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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Arqueologia- cidade da primavera

Arqueólogos encontram local da consagração de Salomão como rei

Foram 15 anos de escavação para achar a cidade bíblica de 3.800 anos em Israel

03/04/2014 - 12:00
Arqueólogos encontram local da consagração de Salomão como rei




Uma das pesquisas arqueológicas mais complexas já realizadas em Israel resultou no descobrimento da chamada “Cidade da Primavera”. O local, famoso quando Davi e seu filho Salomão eram reis de Israel foi construída para salvar e proteger a água da cidade dos inimigos que tentavam dominá-la.
Ao mesmo tempo era usada para proteger os cidadãos que voltavam para suas casas após irem buscar água no local. O local é descrito no livro bíblico de Reis, sendo protegida pela fonte de Giom. Foi ali que Salomão foi ungido pelo sacerdote Zadoque como rei, por ordem de Davi, seu pai. O local foi escolhido pois Davi sabia que seus inimigos políticos tinham um plano para tomar a sucessão do reinado.
A escavação aconteceu na Cidade de Davi, no Parque Nacional de Davi, em Jerusalém. Foram necessários 15 anos de trabalho. O trabalho foi coordenado pelo professor Ronny Reich, da Universidade de Haifa, e Eli Shukrun, integrante da Autoridade de Antiguidades de Israel.
Eles acreditam que a Cidade da Primavera tem pelo menos 3800 anos, sendo a maior fortaleza cananeia que resistiu ao tempo. Também seria a maior fortaleza conhecida na região antes do reinado de Herodes, após a conquista romana.
A revelação da descoberta tem um significado duplo. O primeiro é científico, já que existe uma forte corrente dentro da arqueologia a qual afirma que Salomão nunca existiu, pois não há nenhum documento histórico que fale sobre ele além da Bíblia. A descoberta da Cidade da Primavera é a terceira nos últimos anos que comprova relatos bíblicos sobre partes da vida de Salomão.
A segundo á profética, pois a ideia de reconstrução do templo de Salomão, um antigo sonho dos judeus ortodoxos, é fortalecida toda vez que se mostra que os relatos bíblicos sobre ele são verdadeiros. Tanto judeus liberais quanto os muçulmanos que dominam o monte do Templo afirmam que jamais houve um templo naquele local construído por Salomão, pois não existem “comprovação arqueológica” disso.
Fonte: Gospel Prime / com informações Jerusalém Post

Confirmada a exsitencia da cidade de Ai

Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué

Pesquisadores escavaram as ruínas da cidade de Ai

05/02/2014 - 12:00

Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué
Descoberto ano passado, durante meses de escavação na área com as ruínas da fortaleza em Khirbet el-Maqatir, 9 km ao norte de Jerusalém, um pequeno amuleto ajudou arqueólogos a comprovar mais um relato bíblico.
O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que foi conquistada e incendiada pelos israelitas durante a conquista de Israel. No Livro de Josué há um relato sobre isso, mas sua localização nunca foi totalmente comprovada.
A escavação liderada pela Associates for Biblical Research (ABR), um ministério especializado em escavações bíblicas, no ano passado foi muito proveitosa. A equipe descobriu em uma caverna subterrânea, ruínas de um casa e mais de 100 moedas. O que mais chamou atenção é um objeto com menos de dois centímetros.
O relatório explica que é uma peça ornamental, usada provavelmente em um colar, chamada de scarabée. O ornamento recebe esse nome porque seu formato remete a um escaravelho. Os antigos egípcios, reverenciavam esse inseto pois o relacionavam com o deus do sol.
Considerada a descoberta arqueológica mais importante de 2013, o escaravelho, juntamente com outros artefatos do sítio de Khirbet el-Maqatir, ficarão em exposição no museu da Universidade Baptista de Houston. No dia 8 de fevereiro haverá no local um simpósio para destacar a importância da descoberta para a arqueologia bíblica.
O relatório da ABR afirma que o escaravelho possui inscrições indicando que provavelmente pertenceu ao último rei de Ai. A datação dos objetos encontrado apontam para o final da era de bronze, entre 1550 e 1450 a.C. Esse período histórico é condizente com o que é historicamente aceito para a narrativa de Josué.
Arqueólogos já haviam feitas descobertas no local em outros tempos, mas haviam dúvidas sobre a exatidão da narrativa de sua conquista. Agora a prova “definitiva” foi encontrada.
“Muitas descobertas arqueológicas estão diretamente relacionadas com as Escrituras e confirmam a historicidade do relato bíblico”, afirma o material oficial divulgado pela ABR. “Outras descobertas oferecem fascinante material de apoio para as narrativas bíblicas. Quando as pessoas ficam sabendo dessas descobertas, a Bíblia ganha vida e o estudo da Bíblia torna-se mais interessante e significativo.”
O doutor Henry Smith Jr., diretor de desenvolvimento da ABR, explica: “Nossa tese foi que a fortaleza [de Ai] foi destruída no final da era de Bronze I. Com base nas evidências arqueológicas que descobrimos, é do mesmo período de tempo, proporcionando-nos uma data de ocupação independente da cerâmica… A Bíblia registra que a cidade de Ai foi ocupada no final do século 15 a.C, e destruída pelos israelitas. O escaravelho é consistente com essa afirmação. ”
Bryant Wood, um membro da ABR acredita que este é um momento emocionante para a arqueologia bíblica: “À medida que continuamos nossa escavação e investigação, Deus está fornecendo evidências cada vez mais fortes para combatermos os ataques de críticos e fornecermos razões para aqueles que buscam a verdade possam acreditar na Bíblia. Obrigado por reconhecerem o valor apologético e evangelístico da pesquisa arqueológica. Ela comprova e proclama a verdade da Palavra de Deus nesta era científica de dúvida, de ceticismo e de decadência moral”.
Fonte: Gospel Prime com informações Christian News e Christianity Today

Achado arqueológico confirma existência do Rei Davi


Antes do achado, especialistas questionavam a falta de `evidências arqueológicas´

Fonte: Gospel Prime / com informações The Blaze | 19/12/2014 - 11:30

Achado arqueológico confirma existência do Rei Davi
Uma rocha encontrada em Israel e que está em exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York, oferece novas evidências sobre a descrição bíblica sobre o reinado de Davi, afirmam especialistas em arqueologia. A peça mede 13 por 16 centímetros e tem 13 linhas de texto que ainda podem ser lidas.
Eles acreditam que o texto mencionando o rei Davi descreveu a dinastia davídica como “extraordinária”, sendo uma das raras peças que substanciam uma das narrativas bíblicas mais questionadas justamente pela falta de registro fora das Escrituras.  Estima-se que ela foi talhada cerca perto de 830 a.C., uns 150 anos depois do período em que reinou Davi.
A inscrição vem de Tel Dan, região norte de Israel e comemora as conquistas de Hazael, rei da Síria, inimigo dos antigos reinos de Israel e Judá. Hazael afirma ter matado Jorão, rei de Israel, e Ahaziahu, rei da “Casa de Davi” (ou Judá). O fato de Judá ser reconhecida por uma fonte não judaica como “Casa de Davi” é importante porque seria a única evidência arqueológica do gênero, acabando com uma disputa que dura séculos sobre a existência de um rei chamado Davi.
A Agência Telegráfica Judaica (JTA) informou que a rocha é “a mais antiga referência extra bíblica” ao rei Davi. “Não há dúvidas que a inscrição é um dos artefatos mais importantes já encontrados em relação à Bíblia”, asseverou Eran Arie, curador no Museu de Israel.
No catálogo do museu para a exposição, Arie escreveu que a inscrição com o nome de David é uma “indicação clara de que a” Casa de Davi “era conhecido em toda a região e que a reputação do rei não foi uma invenção literária de um período muito mais tarde.”
As fissuras na pedra não obstruíram a clara menção, que continua “intacta e clara”, disse Ira Spar, professor de história e estudos antigos em Ramapo College, em New Jersey, um especialista em pesquisa sobre a Assíria.
Steven Fine, professor de história judaica na Universidade de Yeshiva e diretor do Centro de Estudos de Israel, acredita que a exposição irá gerar grande interesse de estudiosos e no público em geral.
O ano de 2014 termina oferecendo grandes contribuições para a arqueologia bíblica, oferecendo evidências que suprem uma grande lacuna e objeto de disputa entre estudiosos. Tanto descobertas que confirmam o reinado de Salomão, seu templo e que reforçamdescobertas de situações parecidas em 2013.
Os reinados de Davi e Salomão, que são de grande importância para o Antigo Testamento, não tinham até recentemente comprovação arqueológica que realmente existiram. Tudo que se sabe deles vem da Bíblia. Pelo menos até agora. O argumento era a inexistência de monumentos que detalhem as realizações do rei, como era costume na época. Teoria agora que parece definitivamente superada. Com informações The Blaze

MADRASTA DE MOISÉS É IDENTIFICADA NO EGITO


 Hatshepsut 

O corpo mumificado de Hatshepsut foi encontrado em 1903, numa sepultura comum no Vale dos Reis, no Egipto, porém só agora, no final de Junho, foi identificado.
Os egiptólogos, coordenados pelo secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, concluíram por um dente e pistas de DNA que o corpo mumificado de uma mulher falecida com cerca de 50 anos é realmente da antiga rainha.

