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domingo, 14 de abril de 2013

Criança transexual ? Jovens transgêneros




https://www.youtube.com/watch?v=Eo_fPEBS3rw


A psiquiatra disse: " as crianças podem até ter essa expressão de gênero mais masculina ou feminina,  talvez invertida, e tal, isso não quer dizer necessariamente nada ou pode ser homossexualidade ou pode ser algo lúdico que vai passar, pode ser até psicose infantil"
  • homossexualidade (transtorno da identidade de gênero)
  • psicose infantil
  • algo lúdico que vai passar 


O vídeo diz:
"duas teorias básicas não comprovadas. Uma seria genética... e a outra hormonal"

Comentários:
1- Não se falou em momento algum sobre fatores psico-sociais (apesar de que a fala dos especialistas foi editada (cortada). Ninguém nasce gay ou transgenero veja o que diz o mais novo manual de psiquiatria DSM V:

"A necessidade de introduzir o termo gênero surgiu a partir da constatação de que, para in-divíduos com indicadores biológicos conflitantes ou ambíguos de sexo (i.e., "intersexuais"), o papel desempenhado na sociedade e/ou a identificação como masculino ou feminino não pode-riam ser associados de maneira uniforme com ou ser preditos a partir de indicadores biológicos e, mais tarde, de que alguns indivíduos desenvolvem uma identidade masculina ou feminina em desacordo com seu conjunto uniforme de indicadores biológicos clássicos. Assim, o termo gênero é utilizado para denotar o papel público desempenhado (e em geral juridicamente reconhecido) como menino ou menina, homem ou mulher; porém, diferentemente de determinadas teorias construcionistas sociais, os fatores biológicos, em interação com fatores sociais e psicológicos, são considerados como contribuindo para o desenvolvimento do gênero"
2- Se a explicação fosse genetica ou hormonal puramente, no caso de gêmeos, se um tivesse essa alteração, necessariamente o outro teria também!

3- Jogaram a decisão pra família, para usar ou não hormonios!! Subjetividade!

O fantástico comete a falácia de REDUCIONISMO,  tentando resumir todas as causas a uma só a congênita= genética / hormonal.


Vídeo mostra menino de 6 anos "transexual"





Observe abaixo que a Psiquiatra deste video contraria tanto o CID 10 E O DSM IV tr !!!!! 


 pois os dois MANUAIS tratam o problema como um transtorno (ver abaixo o DSM-V) 

Veja o que diz o CID 10: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde

CID-10 (Código Internacional de Doenças 10º Ed.)
O CID é a compilação de todas as doenças e condições médicas conhecidas, elaborada pela Organização Mundial de Saúde. O capítulo V é dedicado à psiquiatria. Longe de ser considerado uma palavra definitiva em classificação das doenças mentais, representou um grande avanço sobre a 9º edição que era carregada de muita subjetividade o que levava a ampla variação e diversidade de diagnóstico, ao contrário da 10º edição que está permitindo maior confiabilidade. Espera-se que na 11º edição melhorias sejam apresentadas como por exemplo a exclusão do termo neurose já não mais usado modernamente por ter se tornado palavra de uso coloquial.
Este é o link oficial com a classificações do CID 10.

http://www.datasus.gov.br/cid10/webhelp/cid10.htm


F64 - TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE DA IDENTIDADE SEXUAL 

F64.0 Transexualismo

Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se acompanha em geral de um sentimento de mal estar ou de inadaptação por referência a seu próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal a fim de tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado.

F64.2 - TRANST. DE PERSONALIDADE DA IDENTIDADE SEXUAL

Transtorno que usualmente primeiro se manifesta no início da infância (e sempre bem antes da puberdade), caracterizado por um persistente em intenso sofrimento com relação a pertencer a um dado sexo, junto com o desejo de ser (ou a insistência de que se é) do outro sexo. Há uma preocupação persistente com a roupa e as atividades do sexo oposto e repúdio do próprio sexo. O diagnóstico requer uma profunda perturbação de identidade sexual normal; não é suficiente que uma menina seja levada ou traquinas ou que o menino tenha uma atitude afeminada. Os transtornos da identidade sexual nos indivíduos púberes ou pré-púberes não devem ser classificados aqui mas sob a rubrica F66.-.
Exclui: orientação sexual egodistônica (F66.1)
transtorno da maturação sexual (F66.0)



Veja o que diz o:

 DSM-IV tr (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed. texto revisado)


Este manual de classificação das doenças mentais foi elaborado pelos psiquiatras da Associação de Psiquiatria Norte-americana, independentemente da classificação elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o CID. Este manual de diagnósticos passou a tomar importância a partir da 3º edição, na qual foi optada uma postura descritiva das doenças (fenomenológica) sem qualquer conotação etiológica ou explicativa das doenças, restringindo-se ao trabalho de descrever os sintomas e agrupá-los em síndromes. Esta opção permitiu grandes avanços na psiquiatria a partir de então. Primeiro passou-se a obter maior confiabilidade de diagnóstico, ou seja, psiquiatras provenientes de diversas regiões ao entrevistarem os mesmos pacientes conseguiam chegar ao mesmo diagnóstico, tarefa aparentemente banal mas que não se conseguia fazer antes do DSM-III. Com esta taxonomia psiquiátrica as pesquisas tornaram-se mais precisas, a indicação das medicação mais acertadas, o prognóstico mais previsível. Tal foi o sucesso do DSM-III que a OMS logo incorporou grande parte dos avanços ao CID-10. O DSM-IV representa uma evolução do DSM-III.


302.xx Transtorno da Identidade de Gênero
Critérios Diagnósticos
A. Uma forte e persistente identificação com o gênero oposto (não um mero desejo de obter quaisquer vantagens culturais atribuidas ao fato de ser do sexo oposto).

Em crianças, a perturbação é manifestada por quatro (ou mais) dos seguintes quesitos:
(1) declarou repetidamente o desejo de ser, ou insistência de que é, do sexo oposto
(2) em meninos, preferência pelo uso de roupas do sexo oposto ou simulação de trajes femininos: em meninas, insistência em usar apenas roupas do estereótipo masculino.
(3) preferências intensas e persistentes por papéis do sexo oposto em brincadeiras de faz-de-conta, ou fantasias persistentes acerca de ser do sexo oposto
(4) intenso desejo de participar em jogos e passatempos do estereótipo do sexo oposto
(5) forte preferência por colegas do sexo oposto
Em adolescentes e adultos, o distúrbio se manifesta por sintomas tais como desejo declarado de ser do sexo oposto, fazer-se passar freqüentemente por alguém do sexo posto, desejo de viver ou ser tratado como alguém do sexo oposto, ou convicção de ter os sentimentos e reações típicos do sexo oposto.B. Desconforto persistente com seu sexo ou sentimento de inadequação no pepel de gênero deste sexo.
Em crianças, a perturbação manifesta-se por qualquer das seguintes formas: em meninos, afirmação de que seu pênis ou testículos são repulsivos ou desaparecerão, declaração de que seria melhor não ter um pênis ou aversão a brincadeiras rudes e rejeição a brinquedos, jogos e atividades do estereótipo masculino; em meninas rejeição a urinar sentada, afirmação de que desenvolverá um pênis, afirmação de que não deseja desenvolver seios ou menstruar ou acentuada aversão a roupas do estereótipo feminino.
Em adolescentes e adultos, o distúrbio manifesta-se por sintomas tais como preocupação em ver-se livre de características sexuais primárias ou secundárias (p. ex., solicitação de hormônios, cirurgia ou outros procedimentos para alterar fisicamente as características sexuais, com o objetivo de simular o sexo
oposto) ou crença de ter nascido com o sexo errado.C. A perturbação não é concomitante a uma condição intersexual física.D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

