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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Geologia prova Gn 1

Havia água para um dilúvio global???
Sim a menos que a água desaparecesse!!!!
Vejam que a terra primitiva estava encoberta por água como no dilúvio global!!!


"hÁ CERCA DE 4,3 BILHOES DE ANOS...ASSIM O NOSSO PLANETA FOI RECOBERTO POR UMA CAPA RELATIVAMENTE DELGADA DE ÁGUA, CUJA ESPESSURA MÉDIA CHEGAVA A 4 KM. NESSA ÉPOCA OS CONTINENTEs AINDA NÃO EXISTIAM" P. 3

a TERRA DE 4,3 Bilhões de anos atras estava Totalmente envolta DE UMA CAMADA DE ÁGUA DE 4000 M DE ESPESSURA" P. 5  
(A EVOLUÇÃO GEOLÓGICa DA TERRA E A FRAGILIDADE DA VIDA",EDITORA BLUCHER)



Vejam esta notícia:  http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=terra-ter-oceanos-seu-interior&id=010125090821#.U-xHT-NdVA0

Terra pode ter oceanos em seu interior

BBC Brasil - 21/08/2009
Terra pode ter oceanos em seu interior
Demonstração esquemática das zonas de subducção, que poderiam ser as responsáveis pelo acúmulo de água no interior da Terra.[Imagem: Humboldt Fundation]
Um estudo que mediu a eletrocondutividade no interior do planeta indica que talvez haja imensos oceanos sob a superfície da Terra, muito abaixo do leito dos oceanos superficiais.
Água nas profundezas
A água é um condutor extremamente eficiente de eletricidade. Por isso, cientistas da Universidade do Estado do Oregon, nos Estados Unidos, acreditam que altos níveis de condutividade elétrica em partes do manto terrestre - região espessa situada entre a crosta terrestre e o núcleo - poderiam ser um indício da presença de água.
Os pesquisadores criaram o primeiro mapa global tridimensional de condutividade elétrica do manto. Os resultados do estudo foram publicados nesta semana na revista científica Nature.
Zonas de subducção
As áreas de alta condutividade coincidem com zonas de subducção, regiões onde as placas tectônicas - blocos rígidos que compõem a superfície da Terra - entram em contato e uma, geralmente a mais densa, afunda sob a outra em direção ao manto.
Geólogos acreditam que as zonas de subducção sejam mais frias do que outras áreas do manto e, portanto, deveriam apresentar menor condutividade.
"Nosso estudo claramente mostra uma associação próxima entre zonas de subducção e alta condutividade. A explicação mais simples seria (a presença de) água", disse o geólogo Adam Schultz, coautor do estudo.
Mistério geológico
"Se a água não estiver sendo empurrada para baixo pelas placas, seria ela primordial? (Estaria) lá embaixo há bilhões de anos? E se foi levada para baixo à medida que as placas lentamente afundam, seria isso um indício de que o planeta já foi muito mais cheio de água em tempos longínquos? Essas são questões fascinantes para as quais ainda não temos respostas," diz o pesquisador.
Apesar dos avanços tecnológicos, os especialistas não sabem ao certo quanta água existe abaixo do leito oceânico e quanto dessa água chega ao manto.
"Na verdade, não sabemos realmente quanta água existe na Terra", disse um outro especialista envolvido no estudo, o oceanógrafo Gary Egbert. "Existem alguns indícios de que haveria muitas vezes mais água sob o fundo do mar do que em todos os oceanos do mundo combinados."
Segundo o pesquisador, o novo estudo pode ajudar a esclarecer essas questões.
Água primordial
A presença de água no interior da Terra teria muitas possíveis implicações.
A água interage com minerais de formas diferentes em profundidades diferentes. Pequenas quantidades de água podem mudar as propriedades físicas das rochas, alterar a viscosidade de materiais presentes no manto, auxiliar na formação de colunas de rocha quente e, finalmente, afetar o que acontece na superfície do planeta.
E se a condutividade revelada pelo estudo for mesmo resultado da presença de água, o próximo passo seria explicar como ela chegou lá.
"Se a água não estiver sendo empurrada para baixo pelas placas, seria ela primordial? (Estaria) lá embaixo há bilhões de anos?", pergunta Schultz.
"E se foi levada para baixo à medida que as placas lentamente afundam, seria isso um indício de que o planeta já foi muito mais cheio de água em tempos longínquos? Essas são questões fascinantes para as quais ainda não temos respostas".
Os cientistas esperam, no futuro, poder dizer quanta água estaria presente no manto, presa entre as rochas.
Bibliografia:

Global electromagnetic induction constraints on transition-zone water content variations
Anna Kelbert, Adam Schultz, Gary Egbert
Nature
20 August 2009
Vol.: 460, 1003-1006
DOI: 10.1038/nature08257



considerações sobre o dilúvio de Noé
a maioria das pessoas DESCONHECE que o dilúvio narrado na bíblia fala de mudanças na crosta terrestre, as quais possibilitariam o rompimento de águas subterrâneas:oui seja possíveis movimentos de placas tectônicas.
Gn 7:11 No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
Gn 8:2 Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se. 

Em suma: mudanças na crosta terrestre OCORRERAM DURATNE O DILÚVIO!!! OCULTANDO ASSIM pontos de dilúvi
a superfíce da terra está em constante mudança, o que dificulta encontrar evidencias de um dilúvio global ou mesmo de dados da arqueologia
OU SEJA, MESMO DIANTE DE UM FATO DE UM DILUVO UNIVERSAL é insensato achar evidências desse dilívo em TODO O GLOBO TERRESTRE

A maioria dos cientistas são ateus?

A maioria dos cientistas são ateus?
os ate´sitas dizem que sim!!

"Será que os membros da Academia Nacional de Ciências, dos quais 93% não aceitam a idéia de Deus , mentem, enganam e roubam deslavadamente?...(Carta a uma nação cristã, p. 47)

"apenas cerca de 7 % acreditam num Deus pessoal. Essa enorme preponderância de ateus..." (Deus, um delírio, p.142)


Resposta:
 1- Dawkins e San Haris não estudaram bastante a ponto de SABER A diferença entre Deista e Ateísta!!!

