No Criacionismo, em vez das espécies evoluírem de um ancestral comum elas evoluem de diversos ancestrais ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
LIVRO ANALISADO:
Evolução v. 3 / Antonio Solé-Cava. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.
268p.; 19 x 26,5 cm. ISBN: 85-7648-246-0
1. Seleção natural. 2. Adaptacionismo. 3. Endocruzamentos.
I. Silva, Edson Pereira da. II. LôboHajdu, Gisele. III. Título.
"Esse livro faz parte de uma coleção didática universitária. Ele foi produzido pela Fundação CECIERJ para o curso de Biologia do Consórcio CEDERJ (ensino superior a distância no Rio de Janeiro).
Portanto, a escolaridade indicada para o uso desse material é nível universitário (graduação em Ciências Biológicas e áreas afins)."
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O LIVRO SERÁ ANALISADO EM 3 BLOCOS:A- ACERTOS COM RESSALVASB- ERROSC- PERGUNTAS AOS CRICIONISTAS-----------------------------------------------------------A- ACERTOS COM RESSALVAS1- Não existe necessariamente conflito entre religião e ciência"EXISTE CONFLITO ENTRE RELIGIÃO E CIÊNCIA?Apesar de não existir, necessariamente, um conflito entre Religião e Ciência (negar isso seria dizer que a Religião depende da ignorância para existir, ou que todos os cientistas deveriam ser ateus – o que não é verdade),os criacionistas procuram radicalizar o debate, reduzindo-o à dicotomia “crer em Deus” X “crer na Evolução”. p. 201Correção:
1-Apenas criacionistas da Terra Jovem radicalizam o debate.
"Para muitos criacionistas, cada palavra da Bíblia (particularmente do livro do Gênesis) deve ser tomada literalmente. Essa também era a posição da Igreja Católica no século XVII, quando a Inquisição declarou ser uma heresia a afirmação do matemático Galileu Galilei de que a Terra girava em torno do Sol (como dizia Copérnico), forçando-o, sob pena de morte, a afirmar, de joelhos, que, na verdade, era o Sol que girava em torno da Terra (como havia dito Ptolomeu).A visão de Galileu era considerada uma heresia, porque no Velho Testamento está declarado, explicitamente, que é o Sol que gira em torno da Terra.No livro de Josué, Capítulo 10, versículos 12-14, verifica-se que Josué ordena ao Sol e à Lua que parem seus movimentos no céu (“o Sol ficou parado, no meio do céu, durante um dia inteiro, sobre Gabaon, e a Lua, sobre o vale de Ajalon”), para que, com um dia mais longo, os exércitos de Israel pudessem derrotar os Amorreus, em Gabaon. Também no livro de Jó, Capítulo 9, versículo 7, está declarado que Deus pode “ordenar o Sol a não nascer” (em vez de dizer que ele pode “ordenar a Terra a parar de girar”). Curiosamente, somente em 1992 o Papa João Paulo II reconheceu que a Inquisição havia sido injusta com Galileu (350 anos após a sua morte!). p. 202Correção:
Galileu Galilei defendeu que o texto de Josúé na verdade ia contra o que a Igreja Ensinava (o geocentrismo). Defendeu a inspiração bíblica e as observações científicas, disse que se referia ao movimento de rotação. Na verdade a Bíblia narra todos os eventos a partir de um observador na terra, ou seja, sua narração é fenomenológica. ela não se pronuncia sobre Geocentrismo ou Teocentrismo como bem defendeu Galileu https://catolicismoromanorefutado.blogspot.com/2024/05/galileu-acusado-de-heresia-igreja.html
Na Aula 1, você conheceu algumas idéias do biólogo Stephen Gould. A respeito da temática que estamos discutimos, Gould afi rmou: Nenhuma teoria científica, incluindo evolução, ameaça a religião, pois esses dois grandes instrumentos da humanidade para entender o mundo funcionam de maneiras complementares (não contrárias), em domínios completamente distintos: a Ciência investiga os fatos do mundo natural, enquanto que a Religião busca o sentido espiritual e os valores éticos. p. 202
2- Tipos de Criacionismo judaico-cristão
"Do ponto de vista da interpretação dos escritos religiosos da criação do mundo, da vida e do homem, existem três linhas religiosas principais, particularmente em relação à versão judaico-cristã, do livro do Gênesis:
a) Criacionistas de uma Terra jovem: esses criacionistas acreditam que cada dia descrito no Gênesis corresponde a 24 horas de nosso tempo. Assim, a Terra não poderia ter mais de 7.000 anos (baseado em cálculos feitos sobre as várias gerações descritas no Velho Testamento), e toda a vida no planeta teria permanecido inalterada desde o sétimo dia da criação. " p. 203
Correção:
Mesmo os criacionistas da Terra Jovem acreditam que todos os felídeos tem um ancestral comum (macroevolução) assim como os canídeos também, bem como outros. Não acreditam somente em microevolução (adaptabilidade). Até mesmo o famoso Adalto Lourenço reconhece:
Já vimos, Deus não precisaria ter criado todas as variações, apenas ot tipos básicos de cada grupo...Além disso, cães, lobos, hienas, raposas, coiotes e chacais tiveram um mesmo ancestral comum (ver Apêndice 9) Gênesis 1 &2 . A mão de Deus na Criação. Adauto JOsé Boiança Louenço.São José dos Campos, SP:Fiel, 2011, p.199