302.6 Transtorno da Identidade de Gênero em Crianças
302.85 Transtorno da Identidade de Gênero em Adolescentes ou Adultos

10-
Coy Mathis- ela tem um irmão gêmeo 'hétero'!!! e dizem que isto é genético!!!
O Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5):

  •  Alterou “Transtornos da identidade de gênero” (DSM-IV-TR) para Disforia de Gênero 
  •  Disforia de gênero:sofrimento que pode acompanhar a incongruência entre a experiência ou a expressão de gênero do indivíduo e o gênero a ele atribuído 
  •  Disforia como problema clínico (e não a identidade, por si só) 
  • Sofrimento (como resultado de tal incongruência) pode não ser experimentado por todos os indivíduos" ...Profª Drª Carmita Abdo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex)

Mudanças do DSM- V:

"Não-conformidade de gênero, por si só, não é um transtorno mental

  •  Supressão do termo “transtorno”: evita estigmatizção de indivíduos que se percebem e se sentem com gênero diferente daquele que lhe foi atribuído 
  • Presença de sofrimento clinicamente significativo associado à condição é o elemento crítico da disforia de gênero (!) 
  • É oferecida denominação diagnóstica mais apropriada para sintomas e comportamentos experimentados por esses indivíduos, sem comprometer o acesso a tratamentos eficazes" Profª Drª Carmita Abdo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) http://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/eve_06102016_124046_Carmita%20Abdo%20-%20Transexualidade%20na%20Idade%20Adulta.pdf


Para saber mais sobre o DSM V e  a Associação Americana de Psiquiatria veja:
http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2017/01/a-revolucao-do-genero.html






quinta-feira, 14 de março de 2013

A lenda das Mensagens subliminares desmascarada!!!



Introdução
Existem na Internet inúmeros sites sensacionalistas que propagam o terror e a paranoia sobre este tema.
Confundem mensagem SUBLIMINAR, SUBENTENDIDA, EXPLÍCITA E ASSOCIATIVA
Propagam a crença de que mensagens imperceptíveis, ou abaixo do limiar de percepção, chamadas de mensagens subliminares, têm o poder de ditar comportamentos, curar maus hábitos, aumentar o consumo de um determinado produto ou, em resumo, manipular a mente das pessoas. Será que isso é verdade?

Mensagem Associativa
Em muitas ocasiões e em círculos pouco informados se confunde a técnica subliminar com a técnica associativa com exemplos como:
Os anúncios de bebidas alcoólicas se vem acompanhados de grupos de jovens, belos e bem vestidos.
Um automóvel se anuncia e se associa com êxito, beleza e virilidade.
Os produtos para o lar são anunciados por famílias felizes e completas (com pai, mãe e um, dois, três filhos), que vivem em uma casa que indica a sua posição social.
Em muitos dos anúncios de produtos cosméticos, como loções ou perfumes, é uma mulher jovem, sensual, bela, quem vende o produto. Isto apela ao desejo das pessoas de encontrar uma mulher com certas características estéticas e a que quem se sintam identificados.
Estes exemplos não são subliminares porque as imagens, dos ambientes e as situações são conscientemente percebidas, tanto é assim que passado o anuncio se podem resumir e descrever.






Autor de “A Dona do Pedaço” participou de campanha publicitária ...


Mensagem Subentendia



AQUI TALVEZ sim se teve a intenção de se parecer com uma mulher até porque os montes estão mais nivelados

o time de efeitos especiais na verdade queria acrescentar a sigla “SFX” para deixar sua marquinha no desenho.




A maioria dos sites considera qualquer imagem que esteja num segundo plano como subliminar. Claro que a primeira regra para uma imagem ser subliminar é não ser vista, mas os sites e blogs ignoram completamente este fato. Geralmente julgam como subliminar tudo o que não é percebido imediatamente, ou seja, usam a palavra subliminar como sinônimo de subentendido.
 
Mensagem Explícita
São mensagens que claramente expõe seu conteúdo.
 Exemplo: o personagem "Munhá" invoca dizendo: "Antigos espíritos do mal, transformem esta forma decadente em Mun-rá

Mensagem Subliminar
Subliminar significa "abaixo do limiar de percepção". Um som numa freqüência mais alta do que o ouvido pode escutar ou uma imagem tão rápida que o olho não possa captar são exemplos de estímulos subliminares.

 Os psicólogos sabem hoje que a percepção de um estímulo (isto é, ver algo e saber que viu) depende de fatores psicológicos e sociais tanto quanto de fatores fisiológicos. Alguém pode ver alguma coisa e simplesmente não se sentir confiante o suficiente de ter visto. 
 os psicólogos falam em uma faixa de percepção: 
1-acima do limite superior, (limiar subjetivo), as pessoas são capazes de notar claramente um estímulo; 
2-abaixo do limite inferior, ( limiar objetivo) estão os estímulos que não podem ser percebidos de maneira nenhuma; (menagem subliminar)
3-abaixo do limiar subjetivo, mas acima do limiar objetivo as pessoas percebem os estímulos mas pensam que não perceberam.(mensagem subliminar)
.Acima do limite subjetivo o estímulo é percebido conscientemente pelo observador, sendo chamado de supraliminar. Já abaixo do limite objetivo não há nenhum traço de percepção. Descobrir os limites objetivo e subjetivo de cada pessoa e enquadrar o estímulo nesta estreita faixa para todas as pessoas no experimento é uma dificuldade enorme.




Fascinados pelo mal


observe a inversão do desenho!! UMA MANIPULAÇÃO






Observe que DESPREZARAM  a letra C e acrescentaram uma perna no A


o que se vê é MANIPULAÇÃO DA IMAGEM


Pessoas fascinadas  pelo mal enxergam maldade em tudo




Veja como o traço da letra "X" é desviado de propósito
para te fazer crer que é um X











Ignorancia de sites e blogs
A maioria dos sites sobre o assunto não só misturam todos os tipos de mensagens subliminares (subjetivas e objetivas, visuais e auditivas) num mesmo balaio, atribuindo a todas elas poderes fantásticos de persuasão, como ainda acrescentam ao saco inúmeras coisas que não tem absolutamente nada de subliminar.
A maioria dos sites considera qualquer imagem que esteja num segundo plano como subliminar. Claro que a primeira regra para uma imagem ser subliminar é não ser vista, mas os sites e blogs ignoram completamente este fato. Geralmente julgam como subliminar tudo o que não é percebido imediatamente, ou seja, usam a palavra subliminar como sinônimo de subentendido.
 Vêem mensagens subliminares  nas cores da rede de lanchonetes MacDonald's (o vermelho estimularia a fome, segundo ele - no que mistura o assunto com a pseudociência da cromoterapia) e até nas figuras de linguagem usadas na conversas do dia a dia. Porém nada disso é classificado como subliminar na literatura científica - nem na psicologia, nem na publicidade - conforme resumem Martha Rogers e Christine A. Seiler, PhDs em Marketing, no artigo "The Answer Is No: A National Survey of Advertising Industry Practitioners and Their Clients about Whether They Use Subliminal Advertising", publicado no Journal of Advertising Research:
"(...) a maioria dos que dizem ter conhecimento do uso de mensagens subliminares em propagandas, na verdade não compartilha um conhecimento científico ou técnico do conceito de propaganda subliminar. Eles parecem possuir uma opinião popular de que qualquer elemento subentendido usado em propagandas (como cores, certos tipos de indíviduos usados para representar conceitos publicitários, etc) representam ‘propaganda subliminar’, quando na verdade estes elementos subentendidos não estão incluídos na discussão técnica de propaganda subliminar."