2-Na verdade em 1916 foi feita uma pesquisa na qual os cientistas foram interrogados sobre se eles acreditavam num Deus que respondia as orações e a resposta foi: “grosso modo 40% acreditavam nesse tipo de Deus, 40 % não e 20% não tinham certeza.” (O Delírio de Dawkins, p.60, editora Mundo Cristão, 2007). Em 1997 foi feita novamente e os números foram em torno de: 40% sim, 45% não e 15% não tinham certeza. 

Segundo Ian G. Barbour em seu livro “Quando a Ciência encontra a religião” editora Cultrix, p.13, em 1916 o número exato dos que acreditavam era 42% e em 1997 era de 39%. Destas pesquisas podemos concluir:

• O número de teístas convictos (crença num Deus criador que responde as orações) é cerca de 40%.
• O número dos que não descrê é maior do que o número dos que não crêem num Deus pessoal que responde as orações , em torno de 55%.
• Um deísta (pessoa que crê que Deus criou o universo, mas não se comunica com o homem) responderia a pergunta como um não, porém não é um ateu, O que faz com que o número dos que acreditam na existência de um Deus criador seja bem superior a 40%.
• Da mesma forma o número dos que não tinha certeza poderia incluir tanto agnóstico quanto pessoas que acreditam em um Deus criador mas que estão em dúvida entre o deísmo e o teísmo.
• Portanto o número de cientistas que acreditam num Deus criador é maior que o número de cientistas ateus., o que faz de Harris e Dawkins mentirosos.

FALSA APLICAÇÃO DA FALÁCIA DO ESCOCÊS


OS ATEÍSTAS GOSTAM DE DIZER QUE OS CRISTÃOS COMETEM A FALÁCIA DO ESCOCÊS!!
MAS VEJAM O QUE É:
Falácia “Nenhum Escocês de Verdade…”

Suponha que eu afirme “Nenhum escocês coloca açúcar em seu mingau”. Você contra-argumenta dizendo que seu amigo Angus gosta de açúcar no mingau. Então eu digo “Ah, sim, mas nenhum escocês de verdade coloca”.
Esse é o exemplo de uma mudança Ad Hoc sendo feita para defender uma afirmação, combinada com uma tentativa de mudar o significado original das palavras; essa pode ser chamada uma combinação de falácias 

fonte: site ateísta http://ceticismo.net/ceticismo/logica-falacias/#falacias-de-composicao

explicando:
o termo escocês significa:
1 Que diz respeito à Escócia. 
2 Procedente ou próprio desse país. 
3 Indivíduo natural da Escócia.
No exemplo acima o significado do termo escocês foi mudado pois um verdadeiro escocês é um indivíduo que NASCE NA ESCÓCIA, SE ELE COLOCA AÇúCAR NO SEU MINGAU OU NÃO, Não muda sua ORIGEM!!

CRISTÃO- Será que um seguidor de Cristo pode ser um INDIVÍDUO QUE é um estuprador ou assassino ou mentiroso ou pedófilo ou homicida etc ?
etmologia: (lat christianu) seguidor de Cristo


1- VEJAMOS A HISTÓRIA
Plínio, o Jovem (61-114)-Caio Plínio Cecílio Segundo- disse que nenhum cristão verdadeiro renegava sua fé!!
 Os fez amaldiçoar Cristo, o que não consegue obrigar cristão nenhum verdadeiro a fazer...Afirmavam que sua única culpa, seu único erro, era terem o hábito de se reunir em um dia fixo para rezar ao Cristo, que consideravam Deus, para cantar e jurar não cometer crime, abstendo-se de roubo, assassinato, adultério e infidelidade”(Carta a Trajano, cap. X, p. 96)

2-VEJAMOS OS ENSINOS DE CRISTO
João 8:31 Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, soisverdadeiramente meus discípulos;

1 Jo 4:20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

1 jo 3:10 Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que odeia seu irmãoFilhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.

1Jo 2:18 ¶ Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.

19 Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.

1 JO Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.
2:9 

ou seja UM CRISTÃO é o que obedece os ensinamentos de Cristo!!



MULTIVERSO



O desespero ateísta- multiverso:

“Para surpresa dos cientistas, nós todos estamos aqui hoje porque este universo, em seu nascimento, 13,7 bilhões de anos atrás, parece ter sido sintonizado em suas características básicas para que pudéssemos existir.

Demos uma sorte absurdamente grande, muito mais difícil do que ganhar na Mega- Sena 100 vezes seguidas, sempre com um cartão e com os mesmos 6 números. Enfim, bem difícil. Não é uma explicação que os cientistas costumem engolir-sorte não é um jeito bom de esclarecer as coisas. 

Então surgiu uma alternativa. E se na verdade este é apenas um, de múltiplos universos? Aí, cada um viria regulado de um jeito, mas não haveria sorte alguma de existir um que fosse bom para nós....Mas isso não muda o fato de que talvez seja simplesmente impossível determinar a existência de um Multiverso- arranjo dos potencialmente infinitos universos existentes.(Revista Superinteressante- Sapiens, nov. 2007, p.64-65)



Respostas:

1-É impossível existir infinito real

O paradoxo do Hotel de Hilbert

Considere um hotel hipotético com infinitos quartos, todos ocupados - isto é, todos os quartos contém um hóspede. Suponha que um novo hóspede chega e gostaria de se acomodar no hotel. Se o hotel tivesse apenas um número finito de quartos, então é claro que o requerimento não poderia ser cumprido, mas como o hotel possui um número infinito de quartos então se movermos o hóspede do quarto 1 para o quarto 2, o hóspede do quarto 2 para o quarto 3 e assim por diante, movendo o hóspede do quarto N para o quarto N+1, podemos acomodar o novo hóspede no quarto 1, que agora está vago. Por um argumento análogo é possível alocar um número infinito (contável) de novos clientes: apenas mova o hóspede do quarto 1 para o quarto 2, o hóspede do quarto 2 para o quarto 4, e em geral do quarto N para o quarto 2N, assim todos os quartos de número ímpar estarão livres para os novos hóspedes.
Se colocarmos infinitos hospedes no hotel como infnitos quartos todos ficariam ocupados!!!
Se cada dia sair um bilhão de pessoas (por segundo) deste hotel  que agora está ocupado pro infinitas pessoas, mesmo assim ele fficaria com todos os quartos ocupados!!!
 percebe? Não é possível que haja uma número realmente infinito de coisas, pois caímos em contradições lógico-matemáticas.
"o infinito não se encontra em parte alguma da realidadeEle não existe na natureza e tampouco proporciona uma base legítima para o pensamento racional... o papel que resta ao infinito é o da idéia pura e simples" (On the Infinit, David Hilbert) citado no livro (A veracidade da fé cristã, 2ª edição p.112)

2- Se existisse seriam muito pequenos
"se existisse outros universos paralelos seriam muito pequenas "as dimensões extras seriam pequenas demais para caber uma espaçonave' (Uma nova história do tempo, p.133-Ediouro)

            "haveria problemas também com mais de 3 dimensões espaciais..." (Idem, p.134-135)


3- A existencia do suposto multiverso não resolveria a questão das origens
mesmo se existisse universos paralelos os proprios cientistas dizem que ele precisa de uma causa, pois são mutáveis e tudo que é mutável requer uma causa 

"Todos os problemas que aparecem em relação ao Universo aparecem novamente em relação ao multiverso. Se o multiverso existe, ele veio a luz por necessidade, acaso ou propósito? Essa é uma questão metafisica que nenhuma teoria física pode responder, tanto paro o universo quanto para o multiverso." ((Cientific American edição especial 2-  p. 49)

4-  a teoria do multiverso é classificada como especulação, suposição matemática
""TENTATIVAS NÃO DEFINITIVAS de uma teoria unificada levaram a algumas ESPECUALÃÇÕES FANTÁSTICAS sobre o começo. A TEORIA DAS CORDAS, por exemplo, ..." (Cientific American p. 28, outubro de 2009, edição especial)
“... certas SUPOSIÇÕES ,matemáticas levam à criação de um multiverso. Mas tais idéias permanecerão na parte ESPECULATIVA da cosmologia até que possamos compreender realmente- e Não APENAS CONJETURAR – a física que prevaleceu após o big bang.” (Revista Scientific American, edição especial. O passado e o presente do cosmos.. p. 78)
"SEM UMA PROVA DIRETA PARA A TEORIA DAS CORDAS...ELA DEVERIA SR CLASSIFICADA COMO MATEMÁTICA E NÃO COMO FÍSICA- pelo menos até que faça previsões que possam ser testadas em laboratorio e não sosmente no quadro negro" (O UNIVERSO NUM CAMISETA, P. 199)
sobre as várias "versões do quadro" branas": "TODAS ESSSAS IDÉIAS, É CLARO, SÃO ALTAMENTE ESPECUALTIVAS(O UNIVERSO NUM CAMISETA, P. 205,206) 

5- é impossível de ser testada (agora e futuramente)

"Todos os universos paralelos então fora do nosso horizonte e permanecerão além de nossa capacidade de observá~-los, agora e sempre, não importando o quanto a tecnologia evolua" (Cientific American edição especial 2- p. 46)
"mas a teoria das cordas não é uma teoria testada, ela nem mesmo é uma teoria completa. Se tivéssemos provado que a teoria da de cordas é a correta, suas previsões teóricas poderiam ser legítimos argumentos baseados em experimentos para um multiverso. Mas não temos essa prova" (idem p. 48)
Mesmo os maiores aceleradores...são cerca DE UM BILHÃO DE VEZES fracos demais para sondar efeitos de cordas por qualquer experimento direto...(para investigar cordas.. seria requerido um acelerador MAIS OU MENOS DO TAMaNHO DO SISTEMA SOLAR...)  (O UNIVERSO NUM CAMISETA, P. 199)
"o problema é que ate agora não existem evidências de outros universo em outras dimensões. Atribuir virtudes deste universo a outros desconhecidos e invisíveis é como atribuir virtudes a Deus- em ambos os caso pode-se estar certo, mas tudo não passa de uma questão de fé” 
(do universo ao multiverso, editora vozes, 2001, p. 199)

6-- Logo não é uma teoria boa 

" uma teoria será boa se satisfizer duas exigências. Ela deve descrever com exatidão uma grande classe de observações com base em um modelo que contenha somente poucos modelos arbitrarios e deve fazer previsões bem definidas sobre OS RESULTADOS de observações futuras... p. 23 
MAS SE UMA TEORIA FOSSE maTEMAITCAMENTE COERENTE E SEMPRE FORNECESSE previsões concordantes com as observações, poderíamos ter uma confiança razoável de que era a correta' (Uma nova história do tempo, Editora Ediouro, p. 138)


leia mais:
"mesmo SE, UM DIA, as teorias de supercordas SEJAM aceitas como uma descriçaõ válida do mundo das partículas e da gravitação, não serão a última palavra no assunto..." (Criação imperfeita- Marcelo Gleisler 2010, p. 147)
"Até o momento, não foi possível construir uma teoria da gravidade compatível com a mecânica quantica. (idem p. 104)"Candidatas atuais, que incluem a teoria das supercordas e a gravitação quantica de loops, ainda não são capazes de reproduzir a cosmologia observada..." (idem p. 105)"Não temos qualquer evidência de teorias de grande unificação... o mesmo ocorre com teorias de supercordas. Alíás, a situação ali é ainda pior, pois não sabemos nem como procurar pro evidências que sejam claramente devidas a existência de supercordas, excluindo vários exemplos" (idem. p 135)

Imprevisibilidade ou incausalidade?