Hatshepsut foi uma das rainhas mais famosas do Egipto do tempo dos faraós e centralizou mais poderes que Cleópatra e Nefertiti. Foi ela que governou o país por mais tempo, compreendendo o período de 1502 a 1482 a.C. Uma vez que as evidências históricas apontam para ela como sendo a princesa que adoptou Moisés como seu filho, conforme registado no livro de Êxodo, a confirmação desta descoberta é mais um facto que corrobora a veracidade da narrativa bíblica.





Os especialistas compreenderam tratar-se da famosa governante quando examinaram uma caixa de madeira com o nome de Hatshepsut entalhado e descobriram nela a existência de um dente e um fígado humano. Obedecendo à tradição egípcia do devido cuidado dispensado aos integrantes da realeza quando eram mumificados, o dente e o fígado foram retirados do corpo da falecida Hatshepsut durante o processo de embalsamento do seu corpo e cuidadosamente preservados.


De acordo com o dentista Galal EL-Beheri, convocado pelos pesquisadores, o dente molar encontrado na caixa de relíquia tem o nome de Hatshepsut gravado e encaixa-se perfeitamente no espaço da mandíbula do corpo encontrado em 1903.

A múmia estava guardada no terceiro andar do Museu Egípcio do Cairo onde também podiam ser encontrados os restos da sua ama de leite que serviu como enfermeira da realeza. 


Entretanto, durante anos, os cientistas divergiram quanto à identidade da rainha. Era, até então, apenas uma suspeita, que se confirmou verdade, fazendo com que o egiptólogo Zahi Hawass saudasse o facto como “ a maior descoberta na egiptologia desde 1922, quando a múmia do rei Tutancamon foi encontrada pelo britânico Howard Carter”.


Evidências que comprovam a narrativa de Êxodo



Eugene H. Merrill, historiador e professor do Antigo Testamento no Seminário Teológico de Dallas, EUA, e autor do livro Kingdom of Priests, publicado pela CPAD em 2001, com o título História de Israel, apresenta os detalhes históricos que ligam Hatshepsut a Moisés. Na questão das datas, ele usa como referência uma das melhores obras sobre o assunto, o livro Cambridge Ancient History, mas ressalta que qualquer divergência de datas é tão pequena que não afecta a conclusão. 


“Cambridge Ancient History é uma publicação lançada por estudiosos imparciais, reconhecidos academicamente como autoridades da mais alta confiabilidade. Mesmo assim, quaisquer ajustes nas datas que aumentem ou diminuam alguns anos em nada afectarão as conclusões que propomos”, afirma Merrill.


O especialista compara as datas ligadas aos faraós com o relato bíblico do Êxodo. “Admitindo a data de 1446 a.C. Para o êxodo, podemos determinar a data de nascimento de Moisés. O Antigo Testamento informa que Moisés tinha a idade de 80 anos pouco tempo antes do êxodo (Ex. 7:7), e 120 anos na sua morte (Dt. 34:7). Visto que a sua morte ocorreu bem no fim do período do deserto, podemos datá-la de 1406 aC. Um simples cálculo então fornece o ano de 1526aC para o seu nascimento. Por conseguinte Moisés nasceu no mesmo ano da morte do faraó Amenotepe. Ora, Amenotepe foi sucedido por Tutmose I (1526-1512aC), um plebeu que tinha casado com a irmã do rei. Provavelmente, foi ele o autor do decreto que ordenou o infanticídio, pois enquanto Moisés estava em iminente perigo de morrer, Arão, irmão de Moisés que havia nascido três anos antes (Ex. 7:7), parece ter estado isento. Não seria difícil admitir que o faraó que promulgou esta política deve ter subido ao trono após o nascimento de Arão e antes do nascimento de Moisés. Nesse caso, a evidência bíblica aponta directamente para Tutmose I, que foi pai de Hatshepsut, explica Merrill.


Merrill continua, mostrando como a narrativa bíblica do êxodo está ligada à história dessa sequência de faraós do Antigo Egipto. “Tutmose II (1512-1504aC) casou-se com Hatshepsut, sua meia-irmã mais velha. Ele morreu jovem sob circunstâncias bastante misteriosas. Sentindo que se aproximava a morte, ordenou a nomeação de Tutmose III (1504-1450aC) como seu co-regente e herdeiro. Esse governante que, sem dúvida, foi o mais ilustre e poderoso dentre os que viveram no Novo Reino, distinguiu-se de várias maneiras. Os seus primeiros anos foram muito promissores. Tutmose III era filho de uma concubina e tinha-se casado com a sua meia-irmã, filha de Hatshepsut e Tutmose II. Ele obteve notáveis vitórias nas terras em seu redor, que incluíam nada menos que 16 campanhas à Palestina. Porém os primeiros 20 anos do seu reino foram dominados pela sua poderosa madrasta, Hatshepsut. Embora proibida, pela cultura, de ser faraó, ela de facto agia como tal e, em todos os critérios, pode ser considerada a pessoa de maior fascínio e influência da história egípcia” frisa o historiador norte-americano.


Merrill lembra que nos primeiros anos de Tutmose III, Hatshepsut foi quem ditou as resoluções. “Esse era um relacionamento que decerto Tutmose III detestava, mas encontrava-se impotente para se opor. Somente após a morte da madrasta, ele demonstrou toda a repugnância que sentia por ela, mandando extinguir toda e qualquer inscrição ou monumento em sua homenagem”, ressalta o especialista.


Zahi Hawass explica que foi pelas medidas de Tutmose III contra Hatshepsut que os egiptólogos demoraram a identificar o corpo da rainha. “A confusão em torno da identificação da múmia deve-se ao facto de Hatshepsut, um elemento da realeza do Egipto, estar sepultado numa tumba comum. 

Tutmose III e os demais governantes demonstraram toda a sua aversão pela falecida rainha e ordenaram a eliminação de qualquer vestígio da sua passagem pela terra. Portanto, aos seus defensores restou somente a alternativa de esconder os restos num túmulo comum para escapar da ira dos perseguidores. Além disso, vários cadáveres da realeza egípcia foram transladados das suas tumbas originais e guardados em sepulturas mais discretas para ocultá-los da acção de saqueadores. Devido a essas mudanças de “endereço”, muitas vezes as marcas que identificavam os corpos perdiam-se no caminho”, esclarece o egiptólogo.

O professor Eugene Merrill salienta detalhes históricos da vida da famosa rainha que se encaixam perfeitamente com o relato bíblico. “O quadro geral de Hatshepsut leve-nos a identificá-la como a ousada filha do faraó que resgatou Moisés. Somente ela, dentre todas as demais mulheres da sua época, seria capaz de ir contra uma ordem do faraó, bem diante dele. Embora a data do seu nascimento seja desconhecida, sabe-se que Hatshepsut era bem mais velha do que o seu marido, Tutmose II, que morreu bem próximo dos seus 30 anos, em 1504aC. Ele devia estar na sua adolescência em 1526aC, data do nascimento de Moisés, que ocorreu sob o governo do pai de Hatshepsut, Tutmose I. Portanto, ela estava em condições da agir em favor de Moisés”.

Merrill ainda destaca a provável tensão no palácio entre Tutmose III e Moisés, protegido de Hatshepsut. “Tutmose III era de menor idade quando assumiu o poder em 1505aC e mais novo do que Moisés. Se Moisés foi filho de criação de Hatshepsut, há uma probabilidade de ele ter sido uma forte ameaça ao jovem Tutmose III. 

Hatshepsut não tinha filhos homens naturais. Isso significa que Moisés era um candidato a ser faraó, tendo apenas como obstáculo a sua origem semítica. Parece-nos que houve uma real animosidade entre Moisés e o faraó. Isso fica claro em virtude de Moisés ter sido forçado a fugir para salvar a vida após ter matado um egípcio. O facto de o próprio faraó ter considerado a questão, que noutra situação seria pouco relevante, sugere que esse faraó especificamente tinha interesses pessoais em se livrar de Moisés”, argumenta o historiador. Realmente, nada mais lógico para explicar a estranha atenção que o faraó deu a esse caso, que noutras situações seria considerado banal, e a sua atitude registada em Êxodo 2:15 : “Ouvindo, pois, o faraó este caso, procurou matar Moisés; mas Moisés fugiu diante da face do faraó, e habitou na terra de Mídia”.


