BATISMO
Os Unicistas, e outros grupos afirmam que o batismo deve ser feito em nome
de Jesus Cristo e não “no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ”como
ordena a Bíblia em Mt 28:19.
1- Testemunhos da Igreja Antiga.
A) Justino, o Mártir (100-167 d.C.), em 165 d.C.
“São levados a um lugar onde haja água, recebendo o
batismo em água em nome do Pai, Senhor de todo o universo, e do nosso Senhor
Jesus Cristo e do Espírito Santo.”
B) Orígenes
(185- 254 d.C.)
“Talvez
alguém esteja pensando assim: Tendo o próprio Senhor dito aos seus discípulos
que batizassem as nações em nome do Pai...,porque o apóstolo em At 2:38 usa
somente o nome de Jesus ao batizar, de vez que um batismo não pode ser
considerado legítimo sem que mencionado o nome da Trindade?”
C) Inácio (67-ll0dC)
“Portanto
o Senhor, enviando os apóstolos a fazer discípulos de todas as nações ,
ordenou-lhes que batizassem no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, não
em três nomes , nem em três encarnações, mas em nome dos três de igual honra.”
D) Tertuliano (l60-220dC)
“Ordenando
que batizassem em o Pai, e o Filho, e o Espírito Santo, e não em um só”
E) Clemente (l50-213dC)
“E
aos apóstolos ordenou : Ide pregar, e aqueles que crêem, batizai-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”
F)- Em
1873 foi descoberto em Constantinopla m manuscrito em pergaminho
intitulado “Os ensinos dos doze apóstolos” ou “Didaquê”,
o qual é reconhecido como o mais antigo documento excetuando o N.T.
“Agora,
concernente ao batismo, o bispo ou presbítero, como já temos
instruído, deve batizar conforme o Senhor nos ordenou
ao dizer: Ide por todo o mundo e ensinai todas as nações batizando-as em
nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. ”Este documento não
mencionou nada sobre o “fórmula” em nome de Jesus.
2- As
passagens de Atos que mencionam o batismo em água, não apresentam uma “fórmula
uniforme”: At 2:38 “em nome de Jesus Cristo”; At 8:16 “em o nome
do Senhor Jesus”; At 10:48 “em nome de Jesus Cristo”
ou “em nome do Senhor” AC, ARC, ACR; At 19:5
“em o nome do Senhor Jesus”.
3- Essas
quatro passagens se referem a atos ou eventos de batismo, que deveriam
ser feitos “em o nome do Senhor Jesus ”como qualquer outra ordenação
cristã (Cl 3:17).Portanto o escritor Lucas registra somente que o batismo foi
realizado por ordem de Cristo como Ele mesmo disse: “Ide, portanto (...),
batizando-os” e não pela vontade de qualquer homem (Mt 28:19).
4- A fórmula
bíblica é batizar em nome da trindade (Mt 28:19), pois a expressão “em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo ”indica a participação das três
Pessoas Divinas na obra da salvação (da qual o batismo é símbolo, assim como a
ceia é símbolo do corpo e do sangue de Cristo). Portanto Jesus quer que ao
fazermos o batismo em seu nome (por sua ordem), mencionemos as Pessoas
envolvidas na obra da salvação e não que mencionemos o nome comum ao Pai, ao
Filho e ao Espírito Santo (que seria Senhor, Deus ou Yahweh) e não Jesus
Cristo, pois este nome refere-se somente ao Filho.
5- A
expressão Senhor Jesus Cristo usada pela Igreja Tabernáculo da Fé corresponde
somente ao Filho:
A) Senhor
(no grego Kyrios e no hebraico Adonay),termo que se refere à
Divindade, corresponde a Yahweh (Jeová). Senhor pode se referir ao Pai
(Mt4:10), ao Filho (Fl 2:1) ou ao Espírito Santo II Co3:16-18.
B) Jesus
(nome grego) que corresponde ao hebraico Josué que significa Javé (Yahweh)
é Salvador. Este nome era muito comum na época de Cristo (Mt 27:17,22; 1:16).
Jesus é o nome que o Verbo recebeu ao assumir a natureza humana (Lc 1:31;Mt
1:25), portanto refere-se somente ao Filho.