Muitos ateus utilizam este princípio para dizer que existem  efeitos sem causa, isto para negar que o mundo tem uma causa incausada, Deus!!

O princípio da causalidade diz que TODO EFEITO TEM CAUSA!! e não que "tudo tem causa".
Deus não tem causa porque não é efeito, mas o mundo segundo a ciência contemporânea vem do big bang, e este também tem causa!

ATÉ O FAMOSO ateu,Daniel C. Dannett,  errou!
"alguns negam a premissa, uma vez que a física quantica nos ensina (não ensina?) que nem tudo que acontece tem de ter uma causa."  (Quebrando o encanto, editora globo,p. 258)
'encabeça o ranking dos criticos ferozes á crença em Deus- ao lado de richard Dawkins e Steven Pinker" (Revista superinteressante, p. 8, edição 263-a março de 2009)

Princípio da Incerteza de Heisenberg
O princípio da incerteza, de Heisenberg, é relativamente simples de ser enunciado e tem uma idéia simples.Na física tradicional newtoniana, também chamada de Física Clássica, acreditava-se que se soubermos a posição inicial e o momento (massa e velocidade) de todas as partículas de um sistema, seríamos capaz de calcular suas interações e prever como ele se comportará. Isto parece correto, se soubermos descrever com precisão as interações entre essas partículas, mas parte de um pressuposto bastante forte: o de que de fato conhecemos a posição e o momento de todas as partículas.
Segundo o princípio da incerteza, não se pode conhecer com precisão absoluta a posição ou o momento (e, portanto, a velocidade) de uma partícula. Isto acontece porque para medir qualquer um desses valores acabamos os alterando,e isto não é uma questão de medição, mas sim de física quântica e da natureza das partículas. UFRJ (RIO DE JANEIRO)



SIM O evento não pode ser encontrado POR CAUSA DA METODOLOGIA!

VEJA:



"O principio da incerteza nos diz...para predizer a POSIÇÃO E A VELOCIDADE futuras de uma particula, é necessário que se possa medir seu estado inicial- isto é, a PRESENTE VELOCIDADE E POSIÇÃO -COM EXATIDÃO. A maneira óbvia de fazê-lo é iluminar a partícula... mesmo um quantum de luz PERTUBARÁ A PARTícula: ALTERARÁ SUA VELOCIDADE DE UMA MANEIRA QUE NÃO PODE SER PREVISTA E quanto mais energético for o quantum de luz que você for usar, maior será o DISTúRBIO provável.

Isto significa que, para medições mais precisas da posição, quando você terá de empregar um quantum mais energético, a velocidade da particula será perturbada num valor maior. LOGO, QUANTO MAIOR A PRECISÃO COM QUE VOCÊ TENTAR MEDIR A POSIÇÃO DA PARTÍCULA, MENOR SERÁ A PRECISÃO COM QUE CONSEGUIRÁ MEDIR A VELOCIDADE E VICE VERSA" 

Isto significa que, para medições mais precisas da posição, quando você terá de empregar um quantum mais energético, a velocidade da particula será perturbada num valor maior. LOGO, QUANTO MAIOR A PRECISÃO COM QUE VOCÊ TENTAR MEDIR A POSIÇÃO DA PARTÍCULA, MENOR SERÁ A PRECISÃO COM QUE CONSEGUIRÁ MEDIR A VELOCIDADE E VICE VERSA" 

("UMA NOVA HISTÓRIA DO TEMPO" , EDITORA EDIOURO, P. 94-95, )



A segunda lei da termodinamica também vale na física quantica:

"mesmo em um sistema aparentemetne "pequeno", o número de PART[ÍCULAS é muito maior, de forma que as colisões são muito mais frequentes e a velocidade das partículas é reduzida a um valor médio (mesmo que ligeiramente flutuante). Apesar de alguns poucos eventos isolados poderem mostrar comportametno completamente imprevisivel, uma ´serie de eventos exibe certa regularidade. 
PortaNTO, quantidades como densidade podem fluturar, MAS PREMANECEM previsíveis no geral. Por esse motivo, A SEGUNDA LEI CONTINUA A REGER O MUNDO PEQUENO." (CIENTIFIC AMERICAN P. 67- DEZ 2008)



Ateísmo- crença ou descrença?

Os ateístas dizem que não é crença, mas descrença!!!  Mas Observem:


 ATEÍSTA= "PESSOA QUE SEGUE O ATEÍSMO, QUE ACREDITA que não há DEUS. 
ATEÍSMO
FALTA DE CRENÇA EM DEUS. (Dicionário Aurélip. 191-  2ª Edição, 36ª impressão)

ou seja, o ateísmo tem fé na inexistência de Deus!!!


Cabe a eles demonstrar se esta fé é cega ou não!!

A evolução exclui Deus?

http://criacionismodaterraantiga.blogspot.com.br/2014/08/o-evolucionismo-exclui-deus.html

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

"SOFISMA MATERIAL POR PETIÇÃO DE PRINCÍPIO"

sofisma predileto dos ateus
: "SOFISMA MATERIAL POR PETIÇÃO DE PRINCÍPIO"'consiste em tomar por aceito o que precisamente se tataria de provar" (lógica p. 294, editora Quartier Latin) 


exemplos:

1- Deus não existe

2- milagres não são possíveis

Para dizer que milagres não são possíveis deve-se primeiro demonstrar  a não existência de Deus!

PARA QUE OS MILAGRES SEJAM IMPOSSÍVEIS É PRECISO:
1- PROVAR A INEXISTÊNCIA DE DEUS.
2- PROVAR QUE TODOS AS POSSÍVEIS NARRATIVAS DE MILAGRES SÃO FALSAS (SERÁ QUE ISSO É POSSÍVEL?).

domingo, 10 de agosto de 2014

Batismo em nome de Jesus e autenticidade de Mt 28:19



BATISMO


            Os Unicistas, e outros grupos afirmam que o batismo deve ser feito em nome de Jesus Cristo e não “no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ”como ordena a Bíblia em Mt 28:19.