Merrill complementa:”O exílio auto-imposto de Moisés ocorreu em 1486aC, quando ele tinha 40 anos de idade, conforme Actos 7:23. Tutmose III já estava no poder há 18 anos e a idosa Hatshepsut, que falecera 3 anos mais tarde, não tinha mais condições de interditar a vontade do seu enteado-sobrinho”. Segundo os resultados da ressonância magnética no corpo mumificado, a rainha provavelmente sofria de diabetes e a causa da sua morte teria sido o cancro.



A descoberta do corpo de Hatshepsut é realmente algo excepcional, antes inimaginável de se conseguir, já que, quando Tutmose III sucedeu a Hatshepsut em 1483aC, para tentar apagar a memória dele entre os egipcíos, não só matou em público todos os oficiais que a serviram como também mandou destruir todos os monumentos construídos em sua homenagem. Porém, quis Deus que o corpo da madrasta de Moisés, da mulher que, mesmo sem saber, foi o instrumento divino para preservar aquele que Deus escolhera para libertar o seu povo do jugo egípcio, fosse encontrado 3,5 mil anos depois.


A razão porque Moisés, depois de longos 40 anos de exílio, sentiu-se livre para retornar ao Egipto (seguindo a orientação divina) foi que Tutmose III já havia morrido. Ele faleceu em 1450aC, quando Moisés já estava com 76 anos de idade, sendo 36 deles em exílio. A morte de Tutmose III é mencionada em Êxodo 2:23 : “Decorridos muitos dias (ou seja, anos depois do casamento de Moisés e do nascimento do seu filho Gerson, narrados em Êxodo “: 16-22), morreu o rei do Egipto; os filhos de Israel gemiam sob a servidão, e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus”. Em Êxodo 4: 10, quando Deus chama Moisés a voltar ao Egipto, Ele afirma: “Vai, volta para o Egipto, porque todos os que buscavam a tua alma morreram”.


Tutmose III morreu em 1450aC e foi sucedido pelo seu filho Amenotepe II(1450-1425aC). Era esse Amenotepe que reinava na ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto”, afirma o professor Merrill.






O faraó do êxodo

“O relato bíblico requer um reinado de 40 anos para o faraó que perseguiu a vida de Moisés. O rei que morreu perto do fim dos anos de exílio de Moisés em Mídia era claramente o mesmo que o havia ameaçado quase 40 anos antes Ex. 2:23; 4:19). Ora, dentre todos os reis da 18º dinastia, somente Tutmose III teve um reino tão longo. Ele é o único governante, próximo do período durante o qual o êxodo poderia ter ocorrido, que reinou tanto tempo.


Com excepção de Ramsés II. Porém, Ramsés é geralmente associado ao faraó do êxodo, não ao faraó cuja morte possibilitou o retorno de Moisés ao Egipto, e o faraó anterior a Ramsés´não teve um reinado tão longo. E se Ramsés fosse o rei que forçou o exílio de Moisés, e não o do período em que ocorreu o êxodo, ainda há o problema de que 1236aC (data do seu falecimento) é uma data muito longe para ser satisfatória”, argumenta Merril com precisão.


Porém mais dois argumentos de Merril fecham a questão. “Amenotepe II morava em Menfis e, aparentemente, reinou daquele local por um bom tempo. Isso coloca-o em grande proximidade com a terra de Gósen, fazendo-o bastante acessível a Moisés e Arão. Em segundo lugar, as evidências sugerem que o governo de Amenotepe não passou para o seu filho mais velho, mas para o caçula Tutmose IV. Essa é uma informação subentendida na chamada “Estrela do Sonho” , que foi encontrada na base da Grande Esfinge de Mênfis. O texto, que regista um sonho no qual Tutmose IV recebeu a promessa de que um dia viria a ser rei, sugere que o seu reino sucedeu mediante uma imprevista mudança no destino, como a morte prematura do irmão mais velho, uma possível referência à décima praga, da matança dos primogénitos, conforme Êx. 12:29”, aerremata Merrill.









sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O que representa as cartas do baralho?

Paris, Nicaise Mouillet, 1719. Gravures sur bois, coloriées au pochoir, 8,5 x 5,5 cm (la carte)
BnF, Estampes et photographie, Rés. Kh-34b-Pet. fol.
Observe no lado de cada carta tem o nome do peronagem- Charles, Juditi, Lahire, Davi, Pallas, Hogier, Alexandre, Argine, Lancelot, Cezar, Rachel e Hector




copas Carlos Magno, Juditi, La hire
espadas Rei Davi, Pallas Atena, Hogier
paus ♣  Alexandre, Argine, Lancelot
ouros Cézar, Raquel e Heitor

Rei de Ouros - Júlio César, geralmente portando um machado que simboliza as legiões romanas;
Rei de Espadas - o rei israelita Davi;
Rei de Copas - o rei Carlos Magno;
Rei de Paus - Alexandre, o Grande;
Dama de Ouros - Raquel, esposa de Jacó;
Dama de Espadas - A deusa grega Atena;
Dama de Copas - Judite, personagem bíblica;
Dama de Paus - Argine (anagrama [palavra lida ao contrário] de Regina)  Regina= rainha em latim
Valete de Ouros - Heitor, Príncipe de Troia;
Valete de Espadas - Hogier, primo de Carlos Magno;
Valete de Copas - La Hire (Étienne de Vignolles);
Valete de Paus - Sir Lancelot.
Tem origem diabólica?
Um folheto diz:
“Então a cobiça, depois de haver concebido, dá luz ao pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. (Tiago Capítulo 1,15).As cartas foram criadas no ano de 1392, para uso pessoal do rei Carlos da França, quando este sofria debilidade mental.
O criador das cartas era um homem degenerado e mau, que escarnecia de Deus e de seus mandamentos. 

Para sua criação maligna ele escolheu figuras bíblicas: 
  • o rei representa o diabo, 
  • a dama representa Maria, a mãe do Senhor. Assim de modo blasfêmico, fez de nosso Senhor Jesus Cristo um filho de Satanás com Maria. 
  • Copas e ases representam o sangue de Jesus, 
  • o valete (resisto em escrevê-lo) o próprio Senhor. Paus e outros símbolos representam a perseguição e destruição de todos os santos.
  •  Seu desprezo pelos dez mandamentos foi expresso pelo número dez das suas cartas. Quem conhece esta origem diabólica do jogo de cartas, compreende também as conseqüências diabólicas.
Nenhum jogador de cartas lembra da realidade do diabo e dos demônios, que estão no fundo desse jogo.
Quem conhece a origem das cartas de jogar, também compreende porque com as cartas se relacionam práticas diabólicas como adivinhação, esconjuração, etc.
A Palavra de Deus nos proíbe tais práticas: “Não praticareis adivinhações nem a magia. Não dirijais aos adivinhos, (cartomantes) não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor Vosso Deus.” (Levitico 19, 25-31).
És inconseqüente? Esse é o mal dos nossos dias. Tu dizes que crês num poder superior. Então seja conseqüente! Se existe este poder superior, então Ele é um Deus, o Criador. Seu caráter é amor. Ele provou seu amor a ti e a mim, entregando seu Filho Unigênito, para vencer o inimigo que nos dominou. Esse inimigo é Satanás. Seja conseqüente e pensa sobre isso. Terás uma vez que responder diante de Deus à pergunta, o que fizeste com Jesus Cristo, seu dom inefável para ti? Seja conseqüente e lembra que também tens um inimigo, que quer destruir tua vida. “Ele anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. (Wim Malgo – Porto Alegre/ RS.)

Resposta:
O baralho NÃO TEM ORIGEM FRANCESA. Varia quanto a sua simbologia e número de cartas, o mais usado no Brasil é de origem Francesa:

Jogo de cartas apareceu pela primeira vez na Europa em 1370, provavelmente na Itália ou na Espanha e, certamente, como importações ou posses de comerciantes da dinastia mameluca (islâmica) centrado no Egito. Tal como os seus originais, os primeiros cartões europeus foram pintados à mão, tornando-os produtos de luxo para os ricos. O livro de contabilidade do rei Carlos VI de França (hoje perdido) disse ter notado um pagamento de 56 soles parisiens para Jacquemin Gringonneur para a pintura de um baralho de cartas "pour le divertissement du roy" ("para a diversão do rei") . O baralho espalhou gradualmente ao longo das rotas comerciais terrestres europeus durante o século 15 como um passatempo favorito das classes superiores..."  "playing card". Encyclopædia Britannica. Encyclopædia Britannica Online.
Encyclopædia Britannica Inc., 2015. Web. 23 Jan. 2015

<http://global.britannica.com/EBchecked/topic/464424/playing-card>.