Gênesis 1 &2 . A mão de Deus na Criação. Adauto JOsé Boiança Lourenço.São José dos Campos, SP:Fiel, 2011 De acordo com a teoria evolutiva, todos os organismos são historicamente ligados à chamada árvore evolutiva, na qual se pode acompanhar em retrospecto as formas anatômicas, que passaram por mudanças gradativas, partindo de configurações anatômicas mais simples que se desenvolveram ao longo de muitas gerações, derivadas em última análise de um ancestral comum primitivo. Um ponto de vista contrastante discerne tipos distintos de organismos que compartilham de uma configuração anatômica e de um modo de desenvolvimento básicos. Esses conjuntos distintos de organismos estão mais próximos do nível taxonômico moderno da família. Suas características distintivas argumentam em favor da possibilidade de que cada grupo teve uma origem separada e singular. Evolução Teísta. Um crítica científica , filosófica e teológica . São Paulo: Vida NOva, 2022, p. 312
b) "Criacionistas de uma Terra antiga: esses criacionistas aceitam as evidências geológicas de que a Terra tem bilhões de anos e consideram que cada dia do Gênesis deve ser visto de maneira figurada, podendo significar milhões de anos. No entanto, não acreditam em evolução por ancestralidade: para eles, cada espécie foi criada independentemente." p. 203
Correção:
1-Tanto os criacionistas da Terra Jovem como da Antiga acreditam em macro e micro evolução. ambos acreditam que Deus criou um numero pequeno de tipos básicos dos quais descendem todos os seres vivos, exceto o homem. Os criacionistas não creem em macroevolução a nivel taxonomico mais distante como por exemplo : peixe ➡anfibio ➡réptil➡mamífero ou ave
2- o termo dia YOM em hebraico tem vários significados e não significa necessariamente dia de 24 horas, além disso o texto literal indica um período muito superior a 24 horas: https://criacionismodaterraantiga.blogspot.com/2014/02/criacionismo-da-terra-jovem-refutado.html
c) Teístas evolutivos: "da mesma forma que os criacionistas de uma Terra antiga, para esses a Terra tem, conforme evidências da Geologia, vários bilhões de anos, ou seja, cada dia do Gênesis deve ser visto de maneira figurada. Os teístas evolutivos, no entanto, crêem que a evolução biológica de fato ocorreu, conforme evidências da Paleontologia e do próprio estudo da Evolução, sem ver nisso, porém, qualquer conflito com sua fé religiosa. Para os teístas evolucionistas, da mesma forma que os dias no Gênesis podem ser vistos de forma figurada, também pode ser vista assim a origem das espécies. A Evolução, então, pode ter sido a maneira que Deus usou, e ainda usa, para completar sua Criação. Para os teístas, o livro do Gênesis se refere mais ao porquê, e não ao como foi feita a Criação."
Esses três tipos de criacionismo são incompatíveis entre si, e uma das perguntas a que os criacionistas têm dificuldade de responder é se acreditam que os outros criacionistas estejam tão errados quanto os evolucionistas, já que é difícil crer, ao mesmo tempo e usando a mesma (única) fonte de informações, que a Terra tenha tanto sete mil quanto vários bilhões de anos de idade" p. 203
B- ERROS
1- O criacionismo não pode ser uma teoria científica e se baseia na bíbliaResposta:
A-Complexidade Irredutível:Conceito: A vida possui sistemas (como o flagelo bacteriano ou a coagulação sanguínea) que são como "máquinas" com peças que precisam estar todas presentes e funcionando juntas para terem utilidade; a remoção de uma peça as torna inúteis.Argumento do DI: Isso não poderia ter sido construído passo a passo pela seleção natural, pois as etapas intermediárias não teriam função. https://averacidadedafecrista.blogspot.com/2019/10/15-respostas-ao-evolucionismo-15.html https://fatosdoevolucionismo.blogspot.com/2020/10/a-complexidade-irredutivel-foi-refutada.htmlB-Complexidade Especificada (ou Informação Codificada):Conceito: A informação genética (DNA) e outras estruturas biológicas contêm padrões complexos e específicos que transmitem significado, como uma linguagem ou código.Argumento do DI: Essa informação não é aleatória e aponta para uma fonte inteligente, não processos naturais. Não há nenhuma evidencia científica que processos naturais produzam algo complexo e especifico em linguagem codificada https://fatosdoevolucionismo.blogspot.com/2025/12/origem-da-vida-geracao-expontanea-x.htmlC- Ajuste Fino (Sintonia Fina) do Universo:Conceito: As leis e constantes físicas (gravidade, força nuclear, etc.) são tão precisamente ajustadas que, se fossem mínimasmente diferentes, a vida não seria possível na Terra.Argumento do DI: Essa sintonia perfeita sugere um "afinador" inteligente por trás do cosmos.D-Antevisão/Antecipação Genial (ou Antrópico):Conceito: A capacidade de antecipar problemas futuros e já providenciar soluções, uma característica de design e inteligência.Argumento do DI: Visto em sistemas biológicos complexos, sugere um planejamento, não acasos.E- Modelo de projeto (a vida projetada e há limites genéticos ) a árvore da vida não tem uma ÚNICA origem comum, mas tem VÁRIAS
arvore genealogica criacionista
No Criacionismo, em vez das espécies evoluírem de um ancestral comum elas evoluem de diversos ancestrais 2- O criacionismo é fixista, não crê na formação de novas espécies
"Argumento 3 – Os cientistas nunca viram a especiação acontecendo. Todo mundo sabe que filhotes de cachorro são cachorros, assim como filhotes de macaco são macacos, da mesma espécie que os pais. Os cientistas nunca viram uma espécie gerar filhotes de uma nova espécie. A idéia de que espécies aparecerem a partir de outras espécies, então, é apenas uma hipótese, que nunca foi nem poderá ser provada, não é mesmo?