C) Cristo
(no grego Kristos e no hebraico Mashiah ou messias) significa
“ungido”, aquele que recebeu a unção. Jesus é o Cristo (Jo 20:31; Mt
2:4; 16:16,20; Jo 1:41; etc.), Jesus foi ungido pelo Espírito Santo (At 4:27;
10:38; Lc 4:18; Is 11:2). Portanto o Espírito Santo é o doador da unção
e não o que recebeu a unção. Assim a expressão Cristo refere-se somente ao
Filho e mostra sua missão de redenção da humanidade.
D) Portanto
essa expressão “Senhor Jesus Cristo” refere-se somente a Jesus e indica
a divindade, a humanidade e a obra redentora de Cristo respectivamente. Aparece
relacionada contrastando o Pai com o Filho (I Ts 1:1; Fm 3; I Pe 1:3; II
Pe 1:16,17; Rm1:7; I Co 1:3; Ef 1:3; etc.).
6- Conclusão
sobre o batismo:
O
batismo deve ser feito sob a autoridade de Jesus Cristo mencionando a expressão
“em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18,19).
Sobre a autenticidade de Mt 28:19
É verdade que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo” (Mt 28:19) foram
acrescentadas pela Igreja Católica?
Resposta:
Não
1. Manuscritos do Novo Testamento –
De acordo com os estudiosos, a expressão “em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” aparece em todos os manuscritos
antigos do evangelho de Mateus. Por outro lado, não existe nenhum
manuscrito em que apareçam as palavras “em Meu [de Jesus] nome” ou
qualquer outra expressão.[1]
2-Esse fato é confirmado pelas mais
importantes obras sobre o assunto: a edição do Novo Testamento grego e a
obra oficial que possui comentários sobre esses manuscritos.[2] Outra
importante obra, International Standard Bible Encyclopedia,
declara que “as credenciais textuais [de Mt 28:19] são suficientemente
sólidas”,[3] ou seja, não há dúvidas sobre o texto original de Mateus
28:19.
3-As palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo” aparecem também em todas as traduções antigas do evangelho de
Mateus ou do Novo Testamento completo, tais como a Peshitta Siríaca, a
Vulgata latina, a Copta e as versões eslovacas. É interessante observar
que os cristãos sírios e coptas (que possuíam sua própria tradução do
Novo Testamento) não estavam ligados à Igreja Católica Romana, mas
aceitavam essa passagem bíblica como autêntica. Após analisar esses
fatos, um estudioso afirmou: “É incrível que uma interpolação desse
caráter tenha sido feita no texto de Mateus sem deixar qualquer traço de
sua inautenticidade em um simples manuscrito ou versão [tradução]. A
evidência de sua genuinidade é esmagadora.”[4]
À vezes é dito que
o evangelho de Mateus foi escrito originalmente em hebraico ou
aramaico. As pessoas que afirmam que Mateus 28:19 foi modificado alegam
que, no evangelho escrito nesses idiomas, Jesus ordenava que o batismo
deveria ser efetuado “em Meu nome”. Mas essa teoria deve ser rejeitada
por várias razões: (1) até hoje não foi encontrado nenhum fragmento
hebraico ou aramaico desse evangelho; (2) “o grego de Mateus não
apresenta qualquer indício de ter sido traduzido do aramaico”; e (3)
existem muitas evidências de que Mateus utilizou o evangelho de Marcos,
escrito em grego, para escrever seu próprio evangelho.[5]
Alguns
mencionam uma versão de Mateus em hebraico traduzida por George Howard,
que contém as palavras “em Meu [de Jesus] nome” em Mateus 28:19.
Argumenta-se que esse texto apresenta o texto exato do evangelho em seu
idioma original. No entanto, o texto traduzido por Howard é do século 14
e, portanto, muito tardio para ser utilizado como evidência das
palavras originais do evangelho. Além disso, essa versão pertencia a um
judeu que a utilizou em livros que atacavam a fé cristã. Portanto, esse
suposto evangelho em hebraico é muito tardio, de segunda mão e pertencia
a um crítico do cristianismo.[6]
Apesar disso, outros dois
textos em hebraico de Mateus (Du Tillet e Münster), que são
aproximadamente da mesma época que o de Howard, contêm a expressão “em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Mesmo que admitíssemos
que esse evangelho tivesse sido escrito originalmente em hebraico ou
aramaico, não há evidência de que as palavras de Mateus 28:19 fossem
diferentes do texto que conhecemos.
