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terça-feira, 23 de julho de 2013

kit gay (kit Escola sem Homofobia) mitos e verdades- Mentiras de Bolsonaro e Hadad.

Este livro nunca fez parte do kit escola sem homofobia


Introdução

"Em 2004, o governo federal lançou o programa Brasil sem Homofobia com o objetivo de combater a violência e o preconceito contra a população LGBT (composta por travestis, transexuais, gays, lésbicas, bissexuais e outros grupos). Uma parte dele enfatizaria a formação de educadores para tratar questões relacionadas ao gênero e à sexualidade. Nascia aí o projeto Escola sem Homofobia. https://novaescola.org.br/conteudo/84/conheca-o-kit-gay-vetado-pelo-governo-federal-em-2011

            https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_sem_homofobia.pdf



"Todo o material produzido em 2011 para tentar combater a homofobia em escolas – conteúdo que ficou popularmente conhecido como “kit gay” – pode ser visto aqui. A imagem acima não aparece em nenhum de seus onze componentes, como afirmam as postagens analisadas pela Lupa.
Esse material foi elaborado por organizações do terceiro setor quando o hoje candidato à vice-presidente pelo PT, Fernando Haddad, comandava o Ministério da Educação, mas nunca chegou a ser aprovado ou distribuído em escolas.
Em 2011, cinco ONGs prepararam o conteúdo como parte do programa federal Brasil Sem Homofobia, que também previa a formação de educadores capazes de tratar questões relacionadas a gênero e sexualidade no ambiente escolar. O kit consistia em um caderno direcionado aos gestores, seis boletins destinados aos estudantes, três peças audiovisuais e um cartaz.
Quando já estava pronto para ser impresso – mas ainda antes de ser avaliado pelo Ministério da Educação -, parlamentares iniciaram uma campanha contra o projeto, e ele acabou sendo suspenso.
À época, a presidente Dilma Rousseff (PT) se envolveu na polêmica e declarou o seguinte: “não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais”    https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2018/08/30/verificamos-kit-gay/

Sessão: 1161/10     23//11/2010

A SRA. LENA FRANCO - Boa tarde a todas as pessoas, aos Parlamentares e especialmente às Parlamentares. Fico muito contente de ver mulheres aqui em posição de poder. Nós precisamos de mais mulheres.
Quero dizer que a ECOS se sente muito honrada em ter participado desse projeto. Eu e uma colega da ECOS, Vera Simonetti, cuidamos da coordenação da criação do material educativo que fez parte desse projeto. 

Ele é composto por um caderno - Escola sem Homofobia; um conjunto de seis boletins; cinco audiovisuais, que estão nessa caixinha provisória com versões demo; uma versão em cartaz para a escola, que eu não tenho aqui agora; carta para o educador e educadora e uma embalagem na qual são colocados materiais que a Diretora ou o Diretor responsável pela escola recebe com uma carta de encaminhamento.
Antes de mais nada, queria dizer também que a ECOS é uma organização não governamental que existe há mais de 20 anos. Na sua formação têm várias feministas. Somos ligados ao movimento feminista até hoje. A ECOS, assim como outras instituições, fez e faz diferença na questão da educação neste País, é referência na criação de materiais educativos para tratar dos temas ligados à sexualidade, principalmente educação sexual, uma das nossas bandeiras há mais de 20 anos.

Nessa temática LGBT, a ECOS está criando material e capacitando educadoras e educadores da área da educação e da saúde desde 1995, quando criamos o nosso audiovisual Boneca na Mochila. Podemos dizer que ele é um Blockbuster conhecido em nosso País e em toda a América Latina. Apesar de ser de 1995, é um material superatual, cuja temática gira em torno de uma mãe que é chamada à escola porque o filho de 6 anos de idade foi encontrado no banheiro brincando com uma boneca na mochila. Isso é um mote para se discutir os assuntos ligados à temática da sexualidade.
Eu gostaria de ler para vocês um pedacinho de um texto que colocamos na apresentação desse caderno, porque vem bastante a calhar com o tema sobre o qual estávamos conversando aqui até agora e com a questão da homofobia e outras formas de violência. Diz o seguinte:
"Nesse aspecto, a homofobia reflete a mesma lógica violenta de outras formas de inferiorização, como o racismo e o sexismo, cujo objetivo é sempre o de desumanizar o outro. No entanto, observa-se uma diferença fundamental: enquanto uma vítima de racismo é acolhida e confortada por sua família, a vítima de homofobia, com raras exceções, não encontra em sua própria casa a compreensão e o apoio necessários para o seu conforto. Depreende-se daí o papel fundamental que uma escola verdadeiramente cidadã tem de desnaturalizar a homofobia para além dos seus muros."
Então, isso para nós é muito importante, assim como é importante trabalharmos essa questão também além da escola. A ECOS pensa e também quer muito criar material para trabalhar a questão com a família, porque é muito importante trabalhar a escola, mas precisa trabalhar todo seu entorno.