De fato, a especiação é um processo muito lento, podendo levar milhares de anos, que é muito mais tempo que a vida de um cientista. Assim, a maioria das especiações aconteceu mesmo sem ter um testemunho ocular que pudesse relatá-las. No entanto, a especiação, em alguns casos, pode acontecer de maneira muito rápida, de modo que as semelhanças nas seqüências gênicas permaneçam muito altas, apesar da presença do isolamento reprodutivo que caracteriza as espécies diferentes. Isso foi observado, por exemplo, nos peixes que vivem no Lago Vitória, na África. Esse lago passou por vários ciclos, em função do clima: em alguns momentos, era um grande lago (como hoje em dia), e, em outros, era fragmentado em muitos pequenos lagos. Com esse processo, várias espécies de Tilapia se originaram, mesmo em uma escala temporal muito reduzida (poucos milhares de anos), de modo que é possível acompanhar, a partir da alta semelhança genética, todo o processo. Mais surpreendente ainda: a especiação já foi produzida experimentalmente em moscas-da fruta (Drosophila), através de muitas gerações criadas em laboratório, em isolamento e com populações pequenas. De qualquer forma, a Ciência não pode se basear apenas naquilo que podemos observar hoje em dia. Senão, como seria possível existir uma ciência como a História?! Alguém já viu Júlio César? Então, será que ele não existiu? Ninguém duvida de que Júlio César tenha existido porque há evidências múltiplas e claras de sua existência. Assim, será razoável dizer que se ninguém houvesse visto a especiação ocorrer isso signifi caria que ela não existe, considerando que o número de evidências de especiações passadas é muito superior ao das evidências da existência de César?
Finalmente, a observação direta, que os criacionistas argumentam ser indispensável para a comprovação da Evolução, não é, de fato, necessária. Senão, não poderíamos acreditar que a Terra gira em torno do Sol (alguém já se posicionou fora do sistema solar para ver isso?) ou que o núcleo dos átomos é feito de prótons e nêutrons. O cientista age, muitas vezes, como um detetive, que consegue descobrir quem cometeu um crime a partir das evidências deixadas. Se fosse sempre necessário haver uma testemunha ocular para que os crimes fossem elucidados, como seria o trabalho da Justiça?" p. 211
Resposta:
Errado. Os criacionistas não são fixistas, crêem que as espécies podem formar outras espécies, como já respondido anteriormente acima. Eles não acreditam que existem evidencias de mudanças evolutivas a um nível taxonômico mais distante justamente por não ter evidências, interessante é que o mesmo livro no vol. 2 reconhece isso.
"Um dos mais difíceis assuntos da Biologia Evolutiva, ainda um tema polêmico, é o fato de Darwin ter estado ou não certo quando argumentou que a evolução se processa por pequenas mudanças sucessivas. O principal problema reside no fato de que vários táxons superiores (por exemplo: o filo animal, ordens de insetos e de mamíferos) serem muito diferentes e não estarem conectados por estados intermediários. Solé-Cava, Antonio. Evolução v. 2 / Antonio Solé-Cava. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.p. 139
Nesse caso em específico nem a Teoria do Equilíbrio pontuado resolve este problema.
Os evolucionistas dizem que a maior prova da Evolução são os vírus e bactérias:
- "a evolução ocorre "em ritmo lento demais para ser observado por qualquer cientista" (National Geografic de novembro de 2004, p. 66 )
- A melhor forma de observar a evolução por seleção natural é estudar organismo cujo ciclo de vida seja curto o suficiente para que muitas gerações possam ser analisadas. Algumas bactérias podem se reproduzir a cada meia hora” (Cientific American- A evolução da evolução p. 32, ano 7 nº 81)
- "Esses micróbios passam de animais selvagens ou domésticos ao ser humano, adaptando-se continuamente a novas circunstâncias. Tal capacidade inata de mutação permiti-lhes achar novas maneiras de enganar e derrotar o sistema imunológico. Graças á seleção natural adquirem resistência aos medicamentos que poderiam destruí-los. em suma, os microorganismos evoluem. Não há evidência melhor a favor da teoria darwiana do que esse processo de transformação forçada dos germes que são nossos inimigos.” (National Geografic de novembro de 2004, p.56-57).