O que diz a ciência
Antes de mais nada, não existe na psicologia respeitável a noção de subconsciente como uma entidade separada do consciente, com idéias, crenças, desejos e motivações próprios. Este subconsciente "esperto", capaz de tomar suas próprias decisões à revelia do dono, povoa apenas o imaginário popular, não os livros científicos. É importante deixar isto bem claro, pois esta visão popular do subconsciente é a grande responsável pela força do mito das mensagens subliminares. Apesar disso, nenhum psicólogo duvida que é possível perceber um estímulo sem estar consciente dele. O problema é descobrir em que grau isso acontece.
Outro consenso entre os cientistas é que percepção subliminar não significa persuasão subliminar. Ou seja, embora a percepção subliminar possa aumentar o número de respostas certas em questões de múltipla escolha sobre o estímulo, ela não pode fazer que alguém beba mais coca-cola, pare de fumar ou mude de orientação sexual. Não há nenhuma evidência de que as ações de alguém podem ser comandadas por estímulos percebidos inconscientemente (como bem sabem os paranóicos de plantão, as únicas alegações deste tipo vêm de mitos urbanos como o "Experimento Pipoca", de James Vicary). Pelo contrário, todas as evidências sugerem que para iniciar uma ação baseada em um estímulo, uma pessoa precisa estar ciente dele.
No estudo "Effectiveness of Subliminal in Television Commercials" (Eficácia do Subliminar nos Comerciais de Televisão) de Smith e Rogers (1994), os pesquisadores incluíram em um comercial as palavras "ESCOLHA ESTE" com graus diferentes de contraste de tal maneira que elas fossem perfeitamente claras para um grupo e subliminares para outro e pediram aos expectadores que marcassem num questionário seu interesse nos comerciais. Depois compararam os resultados com os de um grupo de controle, cujos expectadores assistiram comerciais sem nenhuma mensagem. Ao final constataram que os comerciais com as mensagens detectáveis obtiveram mais pontos que aqueles com mensagens subliminares. Para sua surpresa, verificaram que os comerciais com mensagens, subliminares ou não, obtiveram menos pontos do que os do grupo de controle, sem mensagens. Do trabalho os autores concluíram que a mais forte mensagem subliminar ainda é mais fraca que uma mensagem direta e que mesmo que fossem eficazes (e não fossem proibidas por lei, ao menos nos EUA), a inserção deste tipo de mensagens na televisão envolve dificuldades práticas que tornariam a técnica pouco viável.

Efeitos conhecidos no subconsciente neurológico

É unânime entre os neurocientistas e psicólogos que o inconsciente não é facilmente manipulado, como acredita o senso popular. Segundo Henrique Schützer Del Nero, Especialista em Psiquiatria pelo H.C da Faculdade de Medicina da USP, o inconsciente não pode levar o consciente a fazer algo que ele julgue errado ou que realmente não queira: "O inconsciente como um depósito de complexas decisões, desejos, preferências etc., é, sem dúvida, o principal alicerce [para a crença nas 'mensagens subliminares']. No entanto, esse inconsciente 'esperto', contido na visão popular da psicologia, tem sido rejeitado pelas modernas pesquisas cognitivas", afirmam os psicólogos Birgit Mayer e Harald Merckelbach, através do artigo "Unconscious Processes, Subliminal Stimulation, and Anxiety",[5] publicado pela Clinical Psychology Review.

Mas, então, é preciso entender como é o funcionamento da parte não-consciente do cérebro. Subconsciente é um termo utilizado em psicologia para designar aquilo que está situado abaixo do nível da consciência ou que é inacessível à mesma. São todas as lembranças que não podem ser imediatamente recordadas, como também as diversas características de nossa personalidade. O subconsciente não é uma consciência paralela, ele é a "engrenagem" que sustenta a mente consciente, o reservatório de informações e sensações. Portanto o subconsciente não é capaz de tomar decisões, embora como parte do processamento, seja capaz de responder a estímulos - seja enviados do consciente como também estímulos dos cinco sentidos. (O conceito de subconsciente como uma mente paralela só aparece na psicanálise, mas não é apoiado pela psicologia moderna.)

Como Philip M. Merikle, membro do departamento de psicologia da Universidade de Waterloo afirma, testes empíricos demonstram que existe certo nível de percepção inconsciente. No entanto, ele afirma: "Um tema comum que ligue todas as reivindicações extraordinárias a respeito da percepção subliminar é que a percepção na ausência de uma consciência é de algum modo mais poderosa ou influente do que a percepção que é acompanhada por uma consciência. Esta idéia não é suportada pelos resultados de investigações controladas do laboratório da percepção subliminar. Ao contrário, os resultados dos estudos controlados indicam essa percepção subliminar, quando ocorre, refletem, no máximo, interpretações habituais de uma pessoa a esse estímulo." Esse é também o posicionamento de diversos outros teóricos, como Daneman.[6]

O nascimento de uma lenda
Em setembro de 1957, o especialista em marketing americano James Vicary convocou a imprensa para anunciar o lançamento de sua empresa, a Subliminal Projection Company, na qual era vice-presidente. Na conferência Vicary revelou ter patenteado uma nova técnica de vendas chamada "projeção subliminar" que consistia em utilizar um taquitoscópio (um dispositivo capaz de projetar imagens numa tela muito rapidamente) para exibir imagens entre os quadros de um filme durante uma fração de segundos (para ser mais preciso, 0.00033s). Como eram projetadas numa velocidade maior que o olho podia captar, estas imagens não eram vistas conscientemente, mas Vicary acreditava que elas atingiam diretamente o subconsciente. Para provar a eficiência de suas propagandas subliminares, Vicary divulgou o resultado do experimento que teria conduzido num cinema de New Jersey. Ao inserir as frases "Drink Coke" e "Eat Popcorn" durante a projeção do filme (em noites alternadas) ele teria aumentado em 57,7% as vendas de pipoca e em 18,1% as vendas de Coca-Cola às portas de saída do cinema. A experiência foi relatada na revista Advertising Age (Vol 37, pág. 127, 16 de setembro de 1957).

A mídia deu Á esta história tratamento sensacionalista. Um dos artigos, do Wall Street Journal, por exemplo, começava assim:
"Esta história pode soar como se um disco voador espreitasse por detrás das cenas, mas você pode ter certeza que todos os personagens nesta novela são reais. O conto começa alguns meses atrás, quando vários homens silenciosos adentraram um cinema de New Jersey e montaram um estranho mecanismo junto ao projetor."
Desde o início as mensagens subliminares estiveram na mira dos grupos religiosos: logo após o anúncio da experiência de Vicary, a WCTU (Women's Christian Temperance Union) enviou uma nota à imprensa afirmando que técnicas subliminares estariam sendo usadas para aumentar as vendas de cervejas e outras bebidas alcoólicas. Nenhuma evidência que comprovasse a alegação foi apresentada, assim como nenhuma evidência tinha sido apresentada para comprovar o experimento de Vicary, mas juntas as duas alegações deram credibilidade uma à outra ("How a Publicity Blitz Created the Myth of Subliminal Advertising" de Stuart Rogers, publicado em 1992 no Journal "Public Relations Quarterly", Volume 37).
Muitos cientistas tentaram repetir a experiência de Vicary nos anos seguintes, sem sucesso. Mesmo com numerosos trabalhos feitos até hoje, a maioria possui falhas de metodologia que não permitem nenhuma afirmação conclusiva.[4] No entanto, o efeito psicológicocausado pela imensa repercussão da experiência foi suficiente para o surgimento de diversas teorias conspiratórias, mantendo a fama da força das mensagens subliminares até hoje.

