter incluído ruínas do templo, além dos portões mencionados. A correspondência encontrada nos documentos de Geniza começa em 870 d.C. e é a principal fonte para rastrear a história da montagem do templo durante os regimes muçulmanos." The Jerusalem Temple Mount Myth



Resposta:

1-O texto diz que o lugar do templo era exatamente onde fica o Domo da Rocha:
Quando chegaram a Jerusalem, trouxeram com eles israelitas que poderiam mostrar-lhes o local do templo e que então ficaram com eles até o dia de hoje. E eles fizeram um acordo com eles que honrariam o Templo e não o profanariam e orariam em seus portões, e eles não impediriam isso. Todos os muçulmanos da cidade e arredores vieram, juntamente com um grupo de judeus. Depois, receberam ordens de varrer o local do templo e limpá-lo. Omar estava encarregado de seu trabalho. Sempre que descobriam outra camada, ele perguntava aos Anciãos dos Judeus se essa era a pedra conhecida como Pedra Fundamental. Um dos Sábios explicou as várias seções do lugar até que ele fosse descoberto. Então ele ordenou que o muro do santuário fosse construído e uma cúpula fosse erguida sobre a pedra e com ouro. Posteriormente, os judeus enviaram mensagens a todas as partes da Terra de Israel para informá-los da maneira como Omar os havia ajudado. E eles perguntaram a eles: "Quantas pessoas virão a Jerusalém!" Eles reuniram-se diante de Omar e disseram-lhe: "Quantos membros da Comunidade de Judeus os Emir dos Crentes ordenarão que venham a esta cidade?" Omar respondeu: "O que dirão seus inimigos! Fale com eles e depois... The Jerusalem Anthology. A Literary Guide
2- O texto mostra que as água de Siló se referem ao tanque de Siloé, no sul do templo 



41. Por que Burchard de Sion (1283 dC), que havia lido Josefo, acreditava que a torre de David de 36 acres já era conhecida como Torre de Antônio?
"O monte Moriah, onde o Templo do Senhor e o palácio do rei foram construídos, era um pouco mais alto que a cidade, como é claramente visto pela posição do Templo e de suas cortes, conforme descrito por Josefo, dese de cada um deles é descrito em sua história.  Mas todos esses lugares estão agora totalmente nivelados e quase inferiores a qualquer outra parte da cidade, pois o monte foi derrubado pelos romanos e lançado no ribeiro Kedron, junto com as ruínas do templo e de suas cortes. , como pode ser visto claramente neste dia. O templo é quadrado e tem mais do que um tiro de arco no cumprimento e na largura. O templo que agora é construído quase toca a muralha da cidade, o que o verdadeiro e antigo templo não fez, porque ali havia cortes entre ele e o muro; mas agora não fica a mais de trinta metros de distância do muro e do ribeiro de Kedron. " (Burchard do Monte Sião, 1283 d.C.) A descrição de Burchard é confusa, mas ele expressa alguma dúvida sobre a identificação do edifício chamado "templo" em sua época. Ele leu Josefo  The Jerusalem Temple Mount Myth : A Compendium of Ancient Descriptions
"O Patriarca de Jerusalém, em seu livro 2 sobre a conquista da Terra Santa, diz, entre outros assuntos: 'Esta cidade, freqüentemente mencionada e frequentemente a ser mencionada, fica totalmente no alto de uma montanha; é cercada por todos os lados por um forte muro e não é molestada pelo excesso de pequenez, nem é ofendida pelo excesso de grandeza. Ele mede quatro tiros de arco de muro a moro e também tem no lado oeste uma fortaleza de pedras quadradas cimentadas de maneira inquebrável com argamassa e chumbo, que de um lado serve como muro para a cidade e é chamada de Torre da David. É o que alguns chamam de Torre de Antônio e está no lado sul do monte Sion, onde Davi construiu uma casa para ele e onde ele também está enterrado, junto com os outros reis. Ele chamou a cidade de Davi. (Trad. A. Stewart; itálico, meu) Burchard cita Jacques de Vitry (aproximadamente 1170-1240 d.C.) de sua Historia Hiersolymitona, mas a referência à torre de Antônio é sua própria inserção, não do relato de De Vitry. A identificação surpreendente de Burchard do suposto monte do templo (chamado Torre de Davi em sua época) como a torre de Antônia e a colina do sudeste como o Monte Sião, onde ficava o palácio real, constituem três pedras preciosas brilhantes da verdade em uma sombra de mil anos de duração cadeia de informações mal interpretadas e sites com etiquetas imprecisas. Ele parece ter estudado Josefo muito mais de perto do que os modernos estudiosos de Jerusalém de hoje." The Jerusalem Temple Mount Myth  

Resposta:

Interessante usar uma fonte confusa como esta com vários erros:

1- O monte do templo, a Fortaleza de Antõnia  nunca foram chamados de Torre de Davi.
2- Identifica o que supostamente viu em sua época como templo
3- Utiliza medidas completametne diversas das evidências





42. Por que a “caverna da sinagoga”, localizada ao sul do suposto monte do templo perto das ruínas do templo (provavelmente no sistema Warren's Shaft), transferiu um local possível no interior dos portões de Barclay ou Warren no suposto monte do templo?


43. Por que os judeus veneram o Muro das Lamentações como um local sagrado, quando pararam de rezar no muro ocidental das ruínas do templo Constantino / Juliano na colina sudeste, depois rezaram em uma sinogoga no Monte das Oliveiras, depois no portão leste do suposto monte do templo e, finalmente, no século 16, começou a rezar na parede ocidental do suposto monte do templo, na verdade, Forte Antonia?