- "A característica mais NOTÁVEL da vida tem sido A ESTABILIDADE de seu modo bacteriano, do início dos fósseis até hoje e, com quase toda certeza, por todo o futuro enquanto a Terra subsistir. Trata-se realmente da era das bactérias- como FOI NO INÍCIO, É AGORA E SEMPRE SERÁ"(Scientific American- Brasil p. 69- história 7 -O homem em busca das origens)
Conclusão: Uma vez bactéria, sempre bactéria, uma vez vírus sempre vírus. Surgem novas espécies, sim.
O problema da Teoria Evolutiva é que a microevolução e a macroevolução a nível de espécies é extrapolada a níveis taxonômicos mais distantes, como vimos anteriormente. Vejamos a definição de micro e macroeolução. Inclusive erroneamente, criacionistas desinformados acham que microevolução inclui a formação de novas espécies, o que é um erro conceitual:
Microevolução "evolução restrita ao âmbito da espécie“ (Paleontologia Básica, P. 125, Editora Da Universidade De S.P, 1988.)Macroevolução "envolve processos que conduzem a formação de espécies novas ou de táxons de categoria mais elevada " (Idem, p. 124)."estamos falando do que é geralmente chamado de macroevolução ou evolução além do nível das espécies (Rensch 1959). Se a macroevolução pressupõe ou não processos diferentes da MICROEVOLUÇÃO ou mudança genética dentro das populações e espécies, constitui um assunto polêmico no início deste séc. e tem sido revivido por alguns palenteólogos e biólogos que estudam o desenvolvimento“3- O pescoço da girafa evoluiu essencialmente por pressões alimentares
Argumento 4 – Se o crescimento do pescoço da girafa se deu porque era vantajoso ter pescoço longo para conseguir comer as folhas altas das árvores, por que os outros herbívoros não têm pescoço longo?
O argumento aqui é: se a seleção natural explica a evolução do pescoço da girafa, seria esperado que ela operasse também, com o mesmo fim, em outros animais, de modo que teríamos elefante de pescoço comprido, vaca de pescoço comprido etc. Essa é uma argumentação ingênua, embora possa aparecer em sala de aula. Como você a rebateria? A evolução das espécies depende, ao mesmo tempo, do potencial suficiente (dado pela variabilidade gênica) e das pressões seletivas específicas que atuam sobre ele. Achar que todos os herbívoros deveriam ter seguido o mesmo caminho evolutivo da girafa é considerar que as várias outras adaptações a nichos diferentes (comer grama, comer pequenos arbustos etc.) são menos importantes que poder comer folhas altas de árvores. Na verdade, o preço que as girafas pagam para poder explorar o nicho exclusivo de comer folhas do topo das árvores é fisiologicamente muito alto (como a necessidade de um sistema circulatório especializado para enviar o sangue até a cabeça). Assim, a evolução de um mamífero com pescoço tão comprido foi um evento raro, e poderia nem ter ocorrido. O fato de ele ter acontecido, portanto, não significa que seria a tendência natural de todos os herbívoros, já que muitos estão perfeitamente bem adaptados a comer grama ou pequenas plantas. p. 212
Resposta:
1- O criacionismo crê que um pescoço pode se alongar do mesmo modo que os tentilhoes de Darwin mudaram seus bicos por pressões ambientais tal qual como explicado pelos evolucionistas, pois ambos acreditam em macroevolução a nivel taxonômico menos elevado como já mostrado anteriormente. Supor que a girafa tem um ancestral girafídeo não contraria o criacionismo atual, já que não é fixista
2- Existem teorias rivais sobre a causa primordial do pescoço longo da girafa
A hipótese predominante é que a competição entre os machos influenciou o comprimento do pescoço, mas a equipe de pesquisa descobriu que as girafas fêmeas têm pescoços proporcionalmente mais longos do que os machos — sugerindo que as altas necessidades nutricionais das fêmeas podem ter impulsionado a evolução dessa característica. https://www.sciencedaily.com/releases/2024/06/240603114245.htm? https://www.psu.edu/news/eberly-college-science/story/food-not-sex-drove-evolution-giraffes-long-neck-new-study-finds?
A avaliação mais recente do tamanho e formato das girafas atuais vem de Doug Cavener, na Pensilvânia, EUA. Cavener e seus colegas combinaram dados de animais vivos em zoológicos com medições fotográficas de machos e fêmeas selvagens na Tanzânia. Ao medir o comprimento do pescoço, das pernas e do tronco de animais de zoológico com idade conhecida, eles descobriram que as fêmeas adultas, surpreendentemente, têm pescoços mais longos em relação ao tamanho do corpo do que os machos (os corpos das fêmeas ainda eram menores que os dos machos, mas seus pescoços eram proporcionalmente mais longos). Cavener et al. sugeriram que isso não corroborava a ideia de que o comprimento do pescoço era uma relação sexual e, em vez disso, reforçava a ideia original de competição por alimento, já que as fêmeas poderiam usar pescoços mais longos para se alimentar em locais mais profundos dentro dos arbustos.