4-. Antigos escritores cristãos – (ver acima as citações)
Os documentos históricos, no
entanto, mostram que todas as vezes em que os antigos escritores
cristãos se referiam a Mateus 28:19, eles citavam as palavras “em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Os exemplos incluem a Didaquê,
um manual doutrinário para candidatos ao batismo, produzido entre 70 e
100 d.C.; Inácio de Antioquia (50-110 d.C.); Justino Mártir (100-165
d.C.); Taciano, o Sírio (120-180 d.C.); Irineu de Lyon (130-200 d.C.);
Tertuliano de Cartago (150-220 d.C.); Hipólito de Roma (170-235 d.C.);
Orígenes (185-253 d.C.); Cipriano (morreu em 258 d.C.); Dionísio de
Alexandria (morreu em 265 d.C.); Vitorino de Pettau (morreu em 303 d.C.)
e os autores do Tratado Contra o Herege Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo.[7]
Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.), historiador cristão que
viveu na época do imperador Constantino. Ele citou uma vez Mateus
28:19 com as palavras “em Meu [de Jesus] nome”. Os estudiosos observam,
entretanto, que Eusébio tinha o hábito de citar a Bíblia de forma livre (imprecisa)[8] Por isso, suas citações não são utilizadas para
se determinar as palavras exatas do Novo Testamento.
Eis a sua citação:
"Porém, com o poder de Cristo, que havia-lhes dito: Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome, dirigiram seus passos para todas as nações para ensinar a mensagem".Livro 3 V
Alguns
afirmam que, antes do Concílio de Niceia (325 d.C.), Tertuliano citava o
texto da primeira e segunda formas e, depois do Concílio, citava da
terceira forma. Esse argumento possui várias falhas: (1) ao contrário do
que geralmente é dito, o Concílio de Niceia não discutiu a Trindade,
mas a relação de Cristo com Deus, o Pai; (2) Mateus 28:19 não era um
texto utilizado nas discussões sobre a Trindade e a natureza de Cristo
na época de Eusébio; e (3) Eusébio utilizou cada uma das três formas
antes e depois do Concílio de Niceia.
Além disso, ao citar Mateus 28:18-20, Eusébio combinava-o com Mateus 10:8; 24:14;
Marcos 16:17; Lucas 24:47 e João 20:22. Portanto, ele não citava as
palavras de Mateus 28:19 de forma isolada, mas mesclava todas essas
passagens. As palavras “em Meu nome” derivam de Marcos 16:17 e Lucas
24:47.[9]
5. A Bíblia de Jerusalém – Aqueles que defendem que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado costumam citar uma nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém
a respeito dessa passagem. A nota afirma: “É possível que em sua forma
precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente
fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em
batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At 1,5+, 2,38+). Mais tarde deve ter-se
estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”[10]
As introduções e notas da Bíblia de Jerusalém foram escritas por estudiosos católicos e protestantes que interpretam as Escrituras por meio do método histórico-crítico.