Existem vários tipos de baralho veja :  http://pt.wikipedia.org/wiki/Naipe





suit




















terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Limites da Crítica Religiosa

A capa da próxima edição do 'Charlie Hebdo' terá charge do profeta Maomé segurando placa com os dizeres 'Eu sou Charlie' (Foto: Reprodução/ Twitter/ Libertation)
"tudo está perdoado", "eu sou Charlie"

O jornal Charlie Hebdo foi criado em 1992 pelo escritor e jornalista François Cavanna, morto em 29 de janeiro de 2014, aos 90 anos. O desenhista Charb assumiu a publicação, dando sequência à linha editorial considerada ofensiva pelos muçulmanos. A charge que teria originado os ataques desta semana mostra que o profeta Maomé seria morto por seus seguidores, caso voltasse à vida nos dias atuais

CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940



Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

"Ultraje de qualquer coisa que serve na comunicação ou reverência do homem com a divindade. Constitui crime contra o sentimento religioso escarnecer publicamente de coisa utilizada no culto religioso."

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10612290/artigo-208-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940



Para ser crime deve haver duas condições:

1- Ser objeto de culto
2- Ter a finalidade de vilipendiar

 “Ato de culto corresponde às cerimônias ou práticas religiosas, de que já tratamos (veja-se n.º 20). Objeto de culto é qualquer das coisas corporais inerentes ao serviço do culto, e não somente aquelas que são, em si mesmas, objeto de veneração religiosa (imagens, relíquias). Assim, são objetos que servem necessariamente à manifestação externa de culto (e, portanto, compreendidos no texto legal): altares, batistérios, oratórios (mesmo os particulares), água-benta, aspersórios, turìbulos, paramentos eclesiásticos, livros litúrgicos do templo, exemplar da Bíblia usado na igreja evangélica, púlpitos, etc. É preciso que tais objetos estejam consagrados ao culto: não serão especialmente protegidos quando, por exemplo, ainda expostos à venda numa casa comercial.” (Comentários ao código penal, volume VIII, 3ª edição revista e atualizada. HUNGRIA, Nelson, Revista Forense, fl. 74, grifo acrescentado).

“Nesta última modalidade, o crime configura-se com o vilipêndio público de ato ou objeto de culto religioso. Vilipendiar é considerar como vil, desprezar ou ultrajar injuriosamente. Como diz Maggiore, II, 81, vilipendiar é mais que ofender; mais que ultrajar; mais que injuriar ou difamar.” (Lições de direito penal , parte especial 2, 3ª edição. FRAGOSO, Heleno Cláudio. São Paulo, Bushatsky, 1977, capítulo 28, fl. 273, grifo acrescentado) 

“O tipo subjetivo é o dolo e exige que a ação desrespeitosa ou objetivamente ofensiva ao sentimento religioso, seja praticada com o fim de ultrajar e vilipendiar (dolo específico). O dolo envolve a consciência da natureza da cerimônia ou do objeto sobre o qual recai a ação.” (Lições de direito penal , parte especial 2, 3ª edição. FRAGOSO, Heleno Cláudio. São Paulo, Bushatsky, 1977, capítulo 28, fl. 274, grifo acrescentado) 


Exemplos:
A punibilidade somente se dá a título de dolo, que se especifica pelo fim de ofender o sentimento religioso. Sem tal fim, inexiste o elemento moral distintivo do crime. Tome-se o seguinte exemplo: os portadores de um andor, no curso de uma profissão, travam de razões por questão pessoal e causam a queda da imagem, que vai rolar no pó da via pública. Não se configura o crime. Figura-se outro caso: um devoto de Santo Antônio, não tendo obtido a graça perdida, injuria a imagem do santo ou desfere-lhe um bofetão. Inexiste, igualmente, o crime, pois o fim supersticioso não pode ser identificado com o de ofender o sentimento religioso”. (Comentários ao código penal, volume VIII, 3ª edição revista e atualizada. HUNGRIA, Nelson, Revista Forense, fl. 75, grifamos)




Estado Democrático de Direito- artigo 5º
 
IV (“é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”),
 VI (“é inviolável a liberdade de consciência e de crença”)
 VIII (“ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política...
IX (“é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”).





Representação de profetas em imagens é proibida para os muçulmanos??????


"Uma das principais questões levantadas após o atentado terrorista contra a sede do jornal Charlie Hebdo, em Paris, na semana passada, foi sobre o uso da imagem do profeta Maomé. A religião islâmica proíbe imagens do profeta em geral ou foram as sátiras que despertaram a indignação dos muçulmanos?  Para ajudar a esclarecer essas dúvidas, o R7 conversou com o teólogo muçulmano brasileiro Sheik Jihad Hammadeh.Para nós muçulmanos, a idolatria de imagens e o desenho de seres humanos é proibida. Ainda mais quando retrata um profeta, qualquer que seja ele: Jesus, Maomé, Noé, Abraão, Moisés”, explica Hammadeh.— Os profetas devem ser figuras da imaginação das pessoas e não na realidade. Da mesma forma que não podemos desenhar a figura de Deus."  http://noticias.r7.com/internacional/representacao-de-profetas-em-imagens-e-proibida-para-os-muculmanos-entenda-13012015   acesso dia 13/01/2014


Representações humanas são permitidas entre os xiitas e

Maomé já foi representado varias vezes no passado


"Em artigo publicado no jornal francês "Le Monde", o jornalista Louis Imbert refuta a ideia de que o Alcorão proíba a representação de Maomé, como tem sido amplamente divulgado durante a cobertura do ataque ao "Charlie Hebdo". Exemplos históricos mostram como o Profeta tem, sim, sido representado em diversas épocas e lugares, embora com restrições surgidas ao longo do tempo.
O profeta Mamoé em ilustração de um manuscrito otomano do século XVII (Foto: Reprodução/ Biblioteca Nacional Francesa)
O profeta Maomé em ilustração de um manuscrito otomano do século XVII (Foto: Reprodução/ Biblioteca Nacional Francesa)
O Profeta sentado em um trono, cercado por anjos e por seus companheiros. Ilustração do Livro dos Reis do poeta persa Ferdowsi, provavelmente produzido em Shiraz, no início do século XIV. (Foto: Reprodução/Smtishonian Institution)
O Profeta sentado em um trono, cercado por anjos e por seus companheiros. Ilustração do Livro dos Reis do poeta persa Ferdowsi, provavelmente produzido em Shiraz, no início do século XIV. (Foto: Reprodução/Smtishonian Institution)
Miniatura de Rashid-al-Din Hamadani 's Jami al-Tawarikh , c. 1315 ,

representação de Maomé receber sua primeira revelação do anjo Gabriel.A partir do manuscrito Jami 'al-Tawarikh por Rashid-al-Din Hamadani, 1307, Ilkhanate período.






 imagem do profeta avançando sobre Meca Siyer-i Nebi , manuscrito otomano do século 16



vendida atualmente em todo o Irã, a adolescência do Profeta 
"O clero xiita tolera esses objetos de meditação, de devoção popular. No entanto, proíbem de orar na frente deles nas cinco orações diárias ou na de sexta-feira ", explica Sabrina Mervin especialista de xiismo contemporâneo


Entrada de Maomé em Meca e da destruição de ídolos. Muhammad é mostrado como uma chama neste manuscrito.
Encontrado em de BazilHamla-i Haydari , Kashmir de 1808.

“Isso faz com que, no século XIX, com algumas exceções wahhabitas [uma doutrina radical nascida no século XVIII, oficial no reino da Arábia Saudita], todos os teólogos aceitem a fotografia e o cinema. Eles apenas reproduzem o que Deus já criou”, explica Silvia Naef, professora do departamento de estudos árabes da universidade de Genebra.
As paredes do palácio dos califas omíadas de Damasco (661 – 750), as residências aristocráticas e os banheiros são ornamentados com cenas de caça, de figuras humanas e animais. Encontram-se em seguida numerosas representações humanas, assim como figuras sagradas e mesmo do Profeta são encontradas mais tarde na Índia do período mongol, no Império Otomano e na Pérsia, do século XIII ao XVIII. Elas figuram entre as crônicas, obras literárias, poesia, obras místicas..
Assim, no site do grande aiatolá Ali al-Sistani, a maior autoridade xiita no Iraque, aparece uma fatwa (decreto religioso) dizendo que o Profeta pode ser representado, mas não ofensivamente.
O mundo sunita, no entanto, mostra-se geralmente hostil à representação figurativa do seu Profeta. Assim, a primeira tentativa de representá-lo no cinema, nos anos 1920, no Egito, foi condenada pela mesquita Al-Azar. "Ela veio da tradição de não-representação do Profeta, e da questão: quem poderia representar o seu papel? ", disse Silvia Naef. O Rei Fouad I ameaçou revogar a cidadania do ator que fosse encarnar Maomé."