Uso da técnica subliminar não surgiu efeito
Ainda em 1957, o ano em que Vicary anunciou seu experimento, surgiram as primeiras tentativas de replicar o efeito subliminar. A rede de televisão WTWO testou a técnica inserindo imagens que diziam "se você viu esta mensagem escreva para a WTWO". A WTWO não reportou nenhum aumento na correspondência. No ano seguinte o próprio Vicary concordou em conduzir um experimento público na rede de televisão canadense. A imagem dizendo "LIGUE AGORA" foi inserida 352 vezes durante meia hora de programa, mas nenhum aumento nas ligações foi registrado. Os telespectadores, que sabiam que alguma imagem estava sendo subliminarmente exibida mas não sabiam qual, escreveram para a rede de TV dizendo que haviam sentido uma vontade irresistível de apanhar uma cerveja ou de trocar de canal.

Lenda desmascarada
Finalmente em 1962, alarmado com a dimensão que a história recebeu, James Vicary concedeu uma entrevista à revista Advertinsig Age em que confessou ter sido pressionado pelos investidores a publicar resultados de experimentos que não tinha feito realmente(Fred Danzig, "Subliminal Advertising - Today It's Just Historic Flashback for Researcher Vicary", Advertising Age, September 17, 1962, pp. 72-73). Disse Vicary:

"...nós fomos forçados a divulgar a idéia (da subliminaridade) antes que estivéssemos realmente prontos... nós não havíamos feito nenhuma pesquisa exceto o mínimo necessário para registrar a patente. Eu tinha pouco interesse na companhia (Subliminal Projection) e uma pequena quantidade de dados, muito pequena para ser significativa."

A confissão de Vicary esfriou o assunto mas não o esvaziou. Em 1973, houve um renascimento do interesse pelo tema com o lançamento do livro "Subliminal Seduction - Ad Media's Manipulation of a Not So Innocent America" (Sedução Subliminar - Manipulação da Mídia Publicitária de uma América Não Tão Inocente). O autor, Wilson Bryan Key, acusava as agências de publicidade de usar mensagens subliminares em jornais, revistas e na televisão para aumentar suas vendas. No livro, Key fez várias afirmações bombásticas, dizendo, por exemplo, que "as agências de publicidade gastam boa parte de seus recursos em pesquisas, desenvolvimento e aplicação de estímulos subliminares", mas sem apresentar nenhum documento, nem testemunhas, ilustradores, desenhistas, artistas gráficos ou nenhum profissional que admitisse, nem anonimamente, haver inserido deliberadamente mensagens subliminares em propagandas. Claro que, segundo Key, tudo estava sendo mantido em segredo pelas grandes corporações e pelo próprio governo.

Uma marca pitoresca do discurso de Key que foi incorporada ao mito das mensagens subliminares é o apelo sexual. Key afirmava que: "palavras como fuck, ass, whore, cunt  são usadas freqüentemente como gatilhos subliminares para motivar comportamentos consumistas". Por exemplo, no nome da marca de cigarros "Kent", Key via uma similaridade subliminar com a palavra "cunt" (na verdade Kent era o sobrenome do dono da companhia de cigarros Lorillard na época do lançamento da marca). Como palavrões poderiam influenciar os hábitos de consumo de alguém é uma coisa que Key explicava com uma tortuosa psicologia freudiana. Além de palavras de baixo calão, 
Key possuía uma habilidade incomum de ver sexo escondido em qualquer coisa. O título de seu livro posterior, "The Clam-Plate Orgy" (A Orgia no Prato de Moluscos), era uma referência à imagem de um prato de moluscos que ilustrava o menu de um restaurante de frutos do mar; em vez de um punhado de moluscos Key viu uma cena de sexo grupal... que incluía um jumento! E o que dizer da afirmação de que os orifícios dos biscoitos Ritz eram dispostos propositalmente para formar a palavra "SEX"?
Por mais que as alegações de Key fossem desprovidas de evidências, elas revitalizaram o mito e o tornaram muito mais "interessante" (sobre uma coisa Key tinha razão: sexo é sempre um tema popular).



Seis idéias básicas para guardar sobre as mensagens subliminares Existem alguns temas nas pseudociências que são como aqueles vilões de filmes de terror dos anos 80. Não interessa de quantas maneiras diferentes os mocinhos os matam, no final eles sempre reaparecem. Assim são as mensagens subliminares. Agora mesmo, enquanto escrevemos este artigo uma marca de cerveja está sendo denunciada à Justiça do Consumidor pela ONG Mensagem Subliminar por incluir num comercial palavrões que só podem ser ouvidos quando a gravação é tocada ao contrário. E lá vem de novo a história do cinema de Vicary para nos lembrar de como são poderosas as mensagens escondidas.

Enquanto isso pessoas ganham dinheiro e projeção com livros, palestras e sites sobre o que pensam ser mensagens subliminares. Fitas de auto-ajuda movimentam um comércio milionário, a despeito das fartas evidências científicas de que não funcionam. Grupos religiosos alimentam a paranóia, denunciando o uso das mensagens subliminares na divulgação da palavra de satã. Amparando tudo isso não há nenhum estudo realmente científico, apenas livros populares escritos pelos leitores de outros livros populares. É... não há dúvida de que estamos no terreno pantanoso de uma legítima pseudociência.

Conclusões:

(1) A história do cinema, da coca-cola e da pipoca é uma farsa, admitida pelo próprio autor em uma entrevista publicada em 1962. E ninguém, nem mesmo o próprio James Vicary, conseguiu reproduzir a experiência até hoje. (Aqui cabe um pensamento: tudo bem que lendas urbanas são extremamente resistentes e costumam sobreviver a todas as evidências contrárias, mas se a própria confissão do autor que fabricou o mito não é capaz de enterrá-lo, o que será?)

(2) Repita : subliminar não é subentendido. Subliminar é o que não é visto conscientemente; se viu, deixou de ser subliminar. Uma imagem ou uma idéia sugerida, nas entrelinhas, sutil ou periférica não é subliminar.

(3) Estímulos sensoriais abaixo do limiar de percepção objetivo, ou seja, fora do alcance dos sentidos, como um som fraco demais para ser captado pelo ouvido ou ininteligível como uma mensagem reversa, ou uma imagem rápida demais que não possa ser captada pelo olho, não causam absolutamente nenhum efeito em quem é sujeito a eles.

(4) Percepção subliminar é um tema amplamente estudado há mais de 100 anos pela psicologia. Embora muitos pontos permaneçam controversos, não há nenhuma evidência científica de que alguém possa ser persuadido por uma mensagem subliminar a iniciar uma ação complexa como consumir um determinado produto ou se suicidar.

(5) Fitas de auto-ajuda com mensagens subliminares não funcionam, a não ser que você considere o efeito placebo. As mensagens subliminares em algumas delas não podem ser detectadas nem por aparelhos, que dirá pelos seus ouvidos.

(6) Procurar mensagens subliminares escondidas em propagandas, como mulheres nuas em copos de vodca e orgias em pratos de moluscos é a mesma coisa que procurar formas familiares em nuvens ou manchas (como bem sabem aqueles que já fizeram exames psicotécnicos que incluíam o teste de Rorschach). Com alguma paciência algumas pessoas são capazes de enxergar animais ou objetos caseiros enquanto outras provavelmente conseguem distinguir diabos chifrudos ou órgãos sexuais. Cada um enxerga o que está acostumado ou predisposto a ver.