Resposta:
1-Os judeus foram expulsos de Jerusalém, depois foi permitido ir até o monte das Oliveiras, e depois na esplanada do templo

No início do século III, porém, alguns judeus voltaram a ter contato com aJerusalém terrestre. O banimento ainda constava do estatuto, mas sob o compassivo imperador Marco Aurélio Antonino não vigorava com o antigo rigor. Primeiro alguns judeus de posição mais humilde começaram a cruzar as fronteiras romanas. O tropeiro Simão de Kamtra explicou aos rabinos que muitas vezes seu trabalho o levava a passar  pelo monte do Templo: tinha mesmo de rasgar as roupas sempre que avistava as ruínas?45 Depois o rabino Meir recebeu permissão para viver em Aelia com cinco ouseis de seus alunos, embora essa pequena comunidade fosse efêmera.46 Certamente após a morte do patriarca Judá I, em 220, não houve em Jerusalém uma população fixa de judeus. Contudo, em meados do século III os judeus foram autorizados a chorar pelo Templo no monte das Oliveiras. Mais tarde — não sabemos exatamente quando —consentiu-se que visitassem o monte do Templo no nono dia do mês de Av, o aniversário da destruição de seu santuário. Segundo um documento encontrado na Guenizá do Cairo, os peregrinos primeiramente se postavam, descalços, no monte das Oliveiras e contemplavam as ruínas, enquanto rasgavam as roupas e lamentavam: “O santuário está destruído!”. Depois entravam em Aelia, dirigiam-se à esplanada herodianae choravam “pelo Templo e pelo povo e pela Casa de Israel”.Jersualem uma cidade, três religiões. Karen Armstrong .cap. 8

2- O Peregrino de Bordeus confirma que os judeus iam até a esplanada do templo, local onde Adriano colocou as estátuas:

E no próprio edifício , onde ficava o templo que Salomão construiu , eles dizem que o sangue de Zacarias (Mt 23:35; Lucas 11:51) que foi derramado na calçada de pedra antes que o altar permaneça até hoje. . Também podem ser vistas as marcas dos pregos nos sapatos dos soldados que o mataram, por todo o recinto, tão claros que você pensaria que eles estavam impressos em cera. Existem duas estátuas de Adriano , e não muito longe das estátuas, há uma pedra perfurada , para a qual os judeus vêm todos os anos e a ungem, lamentam-se com gemidos, rasgam suas vestes e assim partem. Também há a casa de Ezequias, rei de Judá.23. Itinerary from Bordeaux to Jerusalem, trad. Aubrey Stewart (Londres, 1887; Nova York, 1971), p. 22. 
3- No período dos cruzados usavam o monte das Oliveiras e as ruínas do muro oriental. Depois no muro ocidental, de onde inseriram muitos mitos
Até agora eles oravam no monte das Oliveiras e nas portas do H.aram. Quando foram banidos da cidade, no período dos cruzados, eventualmente rezavam junto ao muro oriental do monte do Templo. 4 Contudo, nos últimos anos dos mamelucos adotaram nova prática. Provavelmente em função das constantes incursões dos beduínos deixaram de reunir-se no monte das Oliveiras, onde se sentiam inseguros, e voltaram se para a parte vaga do muro ocidental do H. aram, venerando-a como seu último vínculo com o passado. Durante a construção das muralhas, possivelmente quando Sinan trabalhava na Portade Damasco, Solimão expediu um firmã (edito), autorizando os judeus a rezarem no local que escolheram. Consta que Sinan elevou o Muro Ocidental, rebaixando o terreno, e construiu um muro paralelo para separar o oratório do bairro do Magreb.5
O espaço muito estreito, com menos de três metros de largura, dava a impressão de que o muro pendia sobre os devotos. O oratório logo se tornou o centro da vida religiosa dos judeus jerosolimitas, que, embora ainda não tivessem devoções formais,gostavam de passar a tarde ali, lendo os Salmos e beijando as pedras. Solimão, que provavelmente só esperava atrair mais judeus para Jerusalém, foi aclamado como amigo e patrono de Israel. Segundo uma lenda judaica, participara pessoalmente da limpeza do local e lavara as pedras com água de rosas para purificá-las, como Omar e Saladin o fizeram quando reconsagraram o monte do Templo.6 Ao Muro Ocidental, também conhecido como Muro das Lamentações, os judeus logo aplicaram muitos dos mitos habitualmente relacionados com um lugar sagrado.Associaram-no com as tradições do Talmude sobre o muro ocidental do Devir, que, de acordo com os rabinos, a Shekhinah abandonara e Deus prometera preservar para sempre.7 Como acreditavam que a Presença morava ali, passaram a tirar os sapatos ao entrar no recinto. Gostavam de escrever pedidos em pedaços de papel e colocá-lo entre as pedras, para que pudessem continuar sempre diante de Deus. Afirmavam que a Porta do Céu se situava bem acima do oratório e que as preces ditas ali subiam diretamente para o Trono divino. Conforme o caraíta Moses Yerushalmi escreveu em 1658, “uma grande santidade repousa no Muro Ocidental, a santidade original que o impregnou então e para sempre”.8 Quando entravam no estreito recinto e contemplavam o muro que se erguia a sua frente, majestoso e protetor, os fiéis sentiam-se diante do sagrado. O muro se tornara um símbolo não só do divino, mas também do povo judeu. Apesar de toda a sua imponência, era uma ruína — um emblema de destruição e derrota. “Do Templo restara apenas um muro”, assinalou Moses Yerushalmi,9 e ele evocava ausência e presença. Quando o tocavam e beijavam suas pedras, os judeus tinham a sensação de estabelecer contato com gerações passadas e com uma glória extinta. Como eles, o muro era um sobrevivente. Mas também lhes lembrava a profanação de seu Templo, que simbolizava as tragédias de Israel. Chorando ali, os fiéis lamentavam catarticamente tudo que haviam perdido no passado e no presente. Como o próprio Templo, o Muro Ocidental acabaria representando ao mesmo tempo Deus e a identidade judaica.  Jersualem uma cidade, três religiões. Karen Armstrong cap. 14
16 Alguns judeus lembravam que Ezequiel teve uma visão da Glória de YHWH voltando a Jerusalém pelo monte das Oliveiras e, assim, gostavam de reunir-se ali para proclamar sua fé no retorno final de Deus à Cidade Santa.16. Pesikta do Rabino Kahana 103A. ,,Jersualem uma cidade, três religiões. Karen Armstrong cap. 8 


44. Por que os arqueólogos não podem concordar sobre onde ficava a cidadela, ao sul do templo?

45. Por que o termo “Acra”, que era o nome grego da cidadela ao sul do templo, também representa a área sul da colina sudeste, perto da piscina de Siloé?