Esse método afirma
(1) que os autores da Bíblia não produziram um livro
completamente harmônico, mas repleto de contradições históricas e
teológicas;
(2) que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a
Palavra de Deus (ensinos corretos) mesclada à palavra dos seres humanos
(falsos ensinos resultantes da sociedade primitiva);
(3) que, antes de
serem escritos, os textos bíblicos circulavam de forma oral, e muito de
sua exatidão foi perdida;
(4) que a Bíblia foi escrita não apenas por
profetas, mas pelas comunidades em que eles viviam;
(5) que essas
comunidades selecionaram, escreveram, corrigiram e acrescentaram textos
aos escritos originais dos profetas e apóstolos; e
(6) que o leitor da
Bíblia não deve aceitar como correta a declaração de um texto bíblico
até que ele seja confirmado pela ciência ou pela história. Não podemos
aceitar esse método, pois cremos que a Bíblia é a Palavra escrita de
Deus e não contém falsos ensinos humanos (Mt 5:17-18; Mc 7:13; Jo 10:35;
2Tm 3:16; 2Pe 1:20-21).[13]
Segundo os adeptos desse método, os
evangelhos muitas vezes não apresentam as palavras autênticas de Jesus,
mas as adaptam conforme a necessidade e as crenças (corretas ou
incorretas) dos cristãos que escreveram cada evangelho. Muitas narrações
e milagres foram inventados ou distorcidos com o objetivo de ensinar
lições morais a seus leitores. Para esses estudiosos, o evangelho de
Mateus terminou de ser escrito depois da morte desse apóstolo. Mateus já
havia escrito as partes essenciais do evangelho, mas o texto foi
ampliado pelos líderes da igreja local fundada por ele. E, nesse
processo, diversas histórias e ensinos falsos acabaram por entrar no
evangelho.
A compreensão dos adeptos do método histórico-crítico a respeito de Mateus 28:19 é apresentada, por exemplo, pelo Anchor Bible Dictionary.
Esses estudiosos admitem que o evangelho original de Mateus ensina “o
batismo no nome da Trindade (28:19), ordenado pelo ressurreto Filho do
homem”[14] e “a menção da Trindade na fórmula batismal”.[15] Porém, eles
argumentam que essa “não é uma declaração autêntica de Jesus nem mesmo
uma elaboração de uma declaração de Jesus sobre o batismo”.[16] Em
outras palavras, o evangelho de Mateus afirma que Jesus pronunciou essas
palavras, mas, em realidade, isso jamais aconteceu.
Os defensores da teoria argumentam, ainda de acordo com o Anchor Bible Dictionary,
que “Mateus 28:19 representa a convicção do evangelista de que sua
igreja [comunidade local] praticava o batismo de acordo com a vontade de
Jesus e reflete a fórmula batismal ali utilizada”.[17] Ou seja, a
igreja local onde foi escrito esse evangelho batizava “em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo”. Na tentativa de justificar essa
prática, o evangelho afirma, de maneira enganosa, que essa havia sido
uma ordem dada por Jesus.
Christopher Stead argumenta que Mateus
não estava “relatando palavras autênticas de Jesus; o que, sem dúvida, a
passagem deixa claro é que a fórmula triádica [a expressão “em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”] era, nesses termos, aceita e
usada numa influente comunidade cristã algum tempo antes de 100 d.C. (já
que, ainda que o Evangelho [de Mateus] fosse datado de um pouco mais
tarde, dificilmente o escritor poderia estar introduzindo uma
novidade)”.[18] A ideia defendida é a mesma que aparece no Anchor Bible Dictionary.
Aqueles
que afirmam que o texto de Mateus 28:19 foi modificado citam vários
outros livros, principalmente enciclopédias, que apresentam a mesma
teoria que a Bíblia de Jerusalém, o Anchor Bible Dictionary e
Christopher Stead. Mas não podemos aceitar o que é dito por essas
fontes, pois se baseiam no método histórico-crítico para analisar esse
versículo. Além disso, ao contrário do que fizemos no início deste
artigo, nenhuma dessas fontes cita qualquer autor antigo para apoiar
suas conclusões. Em outras palavras, são meras suposições sem qualquer
fundamento histórico.
À luz desses fatos, a nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a
respeito de Mateus 28:19 pode ser facilmente compreendida. Citamos
novamente o texto em discussão e acrescentamos comentários entre
colchetes: “É possível [no método histórico-crítico há poucas certezas e
muitas suposições] que em sua forma precisa, essa fórmula [que está no
evangelho de Mateus; em momento algum a nota nega esse fato] reflita
influência do uso litúrgico [da cerimônia do batismo] posteriormente
fixado [a expressão surgiu não quando Jesus a proferiu, mas muito tempo
depois] na comunidade primitiva [a igreja local de Mateus]. Sabe-se que o
livro dos Atos [escrito antes da destruição do templo, em 70 d.C.] fala
em batizar ‘no nome de Jesus’ (At 1,5+, 2,38+). Mais tarde [na igreja
de Mateus, no fim do primeiro século] deve ter-se estabelecido a
associação do batizado às três pessoas da Trindade.”