1- Testemunhos da Igreja Antiga.



A) Justino, o Mártir (100-167 d.C.), em 165 d.C.

         São levados a um lugar onde haja água, recebendo o batismo em água em nome do Pai, Senhor de todo o universo, e do nosso Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo.”

B) Orígenes (185- 254 d.C.)

            “Talvez alguém esteja pensando assim: Tendo o próprio Senhor dito aos seus discípulos que batizassem as nações em nome do Pai...,porque o apóstolo em At 2:38 usa somente o nome de Jesus ao batizar, de vez que um batismo não pode ser considerado legítimo sem que mencionado o nome da Trindade?”

C) Inácio (67-ll0dC)

“Portanto o Senhor, enviando os apóstolos a fazer discípulos de todas as nações , ordenou-lhes que batizassem no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, não em três nomes , nem em três encarnações, mas em nome dos três de igual honra.”

D) Tertuliano (l60-220dC)

“Ordenando que batizassem em o Pai, e o Filho, e o Espírito Santo, e não em um só”

E) Clemente (l50-213dC)

“E aos apóstolos ordenou : Ide pregar, e aqueles que crêem, batizai-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”

F)- Em 1873 foi descoberto em Constantinopla m manuscrito em pergaminho

intitulado “Os ensinos dos doze apóstolos” ou “Didaquê”, o qual é reconhecido como o mais antigo documento excetuando o N.T.

“Agora, concernente ao batismo, o bispo ou presbítero, como já temos

instruído, deve batizar conforme o Senhor nos ordenou ao dizer: Ide por todo o mundo e ensinai todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho e  do Espírito Santo. Este documento não mencionou nada sobre o “fórmula” em nome de Jesus.



2- As passagens de Atos que mencionam o batismo em água, não apresentam uma “fórmula uniforme”: At 2:38 “em nome de  Jesus Cristo; At 8:16 “em o nome do Senhor Jesus; At 10:48 “em nome de Jesus Cristo ou “em nome do Senhor AC, ARC, ACR; At 19:5 “em o nome do Senhor Jesus.



3- Essas quatro passagens se referem a atos ou eventos de batismo, que deveriam ser feitos “em o nome do Senhor Jesus ”como qualquer outra ordenação cristã (Cl 3:17).Portanto o escritor Lucas registra somente que o batismo foi realizado por ordem de Cristo como Ele mesmo disse:Ide, portanto (...), batizando-os” e não pela vontade de qualquer homem (Mt 28:19).



4- A fórmula bíblica é batizar em nome da trindade (Mt 28:19), pois a expressão “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo indica a participação das três Pessoas Divinas na obra da salvação (da qual o batismo é símbolo, assim como a ceia é símbolo do corpo e do sangue de Cristo). Portanto Jesus quer que ao fazermos o batismo em seu nome (por sua ordem), mencionemos as Pessoas envolvidas na obra da salvação e não que mencionemos o nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (que seria Senhor, Deus ou Yahweh) e não Jesus Cristo, pois este nome refere-se somente ao Filho.



5- A expressão Senhor Jesus Cristo usada pela Igreja Tabernáculo da Fé corresponde somente ao Filho:

A) Senhor (no grego Kyrios e no hebraico Adonay),termo que se refere à Divindade, corresponde a Yahweh (Jeová). Senhor pode se referir ao Pai (Mt4:10), ao Filho (Fl 2:1) ou ao Espírito Santo II Co3:16-18.

B) Jesus (nome grego) que corresponde ao hebraico Josué que significa Javé (Yahweh) é Salvador. Este nome era muito comum na época de Cristo (Mt 27:17,22; 1:16). Jesus é o nome que o Verbo recebeu ao assumir a natureza humana (Lc 1:31;Mt 1:25), portanto refere-se somente ao Filho.

C) Cristo (no grego Kristos e no hebraico Mashiah ou messias) significa “ungido”, aquele que recebeu a unção. Jesus é o Cristo (Jo 20:31; Mt 2:4; 16:16,20; Jo 1:41; etc.), Jesus foi ungido pelo Espírito Santo (At 4:27; 10:38; Lc 4:18; Is 11:2). Portanto o Espírito Santo é o doador da unção e não o que recebeu a unção. Assim a expressão Cristo refere-se somente ao Filho e mostra sua missão de redenção da humanidade.

D) Portanto essa expressão “Senhor Jesus Cristo” refere-se somente a Jesus e indica a divindade, a humanidade e a obra redentora de Cristo respectivamente. Aparece relacionada contrastando o Pai com o Filho (I Ts 1:1; Fm 3; I Pe 1:3; II Pe 1:16,17; Rm1:7; I Co 1:3; Ef 1:3; etc.).



6- Conclusão sobre o batismo:

            O batismo deve ser feito sob a autoridade de Jesus Cristo mencionando a expressão “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18,19).


Sobre a autenticidade de Mt 28:19 

É verdade que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19)  foram acrescentadas pela Igreja Católica?
Resposta: 
Não

1. Manuscritos do Novo Testamento –
De acordo com os estudiosos, a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” aparece em todos os manuscritos antigos do evangelho de Mateus. Por outro lado, não existe nenhum manuscrito em que apareçam as palavras “em Meu [de Jesus] nome” ou qualquer outra expressão.[1]

2-Esse fato é confirmado pelas mais importantes obras sobre o assunto: a edição do Novo Testamento grego e a obra oficial que possui comentários sobre esses manuscritos.[2] Outra importante obra, International Standard Bible Encyclopedia, declara que “as credenciais textuais [de Mt 28:19] são suficientemente sólidas”,[3] ou seja, não há dúvidas sobre o texto original de Mateus 28:19.