46. ​​Por que Josephus diz que Bezetha ou a “nova cidade” ficava ao norte de Forte Antonia, quando nos mapas atuais dos períodos antigos fica ao norte do suposto monte do templo?

47. Por que Josephus disse que Tito atacou o templo através de Fort Antonia, quando os modelos atuais de Fort Antonia, no canto nordeste, mostram que mais de 600 pés da parede da suposta parede do monte do templo estavam desobstruídos, particularmente perto do Birket Israel, precisamente onde Tito atacou a parede norte de Antonia (não o monte do templo) através da Piscina Struthion?

48. Por que o Birket Israel, no canto nordeste do suposto monte do templo, corresponde à descrição da Piscina Struthion, no canto nordeste do Forte Antonia, especialmente quando não havia piscina a nordeste do templo de Herodes?

49. Não é por acaso que a parede nordeste do suposto monte do templo foi danificada mais do que qualquer outra parede, quando a área nordeste de Forte Antonia foi o local onde Titus atacou Forte Antonia e depois retirou-o dos judeus , ordenou a demolição do local para permitir a entrada de seus exércitos?

Resposta:

1-Nâo, pois ele destruiu todo o Forte Antônia, os muros são parte indissociável da fortaleza
 443. Tito mandou destruir os alicerces da fortaleza Antônia, para dar uma entrada fácil a todo seu exército e tendo sabido, a dezessete de julho, que o povo estava muito aflito por não ter podido celebrar a festa que tem o nome de Endelechisma, isto é, quebramento das mesas, ordenou a Josefo que dissesse uma segunda vez a João que se a louca paixão de resistir ainda subsistia, ele podia sair com o número de soldados que quisesse, para um combate, sem se
obstinar mais em querer a ruína da cidade e do Templo; que ele devia estar cansado de profanar um lugar tão santo, de ofender a Deus com tantos sacrilégios e que lhe permitia escolher os de sua nação que ele quisesse, para recomeçar a oferecer-lhe os sacrifícios, que tinham sido interrompidos.

História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009. Guerra dos Judeus. Livro 6 cap. 8
448. Tito mandou destruir em sete dias toda a fortaleza Antônia até os alicerces e tendo assim aberto um grande espaço até o Templo, mandou aproximarem-se as legiões para atacarem sua primeira defesa.
História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009. Guerra dos Judeus. Livro 6 cap. 13



50. Josephus diz que quando os judeus destruíram as passagens aéreas que ligavam Forte Antonia ao templo, o templo era quadrangular, mas como essa descrição se aplica ao atual trapézio de 36 acres, que nunca foi quadrangular e aos modelos atuais de Forte Antonia, que nunca é ilustrado com as duas passagens de 600 pés?

A história do cerco de Tito, contada por Josephus, fornece muitas descrições que expõem a verdadeira identidade do suposto templo em Jerusalém como a do acampamento romano, a torre de Antonia. Tito concebeu e promulgou um plano para capturar o acampamento romano primeiro, depois o exemplo, " através " isto. O cerco do templo não pode ser entendido sem entender também o templo e a torre de Antônia foram “unidas” por duas passagens aéreas de um "Stade" (600 pés) de comprimento. Martin (2000) descobriu parte da razão pela qual a existência dessas duas características desapareceu, quando ele se deparou com o seguinte versículo em Josepho, referente ao cerco de Tito:
Agora, aconteceu que essa luta foi em grande parte estacionária, na qual os soldados continuaram e voltaram em pouco tempo, e de repente; pois não havia muito espaço de terra para seus voos ou buscas. War  VI, 2, 144, versão Whiston)
Whiston tinha traduzido "stadaian", significando um estádio ou 600 pés como "não há muito espaço de terra",  sem nenhuma observação sobre a redação real no texto.
Dois tradutores posteriores pelo menos tomaram nota do comprimento correto das passagens. Thackeray (a edição Loeb de Harvard) traduziu-o como "um espaço estreito", mas anexou uma nota dizendo que o manuscrito dizia "furlong".
Cornfeld também o traduz como "um espaço estreito [de furlong]".
Todas as três traduções mostram apreço por "um espaço estreito", de acordo com o mito do monte do templo, ignorando o real comprimento do espaço. Portanto, sem ler a tradução correta ou sem ler, o método criadores modernos dos modelos Antonia e todos os cartógrafos não conseguiram realizar  "essa luta", como mencionado no verso acima, era estacionário, porque ocorria em uma das passagens de 600 pes cada uma das quais provavelmente tinha uma largura de apenas 45 pés (a medição da largura não é dada), como os claustros do templo (Martin 2000). No entanto, escritores anteriores, como Sanday e Waterhouse e Thomas Lewin, tomaram nota dessas passagens aéreas, talvez porque leram Josephus no grego original.  The Two 600-Foot Aerial Passages Connecting the Temple in the City of David to the Tower of Antonia (the Alleged Temple Mount) Marilyn Sams

Resposta:

1- Nenhum texto diz que esta luta em específico se deu na ponte. A passagem citada (War VI, 2, 144) não diz que isto se deu na ponte. Se deu de frente a entrada do templo, dentro do monte do templopor conseguinte.
435. João, entretanto, que tinha de defender a fortaleza Antônia, para
prevenir o perigo em que se encontraria, se os romanos abrissem uma brecha,
não perdia tempo, mas fortificava-se...
436. Então os romanos fizeram seus aríetes avançar, para derrubar a
torre Antônia e os judeus, para impedir que se aproximassem, empregaram o
ferro, o fogo e tudo o que julgaram poder servir, porque ainda que confiassem
nas muralhas, não temendo o efeito daquelas máquinas, entretanto, não
queriam se descuidar de nada, para conservá-los afastados. Aquela resistência
fazia os romanos crer que os judeus desconfiavam da firmeza de suas muralhas
e que seus alicerces estavam abalados e, então, duplicaram os esforços, sem
que a grande quantidade de dardos atirados pelos judeus lhes pudesse
esmorecer o ardor. Mas quando viram, que embora seus aríetes batessem sem
cessar, não podiam abrir uma brecha, resolveram recorrer ao solapamento e,
cobrindo-se com seus escudos, em forma de tartaruga, contra os dardos e
pedras que lhes eram atirados, trabalharam com tanta persistência, com
ferramentas e com as mãos, que arrancaram quatro pedras dos alicerces da
torre..
..
A noite obrigou a uns e outros a um pouco de descanso e, entretanto, aquela parte do muro, sob o qual João tinha feito a mina por meio da qual havia destruído as primeiras plataformas dos romanos, estava enfraquecida pelos golpes que os aríetes já lhe tinham dado, e caiu de repente
 437. Tão grave acidente e tão imprevisto causou dois efeitos contrários ao
que se tinha motivo de esperar. Os judeus, que deveriam ficar bastante
assustados pela queda daquele muro, não se admiraram absolutamente e a
alegria dos romanos cessou em seguida, quando viram outro, que João tinha
mandado construir.
Esperavam contudo poder derribá-lo mais facilmente que o
primeiro, quer porque a queda do outro tornava o acesso mais fácil, quer
porque tendo sido construído recentemente não podia resistir muito. Ninguém,
porém, ousava vir ao assalto, porque os que lá subissem por primeiro não
podiam esperar conseguir o seu objetivo. 