De acordo
com os adeptos do método histórico-crítico, não é porque Jesus assim
havia ordenado que a comunidade de Mateus batizava “em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo”. Ao contrário: o evangelho falsamente
atribui a Jesus essas palavras porque aquela comunidade já as utilizava.
Portanto, de acordo com esses estudiosos, não foi o ensino de Jesus que determinou a prática dos cristãos, mas a prática dos cristãos que determinou o suposto ensino de Jesus.
Não podemos concordar com a nota da Bíblia de Jerusalém sobre
Mateus 28:19, pois ela argumenta que Jesus não pronunciou as palavras
registradas nesse versículo. Mas a citação não afirma que as palavras
“em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto
original do evangelho. Aqueles que defendem a teoria que analisamos
distorcem a declaração da Bíblia de Jerusalém.
A Enciclopédia católica descarta esta possibilidade totalmente:
Formulário
A necessária e válida única forma de batismo é: "Eu te batizo (ou Esta pessoa é batizado), em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo . " Esta foi a forma dada por Cristo aos Seus discípulos novigésimo oitavo capítulo do Evangelho de São Mateus , na medida, ao menos, como não há questão da invocação dos separadas Pessoas da Trindade e da expressão da natureza do ação realizada. Para oLatin uso: "Eu te batizo", etc, temos a autoridade do Concílio de Trento (Sess VII, pode iv..) e doConselho de Florença no Decreto de União. Além disso, temos a prática constante de toda a Igreja Ocidental . Os latinos também reconhecer como válida a forma utilizada pelos gregos : "Este servo deCristo é batizado ", etc O florentino decreto reconhece a validade dessa forma e é, aliás, reconhecido pelo Touro de Leão X , "Accepimus nuper", e de Clemente VII , "Provisionis nostrae". Substancialmente, o latim eo grego formas são as mesmas, e a Igreja Latina nunca foi rebatizado orientais em seu retorno à unidade ...Além da necessária palavra "batizar", ou seu equivalente, também é obrigatório mencionar os separados Pessoas da Santíssima Trindade . Este é o comando de Cristo aos Seus discípulos , e como o sacramento tem a sua eficácia de Quem o instituiu, não podemos omitir qualquer coisa que Ele prescreveu. Nada é mais certo do que essa tem sido a compreensão geral e prática da Igreja .
Tertuliano nos diz ( On Batismo 13 ): "A lei do batismo ( tingendi ) foi imposta e da forma prescrita: Ide, ensinai as nações , batizando -as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". St. Justino Mártir ( Primeira Apologia 1 ) demonstra a prática em seu tempo. St. Ambrose ( sobre os mistérios 4 ) declara: "A menos que a pessoa tenha sido batizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo , ele não pode obter a remissão de seus pecados , " St. Cipriano ( epístola 72 ), rejeitando a validade do batismo dado em nome de Cristo somente, afirma que a nomeação de todos os Pessoas da Trindade foi ordenado pelo Senhor ( em plena et adunata Trinitate ). O mesmo é declarado por muitos outros escritores primitivos, como St. Jerome (IV, de Matt.), Orígenes ( De Principiis I.2 ), St. Atanásio (contra os arianos , Oração 4 ), St. Agostinho ( On Batismo 6,25 ). Não se trata, é claro, absolutamentenecessário que os nomes comuns Pai, Filho , e Espírito Santo ser utilizadas, desde as Pessoas ser expressa por palavras que são equivalentes ou sinônimos. Mas a nomenclatura distinta das Pessoas Divinas é necessária ea forma : "Eu te batizo em nome do Santíssima Trindade ", seria de mais duvidosa validade.
http://www.newadvent.org/cathen/02258b.htm
Conclusão:
As palavras “em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”:
(1) aparecem em todos os
manuscritos gregos do evangelho de Mateus e, portanto, estavam no texto
original;
(2) sempre foram citadas exatamente dessa maneira pelos
antigos escritores cristãos; e
(3) não foi modificado pela Igreja Católica, que na verdade nega esta teoria.