No entanto, argumento que isso não é um teste da ideia de que o pescoço é uma função do sexo, pois essa hipótese não faz nenhuma previsão sobre o comprimento do pescoço feminino. Seus pescoços podem ser mais curtos ou mais longos, dependendo da seleção sexual. A hipótese se concentra na ideia de que os machos possuem pescoços longos e fortes para vencer rivais e obter acesso às fêmeas no cio. Essa teoria postula que os pescoços femininos são longos porque foram "arrastados" pela conhecida correlação genética entre os sexos, demonstrada experimentalmente em muitos experimentos de laboratório com moscas-das-frutas e outras espécies. Essa correlação genética também explica outras características não adaptativas, como mamilos em homens e presas em elefantas. Assim, os resultados de Cavener et al. fornecem informações interessantes, mas não constituem um teste da ideia de que o pescoço é uma função do sexo. https://africageographic.com/stories/necks-for-feeding-or-fighting-giraffe-evolution/?
4- O criacionismo usa a Segunda Lei contra o Neodarwinismo
Argumento 9 : A Segunda Lei da Termodinâmica estabelece que todo processo tem tendência à desordem (também chamada Entropia). A teoria evolutiva depende de um aumento de organização; portanto, é incompatível com as leis da Física.
Quando você nasceu, era menor e menos organizado do que é agora. No entanto, você cresceu, produziu novas moléculas, aumentou sua complexidade, ou seja, diminuiu sua entropia. Como isso foi possível?
Você contrariou a Segunda Lei da Termodinâmica? Pode ficar tranqüilo, você não quebrou a lei! Na verdade, a Segunda Lei da Termodinâmica diz que em um sistema fechado, haverá uma tendência a aumento de entropia. Você não é um sistema fechado, ou seja, existe energia entrando e saindo de você. Assim, você usou essa energia (na forma de alimentos) para se organizar. Em outras palavras, diminuiu sua entropia (crescendo) à custa do aumento da entropia da comida que comeu.
Mas de onde a vida no nosso planeta retirou energia para se organizar? De nossa grande fonte de energia: o Sol. O Sol está aumentando sua entropia, desorganizando-se e perdendo energia. Parte dessa energia é recebida pela Terra; é a fonte que permite que os sistemas vivos se organizem, cresçam e evoluam. p.214-215
Resposta:
Esse argumento não é usado na Evolução Biológica, que foi devidamento explicado no livro. Mas é usado na Evoluçao Quimica ou Origem da vida. Pois a Energia do Sol precisa ser transformada, isso é fácil para alguns seres vivos, mas impossível para seres não vivos https://fatosdoevolucionismo.blogspot.com/2014/01/os-fatos-sobre-origem-da-vida.html
Todas as evidencias do surgimento da vida apontam para um Designer Inteligente https://fatosdoevolucionismo.blogspot.com/2014/01/os-fatos-sobre-origem-da-vida.html
5- O criacionismo despreza o fator tempo para a origem da vida
"Argumento 10 – O cientista francês Louis Pasteur provou, ainda no século XIX, que geração espontânea de vida a partir de matéria inanimada não era possível. Como podem os evolucionistas, então, desmentir Pasteur para explicar a origem da vida na Terra?
Ao contrário do que se pensava na época, Pasteur mostrou que as moscas não eram geradas espontaneamente da carne podre nem os ratos do lixo. Ele demonstrou que as moscas se originavam de outras moscas, e que o processo de apodrecimento se devia a organismos muito pequenos (os microorganismos). Se, por um lado, isso mostra que a vida no intervalo de tempo de alguns dias – ou anos, ou séculos – não se cria do nada, isso também não significa que, em uma escala de bilhões de anos, em condições propícias, a vida não possa ter se originado espontaneamente, ainda que inicialmente e, em formas extremamente simples." p. 215
Resposta:
Os argumentos criacionistas contra uma geração espontânea da vida não se baseia no fator tempo: https://fatosdoevolucionismo.blogspot.com/2014/01/os-fatos-sobre-origem-da-vida.html
Resumo direto:
1. Incertezas fundamentais
- Ninguém sabe quais compostos químicos estavam presentes na Terra há 4 bilhões de anos
- Não sabemos como a natureza passou da química inorgânica para a biologia.
- A síntese de nucleosídeos em laboratório não prova que esse foi o caminho natural.
- “Como a não vida se tornou vida? Ainda não sabemos responder.” (Marcelo Gleiser).
2. Hipótese da abiogênese
- Baseada na evolução química, mas considerada mera hipótese, sem comprovação
- A vida teria surgido de lenta acumulação de moléculas complexas.
- Não há observação direta; apenas hipóteses testáveis.
3. Problema da “vida simples”
- Não existe célula “muito simples”: até uma ameba contém informação equivalente a várias de enciclopédias, segundo o próprio Richard Dawkins
- A ideia de formas primitivas extremamente simples é considerada falsa.
4. Probabilidade e tempo
- Hoyle argumenta que a idade do universo (15 bilhões de anos) seria insuficiente para a complexidade da vida.
- A chance de vida surgir espontaneamente seria tão improvável quanto um tufão montar um Boeing 747.
5. Condições ambientais
- Vida complexa só possível em galáxias espirais com elementos como carbono e oxigênio.