História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009.Livro 6 cap. 3

438 Comprometo-me a recompensar de tal modo o mérito daquele que subir por primeiro à brecha, quer ele esteja vivo, quer morto, depois de ter praticado tão belo feito; ele será
digno de inveja, pois que se sobreviver, comandará os que antes lhe eram iguais
e se essa brecha for o seu túmulo, não haverá honras que eu não preste à sua
memória"
.
História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009.Guerra dos Judeus.Livro 6. cap. 4

439...um sírio, de nome Sabino, cujo aspecto era tão esquisito, que dificilmente seria tido como soldado.Era negro, magro, baixo, de compleição extremamente débil, mas aquele corpo pequeno era animado por uma grande alma, tanto que ele pode ser tido por um herói. Apresentou-se a Tito e disse-lhe: "Ofereço-me com alegria, grande príncipe, para subir por primeiro à brecha, para dar o assalto e executar vossas ordens; ... Depois de ter assim falado, tomou o escudo na mão esquerda, cobriu com ele a cabeça e segurando a espada com a direita, subiu, pelas seis horas, ao alto; seguido por onze outros, que quiseram imitá-lo; adiantou-se mais que eles com uma coragem sobre-humana, embora os inimigos lhe atirassem sem cessar uma nuvem de dardos e de flechas e rolassem também grandes pedras, que derribaram alguns dos que o seguiam. Assim, sem que nada fosse capaz de detê-lo, ele chegou ao alto do muro; tanta coragem assustou de tal modo os judeus que, pensando que ele era seguido por muitos outros, abandonaram a brecha.... Sabino, depois de ter tão gloriosamente executado a sua empresa, foi atingido por uma pedra que o derrubou. O barulho da queda fez os inimigos voltarem a si e eles viram que ele estava sozinho, caído por terra. Atiraram-lhe então uma grande quantidade de dardos; nada, porém, era capaz de abater tão grande coragem e ele se defendia de tal modo, de joelhos, sempre coberto pelo escudo e sem abandonar a espada, que feriu ainda vários dos que dele se aproximaram; a quantidade, porém, de golpes que havia recebido, por fim, diminuíram-lhe as energias, ele não pôde mais segurar a espada e foi morto.
Assim o êxito correspondeu à dificuldade da empresa, embora sua coragem bem merecesse outro desfecho. Dos onze que o haviam seguido, três foram mortos a pedradas, quando já estavam bem perto do alto do muro, os outros oito voltaram bastante feridos para o acampamento. Isto se deu a três de julho.
História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009.Livro 6 cap. 5


440. Dois dias depois, alguns soldados de guarda nas plataformas
reuniram-se com as insígnias da quinta legião, dois cavaleiros tomaram uma
trombeta e pelas nove horas da noite subiram pelas ruínas do muro sem fazer
barulho, até a fortaleza Antônia.
Encontraram os soldados do corpo da guarda
mais avançada adormecidos e os mataram. Apoderando-se assim do muro,
tocaram a trombeta
. A esse barulho, os dos outros corpos de guarda,
imaginando que os romanos eram em mui grande número, ficaram tomados de
tal terror, que fugiram. Logo que Tito veio a sabê-lo, reuniu todas as tropas que
tinha junto de si, pôs-se à frente delas e acompanhado por seus guardas subiu
pelas mesmas ruínas aonde o levava um acontecimento de tal conseqüência
.
Alguns judeus alarmados por um ataque tão repentino, fugiram para o Templo,
outros, para uma mina que João tinha feito para derrubar as plataformas. Mas
o partido deste e o de Simão reuniram-se em seguida porque se viam perdidos,
se os romanos viessem a se apoderar do Templo e tudo fizeram com esforço
extraordinário para repeli-los. Travou-se então um vigoroso combate às portas
desse lugar sagrado
, do qual alguns consideravam a posse como sua completa
vitória e os outros, a perda, como sua ruína completa. Os dardos e as flechas
eram inúteis tanto estavam perto uns dos outros; combatia-se apenas com as
espadas, porque o espaço estreito não lhes permitia conservar as fileiras e eles
estavam misturado
s, sem se poder reconhecer, nem se distinguir pela língua,
no meio de tanto barulho que se elevava de ambas as partes e enchia o ar; a
coragem aumentava ou diminuía dos dois lados, segundo a própria vantagem
ou desvantagem! Combatia-se pisando nos cadáveres e nas armas e não havia
também lugar para onde se fugir nem para perseguir; avançava-se e se recuava
segundo o que o inimigo obrigava a ceder ou era obrigado por sua vez a se
afastar. Era um fluxo e refluxo contínuo, na contingência em que se
encontravam os que estavam na linha de frente, de matar ou de ser mortos,
 443. Tito mandou destruir os alicerces da fortaleza Antônia, para dar uma entrada fácil a todo seu exército ...