Bibliografia recomendada

Psychological Investigations of Unconscious Perception; Merikle, Philip; Journal of Consciouness Studies; 1998.
How a Publicity Blitz Created the Myth of Subliminal Advertising Stuart Rogers; Public Relations Quarterly. Volume: 37. Issue: 4; 1992
Subliminal Stimulation: Some New Data and Interpretation Del I. Hawkins - author. Journal Title: Journal of Advertising. Volume: 18. Issue: 3; 1989.
The Subliminal Persuasion Controversy: Reality, Enduring Fable, and Polonius's Weasel ; LAURA A. BRANNON, TIMOTHY C. BROCK;
Effectiveness of Subliminal Messages in Television Commercials: Two Experiments; Smith, Kirk; Rogers, Martha; Journal of Applied Psychology; 1994.
Subliminal Self-Help Audiotapes: A Search for Placebo Effects; Merikle, Philip; Skanes, Heather; Journal of Applied Psychology;1992
Unconscious Processes, Ssubliminal Stimulation, And Anxiety ;Birgit Mayer and Harald Merckelbach; Clinical Psychology Review; 1999.
Activation by Marginally Perceptible ("Subliminal") Stimuli: Dissociation of Unconscious From Conscious Cognition; Greenwald, Anthony; Klinger, Mark R.2; Schuh, Eric; Journal of Experimental Psychology: General, 1995.
Comments on the Subliminal Psychodynamic Activation Method; Figueroa, Michael; American Psychologist; 1989.
Is the Unconscious Smart or Dumb?; Loftus, Elizabeth; Klinger, Mark; American Psychologist 1992.
SPA Is Subliminal, but Is It Psychodynamically Activating?; Balay, Jennifer; Shevrin, Howard; American Psychologist; 1989
Subliminally Activated Symbiotic Fantasies: Facts and Artifacts; Hardaway, Richard; Psychological Bulletin; 1990.
The Effect of Subliminal Oedipal and Competitive Stimulation on Dart Throwing:Another Miss; Vitiello, Michael; Carlin, Albert; Becker, Joseph; Barris, Bradley; Journal of Abnormal Psychology; 1989.
The Effects of Subliminal Symbiotic Stimulation on Free-Response and Self Report Mood; WEINBERGER, JOEL; KELNER, STEPHEN; McCLELLAND, DAVID; The Journal of Nervous & Mental Disease; 1997.
The Subliminal Psychodynamic Activation Method: A Critical Review; Balay, Jennifer; Shevrin, Howard; American Psychologist; 1988.
Parallels between Perception without Attention and Perception without Awareness; Philip M. Merikle and Steve Joordens; CONSCIOUSNESS AND COGNITION; 1997.
Moderation of Mood Change after Subliminal Symbiotic Stimulation: Four Experiments Contributing to the further Demystification of Silverman's ''Mommy and I Are One'' Findings Staffan Sohlberg, Alexandra Billinghurst, and Sara Nyle; JOURNAL OF RESEARCH IN PERSONALITY; 1998
Sublimminal Mere Exposure: Specific, General and Difuse Effects; Jennifer L. Monahan; Psycological Science; 2000.
Subliminal Perception of Pictures in the Right Hemisfere ; Katharina Henke; CONSCIOUSNESS AND COGNITION; 1993.
Subliminal Visual Priming; Moshe Bar and Irving Biederman;Psycological Science; 1998.
Subliminal Self-help Auditory Tapes: An Empirical Test of Perceptual Consequences;TIMOTHY E. MOORE; http://www.cpa.ca/cjbs/moore.html
Scientific Knowledge and the Twist in the Tail: The Case of Subliminal Persuasion; Gary P. Radford; Paper presented at the 42nd Annual Conference of the International Communication Association, Miami, Florida May 21-25, 1992. http://alpha.fdu.edu/~gradford/sublim.html
Subliminal Perception; Philip M. Merikle; Encyclopedia of Psychology (Vol. 7, pp. 497-499). New York: Oxford University Press, 2000. http://www.arts.uwaterloo.ca/~pmerikle/papers/SubliminalPerception.html
Subliminal Self-help Tapes: Promises, Promises... Barry Beyerstein, Simon Fraser; Eric Eich; Rational Enquirer, Vol 6, No 1, Jul 93. http://members.aol.com/psychneuro/subliminal/Beyerstein.htm
Effect of Archetypal Embeds on Feelings: An Indirect Route to Affecting Attitudes? Andrew B. Aylesworth , Ronald C. Goodstein , Ajay Kalra, Journal of Advertising. Volume: 28. Issue: 3. Publication Year: 1999. Page Number: 73
Subliminal advertising: the biggest myth of all Max Sutherland - author, Alice K. Sylvester - author. Publisher: Allen & Unwin. Place of Publication: St. Leonards, N.S.W.. Publication Year: 2000. Page Number: 33.
Subliminal stimulation: some new data and interpretation. Sharon E. Beatty - author, Del I. Hawkins - author. Journal Title: Journal of Advertising. Volume: 18. Issue: 3. Publication Year: 1989. Page Number: 4+
The answer is no: a national survey of advertising industry practitioners and their clients about whether they use subliminal advertising.Martha Rogers , Christine A. Seiler, Journal of Advertising Research, Vol. 34, 1994
What You Expect Is What You Believe (But Not Necessarily What You Get): A Test of the Effectiveness of Subliminal Self-Help Audiotapes Jay Eskenazi - author, Anthony G. Greenwald - author, Anthony R. Pratkanis - author. Journal Title: Basic and Applied Social Psychology. Volume: 15. Issue: 3. Publication Year: 1994. Page Number: 27
  fonte: http://www.projetoockham.org/pseudo_subliminar_1.html

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Biólogo desmascara biólogo por manipular dados sobre homossexualidade!!!

Video 1- Geneticista

http://www.youtube.com/watch?v=3wx3fdnOEos



Vídeo 2- Silas Malafaia- defende fatores ambientais




http://www.youtube.com/watch?v=iTVGH6rfE4M

Video 3- Resposta ao Geneticista por outro geneticista




O mais novo manual de psiquiatria diz sobre a formação do gênero:
"o termo gênero surgiu a partir da constatação de que, para indivíduos com indicadores biológicos conflitantes ou ambíguos de sexo (i.e., "intersexuais"), o papel desempenhado na sociedade e/ou a identificação como masculino ou feminino não poderiam ser associados de maneira uniforme com ou ser preditos a partir de indicadores biológicos e, mais tarde, de que alguns indivíduos desenvolvem uma identidade masculina ou feminina em desacordo com seu conjunto uniforme de indicadores biológicos clássicos.
Assim, o termo gênero é utilizado para denotar o papel público desempenhado (e em geral juridicamente reconhecido) como menino ou menina, homem ou mulher; porém, diferentemente de determinadas teorias construcionistas sociais, os fatores biológicos, em interação com fatores sociais e psicológicos, são considerados como contribuindo para o desenvolvimento do gênero. (DSM V, p. 451)

Veja trechos do debate e depois uma resposta em vermelho:

Silas: "Ninguem NASCE Gay; homossexualismo é um comportamento...não exite ordem cromossomica homossexual"
Eli: "é difícil saber o que vc quer dizer como o que "não é de nascença, é comportamento"...eu acho que o que vc quer dizer e se há uma contribuição de coisas herdadas biologicamente para esse comportamento que é a orientação sexual...o que eu posso garantir é que há uma contribuição dos genes na manifestação da orientação sexual"
Resposta: Errado!! é fácil saber que o que o Pastor Silas está combatendo é o DETERMINISMO  GENÉTICO, INATISMO!!!  tão divulgado pelos homossexuais!!! 