domingo, 4 de janeiro de 2015

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Resposta ao Judeus Messianicos sobre Natal e nascimento de Cristo



Resposta ao Judaísmo da Unidade


Resposta:

  • Semírames nunca se  casou com Ninrode
  • Tamuz não nasceu no dia 25 de dezembro
  • Natal não tem nada a ver com ele
  • Esse é um erro antigo:

http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2013/12/ninrode-semiramis-e-tamuz-uma-conexao.html

  • O nome Asherá (poste ídolo) se referia idolos  e a uma deusa síria e podia estar debaixo de árvores:
 Dt 16:21  Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do SENHOR, teu Deus, que fizeres para ti.2Rs 17:10  Levantaram para si colunas e postes-ídolos, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores frondosas.
  • Ashera (post ídolo) não tem nada a ver com pinheiro veja a enciclopédia judaica:

Asherah ( ):A palavra hebraica que ocorre frequentemente na Bíblia (RV) e significante, exceto em algumas passagens final indicado em seguida, um poste de madeira ou poste plantado perto os altares de vários deusesNa Versão Autorizada a palavra é traduzida como "bosque".
Muitas vezes foi inferida a partir de Deut. xvi. 21 que a Asherah era originalmente uma árvore, mas a passagem deve ser traduzida como "um asherah de qualquer tipo de madeira" (compare Moore, "parência. Bibl." E Budde, "Novo Mundo", viii. 734), uma vez que a sagrada árvore tinha um nome próprio, el , Elá , Elon , e o Asherah era às vezes criado no âmbito da árvore viva (II Reis xvii. 10). Este pólo foi muitas vezes de tamanho considerável (Juízes vi. 25), uma vez que poderia fornecer combustível para o sacrifício de um boi.

 Foi encontrado perto os altares de Baal, e, até os dias de Josias, perto os deYhwh também, não só em Samaria (II Reis xiii. 6) e Beth-el (xxiii II Reis. 15), mas até mesmo em Jerusalém (II Reis XXIII. 6). Às vezes era esculpida em formas revoltantes (I Reis xv. 13), e às vezes, talvez, drapeado (xxiii II Reis. 7). Ele é mais frequentemente associada na Bíblia com os pilares ("maẓẓebot") que, em dias primitivos servidos ao mesmo tempo como uma representação do deus e como um altar (WR Smith, "A religião dos semitas", 2ª ed., P. 204). Ele foi proscrita na lei deuteronômico e abolido em reforma de Josias (II Reis xxii 23.).
Em algumas passagens (Juízes iii 7;.. I Reis xviii 19; II Reis 4 XXIII.) Asherah parece ser o nome de uma deusa, mas o texto tem em todos os casos foi corrompido ou encoberto (compare Moore e Budde, como já referido). Na primeira das três passagens o nome Ashtaroth deve ficar, como acontece em outros lugares, no caso de acusações semelhantes de deserção deYhwh(Compare juízes ii 13, x 6;.. I Sam vii 4, xii 10...). Nas outras duas passagens, o termo Asherah é supérfluo. Essas passagens podem indicar, como Moore sugere, que a Asherah tornou-se em algumas localidades um deus fetiche ou culto.
 Asherah o nome de uma deusa síria.
Asherah era também o nome de uma deusa síria. Nos tablets El-Amarna do século XVBCseu nome aparece com o determinante para divindade como uma parte do nome Arad-Ashirta (ou 'Ebede-Asherah). Ele também aparece em um hino sumério publicada por Reisner ("Sumerisch-Babylonische Hymnen", p. 92), em um cilindro de hematita ("Zeit. Assyr f.." Vi. 161), e em um texto astronômico do período Arsacide ( ib. vi. 241). Ela parece ter sido a consorte do deus Amurru, a Baal da região do Líbano (compare Jensen, "Zeit. F. Assyr." Xi. 302-305). Arad-Ashirta nos tablets El-Amarna representa não só um sheik, mas um clã, e é, possivelmente, a que mais tarde se tornou a tribo de Aser. Possivelmente um traço dessa deusa pode ser encontrada em uma inscrição da Citium em Chipre, que dedica um objeto para "Minha senhora mãe Ashera" (compare Schröder, "ZDMG" xxxv 424.). Muitos estudiosos, no entanto, interpretar a passagem de outra forma (compare Moore, lc ). Hommel anunciou recentemente ("expositivo Times", xi. 190) que descobriu em uma inscrição Minaean uma deusa Athirat. foneticamente equivalente a Asherah.Isto indicaria que Asherah era um nome para uma velha deusa semita muito antes do século XVBC; mas para o presente este deve ser considerado apenas à luz de uma possibilidade. A relação desta deusa ao pólo chamada Asherah na Bíblia é um problema difícil. O nome na Bíblia é masculino; o plural "Asherim" que ocorrem dezasseis vezes, e o plural "Asherot" mas três vezes. O último é claramente um erro. Asherah deve ser um unitatis nomen . G. Hoffmann mostrou ("Ueber Einige Phönizische Inschriften", pp. 26 e segs. ) que estes lugares originalmente marcou os limites dos recintos sagrados, e que na inscrição Ma'sub é o equivalente de "recinto sagrado." Moore encontra neste fato a explicação do uso da palavra em assírio ( ashirtu , ashrâti ; eshirtu , eshrâti ), no sentido de santuário. Hommel imagina que ele vê na forma original do ideograma para Ishtar (compare Thureau-Dangin, "L'Ecriture Cunéforme", No. 294), um post no qual pende a pele de um animal.
Independentemente, porém, a partir de conjecturas pouco imaginário de Hommel, o uso Assírio e Phenician da palavra no sentido de "santuário", tomada em conexão com o uso da Arábia e da Síria de que como o nome de uma deusa, indica que as mensagens foram utilizado nos santuários da primitiva semita deusa-mãe, e que no decorrer do tempo o seu próprio nome anexado em certos meios para a própria deusa, e sobreviveu no sul da Arábia e da Síria.Quando, portanto, o final dos editores de livros do Antigo Testamento feitas do Asherah um deus fetiche ou culto, a história era, mas se repetindo ( ver Ashtoreth; Adoração, Idol; Maẓẓebah; Phenicia )."     
http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1942-asherah


O restante está refutado abaixo:



Resposta ao Ministério Ensinando de Sião

https://www.youtube.com/watch?v=OioIH2JJjpg



1- "sabemos que a cerimonia denominada natal data do sec 5, 6 depois de Cristo" 0:16
"...passam a adotar subitamente a data de 25 de dezembro
Resposta:
na verdade começou na primeira metade do sec. 3 e não foi subitamente:
  • "A primeira menção de observância do nascimento de Cristo aparece por volta do ano 200Durante muitos anos, comemorava-se o Natal no dia 6 de janeiro. Muitos membros da Igrejas Ortodoxas orientais ainda comemoram a natividade nesta data" "Durante muitos anos, considerou-se o Natal apenas uma festa religiosa. Mas gradualmente, foi se adotando costumes sem relação com a Igreja. a maioria deles se originou de culturas anteriores ao cristianismo"(Enciclopedia Delta Universal, vol 10, Editora Delta, Rio de janeiro, 1960).
  • 'O Natal inicialmente era comemorado no dia 6 de janeiro numa festividade chamada de Epiphaneia, a qual celebrava o batismo de Jesus e o seu nascimento .A Igreja Oriental comemorou o nascimento e batismo de Cristo em 6 de janeiro até meados do século 5, quando a data de dezembro para o Natal foi aprovada lá, bem como o batismo de Jesus foi comemorado em 6 de janeiro Uma exceção à data de dezembro é a Igreja Armênia , que continua a comemorar tanto o nascimento e batismo de Cristo em 6 de janeiro." (Enciclopedia Britânica- On line acesso em 01/11/2014)



2-"Papa Libério no ano 354 d.C...." "o dia 25 de dezembro foi escolhido por ser o natalis invicti solis..."  "...para se ter uma aceitação maior" 3:39
"Até o ano 300 d.C. o nascimento de Yeshua era comemorado pelos cristãos em diferentes datas.
No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo imperador romano Justiniano, ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de dezembro. Provavelmente, ele escolheu esta data porque em Roma já se comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada Saturnália. A religião mitraica dos persas (inimiga dos cristãos) comemorava neste dia o NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, “O Nascimento do Sol Vitorioso”.
Na tentativa de “cristianizar” cultos pagãos, o clero da era das trevas (de Constantino até a Idade Média) tentou de todas as formas conciliar o paganismo com o cristianismo. Um bom exemplo disto foi a criação dos santos católicos, substituindo as festas e padroeiros pagãos. Vênus, deusa do amor; Ceres, deusa da colheita; Netuno deus do Mar; assim como São Cristovão é o padroeiro dos viajantes; Santa Bárbara, protetora dos trovões e o famoso Santo Antônio é o padroeiro do casamento.
No Brasil ainda foi muito pior quando os santos se misturaram com os demônios e guias do candomblé, umbanda, vodu, etc.
Paulo, na carta aos romanos (1.25) diz que mudaram a verdade de D’us em mentira." 