 445. Tito veio a saber disso que acabo de relatar e mandou regressar de
Gofna aqueles judeus que para lá havia mandado e os fez dar volta à cidade
com Josefo, para que o povo pudesse vê-los. Assim, sabendo que tinham sido
enganados, muitos outros conseguiram fugir para ele, e todos juntos pediram
aos revoltosos com suspiros e lágrimas que salvassem sua pátria, recebendo os
romanos na cidade ou pelo menos que saíssem do Templo, para impedir que
eles o incendiassem, o que eles fariam obrigados pela força. Mas aqueles
celerados, mais furiosos que nunca, só lhes responderam com injúrias e
puseram nas portas sagradas do Templo todas as máquinas de que se serviam
para atirar dardos e pedras.
 ... Tito ficou possuído de tão viva dor que, dirigindo ele mesmo sua palavra a João e aos seus companheiros, disse-lhes: "ímpios que sois, não foram os vossos
antepassados que rodearam esse lugar sagrado de balaustradas, a fim de
impedir que dele nos aproximássemos? Não foram eles que mandaram gravar em colunas, em caracteres gregos e romanos, proibições de passar além desse limite? Não vos permiti eu que fizésseis morrer aqueles que tinham a ousadia 
de violar essas ordens, mesmo que fossem romanos? Que raiva vos leva pois a profanar esse Templo, não somente com o sangue dos estrangeiros, mas dos de vossa mesma nação e a vos vangloriardes de calcar aos pés os corpos daqueles que massacrais? Tomo aos deuses como testemunhas, aos deuses aos quais adoro e aquele que outrora contemplou este Templo com vistas favoráveis, digo outrora, pois não creio que haja atualmente uma só divindade que dele não afaste os olhos. Tomo como testemunha todo meu exército, todos os judeus que se refugiaram junto de mim e tomo-vos a vós mesmos como testemunhas, de que não tenho parte alguma nessa profanação, e que se quereis sair desse lugar sagrado, nenhum romano se há de aproximar do santuário nem cometerá a menor insolência, mesmo contra vossa vontade, eu conservarei esse célebre    Templo".
446. ... Assim, o grande general, vendo que aqueles miseráveis não tinham compaixão de si mesmos, nem desejo de salvar o Templo, resolveu atacá-los; e como aquele lugar não podia conter todo seu exército, tomou de cada companhia de cem homens, trinta dos mais valentes entregou mil homens ao comando de cada tribuno, que ele escolheu e constituiu Cerealis, como chefe de todos; pelas nove horas da noite ordenou que atacassem o corpo de guardaEle mesmo quis estar presente à ação, mas seus amigos e os principais oficiais do exército, vendo o perigo, disseram-lhe que seria muito melhor ficar na fortaleza Antônia para dar ordens e ser juiz do valor dos que ele empregava naquela empresa, porque não haveria esforços que a honra de combater na sua presença não os fizesse fazer, para demonstrar sua coragem. Ele aceitou essas razões e disse às suas tropas que a única coisa que o detinha era querer ser testemunha de seus feitos de valor, a fim de que, tendo em suas mãos o poder de  recompensar como o de castigar, nenhum dos que se distinguissem naquela ocasião ficasse sem recompensa, nem os que tivessem medo e vergonha ficassem sem castigo. Depois de ter assim falado, ordenou-lhes que dessem o ataque e subiu a uma guarita da torre Antônia, para dali ver o que ia acontecer.

447. Os romanos não encontraram os inimigos adormecidos, como imaginavam; os do primeiro corpo de guarda vieram imediatamente combater contra eles, soltando gritos, e os outros despertaram ante esse ruído e acorreram em grande número. Os romanos resistiram corajosamente ao primeiro ímpeto dos inimigos; os que vinham depois atacavam indiferentemente a amigos e inimigos, porque a escuridão da noite, o rumor confuso de tantas vozes, a animosidade, o furor, o temor tinham confundido todas as coisas, mas tão estranha confusão era menos prejudicial aos romanos que aos judeus, porque eles combatiam em grupos, apertados uns contra os outros, cobertos com seus escudos e se serviam, para se reconhecer, da senha que lhes fora dada; ao passo que os judeus não observavam ordem alguma, nem atacando, nem se retirando, e tomando muitas vezes por inimigos os seus mesmos companheiros, que depois de ter combatido se iam reunir a eles; mataram-nos assim mais que os mesmos romanos. Quando raiou o dia, começaram a se reconhecer e então combatiam com ordem, servindo-se também dos dardos e das flechas; ambos os lados continuaram firmes, sem que um combate tão irregular como o que se travara durante a noite, em nada lhes tivesse diminuído o ardor. Os romanos, que sabiam que Tito os contemplava e lhes observava as ações, consideravam aquele dia como o começo da felicidade de todo o restante de sua vida, se merecessem sua estima por seu valor e esforçavam-se sem descanso para sobressair. Os judeus estavam animados pela gravidade do perigo em que se encontravam, pelo temor de ver destruir o Templo e pela presença de João que exortava a uns e feria a outros, ameaçando-os se não combatessem com valor. Aquele grande combate, quase sempre corpo-a-corpo, mudava de aspecto a cada momento, porque não havia espaço suficiente para se poder travar um combate em regra nem uma longa perseguição. A torre Antônia era como um teatro de onde Tito e os que estavam com ele viam tudo o que se passava, aumentando com seus clamores a coragem e o ardor dos romanos quando eles obtinham vantagem, e os exortando à firmeza quando eram repelidos pelos judeus. Por fim, às cinco horas do dia, terminou o combate começado às nove da noite, sem que se pudesse dizer quem havia obtido a vitória. ...
História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009. Guerra dos Judeus Livro 6 cap. 12
 448. Tito mandou destruir em sete dias toda a fortaleza Antônia até os alicerces e tendo assim aberto um grande espaço até o Templo, mandou aproximarem-se as legiões para atacarem sua primeira defesa. Começaram elas logo a trabalhar em quatro plataformas: a primeira ao lado do ângulo do Templo interior, entre o norte e o oeste; a segunda do lado do salão que estava entre a duas portas do lado do vento norte; a terceira do lado do pórtico do Templo exterior, que está de frente para o ocidente; e a quarta, do lado do pórtico do lado do norte.História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009.Guerra dos Judeus Livro 6 cap. 13


2- O significado grego, desta passagem,  não é estádio,
144] Συνέβαινε δὲ τὸ μὲν πλεῖστον σταδιαίαν εἶναι τὴν μάχην, ἐν ὀλίγῳ δὲ καὶ ταχέως ἀντιστρέφεσθαι τὰς ῥοπάς: οὐδέτεροι γὰρ οὔτε φυγῆς οὔτε διώξεως μῆκος εἶχον. 