Eli: dá uma olhada nesta tabela , são estudos desde a dec de 50 ...a concordancia entre os gemeos monozigóticos é sempre maior que os gemeos dizigóticos,... então o que a GENÉTICA tá dizendo é que dá para ver que quando um gémeo é homossexual o outro também é, e a chance do outro também ser aumenta conforme aumenta o parentesco genético, a similaridade genética. Então como é que você tá dizendo que  a genética não influencia na orientação sexual?"
Resposta: 
1- Errado, o que as pesquisas mostram que a probabilidade de que quando um dos irmaõs gêmeos idênticos ser gay e o outro tambem, é maior do que nas outras pessoas.(Segundo o quadro apresentado) Se existisse determinismo genético quando um gemeo é gay o outro também seria

2- Mesmo assim o livro citado na sua conclusão diz: "Nesse momento poucas conclusões podem ser afirmadas com exatidão sobre o determinismo genéticos e ambientais na orientação sexual" (Handbook of Behavior Genetics cap. 29-Genetic and Enviromental Influences on Sexual Orientation)


Gabi:Vc sabe que as últimas pesquisas andaram mapeando o cérebro de gente aí"
Silas:" não deu nada"
Eli:  "jornalista tá sabendo mais que o paastor psicólogo"
Resposta: O que o Silas quis dizer que isso não prova um determinismo genético homossexual, visto CONTEXTO.

Eli: "homens homossexuais mostram similaridades cerebrais a mulheres heterossexuais"
Resposta:
1- o Eli mesmo disse que ( Em 15:30): "a natureza não é desse jeito em determinar o que é fêmea e o que é macho,em muito menos em seres humanos  onde há contribuição da cultura  e do meio ambiente"
2- Essas similaridades não dizem respeito a ORIENTAÇÃO SEXUAL. Veja abaixo:
"Os resultados mostraram que homens heterossexuais e mulheres homossexuais têm características cerebrais semelhantes, e a mesma coisa aconteceu entre mulheres heterossexuais e homens gays. Por exemplo, o hemisfério cerebral direito, que controla as capacidades espaciais e senso de orientação, é maior que o esquerdo nos homens heterossexuais e mulheres homossexuais, já entre mulheres heterossexuais e homens homossexuais os hemisférios direito e esquerdo têm o mesmo tamanho. Esse fato poderia explicar dados obtidos anteriormente, que mostravam que homens gays e mulheres heterossexuais apresentam, em média, um senso de direção inferior que o apresentado por homens heterossexuais.

Esses resultados são importantes porque foram avaliados sistemas cerebrais não relacionados com o comportamento sexual. Em estudos anteriores, ao mostrar rostos atraentes os pesquisadores tinham observado que estruturas cerebrais relacionadas com o comportamento sexual reagiam de forma semelhante entre mulheres heterossexuais e homens homossexuais (respondiam a fotos de homens bonitos) e entre mulheres homossexuais e homens heterossexuais (respondiam a fotos de mulheres bonitas). Mas semelhanças entre estruturas cerebrais relacionadas com o comportamento sexual podem ser resultado da opção sexual e não causa dela. Assim, quando comparamos características neutras desde o ponto de vista sexual (tamanho do cérebro, funcionamento emocional ante estímulos não sexuais), fica difícil acreditar que essas diferenças sejam a consequência de ter assumido determinada preferência sexual. Mas para ter mais certeza sobre isso, o grupo da pesquisadora Savic está estudando agora assimetrias cerebrais em recém nascidos, na tentativa de ver se essas diferenças podem ser utilizadas para prever a orientação sexual futura.

Os resultados mostraram que homens heterossexuais e mulheres homossexuais têm características cerebrais semelhantes, e a mesma coisa aconteceu entre mulheres heterossexuais e homens gays. Por exemplo, o hemisfério cerebral direito, que controla as capacidades espaciais e senso de orientação, é maior que o esquerdo nos homens heterossexuais e mulheres homossexuais, já entre mulheres heterossexuais e homens homossexuais os hemisférios direito e esquerdo têm o mesmo tamanho. Esse fato poderia explicar dados obtidos anteriormente, que mostravam que homens gays e mulheres heterossexuais apresentam, em média, um senso de direção inferior que o apresentado por homens heterossexuais."
jornal Folha da Região, Araçatuba, SP, em 21/06/2008)

Imagens de ressonância magnética funcional do cérebro de homens heterossexuais (HeM), mulheres heterossexuais (HeW), homens homossexuais (HoM) e mulheres homossexuais (HoW). Observar as semelhanças do padrão de ativação do corpo amigdalóide, fundamentalmente entre HeM e HoW.
Silas: "o que exsite é ordem cromossômica de macho e fêmea"
Eli: que ordem sexual? Em maméferos o macho é XY e a fêmea XX, mas  em borboletas e aves o macho é ZZ e a Fêmea ZWe  em algusn repeteis o macho é determinado pela temperatura do ovos. Não, a natureza não é ´rigida desse jeito em determinar o que é fêmea e o que é macho,em muito menos em seres humanos  onde há contribuição da cultura  e do meio ambiente"
Respsota: 
1-Nenhum dos exemplos dele mostra ordem genética homossexual, e sim macho e femea!!!
2-O x da questão a identidade sexual biológica em humanos é macho e femea e determinada biologicamente e a idenidade sexual (psicológica) e a orientação sexual dependem tambémde fatores ambientais e não só geneticos!!!

Silas:"... homem ou mulher por determinação genética e homossexual por preferencia aprendida ou imposta."
Eli: "Isso é uma forma totalmente inadequada de ver como os gens influenciam no comportamento...isso é determinismo genético"
Resposta:
O que o Silas tá combatendo é a tese que as pessoas nascem homossexuais!!!!  elas nascem com sexo biológico macho e fêmea e não homossexual!!! iso tá claro no vídeo!!!
Nem o Silas nem vc defende determinismo genético no comportamento sexual!!!!

Silas: "46 por cento dos homosseuxias foram abusados sexualmente"
Eli: E esse estudo que eu achei ´´e esse aqui..."
Resposta: 
O estudo ictado pelo Malafaia é do livro: "nascido gay" e não desse estduo citado


Silas: "gemeos iguais...35 por cento dos gemeos que são homossexuais ou outros 65 por cento são hetero"
Eli: "quanto mais similaridade genética,  mais probabilidade de que ambos sejam gays.Logo há base genetica para homossexualidade,"
Resposta: O Silas ´ta combatendo o determinismo genético homossexual (inatismo gay)

Silas: eu to falando de nascer homossexual, eu to falando de genética"
Eli: "não voce tá falando de inatismo, ...coisa que tá morta"
Respsota: O Silas tá combatendo o inatismo com a genetica mostrando que se houvesse o inatismo, os gemeos identicos quando um fosse gay o outro necessariamente seria!!!

Silas: abusados por parentes, por vizinhos"
Eli Não respondeu a pergunta da Gabi. Se uma pessoa tem atração por pessoas do mesmo sexo isso faz dela pedófila e homossexual, são duas coisas bem distintas, aliás a maioria dos pedófilos são heterosexuais. De onde vem a homossexualidade de quem faz o abuso?
Resposta: Como vc mesmo disse, não vem de um inatismo genetico homossexual!!!

Gabi: "por que os animais fazem sexo com outros do mesmo sexo ... e não são perturbados na Local outra sexualidade?
Silas: "eles não nascem homossexuais"
Eli: São conhecidas cerca de 1500 especies que praticam relações homossexuais e a razão é mais ou menos a mesma que nos humanos, existe variação na natureza"
Resposta:
 1-Esses animais tem na sua maioria comportamento bissexual como a propria Gabi afirmou,,, especialmente no cio, sendo muitas vezes uma homossexualidade compensatória!!

2- Os animais agem por instinto e o homem tem racionalidade, assim os animais praticam INCESTO E  COMEM SEUS FILHOS!!! Devemos ter o comportamento animal como padrão de comportamento?