(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira) http://www.perguntas.criacionismo.com.br/2010/09/mateus-2819-falso-ou-autentico.html
Referências:
[1] Ver, por exemplo, Benjamin J. Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning: An Exegesis of Matthew 28:16-20, Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 19 (Missoula, MT: Scholars’ Press, 1974); J. Schaberg, The Father, the Son and the Holy Spirit: The Triadic Phrase in Matthew 28:19b,
Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 61 (Chicago:
Scholars’ Press, 1982); Donald A. Hagner, Matthew 14-28, Word Biblical
Commentary, v. 33b (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1995), p. 880-881.
[2] Erwin Nestle e Kurt Aland, eds., Greek-English New Testament (Stuttgart: Deutsche Bibelgessellschaft, 1994), p. 87; Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek New Testament (Nova York: United Bible Societies, 1994).
[3] G. W. Bromiley, “Baptism”, em International Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 1, p. 411.
[4] Alfred Plummer, An Exegetical Commentary on the Gospel of Matthew (James Family Reprint, s/d), p. 432.
[5] Hagner, Matthew 14-28, p. xiv.
[6] George Howard, Hebrew Gospel of Matthew (Macon, GA: Mercer University Press, 1995).
[7] Didaquê 7.1-3; Inácio, Aos Filadelfos 9, em The Ante-Nicene Fathers: Translations of the Writings of the Fathers down to A. D. 325 (daqui
em diante, ANF), ed. Alexander Roberts e James Donaldson (Grand Rapids,
MI: Eerdmans, 1967), v. 1, p. 85; Justino Mártir, Primeira Apologia 61, em ANF, v. 1, p. 183; Taciano, o Sírio, Diatessaron 55; Irineu, Contra Heresias 3.17.1, em ANF, v. 1, p. 444; Tertuliano, Prescrições Contra os Hereges 20, em ANF, p. 3, p. 252; idem, Contra Práxeas 26, em ibid., p. 623; idem, Sobre o Batismo 6, 8, em ibid., p. 672, 676; Hipólito, A Tradição Apostólica 21; Contra a Heresia de um Certo Noeto 14, em ANF, p. 5, p. 228; Orígenes, Comentário de Romanos 5.8; Cipriano, Epístolas 24.2, em ANF, p. 5, p. 302; 62.18, em ibid., p. 363; 72.5, em ibid., p. 380; idem, Tratados, 12.2.26, em ibid., p. 526; idem, Sétimo Concílio de Cartago, em ibid., p. 567, 568, 569; Dionísio de Alexandria, Primeira Carta a Sisto, Bispo de Roma 2; Vitorino de Pettau, Comentário Sobre o Apocalipse do Bendito João, 1.15 em ANF, v. 7, p. 345; Tratado Contra o Herege Novaciano 3, em ANF, p. 5, p. 658; Tratado Sobre o Rebatismo 7, em ANF, p. 5, p. 671. Todas essas referências estão disponíveis no site da Christian Classics Ethereal Library.
[8] Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning, p. 151-175.
[9] G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988), p. 82.
[10] Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p. 1.758.
[13] O uso do método histórico-crítico pela Bíblia de Jerusalém pode
ser visto, por exemplo, nas introduções ao Pentateuco (p. 21-31), a
Provérbios (p. 1.020-1.021), a Isaías (p. 1.237-1.239), a Daniel (p.
1.244-1.246) e aos quatro evangelhos (p. 1.690-1.694). Para uma
introdução ao método histórico-crítico, ver Augustus Nicodemus Lopes, A Bíblia e Seus Intérpretes: uma breve história da interpretação (São
Paulo: Cultura Cristã, 2004), p. 183-195, 241-244. Uma análise crítica
desse método pode ser encontrada em Gerhard F. Hasel, Teologia do Antigo e Novo Testamento: questões básicas no debate atual (São Paulo: Academia Cristã, 2007).
[14] Lars Hartman, “Baptism”, em The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York: Doubleday, 1992), v. 1, p. 584.
[15] Ibid., p. 590.
[16] Ibid., p. 585.
[17] Ibid., p. 590.
[18] Christopher Stead, A Filosofia na Antiguidade Cristã (São Paulo: Paulus, 1999), p. 142.