O kit de material educativo que criamos é bastante complexo pelo seguinte. Entendemos que há material para o professor trabalhar essa temática na escola por pelo menos uns três, quatro anos. Ele não precisa fazer esse trabalho o tempo todo. Ele pode fazê-lo uma vez por mês, uma vez por semana. O material permite vários tipos de combinações, os audiovisuais vêm acompanhados de guias de orientação, com sugestões de práticas e de discussão. O material é bastante completo não só para o aluno, mas principalmente para o entorno. Há alguma coisa direcionada à família, como esse Boneca na Mochila, mas, de fato, precisa-se de um material mais específico.
Ficamos bastante contentes com a aprovação desse material. Agora, num segundo momento, o MEC precisa colocar essas 6 mil cópias, que a princípio vão ser impressas, à disposição das escolas. E a ECOS tem autorização para, imediatamente, uma vez aprovado, disponibilizar esse material via Web para todo o País. Aliás, não só para todo o País, mas para outros países também, para as pessoas que estiverem interessadas. Isso é importante.
Então, o material está à disposição. Logo mais estará em nosso site e todo mundo vai ter oportunidade de acessá-lo. A ECOS já capacitou 200 profissionais de todos os Estados brasileiros ligados à educação para a utilização desses materiais. 
A capacitação acabou agora em setembro, mas temos capacidade e vontade de continuar esse trabalho e estamos à disposição para isso.
Agora gostaria de exibir um dos audiovisuais. Acho que tem duração de 5 minutos. Passaremos o vídeo Encontrando Bianca, que faz parte dos três da série Torpedo, feito especialmente para esse projeto.
Espero que vocês apreciem e obrigada pela atenção. (Palmas.)
(Exibição de vídeo.)
Palmas.)

O que é o kit Escola sem Homofobia?

"O kit é composto por este Caderno, uma série de seis boletins (Boleshs), três audiovisuais com seus respectivos guias, um cartaz e uma carta de apresentação." Caderno Escola sem Homofobia p. 11


O KIT É COMPOSTO DE:
1) Um caderno
2) Seis boletins (BOLESHS)
3) Três audiovisuais e dois DVDs com seus respectivos guias
4) Um cartaz
5) Cartas de apresentação para a gestora ou o gestor e para educadoras e educadores. ECOS- comunicação em sexualidade  https://www.ecos.org.br/livros-e-manuais




Cada capítulo do Caderno pode ser lido e trabalhado separadamente e na ordem julgada a mais conveniente pela educadora(or). Cada eixo temático tem seus significados. As indagações dos diversos textos se reforçam e se ampliam, permitindo que também sejam trabalhados em interface com os outros componentes do kit: os seis Boleshs e os DVDs e audiovisuais Medo de quê?, Boneca na mochila, Torpedo, Encontrando Bianca e Probabilidade. ECOS- comunicação em sexualidade https://www.ecos.org.br/livros-e-manuais

O que é o Caderno Escola sem homofobia?
 

 "A proposta do Caderno Escola sem Homofobia é um convite a gestoras/es 4 , professoras/es e demais profissionais da educação para um debate, oferecendo instrumentos pedagógicos para refletir, compreender, confrontar e abolir a homofobia no ambiente escolar. Os textos aqui reunidos combinam, ao pensar a educação, o conhecimento, a escola e o currículo a serviço de um projeto de sociedade democrática, justa e igualitária – uma sociedade regida pelo imperativo ético da garantia dos direitos humanos para todas e todos. Assim, também entendemos que é papel de todas e todos que convivem no ambiente escolar assumir o desafio de perceber de que modo a homofobia funciona para manter a discriminação de pessoas que, de alguma maneira, não se conformam às convenções de gênero e de sexualidade.  Caderno Escola sem Homofobia p. 13