144 This fight was for the most part in one place, where the soldiers went on and returned in a short time and suddenly, for there was no large area for either flight or pursuit  http://www.biblical.ie/page.php?fl=josephus/War/JWG6#02

 Aquele grande combate, quase sempre corpo-a-corpo, mudava de aspecto a cada momento, porque não havia espaço suficiente para se poder travar um combate em regra nem uma longa perseguição.História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD. 2009.Guerra dos Judeus Livro 6 cap.12

3- O termo estádio (medida) é outro no grego:

σταδίους  stade (= ca. 600 ft.)   https://logeion.uchicago.edu/morpho/%CF%83%CF%84%CE%B1%CE%B4%CE%AF%CE%BF%CF%85%CF%82

[10] Πόλις ἐστὶν ἀρχαία τῶν Ἱεροσολύμων εἴκοσι πρὸς τοῖς πεντακοσίοις ἀπέχουσα σταδίους ἀεὶ διὰ μίσους Ἰουδαίοις γεγενημένη, διὸ καὶ τότε ταῖς πρώταις ὁρμαῖς ἐγγίων ἔδοξεν.

 010 This is an ancient city, five hundred and twenty furlongs from Jerusalem and was always hostile to the Jews, which is why despite its distance it seemed the place to make their first assault.

Depois de ter reunido o que melhor havia em tropas, marcharam contra Ascaom, cidade muito antiga, distante de Jerusalém quinhentos e vinte estádios e determinaram atacá-la, por primeiro, porque,

desde muito a odiavam . História dos Hebreus. Rio de Janeiro. CPAD.Guerra dos Judeus Livro 3 cap. 2

4- Podemos ver isso em outros textos antigos gregos onde a palavra não tem o sentido de estádio


[40] ἵνα τοίνυν μὴ πάνυ θαυμάζῃς μηδὲ τὸ πρᾶγμά σοι δοκῇ χλεύης ἄξιον, φέρε προτυπωσώμεθα παρ᾽ ἡμῖν αὐτοῖς ἠγγέλθαι μὲν αἰφνίδιον εἰς τὴν χώραν ἐμβεβληκέναι πολεμίους, εἶναι δὲ ἀνάγκην [p. 284] ἐπεξιέναι καὶ μὴ περιορᾶν ἔξω δῃουμένην τὴν γῆν, τὸν στρατηγὸν δὲ παραγγέλλειν ἅπαντας εἰς τὸν κατάλογον τοὺς ἐν ἡλικίᾳ, καὶ δὴ χωρεῖν τοὺς ἄλλους, ἐν δὲ δὴ τούτοις φιλοσόφους τινὰς καὶ ῥήτορας καὶ παρασίτους. πρῶτον τοίνυν ἀποδύσωμεν αὐτούς: ἀνάγκη γὰρ τοὺς μέλλοντας ὁπλίζεσθαι γυμνοῦσθαι πρότερον. θεῶ δὴ τοὺς ἄνδρας, ὦ γενναῖε, καθ᾽ ἕκαστον καὶ δοκίμαζε τὰ σώματα.
  τοὺς μὲν τοίνυν αὐτῶν ὑπὸ ἐνδείας ἴδοις ἂν λεπτοὺς καὶ ὠχρούς, πεφρικότας, ὥσπερ ἤδη τραυματίας παρειμένους: ἀγῶνα μὲν γὰρ καὶ μάχην σταδιαίαν καὶ ὠθισμὸν καὶ κόνιν καὶ τραύματα μὴ γελοῖον ᾖ λέγειν δύνασθαι φέρειν ἀνθρώπους ὥσπερ ἐκείνους τινὸς δεομένους ἀναλήψεως.   Lucian,  De parasito sive artem esse parasiticam 40


Si . Well, to make the thing more natural, and enable you to take it seriously, let us picture the circumstances. Sudden news has come of a hostile invasion; it has to be met; we are not going to sit still while our outlying territory is laid waste; the commander-in-chief issues orders for a general muster of all liable to serve; the troops gather, including philosophers, rhetoricians, and spongers. We had better strip them first, as the proper preliminary to arming. Now, my dear sir, have a look at them individually and see how they shape. Some of them you will find thin and white with underfeeding — all goose-flesh, as if they were lying wounded already. Now, when you think of a hard day, a stand-up fight with press and dust and wounds, what is it but a sorry jest to talk of such starvelings’ being able to stand it?
http://lucianofsamosata.info/wiki/doku.php?id=home:texts_and_library:dialogues:the-parasite
Bem, para tornar a coisa mais natural e permitir que você leve a sério, vamos imaginar as circunstâncias. Notícias repentinas vieram de uma invasão hostil; tem que ser cumprido; não vamos ficar quietos enquanto nosso território periférico é assolado; o comandante-chefe emite ordens para uma reunião geral de todos os que devem servir; as tropas se reúnem, incluindo filósofos, retóricos e "parasitas". É melhor deixá-los nus  primeiro, como a preliminar apropriada para o armamento. Agora, meu caro senhor, dê uma olhada neles individualmente e veja como eles está a forma deles. Alguns deles você encontrará magros e brancos com pouca alimentação - todos de pele de ganso, como se já estivessem feridos. Agora, quando você pensa em um dia difícil, uma luta de pé com pressão, poeira e feridas, o que é senão uma brincadeira lamentável falar que essas pessoas morrendo de fome conseguem aguentar?