3- A fonte dele parece ter sido a Wikipédia, mas ele omitiu o fatos:
comportamento homossexual em animais refere-se à evidência documentada de comportamento homossexual e bissexual em várias espécies não-humanas. Tais comportamentos incluem sexonamoroafeição e parentalidade entre animais do mesmo sexo. Uma pesquisa de 1999, feita pelo pesquisador Bruce Bagemihl, mostra que o comportamento homossexual já foi observado em cerca de 1.500 espécies animais, variando de primatas a vermes intestinais, e é bem documentado em 500 delas.1 2 O comportamento animal sexual toma muitas formas diferentes, mesmo dentro da mesma espécie. As motivações e implicações de tais comportamentos têm ainda de ser totalmente compreendidas, uma vez que a maioria das espécies ainda não foram totalmente estudadas.3 De acordo com Bagemihl, "o reino animal [faz] isso com muito maior diversidade sexual - inclusive homossexual, bissexual e sexo não-reprodutivo - do que a comunidade científica e a sociedade em geral estão previamente dispostas a aceitar."4 A pesquisa atual indica que várias formas de comportamento sexual homossexual são encontradas em todo o reino animal.5 Uma nova revisão feita em 2009 das pesquisas já existentes mostrou que o comportamento homossexual é um fenômeno quase universal no reino animal, comum em várias espécies.6 Esse tipo de comportamento sexual é mais registrado em espécies sociais. De acordo com o que disse a geneticista Simon Levay em 1996, "embora o comportamento homossexual seja muito comum no mundo animal, parece ser muito incomum que os animais tenham uma predisposição de longa duração para se engajar em tal comportamento à exclusão das atividades heterossexuais. Assim, uma orientação homossexual, se é que se pode falar de tal coisa nos animais, parece ser uma raridade."7 Uma das espécies em que a orientação homossexual exclusiva ocorre, entretanto, é a da ovelha domesticada (Ovis aries).8 9 "Cerca de 10% dos carneiros (machos) se recusam a acasalar com fêmeas, mas prontamente se acasalam com outros carneiros do mesmo sexo."9
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade_no_reino_animal
Eli: Existe uma molecula que contribui para o odor masculino , androsterona...e os homens homossexuais são mais sensiveis a esse cheiro que os heterosexuais!!!!
Resposta: São sensiveis por que???  Não seria visto o costume com o cheiro?  veja abaixo:

Esse estudo parece ser uma interessante ponte entre o funcionamento biológico (na relação 
entre funcionamento hormonal e função cerebral) e a orientação sexual, contudo, não contribui para 
a compreensão dos determinantes da orientação sexual humana.
Em 2009, a influência da orientação sexual do homem na percepção de androsterona foi investigada. Para tal, foram selecionados 13 homens  homossexuais e 14 homens heterossexuais que, ao serem expostos à androsterona, tiveram que fazer uma avaliação subjetiva do odor (intensidade, prazer, desprazer e familiaridade) e reportar suas emoções. Além disso, a sensibilidade (capacidade de perceber
o estímulo) de cada um foi medida. Ácido isovalérico foi usado como substância controle. Demonstrou-se que homossexuais possuíam uma capacidade muito maior de perceber o odor de androsterona que os heterossexuais apesar de não diferirem desses em relação à sensibilidade à substância controle.
Contudo, os grupos não diferiram no julgamento de suas emoções em resposta à androsterona ou à
substância controle...Logo, não é possível até o momento relacionar 
a inl uência que o nível circulante de testosterona em homossexuais exerce na capacidade aumentada dos homossexuais em perceber androsterona. Outro fator que poderia inlfluenciar nessa maior sensibilidade 
seria o da sensibilização adquirida à androsterona devido a repetida exposição ao odor do parceiro 
sexual.
.
.http://www.neurobiologia.org/ex_2012/20%20art.pdf

Conclusão: Ninguém nasce homossexual, se torna homossexual e os fatores biológicos não determinam o comportamento homossexual

Veja o que diz este Psiquiatra:  http://dradnet.com/section1/ninguem-nasce-gay.html








segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O HOMOSSEXUAL TEM DIREITO A TRATAMENTO PSICOOLÓGICO?

Suicídio e Homossexualidade
O Psicosite, citando pesquisa publicada na revista Archives General Psychiatry (1999; 56: 867-874), diz que "a média das pesquisas de tentativa de suicídio entre adolescentes homossexuais ou bissexuais é de 31% variando entre 20 e 39%.
Estudos epidemiológicos mostram que entre 18 e 24 anos de idade as tentativas de suicídio entre os homens é de 1,5% e para as mulheres de 3,4%. Entre 25 e 44 anos a taxa é de 4%. Acredita-se, segundo esses estudos, que a não conformidade com sua condição sexual gera o comportamento de auto-agressão."

Nessa pesquisa utilizou-se de uma mostra composta por 103 pares de irmãos gêmeos do sexo masculino. Foram investigados 4 sintomas básicos: pensamentos sobre a própria morte, desejo de morrer, pensamentos sobre cometer suicídio e tentativa de suicídio. Conclui, PsicoSite, dizendo que a orientação homossexual está significativamente relacionada aos sintomas ligados ao suicídio, em comparação com os irmãos heterossexuais, constatando um aumento significativo do risco de suicídio entre os homossexuais masculinos, independente do abuso de substâncias psicoativas e outros transtornos psiquiátricos.
para referir:
Ballone GJ - Suicídio na Adolescência, in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2004.

O  CID 10 -Código Internacional de Doenças diz QUE O HOMOSSEXUAL PODE ALTERAR SUA IDENTIDADE OU PREFERENICA SEXUAL:

F66.1 Orientação sexual egodistônica
"Não existe dúvida quanto a identidade ou a preferência sexual (heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade ou pré-púbere) mas o sujeito desejaria que isto ocorresse de outra forma devido a transtornos psicológicos ou de comportamento associados a esta identidade ou a esta preferência e pode buscar tratamento para alterá-la." ("ALTERÁ-LA" SE REFERE A PALAVRA "PREFERÊNCIA OU IDENTIDADE")

Pressão Política

"o DSM "NA 3ª EDIÇÃO ela [a homssexualidade] foi considerada um transtorno APENAS SE TORNASSE O indviduo ansioso ou desconfortável (homossexualidade egodistônica").
NO ENTANTO, DEVIDO A MUDANÇAS EM NORMAS SOCIAIS E FORTES PRESSÕES POLÍTICAS, quando o DSM III-R foi publicado, em 1987, a homossexualidade não foi listada como um trantorno"
(PSICOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS, 2ª EDIÇÃO, P.408)


Histórico da mudança 

"Em 1974, SOB A PRESSÃO dos "movimentos de liberação", a APA decidiu, ATRAVÉS DE PLEBISCITO, riscar a homossexualidade da lista das doenças mentais. O caso provocou um escândalo. De fato, ele indicou que a comunidade psiquiátrica norte-americana, NA IMPOSSIBILIDADE DE DEFINIR A NATUREZA DA HOMOSSEXUALIDAde, HAVIA CEDIDO A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA, fazendo seus membros votarem SOBRE UM PROBLEMA CUJA SOLUÇÃO NÃO DEPENDIA DE UM PROCESSO ELEITORAL.
Treze anos depois, SEM A MENOR DISCUSSÃO TEÓRICA, O TERMO PERVERSÃO DESAPARECEU DA TERMINOLOGIA PSIQUIÁTRICA MUNDiAL E FOI SUBSTITUÍDO POR PARAFILIA , NA QUAL NÃO MAIS INCLUI A HOMOSSEXUALIDADE

(Dicionário de Psicanálise, Jorge Zahar Editor, 1998, p. 352)
O conselho federal de psicologia nega o direito de REORIENTAR os homossexuais, fazer reversões ou conversões

O Conselho Federal de Psicologia aprovou uma resolução no dia 22 de março de 1999.
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. 
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica


veja o que diz este PSIQUIATRA  http://dradnet.com/section1/ninguem-nasce-gay.html


NÃO DEFENDO QUE SEJA DOENÇA!!  Mas se a pessoa deseja


 mudar sua orientação sexual qual o problema?