- Necessidade de posição adequada na galáxia, proteção de Júpiter, camada de ozônio, temperatura correta, etc.
6. Problemas com radiação e atmosfera
- Radiação UV poderia destruir moléculas recém-formadas.
- Atmosfera primitiva controversa: provavelmente continha CO₂, CH₄, N₂, H₂, H₂O, H₂S.
- Aminoácidos podem se formar por aquecimento em ambientes hidrotermais, mas não por radiação UV.
- Água inibe formação de moléculas complexas (hidrolisa proteínas e ácidos nucleicos).
7. Catalisadores e energia
- Formação de proteínas requer ATP e enzimas, mas estas não existiam na Terra primitiva.
- Catalisadores inorgânicos são raros e improváveis.
- Energia de ativação poderia destruir coacervados em vez de organizá-los.
8. Proteínas vs. ácidos nucleicos
- Dilema: qual surgiu primeiro?
- Possibilidades: polinucleotídeos autoduplicadores, polipeptídeos replicadores ou ambos simultâneos.
- Muitos concluem que apenas células completas poderiam ser sistemas viáveis.
- Evidência experimental de replicação sem enzimas é insuficiente.
9. Problemas com aminoácidos
- Síntese pré-biótica gera mistura de enantiômeros D e L em proporções iguais.
- Nos seres vivos, apenas aminoácidos L e nucleotídeos D são usados.
- Não há explicação convincente para essa homociralidade.
10. Limitações empíricas
- Não foi demonstrado em laboratório como polinucleotídeos poderiam se replicar sem enzimas.
- A única demonstração foi a formação de proteinóides em condições ideais e com intervenção humana.
11. Complexidade irredutível
- Fotossíntese é extremamente complexa, sem formas simples conhecidas.
- Respiração celular também envolve múltiplas etapas.
- Fossis mais antigos já mostram organismos relativamente complexos (cianofíceas e bactérias).
6- O olho da Lula é mais eficiente que o olho humano
"Argumento 11 – Como estruturas tão perfeitas e complexas – como o olho humano – poderiam ter aparecido apenas por acaso? Certamente, sua existência comprova a existência de um ser superior, que as desenhou.
A evolução será devida apenas ao acaso? Essa é uma visão deturpada do que seja a Evolução! A mutação é devida, basicamente, ao acaso. A deriva gênica também é. Mas a seleção natural certamente não é um processo aleatório! Você viu, em uma de nossas primeiras simulações com o programa Populus (usando o módulo da wozzleologia), a força que a seleção natural pode ter ao dirigir o processo evolutivo. O olho humano, na verdade, nem é uma estrutura tão perfeita, pois apresenta – devido a contingências anatômicas decorrentes de nossa origem evolutiva como vertebrados – um ponto cego que precisa ser compensado por mecanismos neurológicos complexos. Curiosamente, os olhos das lulas e dos polvos são muito mais eficientes: eles não têm pontos cegos. Será que o ser superior que criou os homens e todos os animais preferia as lulas, desenhando para elas olhos mais eficientes que aqueles dos homens e outros mamíferos? "p. 216
Resposta:
1-O autor esqueceu de mostrar várias desvantagens do olhos das Lulas:
Complexidade funcional: O olho humano é mais versátil para ambientes variados, enquanto o das lulas é altamente especializado para o mar.
Proteção contra luz: Humanos têm mecanismos de defesa (íris, pigmentos), lulas são mais vulneráveis.
Visão cromática: Humanos enxergam cores; lulas dependem de contraste e polarização. https://pt.scienceaq.com/Nature/1004182442.html? https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960982223009880
Ponto cego: Curiosamente, as lulas têm uma vantagem anatômica — não possuem ponto cego, ao contrário dos humanos.
2- O autor comparou o olho de ser aquático com um ser terrestre, e omitiu ou não sabe das desvantagens:
Eficácia → capacidade de cumprir sua função principal (ver o ambiente e permitir sobrevivência).
Eficiência → desempenho otimizado, com menor gasto de energia ou maior versatilidade em diferentes condições.
Olho da lula
Eficaz: Sim, é altamente eficaz no ambiente marinho.
- Capta luz em profundidades extremas.
- Detecta contrastes e luz polarizada, útil para caça e camuflagem.
- Não possui ponto cego, vantagem anatômica sobre humanos.
"O ponto cego também não é um grande problema: ocupa uma parte muito limitada do campo visual e, em humanos e outros animais com grande sobreposição binocular, a direção cega de um olho é vista pelo outro. Os cefalópodes não apresentam nenhuma dessas falhas de projeto e podem parecer ter uma pequena vantagem. Mas a solução dos vertebrados também tem seus pontos positivos. Uma delas é que o espaço dentro do olho pode ser usado para acomodar um número substancial de interneurônios, o que economiza espaço valioso fora do olho, o que pode ser de particular importância para animais muito pequenos e juvenis* ( Kröger e Biehlmaier, 2009 ; Baden e Nilsson, 2022 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960982223009880
Eficiência: Relativa.
- É eficiente para o mar, mas limitado fora dele.
- Não distingue cores como humanos. https://gillylab.stanford.edu/neuroscience
- Mais vulnerável à luz intensa em águas rasas.