3-As palavras
“em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” aparecem também em todas as traduções antigas do evangelho de Mateus ou do Novo Testamento completo, tais como a Peshitta Siríaca, a Vulgata latina, a Copta e as versões eslovacas. É interessante observar que os cristãos sírios e coptas (que possuíam sua própria tradução do Novo Testamento) não estavam ligados à Igreja Católica Romana, mas aceitavam essa passagem bíblica como autêntica. Após analisar esses fatos, um estudioso afirmou: “É incrível que uma interpolação desse caráter tenha sido feita no texto de Mateus sem deixar qualquer traço de sua inautenticidade em um simples manuscrito ou versão [tradução]. A evidência de sua genuinidade é esmagadora.”[4]

À vezes é dito que o evangelho de Mateus foi escrito originalmente em hebraico ou aramaico. As pessoas que afirmam que Mateus 28:19 foi modificado alegam que, no evangelho escrito nesses idiomas, Jesus ordenava que o batismo deveria ser efetuado “em Meu nome”. Mas essa teoria deve ser rejeitada por várias razões: (1) até hoje não foi encontrado nenhum fragmento hebraico ou aramaico desse evangelho; (2) “o grego de Mateus não apresenta qualquer indício de ter sido traduzido do aramaico”; e (3) existem muitas evidências de que Mateus utilizou o evangelho de Marcos, escrito em grego, para escrever seu próprio evangelho.[5]

Alguns mencionam uma versão de Mateus em hebraico traduzida por George Howard, que contém as palavras “em Meu [de Jesus] nome” em Mateus 28:19. Argumenta-se que esse texto apresenta o texto exato do evangelho em seu idioma original. No entanto, o texto traduzido por Howard é do século 14 e, portanto, muito tardio para ser utilizado como evidência das palavras originais do evangelho. Além disso, essa versão pertencia a um judeu que a utilizou em livros que atacavam a fé cristã. Portanto, esse suposto evangelho em hebraico é muito tardio, de segunda mão e pertencia a um crítico do cristianismo.[6]

Apesar disso, outros dois textos em hebraico de Mateus (Du Tillet e Münster), que são aproximadamente da mesma época que o de Howard, contêm a expressão
“em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Mesmo que admitíssemos que esse evangelho tivesse sido escrito originalmente em hebraico ou aramaico, não há evidência de que as palavras de Mateus 28:19 fossem diferentes do texto que conhecemos. 
4-. Antigos escritores cristãos – (ver acima as citações)

Os documentos históricos, no entanto, mostram que todas as vezes em que os antigos escritores cristãos se referiam a Mateus 28:19, eles citavam as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Os exemplos incluem a Didaquê, um manual doutrinário para candidatos ao batismo, produzido entre 70 e 100 d.C.; Inácio de Antioquia (50-110 d.C.); Justino Mártir (100-165 d.C.); Taciano, o Sírio (120-180 d.C.); Irineu de Lyon (130-200 d.C.); Tertuliano de Cartago (150-220 d.C.); Hipólito de Roma (170-235 d.C.); Orígenes (185-253 d.C.); Cipriano (morreu em 258 d.C.); Dionísio de Alexandria (morreu em 265 d.C.); Vitorino de Pettau (morreu em 303 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo.[7] 

Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.), historiador cristão que viveu na época do imperador Constantino. Ele citou  uma vez Mateus 28:19 com as palavras “em Meu [de Jesus] nome”. Os estudiosos observam, entretanto, que Eusébio tinha o hábito de citar a Bíblia de forma livre (imprecisa)[8] Por isso, suas citações não são utilizadas para se determinar as palavras exatas do Novo Testamento.
Eis a sua citação:
"Porém, com o poder de Cristo, que havia-lhes dito: Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome,  dirigiram seus passos para todas as nações para ensinar a mensagem".Livro 3 V
Alguns afirmam que, antes do Concílio de Niceia (325 d.C.), Tertuliano citava o texto da primeira e segunda formas e, depois do Concílio, citava da terceira forma. Esse argumento possui várias falhas: (1) ao contrário do que geralmente é dito, o Concílio de Niceia não discutiu a Trindade, mas a relação de Cristo com Deus, o Pai; (2) Mateus 28:19 não era um texto utilizado nas discussões sobre a Trindade e a natureza de Cristo na época de Eusébio; e (3) Eusébio utilizou cada uma das três formas antes e depois do Concílio de Niceia.

Além disso, ao citar Mateus 28:18-20, Eusébio combinava-o com Mateus 10:8; 24:14; Marcos 16:17; Lucas 24:47 e João 20:22. Portanto, ele não citava as palavras de Mateus 28:19 de forma isolada, mas mesclava todas essas passagens. As palavras “em Meu nome” derivam de Marcos 16:17 e Lucas 24:47.[9]

5. A Bíblia de Jerusalém Aqueles que defendem que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado costumam citar uma nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito dessa passagem. A nota afirma: “É possível que em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At 1,5+, 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”[10]
As introduções e notas da Bíblia de Jerusalém foram escritas por estudiosos católicos e protestantes que interpretam as Escrituras por meio do método histórico-crítico.

 Esse método afirma
 (1) que os autores da Bíblia não produziram um livro completamente harmônico, mas repleto de contradições históricas e teológicas; 
(2) que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a Palavra de Deus (ensinos corretos) mesclada à palavra dos seres humanos (falsos ensinos resultantes da sociedade primitiva);
 (3) que, antes de serem escritos, os textos bíblicos circulavam de forma oral, e muito de sua exatidão foi perdida;
 (4) que a Bíblia foi escrita não apenas por profetas, mas pelas comunidades em que eles viviam;
 (5) que essas comunidades selecionaram, escreveram, corrigiram e acrescentaram textos aos escritos originais dos profetas e apóstolos; e 
(6) que o leitor da Bíblia não deve aceitar como correta a declaração de um texto bíblico até que ele seja confirmado pela ciência ou pela história. Não podemos aceitar esse método, pois cremos que a Bíblia é a Palavra escrita de Deus e não contém falsos ensinos humanos (Mt 5:17-18; Mc 7:13; Jo 10:35; 2Tm 3:16; 2Pe 1:20-21).[13]

Segundo os adeptos desse método, os evangelhos muitas vezes não apresentam as palavras autênticas de Jesus, mas as adaptam conforme a necessidade e as crenças (corretas ou incorretas) dos cristãos que escreveram cada evangelho. Muitas narrações e milagres foram inventados ou distorcidos com o objetivo de ensinar lições morais a seus leitores. Para esses estudiosos, o evangelho de Mateus terminou de ser escrito depois da morte desse apóstolo. Mateus já havia escrito as partes essenciais do evangelho, mas o texto foi ampliado pelos líderes da igreja local fundada por ele. E, nesse processo, diversas histórias e ensinos falsos acabaram por entrar no evangelho.