Autor: Marcelo M. Guimarães
Líder e fundador do Ministério Ensinando de Sião-Brasil e da Congregação Judaico-Messiânica Har Tzion - Belo Horizonte - MG. www.ensinandodesiao.org.br – www.tvsiao.com – www.ccjm.org.brhttp://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/voce-sabia-que-muitos-brasileiros-sao-descendentes-de-judeus/

Resposta:
Errado. O natalis invict solis surgiu no ano 274 d.C, após a data do Natal Cristão (25 de dezembro) em 221 d.C. A saturnália terminava no dia 23 de dezembro e não no dia 25. As enciclopédias atualizadas trazem isso claramente:
  • "25 de dezembro foi identificado pela primeira vez como a data do nascimento de Jesus por Sexto Júlio Africano, em 221 e mais tarde tornou-se a data universalmente aceita. Uma explicação generalizada da origem desta data é que 25 de dezembro foi a cristianização do dies solis invicti nati ("dia do nascimento do Sol invicto"), uma festa popular no Império Romano que celebrava o solstício de inverno como um símbolo do ressurgimento do sol, a jogar fora do inverno e da proclamação do renascimento da primavera e verão. De fato, após 25 de dezembro tornou-se amplamente aceito como a data do nascimento de Jesus, os escritores cristãos freqüentemente fizeram a conexão entre o renascimento do sol e do nascimento do Filho. Uma das dificuldades com este ponto de vista é que ele sugere uma vontade indiferente por parte da igreja cristã de apropriação de um festival pagão, quando a igreja primitiva estava tão decidido a distinguindo-se categoricamente a partir de crenças e práticas pagãs.
  • Um segundo ponto de vista sugere que 25 de dezembro tornou-se a data do nascimento de Jesus por um raciocínio a priori, que identificou o equinócio da primavera como a data da criação do mundo e do quarto dia da criação, quando a luz foi criada, como o dia de Jesus "concepção (ou seja, 25 de março). 25 de dezembro, nove meses depois, em seguida, tornou-se a data do nascimento de Jesus. Durante muito tempo, a celebração do nascimento de Jesus foi observada em conjunto com o seu batismo, comemorado 06 de janeiro." Enciclopédia Britânica on line-Origem e desenvolvimento)- acesso em dez de 2014
  • A Teoria da substituição NÃO FAZ SENTIDO pois o Natalis Invicti Solis [Nascimento do Sol Invicto] que foi criada em 274 d.C pelo imperador Aureliano:
Em 440 d.C esta data foi fixada para substituir algumas festas pagãs comemoradas nesta data : a chamada Saturnália [palavra derivada de Saturno] celebrada em Roma, , a festa mitraica que celebrava o Natalis Invicti Solis [Nascimento do Sol Invicto] que foi criada em 274 d.C pelo imperador Aureliano, e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. (Enciclopédia Barsa 1994 e Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs, p. 979). Na verdade a Saturnália terminava no dia 23 de dezembro e não no dia 25 de dezembro.
 (EnciclópediaCatólica) http://www.newadvent.org/cathen/03724b.htm                                                             (Enciclopédia Britânica) http://global.britannica.com/EBchecked/topic/525217/Saturnalia


3-"a árvore de natal data do séc. IX"

Resposta:
Errado, começou no séc. XVI.
 Esta história (séc. IX, de São Bonifácio) diz respeito apenas ao uso do pinheiro, mas não da árvore de natal. Esta tem origem na igreja luterana.
A Enciclopédia britânica on line corrigiu este erro:
Versão mais atualizada Enciclopédia Britânica On line  2014:
"A árvore de Natal moderna, porém, teve origem na Alemanha ocidental. O principal adereço de uma peça medieval popular sobre Adão e Eva foi uma "árvore paraíso" [árvore da vida], um abeto pendurado com maçãs, que representou o Jardim do Éden. Os alemães montaram uma árvore paradisíaca em suas casas em 24 de dezembro, o dia da festa religiosa de Adão e Eva. Eles penduraram wafers sobre ela (que simbolizam a óstia [pão da ceia do Senhor], o sinal cristão de redenção). Em uma tradição mais tarde as bolachas foram substituídas por bolinhos de várias formas. Velas, simbólo de Cristo [luz do mundo], foram muitas vezes adicionadas. Na mesma sala, foi a"pirâmide de Natal", uma construção triangular de madeira que tinha prateleiras para armazenar figuras de Natal e foi decorado com árvores sempre-vivas [verdes], velas, e uma estrela. Por volta do século 16 a pirâmide de Natal e a árvore paraíso tinha fundido, tornando-se a árvore de Natal.
costume era difundido entre os luteranos alemães por volta do século 18, mas foi só no século seguinte que a árvore de Natal tornou-se uma tradição alemã profundamente enraizada. 
Introduzida na Inglaterra no início do século 19, a árvore de Natal foi popularizada em meados do século 19 pelo príncipe Albert alemão, marido da rainha Victoria. A árvore vitoriana foi decorada com brinquedos e pequenos presentes, velas, doces e bolos da fantasia pendurados nos galhos por fita e por correntes de papel. 
Levado para a América do Norte por colonos alemães, já a partir do século 17, as árvores de Natal foram o auge da moda do século 19. Eles também eram populares na Áustria, Suíça, Polônia e Holanda. Na China e no Japão, as árvores de Natal, introduzida por missionários ocidentais, nos séculos 19 e 20, foram decorados com desenhos de papel intrincados."
"...A moderna tradição da árvore de Natal, provavelmente começou na Alemanha no século 18, embora alguns argumentem que Martinho Lutero começou a tradição no século 16"(Enciclopedia Britânica On line  2014-A história do Natal) 

  • "No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus...." (Revista Gosto N° 5 - Dez. 2009 - Editora Isabella - Pg. 102 - por J.A Dias Lopes.   (na verdade 


4- "o uso do pinheiro vem de oferendas ao deus thor" 6:00
Resposta:
Errado. A árvore sagrada de Thor era o carvalho http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor



5- "Costume pagão de enfeitar árvores"  Jr 10:3-4   6:20
Resposta:
Este texto fala da construção e enfeite de ídolos e não de árvores.
Além disso nenhum cristão faz da árvore um ídolo
Jr 10:3  Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado;
4  com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile.
5  Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.
6  Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande é o poder do teu nome.
7  Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isto é a ti devido; porquanto, entre todos os sábios das nações e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti.
8  Mas eles todos se tornaram estúpidos e loucos; seu ensino é vão e morto como um pedaço de madeira.
9  Traz-se prata batida de Társis e ouro de Ufaz; os ídolos são obra de artífice e de mãos de ourives; azuis e púrpuras são as suas vestes; todos eles são obra de homens hábeis.
10  Mas o SENHOR é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.
11  Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo destes céus.
12  O SENHOR fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus.
13  Fazendo ele ribombar o trovão, logo há tumulto de águas no céu, e sobem os vapores das extremidades da terra; ele cria os relâmpagos para a chuva e dos seus depósitos faz sair o vento.
14  Todo homem se tornou estúpido e não tem saber; todo ourives é envergonhado pela imagem que ele mesmo esculpiu; pois as suas imagens são mentira, e nelas não há fôlego.
15  Vaidade são, obra ridícula; no tempo do seu castigo, virão a perecer


6-  O Presépio é uma representação anti-semítica para denegrir a imagem dos judeus

Resposta:

  • Na verdade a iconografia cristã já usava os boi e o jumento, bem antes de Agostinho, e sem conotações anti-semíticas, isto pode ser visto em sarcófagos do séc. V d.C..
  • Além disso fizeram uma conexão de Is 1:3 com Hb 3:2 seguindo esta tradição expressa na tradição iconográfica (ver abaixo)
  • Segundo o atual Papa os animais representam a humanidade e não o judaísmo:
«Na singular conexão entre Isaías 1,3; Habacuc 3,2; Êxodo 25,18-20 e a manjedoura, aparecem os dois animais como representação da humanidade, por si mesma desprovida de compreensão, que, diante do Menino, diante da aparição humilde de Deus no estábulo, chega ao conhecimento e, na pobreza de tal nascimento, recebe a epifania que agora a todos ensina a ver. Bem depressa a iconografia cristã individuou este motivo. Nenhuma representação do presépio prescindirá do boi e do jumento» – (Joseph Ratzinger/Bento XVI, Jesus de Nazaré: a infância de Jesus, Cascais, Principia, p.62)
"O presépio nos leva a pensar nos animais, pois é ali onde eles comem. No Evangelho não se fala neste caso de animais. Mas a meditação guiada pela fé, lendo o Antigo e o Novo Testamento relacionados entre si, preencheu logo esta lacuna, remetendo-se a Isaías 1,3: ‘o boi conhece seu amo, e o asno o presépio do seu dono; Israel não me conhece, meu povo não compreende’". (Idem, p. 76)