Olho humano
Eficaz: Sim, para ambientes terrestres.
- Visão cromática ampla (cores).
- Proteção contra excesso de luz (íris, pigmentos).
Eficiência: Alta em ambientes variados.
- Adapta-se a diferentes intensidades de luz.
- Mais versátil para múltiplos cenários (dia/noite, ambientes artificiais).
- Sofre com ponto cego, mas o cérebro compensa.
Conclusão
Olho da lula é mais eficaz no mar: especializado para sobrevivência em profundidades e comunicação por polarização. Mas o humano é mais eficaz fora do mar e para muitos ambientes com diferentes intensidades de luz
Olho humano é mais eficiente em versatilidade: funciona bem em diferentes ambientes, com visão cromática e mecanismos de proteção.
C- PERGUNTAS PARA OS CRIACIONISTAS
A ARCA DE NOÉ E A BIOGEOGRAFIA
Além de argumentarem que a Terra tem menos de sete mil anos, os criacionistas também dizem que os eventos descritos na Bíblia sobre o Dilúvio Universal devem ser interpretados literalmente. Ou seja, Noé colocou numa arca, em sete dias (Gn, 7: 4-10), um casal de cada uma de todas as espécies terrestres do planeta. Após o dilúvio, que, segundo a Bíblia (Gn, 7: 21-23), matou todos os animais terrestres que não estavam na arca, Noé e sua família espalharam os animais e plantas pelo planeta. A história do Dilúvio é uma bela parábola. No entanto, a tentativa de interpretá-la literalmente é um dos pontos fracos do criacionismo, que podem ser explorados em discussões. Se a Bíblia deve ser interpretada literalmente e dá um relato muito detalhado do evento do dilúvio, os criacionistas devem ser capazes de responder:
a) "Bois e carneiros são animais extremamente úteis, que são explicitamente listados na Bíblia, na passagem sobre o dilúvio. Escorpiões, cobras e pragas não são listados; mas, como são animais terrestres, também deviam estar presentes na arca. Por que será que os fi lhos de Noé, que seguiram para as Américas e Oceania, não trouxeram consigo camelos, bois e carneiros, apesar de sua clara utilidade, mas escorpiões, cobras e pragas?" p. 218
Resposta:
1-O texto bíblico menciona que 7 casais de cada animial limpo e um casal de cada animal impuros para sacrifícios foram colocados na arca, sendo assim a cobra ou seu ancestral foram sim colocados na arca.
2- O texto não menciona insetos, que podem bem sobreviver em troncos por exemplo
3- Como ja respondido o criacionismo não ensina que Deus criou todos os animais que existem hoje, mas alguns grupos de animais que deram origem a todos os grupos de animais de hoje
4- Este tipo de pergunta mostra claramente o desconhecimento sobre o criacionismo.
b) 'Atualmente são conhecidas cerca de 2 milhões de espécies de insetos. A maioria delas tem distribuição geográfica restrita a continentes específicos. Como foram transportadas até a arca em apenas sete dias? E como todas elas foram levadas de volta, do monte Ararat aos seus locais de origem?" p. 218
Resposta:
1- Como respondido anteriormente, os insetos não precisam de arca para sobreviver, mas podem sobreviver em troncos por exemplo.
2- Como já dito nem todas as espécies de animais, insetos, aves ou quaisquer seres vivos foram criados por Deus, eles evoluíram de alguns ancestrais comuns.
3- Como a ilha de Madagascar foi povoada ? Os criacionistas tem a mesma exlicação que os evolucionistas, não dizem que Deus criou os Lêmueres em Madagascar:
Certamente os mamíferos não chegaram a Madagascar após tentar fugir de um zoológico em Nova York, como no cinema. Mas os cientistas dizem agora que eles também não ocuparam a ilha atravessando pontes de terra firme que poderiam ter existido no passado entre o lugar e o continente africano. A emoção foi maior: foram levados pelo mar, flutuando sobre pedaços de vegetação que caíram na água.
Eles não escolheram fazer a viagem, claro. Intensas tempestades fizeram a água subir e os animais foram arrastados por ela até o oceano, diz Matthew Huber, da Universidade Pardue, nos EUA.
Ele é um dos autores do trabalho publicado na revista "Nature". Segundo eles, a ocupação não aconteceu de uma vez só, e se deu a partir de 65 milhões de anos atrás.
As correntes marinhas antigas, segundo o trabalho, tinham condições favoráveis para que bichos do continente fossem levados até Madagascar. Mais: a viagem nos pedaços de madeira que usavam como "jangadas" era rápida o suficiente para que chegassem vivos -ainda que talvez desesperados- à ilha, após uma viagem de centenas de quilômetros.
A teoria explica por que existem apenas pequenos mamíferos em Madagascar -uma ligação por terra teria permitido que espécies grandes como girafas ou macacos também tivessem ocupado a ilha. Viajar pelo mar em um pedaço de madeira não é muito fácil para um elefante.