A compreensão dos adeptos do método histórico-crítico a respeito de Mateus 28:19 é apresentada, por exemplo, pelo Anchor Bible Dictionary. Esses estudiosos admitem que o evangelho original de Mateus ensina “o batismo no nome da Trindade (28:19), ordenado pelo ressurreto Filho do homem”[14] e “a menção da Trindade na fórmula batismal”.[15] Porém, eles argumentam que essa “não é uma declaração autêntica de Jesus nem mesmo uma elaboração de uma declaração de Jesus sobre o batismo”.[16] Em outras palavras, o evangelho de Mateus afirma que Jesus pronunciou essas palavras, mas, em realidade, isso jamais aconteceu.

Os defensores da teoria argumentam, ainda de acordo com o Anchor Bible Dictionary, que “Mateus 28:19 representa a convicção do evangelista de que sua igreja [comunidade local] praticava o batismo de acordo com a vontade de Jesus e reflete a fórmula batismal ali utilizada”.[17] Ou seja, a igreja local onde foi escrito esse evangelho batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Na tentativa de justificar essa prática, o evangelho afirma, de maneira enganosa, que essa havia sido uma ordem dada por Jesus.

Christopher Stead argumenta que Mateus não estava “relatando palavras autênticas de Jesus; o que, sem dúvida, a passagem deixa claro é que a fórmula triádica [a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”] era, nesses termos, aceita e usada numa influente comunidade cristã algum tempo antes de 100 d.C. (já que, ainda que o Evangelho [de Mateus] fosse datado de um pouco mais tarde, dificilmente o escritor poderia estar introduzindo uma novidade)”.[18] A ideia defendida é a mesma que aparece no Anchor Bible Dictionary.

Aqueles que afirmam que o texto de Mateus 28:19 foi modificado citam vários outros livros, principalmente enciclopédias, que apresentam a mesma teoria que a Bíblia de Jerusalém, o Anchor Bible Dictionary e Christopher Stead. Mas não podemos aceitar o que é dito por essas fontes, pois se baseiam no método histórico-crítico para analisar esse versículo. Além disso, ao contrário do que fizemos no início deste artigo, nenhuma dessas fontes cita qualquer autor antigo para apoiar suas conclusões. Em outras palavras, são meras suposições sem qualquer fundamento histórico.

À luz desses fatos, a nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito de Mateus 28:19 pode ser facilmente compreendida. Citamos novamente o texto em discussão e acrescentamos comentários entre colchetes: “É possível [no método histórico-crítico há poucas certezas e muitas suposições] que em sua forma precisa, essa fórmula [que está no evangelho de Mateus; em momento algum a nota nega esse fato] reflita influência do uso litúrgico [da cerimônia do batismo] posteriormente fixado [a expressão surgiu não quando Jesus a proferiu, mas muito tempo depois] na comunidade primitiva [a igreja local de Mateus]. Sabe-se que o livro dos Atos [escrito antes da destruição do templo, em 70 d.C.] fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (At 1,5+, 2,38+). Mais tarde [na igreja de Mateus, no fim do primeiro século] deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”

De acordo com os adeptos do método histórico-crítico, não é porque Jesus assim havia ordenado que a comunidade de Mateus batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Ao contrário: o evangelho falsamente atribui a Jesus essas palavras porque aquela comunidade já as utilizava. Portanto, de acordo com esses estudiosos, não foi o ensino de Jesus que determinou a prática dos cristãos, mas a prática dos cristãos que determinou o suposto ensino de Jesus.

Não podemos concordar com a nota da Bíblia de Jerusalém sobre Mateus 28:19, pois ela argumenta que Jesus não pronunciou as palavras registradas nesse versículo. Mas a citação não afirma que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto original do evangelho. Aqueles que defendem a teoria que analisamos distorcem a declaração da Bíblia de Jerusalém.

Enciclopédia católica descarta esta possibilidade totalmente:


Formulário
A necessária e válida única forma de batismo é: "Eu te batizo (ou Esta pessoa é batizado), em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo . " Esta foi a forma dada por Cristo aos Seus discípulos novigésimo oitavo capítulo do Evangelho de São Mateus , na medida, ao menos, como não há questão da invocação dos separadas Pessoas da Trindade e da expressão da natureza do ação realizada. Para oLatin uso: "Eu te batizo", etc, temos a autoridade do Concílio de Trento (Sess VII, pode iv..) e doConselho de Florença no Decreto de União. Além disso, temos a prática constante de toda a Igreja Ocidental . Os latinos também reconhecer como válida a forma utilizada pelos gregos : "Este servo deCristo é batizado ", etc O florentino decreto reconhece a validade dessa forma e é, aliás, reconhecido pelo Touro de Leão X , "Accepimus nuper", e de Clemente VII , "Provisionis nostrae". Substancialmente, o latim eo grego formas são as mesmas, e a Igreja Latina nunca foi rebatizado orientais em seu retorno à unidade ...Além da necessária palavra "batizar", ou seu equivalente, também é obrigatório mencionar os separados Pessoas da Santíssima Trindade . Este é o comando de Cristo aos Seus discípulos , e como o sacramento tem a sua eficácia de Quem o instituiu, não podemos omitir qualquer coisa que Ele prescreveu. Nada é mais certo do que essa tem sido a compreensão geral e prática da Igreja .