You will see that some of these bodies are thin and white because they are underfed– they shiver as if they were lying wounded already. Now, isn’t it ridiculous to say that men like these, who need rest, are able to stand fights, a stand-up battle, pressure, dust, and wounds
...Você verá que alguns desses corpos são magros e brancos porque são mal alimentados - eles tremem como se já estivessem feridos. Agora, não é ridículo dizer que homens como esses, que precisam descansar, são capazes de suportar lutas, uma batalha de pé, pressão, poeira e feridas?   
https://www.researchgate.net/publication/337332574_6_Pathos_physiognomy_and_ekphrasis_from_Aristotle_to_the_Second_Sophistic

5- Whiston não traduziu  "σταδιαίαν como "não há muito espaço de terra", e sim como 'ESTACIONÁRIA"

Now it so happened, that this fight was, for the most part, a stationary one; wherein the soldiers went on, and came back in a short time, and suddenly. For there was no long space of ground for either of their flights or pursuits.War  Book 6 cap.2.6 https://penelope.uchicago.edu/josephus/war-6.html
Aconteceu agora que essa luta era, na maioria das vezes, estacionária; onde os soldados continuaram e voltaram em pouco tempo e de repente. Pois não havia muito espaço para fuga ou buscas.  War  Book 6 cap. 2.6  https://penelope.uchicago.edu/josephus/war-6.html
6- A nota de Thackeray (a edição Loeb de Harvard) se refere ao termo "stacionary"  (estacionario) e não "narrow space" (espaço apertadado)
 "The contest was perforce for the most part stationary,c the manœuvres to and fro being limited to a narrow space and quickly over; for neither side had room for flight or pursuit." https://www.loebclassics.com/view/josephus-jewish_war/1927/pb_LCL210.219.xml?rskey=bCm4Hn&result=1
cThe mss. read “was perforce confined at most within a furlong.” foi forçosamente confinado no máximo dentro de um estadio,  Ou seja, um uso figurativo

Conclusão: 

Mesmo que a tradução da palavra σταδιαίαν seja estádio= 600 pés, o texto de Flavio Josepho diz que a batalha não se deu na ponte.


51. Quando Tácito descreveu as paredes da torre de Antônia como estando "abaixo do palácio real", como ele poderia estar se referindo aos modelos atuais de Forte Antonia, que não estão abaixo do local onde o palácio de Herodes ficava na colina ocidental, mas consideravelmente mais longe? norte?

Resposta:
1- Tácito não disse isso, observe: 

8  ... A great part of Judea is covered with scattered villages, but there are some towns also; Jerusalem is the capital of the Jews. In it was a temple possessing enormous riches.23 The first line of fortifications protected the city, the next the palace, and the innermost wall the temple.
 Uma grande parte da Judéia está coberta de aldeias dispersas, mas existem algumas cidades também; Jerusalém é a capital dos judeus. Nele havia um templo que possuía enormes riquezas.23 A primeira linha de fortificações protegia a cidade,  junto ao palácio e a parede mais interna o templo.
11 ...An inner line of walls had been built around the palace, and on a conspicuous height stands Antony's Tower, so named by Herod in honour of Mark Antony.39   https://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Tacitus/Histories/5A*.html#ref39

Uma linha interna de muros havia sido construída ao redor do palácio e, a uma altura visível, fica a Torre de Antônio, assim nomeada por Herodes em homenagem a Marcos Antônio.
Within were other walls surrounding the palace, and, rising to a conspicuous height, the tower Antonia, so called by Herod, in honour of Marcus Antonius.   http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseus%3Atext%3A1999.02.0080%3Abook%3D5%3Achapter%3D11 
Dentro havia outras muralhas ao redor do palácio e, elevando-se a uma altura visível, a torre Antonia, assim chamada por Herodes, em homenagem a Marcus Antonius

2- o Forte Antônia estava de frente ao monte Bezetha (Beseta)
Beseta (Besetha) estava em frente ao Forte Antônia

Um quarto monte chamado Beseta, que está em frente da fortaleza Antônia, já começava também a ser habitado; fossos muito profundos, feitos em redor, que impediam que se pudesse passar a pé, da torre Antônia, acrescentavam muito à sua força e faziam parecer aquelas torres muito mais altas. Livro v cap. 13

52. Por que Leen Ritmeyer encontra medições no suposto monte do templo que garantem que o templo de Salomão tinha 821 pés quadrados, quando há um testemunho ocular de Hécateus de que o templo de Salomão era um retângulo medindo 150 pés por 500 pés, no meio da cidade, não em uma extensão do norte?

Resposta:
Essa expressão não significa necessariamente que seja  o meio geográfico, como foi explicado na pergunta 64

Falando de Jerusalém e do Templo ele diz: "Os judeus têm, diversas aldeias e vilas, muitas praças fortes e dentre outras, a cidade de Jerusalém, que tem cinqüenta estádios de perímetro (cerca de dez mil quilômetros), e cento e vinte mil habitantes. No meio dessa cidade há um muro de pedras de quinhentos pés de comprimento de pedras de quinhentos pés de comprimento (cento e sessenta e cinco metros)e cem de largura com duas grandes portas e dentro desse recinto há um altar de forma quadrangular, feito de pedras unidas sem que se tenha nisso dado um só golpe de martelo. Cada um dos lados desse altar tem vinte côvados (treze metros) e tem igualmente dez de altura. Bem perto dele há um edifício muito grande no qual há um outro altar, todo de ouro e também um candelabro de ouro, que pesa dois talentos, com lâmpadas, onde arde o fogo continuamente,dia e noite. Mas não há figura nem bosques nos arredores como se vê perto dos outros Templos dos bosques sagrados. Os sacerdotes lá passam o dia e a noite em perfeita contingência e jamais bebem vinho". Respostas de Flavio Josepho contra Apio

53. Por que Eusébio diria que a fonte de Gihon era a fonte do Sumo Sacerdote, se o templo estivesse localizado a 1.500 pés ao norte, em vez da única fonte em Jerusalém?

54. A fonte de Gihon foi nomeada após o rio que se originou no Jardim do Éden, um nome adequado para combinar com o outro simbolismo do Jardim do Éden do templo, mas o nome faz sentido para um templo localizado a 1.500 pés ao norte da fonte de Gihon em vez de um templo que o incluía?

55. Por que as descrições do futuro templo profetizam que haverá águas saindo do lado leste do templo, que irão para o deserto, quando isso se encaixa na descrição da Fonte Gihon sob o templo na cidade de Davi, mas não um templo no suposto monte do templo, que nunca teve águas saindo do lado leste?