Os pequenos mamíferos deram origem aos animais hoje típicos de Madagascar, como os lêmures. Muitas espécies só podem ser encontradas por lá. Fruto do isolamento, que fez com que os bichos acabassem evoluindo independentemente. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2101201002.htm
c) Os criacionistas dizem que os fósseis dos dinossauros foram produzidos durante o dilúvio. Existiam dinossauros na arca? Se sim, considerando-se o tamanho imenso de vários deles (e são conhecidas centenas de espécies de dinossauros grandes), como foram acomodados na arca? Se não, isso significa que a Bíblia mente ao dizer que todas as espécies terrestres estavam presentes na arca?
Resposta:
1- Os criacionistas da terra jovem dizem que os fósseis de dinossauro foram produzidos pelo dilúvio, mas não os da terra antiga.
2- A bíblia não menciona se Dinossauros existiam ou não na época de Noé.
3-Como já dito os criacionistas não dizem que todas as espécies de animais foram criadas por Deus tais como as conhecemos hoje, havia um numero muito menor, das quais o restante evoluiu a partir delas
d) Os pingüins são animais terrestres que não conseguem permanecer por longo tempo na água. Portanto, eles teriam morrido no dilúvio, a não ser que estivessem também na arca. Como eles foram da Antártida para a arca? Como voltaram? p. 219
Resposta:
E quem disse que pinguins existiam na época de NOé? Como ja dito o pinguin deve ter evoluído de outra ave, pois Deus não criou todas as espécies tais quais como as conhecemos.
e) "Por que várias espécies como preguiças, sagüis, onças, centenas de orquídeas, dezenas de espécies de ratos etc. só existem na América do Sul? Se elas foram salvas pela arca, por que algumas não foram mantidas em outras partes do mundo? A mesma coisa com cangurus, avestruzes, ornitorrincos etc. na Oceania. 'p. 219
Resposta:
Como ja dito várias vezes, os criacionistas creem na formação de novas espécies, nao são fixistas. As espécies evoluem apartir de um táxon ancestral criado por Deus. Elas são formadas e adaptadas para os diferentes habitats
f) "A batata e o milho são plantas especialmente úteis na agricultura. No entanto, elas só foram introduzidas no Velho Mundo após a descoberta da América por Colombo. Essas plantas não poderiam ter sobrevivido a um dilúvio universal; então, elas estavam na arca. Por que plantas tão úteis, que poderiam ter amenizado a fome da população, não foram aproveitadas pelo povo de Noé, sendo levadas apenas para as Américas, não sendo deixadas em nenhuma outra parte do mundo?" p.219
Resposta:
Nem todas as espécies de seres vivos foram criadas por Deus no início,Várias delas evoluíram a apartir dos vários grupos dos primeiros seres criados por Deus. Criacionistas não são fixistas. O milho por exemplo vem do teosinto que é uma gramínea
g) "São conhecidas dezenas de espécies de vermes, vírus e parasitas que são exclusivas da espécie humana. Esses organismos não podem viver por muito tempo fora do homem, e muitos deles teriam se extinguido durante o dilúvio, a não ser que estivessem na arca. Seriam, então, Noé e seus familiares portadores de todas essas doenças ao mesmo tempo?" p. 219
Resposta
Nem todas as espécies de seres vivos foram criadas por Deus no início,Várias delas evoluíram a apartir dos vários grupos dos primeiros seres criados por Deus. Criacionistas não são fixistas.
A resposta a essa pergunta é a mesma de um evolucionista. Esses vermes, vírus e parasitas vem de ancestrais que eram de animais, mas ficaram restritos ao homem
h) Por que não há registro de qualquer dilúvio nos escritos históricos de outras civilizações (como a egípcia) existentes na época descrita, na Bíblia, como a do dilúvio universal (2000 a.C.)? Na verdade, a explicação mais lógica é a de que houve mesmo uma enorme enchente na região do Oriente Médio. O povo judeu – como a maioria dos povos da época – pensava que o mundo fosse muito menor; conseqüentemente, acreditou que tal enchente houvera atingido o mundo inteiro, ou seja, que ele tivesse sido um dilúvio universal. Vista dessa forma, a história do dilúvio é coerente, sua explicação religiosa é indiscutível e não há qualquer incompatibilidade com os dados científicos. A incompatibilidade surge, apenas, quando se tenta ler o texto da Bíblia de maneira literal, esquecendo que ele foi escrito para um povo específico e com linguagem adaptada àquele povo. p. 220
Resposta:
1-Há sim vários relatos de dilúvios de povos vizinhos.
2-A questão é que o Novo Testamento também diz que apenas sobreviveu 8 pessoas. Independente de ser ou não universal
Não somente os profetas ensinam coisas sobre Deus. Também os cientistas fazem ensinamentos proféticos, pois a verdade é uma só. O ensino religioso deveria mostrar o capítulo do Gênese (da Bíblia) como uma maravilhosa alegoria ou parábola, de grande valor moral. Jesus pregava freqüentemente por parábolas. As novas gerações muitas vezes não sabem sequer o que é uma parábola. Desconhecem o fato de que hoje inúmeros cristãos e muitos adeptos de outras religiões reconhecem e aceitam a importância da evolução biológica (NOGUEIRA-NETO, 2004). P. 203
Não cabe a um livro de evolução ditar normas como deve ser um ensino religioso, foge da sua competência