A ciencia diz que é comum aspessoas mudarem suas identidades ou preferencias sexuais http://averacidadedafecrista.blogspot.com/2017/02/e-possivel-mudar-orientacao-sexual-ou.html

Homossexualismo ou homossexualidade?



 Por que se aceita o termo HETEROSSEXUALISMO e não se aceita HOMOSSEXUALISMO??
Seria o SUFIXO ismo nestes casos doença?


A obra 'Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais'. Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, 2009. diz:

 O termo “homossexualismo” foi utilizado posteriormente para indicar um tipo de patologia associada aos desejos e às práticas homossexuais. Atualmente, adota-se o termo “homossexualidade” para designar a orientação sexual para o mesmo gênero, orientação esta tida como uma das formas possíveis e legítimas de vivenciar a sexualidade, sem as conotações de doença, patologia ou anomalia que o termo “homossexualismo” sugere.p. 124

Observemos o erro acima ao consultar a gramática portuguesa:

Dicionario eletrônico Houaiss da língua portuguesa 2.0a
n substantivo masculino
1 tendência ou prática de relação amorosa e/ou sexual entre indivíduos de sexo oposto
2 m.q. heterossexualidade
 Obs.: p.opos. a homossexualismo




Dicionario Michaelis:
heterossexualismo he.te.ros.se.xu.a.lis.mo (cssm (heterossexual+ismo) Inclinação sexual normal pelo sexo oposto.



 Dicio dicionário online de português
heterossexualismos.m. Propensão a se sentir atraído (sexualmente e/ou emocionalmente) por pessoas do sexo oposto.
Prática sexual efetivada entre pessoas de sexo oposto.
(Etm. heterossexual + ismo)

Uma aula de português:
http://aulete.uol.com.br/-ismo

1- SOBRE O SUFIXO ISMO:
Dicionário Aulete:   ISMO

sufixo

1. nom. Formador de nomes de doutrinas, princípios, teorias e sistemas filosóficos, religiosos, artísticos, científicos, econômicos e políticos ou de governo (p.ex.: animismo, existencialismo, instrumentalismo [< ingl.], materialismo, platonismo [< fr. - 1672], pragmatismo [< ingl.], anabatismo, ateísmo, druidismo, espiritualismo, estruturalismo, classicismo, acidentalismo [< ingl.], humoralismo, capitalismo, comunismo, liberalismo, mercantilismo, neoliberalismo, absolutismo, anarquismo, fascismo [< it.], maquiavelismo, revisionismo, socialismo), o suf. -ismo, que no grego formava o nome de ação de verbos em -ízo (por vezes -ío), apresenta ainda inúmeras outras noções, tais como:
a) 'escola, técnica, pensamento ou movimento artísticos': cubismo, expressionismo, fovismo, futurismo, impressionismo, modernismo, romantismo, simbolismo, surrealismo (< fr.);

b) ' (da ideia de doutrina filosófico-religiosa) sistema religioso, religião, ou seita': budismo, catolicismo, espiritismo, islamismo, judaísmo (< lat. < gr.), metodismo, umbandismo; 

c) ' (da ideia de filosofia ou sistema político) forma ou regime de governo': autoritarismo, descentralismo, feudalismo, parlamentarismo, pluripartidarismo, presidencialismo; 

d) ' ação, prática, movimento ou pensamento políticos ou período de governo (de certo político ou governante)': castrismo, chaguismo, fidelismo, franquismo, getulismo, lacerdismo, salazarismo; 

e) ' caráter ou qualidade de um povo, ou as características ou costumes que lhes são próprios'; ' o sentimento de amor desse povo à sua pátria ou região (cidade, estado etc.)'; ' o conjunto dos indivíduos dessa nação, região, cidade etc.': americanismo, baianismo, britanismo, espanholismo, mineirismo; 

f) ' modo de escrever ou falar próprio de uma língua' ou ' palavra, expressão ou estrutura característica de dada língua ou de uma variante/variedade linguistica': açorianismo, anglicismo, angolanismo, brasileirismo, galicismo, helenismo, latinismo, lusismo, regionalismo, tupinismo;

 g) ' pronúncia viciosa (de dada letra [fonema])': lambdacismo (< gr.), rotacismo; 

h) ' comportamento, procedimento ou ação de (aquele a que se refere o rad. da palavra original [terminada ou não em -ista])': acacianismo, aristocratismo, arrivista, banditismo (< it.), carolismo, chaleirismo, companheirismo, fanatismo (< fr.), heroísmo, inconformismo, machismo, mau-caratismo, radicalismo, vandalismo, vedetismo;

 i) ' comportamento, condição, opção ou preferência sexual de': bissexualismo, homossexualismo, lesbianismo 

 j) 'dada ação ou comportamento que constitui proteção (ou favoritismo)': aciolismo, afilhadismo, clientelismo, favoritismo, nepotismo, paternalismo; 

l) ' ato ou prática de': terrorismo

m) ' esporte, prática ou modalidade esportiva': aeromodelismo, atletismo, ciclismo, iatismo, pugilismo, skatismo/esqueitismo;

 n) 'doença, quadro ou estado mórbidos ou condição patológica': acefalismo, atimismo, favismo, linfatismo (< fr.), menierismo, parkinsonismo, raquitismo, reumatismo, sonambulismo (< fr.); 

o) ' vício ou estado patológico derivante de vício ou intoxicação (ou envenenamento)': absintismo, alcoolismo, barbiturismo, ergotismo, iodismo, morfinismo, plumbismo, tabagismo; 

p) ' qualidade, estado, característica ou condição de': analfabetismo, automatismo, barbarismo, celibatarismo, irrealismo, laicismo, mutismo, naturalismo, realismo;

 q) ' dada propriedade': acromatismo, actinismo, antiferromagnetismo, aplanetismo, autotrofismo, ferromagnetismo;

r) ' sentimento ou estado de espírito de (indivíduo com dada qualidade)': ceticismo, indiferentismo, macambuzismo, nervosismo, saudosismo;

 s) ' amor (exacerbado ou não) ou devoção a': chauvinismo, humanitarismo, narcisismo, patriotismo, tradicionalismo

[F.: Do gr. -ismós, oû, de nomes de ação de verbos em -ízo (1a pess.), equivalente no port. a -izar (f. latinizante). No português, segundo o modelo helênico, portanto, erudito, vocábulos em -ismo formam nomes de agentes em -ista (< gr. -istés, oû); os adj. referentes ao nome em -ismo ou -ista são formados com -ico2 (< -ikós, é, ón), gerando formas em -ístico (qv.), tais como: budismo/budista/budístico; calvinismo/calvinista/calvinístico.]

Read more: http://aulete.uol.com.br/-ismo#ixzz2LsgbgizC

2- Sobre o termo HOMOSSEXUALISMO E HOMOSSEXULAIDADE
HOMOSSEXUALIDADE
Dic. Houaiss: homossexualidade
substantivo feminino 
condição de homossexual; homossexualismo
 Obs.: p.opos. a heterossexualidade

idicionario Aulete
(ho.mos.se.xu:a.li.da.de) [cs]
sf.
1. Condição de homossexual; HOMOSSEXUALISMO [ antôn.: Antôn.: heterossexualidade. ]

[F.: homossexual + -(i)dade.]
HOMOSSEXUALISMO
Dic. Houaiss :substantivo masculino 
1 a prática de relação amorosa e/ou sexual entre indivíduos do mesmo sexo
2 mesmo que homossexualidade
 Obs.: p.opos. a heterossexualismo

Conclusão: 
o sufixo ismo no caso de Homossexualismo e heterossexualismo NUNCA FOI USADO PARA SIGNIFICAR DOENÇA!!!

Vamos estudar mais!!