Resposta:
1- Nenhuma passagem da Bíblia diz que o Templo estava na fonte Gion

2- O texto de Ezequiel menciona uma profecia futura de aguas muito abundantes a ponto de tornar o maro Morto cheio de vida, exatamente como Joel e Zacarias:


Joel 3:18  E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e os outeiros manarão leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de águas; sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim.



Zc 14:4  Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade, para o sul.
5  Fugireis pelo vale dos meus montes, porque o vale dos montes chegará até Azal; sim, fugireis como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos, com ele.
6  Acontecerá, naquele dia, que não haverá luz, mas frio e gelo.
7  Mas será um dia singular conhecido do SENHOR; não será nem dia nem noite, mas haverá luz à tarde.
8  Naquele dia, também sucederá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e a outra metade, até ao mar ocidental; no verão e no inverno, sucederá isto.
9  O SENHOR será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o SENHOR, e um só será o seu nome.
10  Toda a terra se tornará como a planície de Geba a Rimom, ao sul de Jerusalém; esta será exaltada e habitada no seu lugar, desde a Porta de Benjamim até ao lugar da primeira porta, até à Porta da Esquina e desde a Torre de Hananel até aos lagares do rei.




Ez 47:1  Depois disto, o homem me fez voltar à entrada do templo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do templo, para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas vinham de baixo, do lado direito da casa, do lado sul do altar.

2  Ele me levou pela porta do norte e me fez dar uma volta por fora, até à porta exterior, que olha para o oriente; e eis que corriam as águas ao lado direito.

3  Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.

4  Mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.

5  Mediu ainda outros mil, e era já um rio que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar.

6  E me disse: Viste isto, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à margem do rio.

7  Tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia grande abundância de árvores, de um e de outro lado.

8  Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar Morto, cujas águas ficarão saudáveis.

3- Havia dezenas de cisternas no monte do templo garantindo água de sobra





56. Por que Josefo descreve as pedras das fundações do templo como maiores que as maiores no suposto monte do templo? 

Resposta:

394... mas a excessiva despesa desse alicerce não se notava de modo algum, porque aqueles vales depois foram cheios e se acharam elevados ao nível das ruas estreitas da cidade e as pedras que ali foram empregadas tinham quarenta côvados de comprimento. Assim, o
que parecia impossível foi, por fim, executado, pelo ardor e perseverança incríveis, com que o povo lá empregou tão liberalmente seus bens.
Flávio Josepho. Rio de Janeiro: CPAD. Guerra dos Judeus. V cap.. 14 

1- Apenas uma pequena parta das fundações dos muros do templo  forma expostas, logo não se pode usar este argumento.

2- Já foi achada pedras pesando até 545000 kg

Estas “pedras de fundação” têm 3,35 metros de altura e variam de 1,82 a 12,80 metros
de extensão! Calcula-se que a maior pedra tenha aproximadamente 4,57 metros
de altura, 12,80 metros de comprimento e 4,26 metros de profundidade, pesando
cerca de 545.000 quilos! Em comparação, a maior pedra da Grande Pirâmide
do Egito pesa somente 10.000 quilos. Arqueologia bíblica. Randall Price. Rio de Janeiro. CPAD.
Pedra Ocidental -Western Stone
Pedra Ocidental -Western Stone  https://english.thekotel.org/kotel/about/facts_and_data/#F94F0F6B

3- Interessante é que o texto diz que a Fortaleza Antônia foi destruída até a fundação em sete dias!!   Isso seria impossível. Logo alegar que essa pedra se refere à Fortaleza Antõnia é pura irracionalidade;


448. Tito mandou destruir em sete dias toda a fortaleza Antônia até osalicerces e tendo assim aberto um grande espaço até o Templo, mandouaproximarem-se as legiões para atacarem sua primeira defesa. Começaram elaslogo a trabalhar em quatro plataformas: a primeira ao lado do ângulo doTemplo interior, entre o norte e o oeste; a segunda do lado do salão que estavaentre a duas portas do lado do vento norte; a terceira do lado do pórtico doTemplo exterior, que está de frente para o ocidente; e a quarta, do lado dopórtico do lado do norte. Mas essas obras progrediam com muitas dificuldadese incrível trabalho, porque os romanos eram obrigados a ir buscar materiais acem estádios de Jerusalém e, não se precavendo bastante pela confiança quetinham nas próprias forças, os judeus, que o desespero tornava mais ousadosque nunca, perturbavam-nos, armando-lhes emboscadas.História dos Hebreus. rio de Janeiro.Guerra dos Judeus. CPAD. Livro 6 cap. 13


57. Como Josephus poderia dizer que Salomão preencheu um vale entre o templo e a cidade ao sul, a fim de unir a cidade ao templo, quando o suposto monte do templo nunca foi unido à cidade ao sul por um no vale?

58. Por que os portões do suposto monte do templo não coincidem com as descrições da Mishnah ou Josefo?

59. Como os cinco portões no sul do suposto templo montam a descrição dos portões de Huldah - um para entrar e outro para sair?

60. Por que Josephus diz que havia um portão norte do templo de Herodes, o Portão Tadi, quando não havia portão na parede norte do suposto monte do templo no tempo de Herodes?

61. Como um portão leste (que serve para entrar e sair) coincide com os dois portões no suposto monte do templo, um dos quais não era datado da época de Herodes e o outro entra em uma área de armazenamento?

62. Por que o suposto monte do templo mostra evidências de torres, como o forte Antônia, quando o templo de Herodes não tinha torres?

63. Por que Josephus diz que durante o ataque de Tito ao templo, as legiões chegaram perto da primeira corte e levantaram sua primeira margem perto do canto noroeste do templo, o que seria impossível de acordo com os modelos atuais que colocam o Forte Antonia naquele mesmo local?

64. Por que Maimonides descreveu “túneis profundos e sinuosos sob o templo, onde a arca estava escondida, quando não há sinuosos, mas apenas túneis retos sob o suposto monte do templo (artificial), enquanto os túneis naturais no complexo da fonte de Gihon e Os túneis de Warren's Shaft correspondem a essa descrição?

Os leitores interessados ​​na pesquisa que fornece respostas para essas perguntas e muitos outros devem acessar o artigo intitulado "As duas pontes aéreas de 600 pés que conectam o templo na cidade de David a Fort Antonia (o alegado monte do templo)" neste site.