'A antiga tradição afirma que um burro e um boi estavam no estábulo quando Cristo nasceu. A tradição carrega uma alusão a Isaias ( 1: 3 ): "O boi conhece o seu dono eo asno seu mestrado berço "; e, provavelmente, é fundada sobre as palavras do profeta Habacuc (iii, 2), que na versão Septuaginta ler-se: "No meio de dois animais serás conhecidos ", em vez de" No meio do ano ", etc., como St. Jerome justamente traduzido do original hebraico" ( Enciclopedia Católica- on line)

  •  Além disso o propósito de São Francisco não era representar a rejeição dos judeus, mas a simplicidade do nascimento de Jesus, conforme várias fontes:

"(Do hebr. = manjedoira). É o nome que se costuma dar ao local onde nasceu J. C. no arredores da cidade da­ví­dica de Belém de Judá, provavelmen­te uma gruta onde se refugiavam reba­nhos. A ideia de representar o Natal de Jesus, primeiro com figuras vivas e depois com imagens, surgiu a S. Francisco de Assis, que armou o primeiro presépio na noite de Natal de 1223. A presença no presépio do burrinho e da vaquinha resultou de uma interpretação cruzada de Is 1,3 com Hab 3,2. Inicialmente re­du­zidos ao Menino, a Maria e a José, mais tar­de, os presépios encheram-se de figuras dos pastores e de muitas mais, ha­ven­do presépios célebres com centenas de imagens de barro ou de outros mate­riais. Em Portugal são mais célebres os de Machado de Castro e J. J. de Barros (sécs. XVIII-XIX). É bom costume cristão armar presépios pelo Natal nas igrejas, em casa e até nas praças públicas. V. Natal 4)."      (Enciclopedia Católica Popular D. Manoel Franco Falcão.)            http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/

    "A tradição católica diz que o presépio (do latimpraesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal." http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/node/48852

 Conclusões

  • Não existe pecado em fazer qualquer representação de qualquer etapa da vida de Jesus, desde que ela seja para fins didáticos e não para fins de adoração
  • O presépio contendo as imagens dos magos é uma representação errônea, pois Jesus já não estava na manjedoura durante a visita deles.


7- Data do nascimento de Jesus o Messias
a-Cálculo simples- 

  • o ministério de Jesus durou 3,5 anos e culminou com sua morte na páscoa (março/abril)
  • Jesus começou seu ministério com 30 anos
  • Logo Jesus nasceu 6 meses antes da pascoa, o que dá em set/outubro
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b-Cálculo baseado no turno de Abias
"Vejamos algumas passagens:
Lucas 2.8 – diz que haviam pastores guardando seus rebanhos durante as vigílias da noite. O inverno em Israel é rigoroso e isto é pouco provável que tenha acontecido no inverno.
Lucas 2.1 – diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo judeu. É pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno, onde povo deveria percorrer a pé ou no máximo em lombo de animal, grandes distâncias durante o inverno. Além do mais, Yosef (José) não iria expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas condições.
Lucas 1.5 – diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como sacerdote no turno de ABIAS. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo em turnos, (cada turno tinha um nome; ABIAS era o 8º turno, sendo portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes).
Lucas 1.8,9 e 13 – diz que neste exato momento Zacarias recebe a anunciação do nascimento de Yohanam Ben Zechariah (João Batista – filho de Zacarias).
Lucas 1.23 e 24 – diz que Isabel estava grávida de João Batista.
Vejamos, portanto, quando realmente Yeshua(Jesus) nasceu. Analisando atentamente alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Yeshua não nasceu em dezembro e sim nos prováveis meses de setembro ou quando muito outubro, meses em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, como diz João 1.14: “… e a Palavra se fez carne e habitou entre nós…”, “habitou” no original grego é ‘skenesei’ que se traduz como ‘TABERNACULOU’.
Êxodo 12.1 e 2 e Deuteronômio 16.1 – mencionam que a Páscoa é a principal festa do ano e acontece no primeiro mês.
Êxodo 23.15 – diz que Aviv é o primeiro mês do calendário religioso judeu (bíblico).
I Crônicas 24.7-10 – diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois turnos/mês e que ABIAS era o oitavo turno.
Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de Yeshua (Jesus)?
Nosso D’us, é um D’us lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável que o primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês religioso do calendário judaico, por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é bem lógico que eles escolheriam o mais importante dos meses judaicos, que era o primeiro mês, Aviv, no qual se comemora Páscoa. Então, se isto é lógico e aceitável, não restam dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da escala e coincidiu com o mês chamado TAMUZ. Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do anjo sobre o nascimento de João Batista (Yohanam Ben Zechariah), Isabel, sua mulher ficou grávida.
Lucas 1.25 e 36 – diz que estando Isabel no 6º mês de gravidez (mês de Tevet), foi ela visitada por Miriam (Maria mãe de Yeshua) que acabara de ficar grávida. Ora, se contarmos 6 meses no calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de Yeshua no mês de TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à conclusão que Yeshua HaMashiach (Jesus o Messias) nasceu nos meses de setembro ou no mais tardar em outubro, meses estes que coincidem sempre com o mês do calendário judaico de Tishrei (7º mês do calendário), no qual os judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos.
O Calendário judaico é lunar e por isso há diferença entre os meses do calendário gregoriano, que é baseado no sistema solar.''  [grifos acrescentados pelo autor deste blog]

Resposta:
a- Cálculo Simples
  • O ministério de Jesus durou cerca de 3,5 anos, considerando-se 4 páscoas:
"O evangelho de João menciona 3 Páscoas durante o ministério de Jesus (João 2:13; 6:4; 12:1). A Harmonia dos Evangelhos de A. T. Robertson, mostra que João 5:1 também se refere a uma festa da Páscoa. Uma vez que Jesus iniciou seu ministério antes das quatro páscoas, esse ministério deve ter durado 3 anos e meio, iniciando no outono de 26 d.C e concluindo na primavera, por ocasião da Páscoa de 30 d.C"  (O mundo do Novo Testamento, editora Vida, p. 30-31, 1994)
  • Jesus tinha cerca de 30 anos
Lucas 3:23  Ora, tinha Jesus cerca de (wsei hosei) trinta anos ao começar o seu ministério. Era, como se cuidava, filho de José, filho de Eli;
 wsei hosei adv
 1) com se estivesse, (tivesse sido), como se, como2) aproximadamente, quase2a) antes de numerais2b) antes de medida do tempo  (Léxico de Strong)
  • Logo ao se usar dados aproximados  NÃO DÁ PRA chegar a um cálculo exato!! 


b- Cálculo do turno de Abias
Lc 1:5 Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel.
6  Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.
7  E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, sendo eles avançados em dias.
8  Ora, aconteceu que, exercendo ele diante de Deus o sacerdócio na ordem do seu turno, coube-lhe por sorte,
9  segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso;

1 Cr 24:
1  Quanto aos filhos de Arão, foram eles divididos por seus turnos. Filhos de Arão: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
2  Nadabe e Abiú morreram antes de seu pai e não tiveram filhos; Eleazar e Itamar oficiavam como sacerdotes.
3  Davi, com Zadoque, dos filhos de Eleazar, e com Aimeleque, dos filhos de Itamar, os dividiu segundo os seus deveres no seu ministério.
4  E achou-se que eram mais os filhos de Eleazar entre os chefes de famílias do que os filhos de Itamar, quando os dividiram; dos filhos de Eleazar, dezesseis chefes de famílias; dos filhos de Itamar, oito.
5  Repartiram-nos por sortes, uns como os outros; porque havia príncipes do santuário e príncipes de Deus, tanto dos filhos de Eleazar como dos filhos de Itamar.
6  Semaías, escrivão, filho de Natanael, levita, registrou-os na presença do rei, dos príncipes, do sacerdote Zadoque, de Aimeleque, filho de Abiatar, e dos cabeças das famílias dos sacerdotes e dos levitas; sendo escolhidas as famílias, por sorte, alternadamente, para Eleazar e para Itamar.
7  Saiu a primeira sorte a Jeoiaribe; a segunda, a Jedaías;
8  a terceira, a Harim; a quarta, a Seorim;
9  a quinta, a Malquias; a sexta, a Miamim;
10  a sétima, a Hacoz; a oitava, a Abias;
11  a nona, a Jesua; a décima, a Secanias;
12  a undécima, a Eliasibe; a duodécima, a Jaquim;
13  a décima terceira, a Hupá; a décima quarta, a Jesebeabe;
14  a décima quinta, a Bilga; a décima sexta, a Imer;
15  a décima sétima, a Hezir; a décima oitava, a Hapises;
16  a décima nona, a Petaías; a vigésima, a Jeezquel;
17  a vigésima primeira, a Jaquim; a vigésima segunda, a Gamul;
18  a vigésima terceira, a Delaías; a vigésima quarta, a Maazias.
19  O ofício destes no seu ministério era entrar na Casa do SENHOR, segundo a maneira estabelecida por Arão, seu pai, como o SENHOR, Deus de Israel, lhe ordenara.