Tertuliano nos diz ( On Batismo 13 ): "A lei do batismo ( tingendi ) foi imposta e da forma prescrita: Ide, ensinai as nações , batizando -as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".  St. Justino Mártir ( Primeira Apologia 1 ) demonstra a prática em seu tempo. St. Ambrose ( sobre os mistérios 4 ) declara: "A menos que a pessoa tenha sido batizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo , ele não pode obter a remissão de seus pecados , " St. Cipriano ( epístola 72 ), rejeitando a validade do batismo dado em nome de Cristo somente, afirma que a nomeação de todos os Pessoas da Trindade foi ordenado pelo Senhor ( em plena et adunata Trinitate ). O mesmo é declarado por muitos outros escritores primitivos, como St. Jerome (IV, de Matt.), Orígenes ( De Principiis I.2 ), St. Atanásio (contra os arianos , Oração 4 ), St. Agostinho ( On Batismo 6,25 ). Não se trata, é claro, absolutamentenecessário que os nomes comuns Pai, Filho , e Espírito Santo ser utilizadas, desde as Pessoas ser expressa por palavras que são equivalentes ou sinônimos. Mas a nomenclatura distinta das Pessoas Divinas é necessária ea forma : "Eu te batizo em nome do Santíssima Trindade ", seria de mais duvidosa validade.  
                          http://www.newadvent.org/cathen/02258b.htm
 Conclusão:
As palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”: 
(1) aparecem em todos os manuscritos gregos do evangelho de Mateus e, portanto, estavam no texto original; 
(2) sempre foram citadas exatamente dessa maneira pelos antigos escritores cristãos; e
 (3) não foi modificado pela Igreja Católica, que na verdade nega esta teoria.

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira) http://www.perguntas.criacionismo.com.br/2010/09/mateus-2819-falso-ou-autentico.html

Referências:

[1] Ver, por exemplo, Benjamin J. Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning: An Exegesis of Matthew 28:16-20, Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 19 (Missoula, MT: Scholars’ Press, 1974); J. Schaberg, The Father, the Son and the Holy Spirit: The Triadic Phrase in Matthew 28:19b, Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 61 (Chicago: Scholars’ Press, 1982); Donald A. Hagner, Matthew 14-28, Word Biblical Commentary, v. 33b (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1995), p. 880-881.

[2] Erwin Nestle e Kurt Aland, eds., Greek-English New Testament (Stuttgart: Deutsche Bibelgessellschaft, 1994), p. 87; Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek New Testament (Nova York: United Bible Societies, 1994).

[3] G. W. Bromiley, “Baptism”, em International Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 1, p. 411.

[4] Alfred Plummer, An Exegetical Commentary on the Gospel of Matthew (James Family Reprint, s/d), p. 432.

[5] Hagner, Matthew 14-28, p. xiv.

[6] George Howard, Hebrew Gospel of Matthew (Macon, GA: Mercer University Press, 1995).

[7] Didaquê 7.1-3; Inácio, Aos Filadelfos 9, em The Ante-Nicene Fathers: Translations of the Writings of the Fathers down to A. D. 325 (daqui em diante, ANF), ed. Alexander Roberts e James Donaldson (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1967), v. 1, p. 85; Justino Mártir, Primeira Apologia 61, em ANF, v. 1, p. 183; Taciano, o Sírio, Diatessaron 55; Irineu, Contra Heresias 3.17.1, em ANF, v. 1, p. 444; Tertuliano, Prescrições Contra os Hereges 20, em ANF, p. 3, p. 252; idem, Contra Práxeas 26, em ibid., p. 623; idem, Sobre o Batismo 6, 8, em ibid., p. 672, 676; Hipólito, A Tradição Apostólica 21; Contra a Heresia de um Certo Noeto 14, em ANF, p. 5, p. 228; Orígenes, Comentário de Romanos 5.8; Cipriano, Epístolas 24.2, em ANF, p. 5, p. 302; 62.18, em ibid., p. 363; 72.5, em ibid., p. 380; idem, Tratados, 12.2.26, em ibid., p. 526; idem, Sétimo Concílio de Cartago, em ibid., p. 567, 568, 569; Dionísio de Alexandria, Primeira Carta a Sisto, Bispo de Roma 2; Vitorino de Pettau, Comentário Sobre o Apocalipse do Bendito João, 1.15 em ANF, v. 7, p. 345; Tratado Contra o Herege Novaciano 3, em ANF, p. 5, p. 658; Tratado Sobre o Rebatismo 7, em ANF, p. 5, p. 671. Todas essas referências estão disponíveis no site da Christian Classics Ethereal Library.

[8] Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning, p. 151-175.

[9] G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988), p. 82.

[10] Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p. 1.758.

[13] O uso do método histórico-crítico pela Bíblia de Jerusalém pode ser visto, por exemplo, nas introduções ao Pentateuco (p. 21-31), a Provérbios (p. 1.020-1.021), a Isaías (p. 1.237-1.239), a Daniel (p. 1.244-1.246) e aos quatro evangelhos (p. 1.690-1.694). Para uma introdução ao método histórico-crítico, ver Augustus Nicodemus Lopes, A Bíblia e Seus Intérpretes: uma breve história da interpretação (São Paulo: Cultura Cristã, 2004), p. 183-195, 241-244. Uma análise crítica desse método pode ser encontrada em Gerhard F. Hasel, Teologia do Antigo e Novo Testamento: questões básicas no debate atual (São Paulo: Academia Cristã, 2007).

[14] Lars Hartman, “Baptism”, em The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York: Doubleday, 1992), v. 1, p. 584.

[15] Ibid., p. 590.

[16] Ibid., p. 585.

[17] Ibid., p. 590.

[18] Christopher Stead, A Filosofia na Antiguidade Cristã (São Paulo: Paulus, 1999), p. 142.