Resposta:
  • Na verdade o cálculo baseado no turno de Abias depende de saber em qual mês o turno de João Batista fazia referência. O raciocínio apresentado acima tem duas suposições:
1-o primeiro turno começava no 1º mês= Abib ou Nisan
2- esse padrão 1º turno= 1º mês deveria ser seguido independente de quaisquer circunstâncias 
  •  Essas suposições são lógicas, porém algo para ser verdadeiro deve preencher dois critérios, da coerência e da correspondência. A teoria acima só preenche o primeiro critério
1- coerência, lógica
 A teoria proposta de fazer coincidir o 1º turno ao 1º mês (Abib= Aviv ou Nisan) março/abril, e assim o 8º turno (Tamuz) junho-julho  [concepção de João Batista] e depois de 6 meses a concepção de Jesus dez/jan e seu nascimento em set/out é lógica!!!
2- corresponder à realidade dos fatos
Os fatos porém, segundo as fontes rabínicas, são que no ano 70 d.C no dia 9 do mês Ab "(05 de agosto), somos informados de que o curso de espera foi a de Jeoiaribe (Jos. Bell. Jud. vi. 5), Taanith, iv. 6: Derenbourg, Palest. p. 291) Ou seja, no dia 9 de Ab de 70 d.C o turno era o 1º, o que faz cair por terra a teoria lógica acima.
  • Na verdade depois do cativeiro da babilônia apenas 4 das doze famílias retornaram, e a partir dessas 4 foi feita uma subdivisão em 12 de novo.
Esdras 4:36 ¶ Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da casa de Jesua, novecentos e setenta e três.
37 Os filhos de Imer, mil e cinqüenta e dois.
38 Os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete.
39 Os filhos de Harim, mil e dezessete.
  •  Além disso os estudiosos que usam o Curso de Abias, o fazem a partir de uma data concreta do exercício sacerdotal do ano 70 d.C, o que daria o nascimento de Cristo em dezembro/janeiro (ver abaixo)
  • Mesmo assim isso requereria que houvesse um serviço ininterrupto do templo, o que de fato não sabemos.
  • Assim não é simplesmente supor que o primeiro turno começaria no 1º mês do calendário judaico, veja:
 "Os cálculos cronológicos do tempo de serviço do curso sacerdotal de Abias no templo,  são feitos calculando  de volta a partir do momento do curso de Jeoiaribe que, de acordo com a tradição judaica, estava servindo no momento da destruição de Jerusalém por Tito, são incertos (Schurer, op cit, II, 337, note 3;.. compare Lewin, Fasti Sacri, 836)".(International Standar Bilble Encyclopedia)
"Argumentos baseados no ministério de Zacarias no templo não são confiáveis, embora os cálculos da antiguidade (ver acima) foram retomados em forma ainda mais complicada, por exemplo, por Friedlieb (Leben J. Christi des Erlösers, Münster, 1887, p. 312). As vinte e quatro classes de judeus sacerdotes , é instado, servido todas uma semana no Templo ; Zacarias estava na oitava classe, a de Abias. O Templo foi destruído 9 Ab,  70 d.C;  a tradição rabínica tardia diz que a classe 1, Jojarib, estava servindo nesta ocasião.
"A partir destes dados não confiáveis, assumindo que Cristo nasceu AUC 749, e que nunca em setenta anos turbulentos da sucessão semanal houve falhas, calcula-se que a oitava classe estava servindo 2-9 outubro, AUC 748, onde a concepção de Cristo cai em março, e nascimento, presumivelmente, em dezembro.Kellner (op. Cit., 106 pp., 107) mostra o quão desesperada é o cálculo de semana Zachary partir de qualquer ponto antes ou depois dela."   (Enciclopedia Católica on line)
"Lucas 1: 9 . A palavra ephemeria significa primeiro 'um ministério quotidiano '(Heb. Mishmereth ) e, em seguida, uma classe de sacerdócio que exerceu as suas funções por uma semana. Aarão tinha quatro filhos, mas os dois mais velhos, Nadabe e Abiú, foram fulminados por usar fogo estranho no santuário (Levítico 10). A partir dos dois filhos restantes Eleazar e Itamar tinham surgido nos dias de Davi vinte e quatro famílias, dezesseis dos descendentes de Eleazar, e oito dos de Itamar. Para estes David distribui, por sorteio, a ordem de serviço a cada semana, cada um por oito dias inclusive a partir de sábado, para o sábado ( 1 Crônicas 24: 1-19 ; 2 Crônicas 31: 2 ). 
Depois do exílio babilônico apenas quatro dos vinte e quatro cursos retornados- uma indicação impressionante da verdade dos judeus diz que aqueles que voltaram do exílio foram, como a palha em comparação do trigo. As quatro famílias de que os representantes que voltaram foram os de Jedaías, Imer, Pasur, e Harim (Esdras 2: 36-39 )
Mas os judeus compensaram a grande perda, subdividindo estas quatro famílias em vinte e quatro cursos a que deram o nome original, e isso é mencionado em Neemias 13:30("Eu ... nomeou os alas dos sacerdotes e dos levitas, cada um na sua função "). Este arranjo continuou até a queda de Jerusalém ad 70, altura em que, no nono dia do mês Ab (05 de agosto), somos informados de que o curso de espera foi a de Jeoiaribe (Jos. Bell. Jud. vi. 5), Taanith, iv. 6: Derenbourg, Palest. p. 291. Calculando de volta a partir desta descobrimos que o curso de Abias saiu em 9 de outubro,  6 a.C , 748 AUC (mas veja Lewin, Fasti Sacri , p. 191).
O leitor deve ter em mente que a nosso calendario  para o Nascimento de Cristo (AUC 753) só foi fixada pelo Abade de Dionísio, no século 6, e é provavelmente quatro anos errado. De Abias ] 1 Crônicas 24:10 , "o oitavo [sorte saiu] para Abias "Esta não foi uma das quatro famílias que haviam retornado, mas o nome foi logo revivido. (Neemias 12: 4 ). Josephus nos diz que ele gostava da alta distinção por pertencer de  nascimento do primeiro dos vinte e quatro cursos ( Vit. 1).Elisabeth ] O mesmo nome que Eliseba ('one cujo juramento é de Deus ", comp. Jehoshebah, 2 Reis 11: 2 ), a esposa de Aaron, Êxodo 06:23 ;mencionado pelo nome de acordo com Ibn Ezra como 'a mãe do sacerdócio. " (Cambridge Bible for Schools and Colleges)
Do curso de Abia. Ἐφημερία  originalmente significava "um serviço diário." Posteriormente, foi usado por um grupo de sacerdotes que exerceram as suas funções sacerdotais no templo por uma semana, e depois deu lugar a outro grupo. A partir de Eleazar e Itamar, os dois filhos sobreviventes do primeiro sumo sacerdote Aarão, tinha descido vinte e quatro famílias. Entre estes Rei David distribuído por sorteio os diversos serviços no tabernáculo (e posteriormente  no templo) , cada grupo familiar, ou curso, oficiando por oito dias - de sábado a sábado. A partir do exílio babilônico, dessas vinte e quatro famílias apenas quatro retornaram. Com a idéia de reproduzir o mais próximo possível o antigo estado de coisas, estas quatro foram subdivididas em vinte e quatro, vinte e quatro com os nomes da família de origem, e essa sucessão de cursos continuaram em vigor até a queda de Jerusalém e da queima do templo, AD 70. De acordo com Josephus, Zacharias foi especialmente destacada por sua pertença à primeira das vinte e quatro cursos, ou famílias. Das filhas de Arão, e chamava-se Isabel; idênticas com Eliseba, "Um cujo juramento é para Deus." Tanto o marido e mulher traçou sua linhagem de volta para o primeiro sumo sacerdote - uma distinção cobiçado em Israel. (Pulpit Commentary)


Conclusões:
Não dá (com o s dados que temos hoje) para saber ao certo a data do nascimento de Cristo, e quem celebra o Natal, celebra não o dia 25 de de dezembro, mas o nascimento de Jesus neste dia, assim como é comum em certas famílias celebrarem o aniversário numa outra data


Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

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