O Caderno traz os seguintes capítulos:
1. AGRADECIMENTOS, APRESENTAÇÃO E INTRODUÇÃO

2. DESFAZENDO A CONFUSÃO
· Gênero: as desigualdades entre as mulheres e os homens
· Diversidade sexual
· Homofobia
· A luta pela cidadania LGBT

3. RETRATOS DA HOMOFOBIA NA ESCOLA
· Preconceitos e estereótipos
· A Homofobia na escola:o que dizem algumas pesquisas
· A homofobia no currículo escolar
· Práticas e espaços escolares
· Para enfrentar a homofobia: rever práticas, espaços e suas intencionalidades
· O currículo e a transversalidade: a inclusão dos temas sociais na escola

4. A DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA
· Caminhos para uma escola sem homofobia
· Projeto político-pedagógico e diversidade sexual na escola
· Plano de ação: uma escola sem homofobia
· Considerações finais

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· Anexo 1 – Para trabalhar com os Boleshs
· Anexo 2 – Como trabalhar com materiais audiovisuais 
ECOS- comunicação em sexualidade https://www.ecos.org.br/livros-e-manuais

Para ter  acesso ao caderno click:
https://gay.blog.br/wp-content/uploads/2018/10/escola-sem-homofobia-mec.pdf

Qual era o cartaz?

https://slideplayer.com.br/slide/340780/



Quais são os boleshs [boletins]?

https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/arquivos-de-audio-e-video/maria-helena-franco







Quais são os audiovisuais [vídeos] do Kit Gay (Escola sem Homofobia)?

"Os audiovisuais Medo de quê?, Boneca na mochila e Torpedo 

Os três audiovisuais são acompanhados por guias de discussão com sinopse, comentários e sugestões de atividades para a educadora ou o educador trabalhar os temas com a comunidade escolar. 

Medo de quê? e Torpedo destinam-se especialmente a estudantes. 

Boneca na mochila é um material a ser usado não apenas para a formação de educadoras/es, mas também com mães, pais e familiares da comunidade escolar, e estudantes em sala de aula. 

Boneca na mochila
 Ficção que promove a reflexão crítica sobre como as expectativas de gênero propagadas na sociedade influenciam a educação formal e informal de crianças, através de situações que, se não aconteceram em alguma escola, com certeza já foram vivenciadas por famílias no mesmo contexto ou em outros. Ao longo do audiovisual, são apresentados momentos que revelam o quanto de preconceito existe em relação às pessoas não heterossexuais. Baseado em história verídica, mostra um motorista de táxi que conduz uma mulher aflita chamada a comparecer à escola onde seu filho estuda, apenas porque o flagraram com uma boneca na mochila. Durante o caminho, casualmente, o rádio do táxi está sintonizando um programa sobre homossexualidade que, além de noticiar o fato que se passa na escola onde estuda o menino em questão, promove um debate com especialistas em educação e em psicologia, a respeito do assunto. Classificação indicativa: não recomendado para menores de dez anos. 

Medo de quê? Desenho animado que promove uma reflexão crítica sobre como as expectativas que a sociedade tem em relação ao gênero influenciam a vivência de cada pessoa com seus desejos, mostrando o cotidiano de personagens comuns na vida real. O formato desenho animado, sem falas, facilita sua exibição para pessoas de diferentes contextos culturais, independente do nível de alfabetização das/os espectadoras/es. 5 Pode-se entender a curiosidade epistemológica como “uma atitude crítica diante dos acontecimentos; em um caminho para a conscientização; em uma concepção de trabalho. Tudo isso envolve uma concepção de educação, de pesquisa, de diálogo e de mundo que se traduz em um desafio à construção do conhecimento científico-educacional” (apud MAIA e MION, 2008, p. 38). O desenvolvimento da curiosidade epistemológica implica desafiar certezas intelectuais, exige romper com o dogmatismo, com as opiniões e crenças estabelecidas como verdades. 17 Marcelo, o personagem principal, é um garoto que, como tantos outros, tem sonhos, desejos e planos. Sua mãe e seu pai, seu amigo João e a comunidade onde vive mostram expectativas em relação a ele que não são diferentes das que a sociedade tem a respeito dos meninos. Porém nem sempre os desejos de Marcelo correspondem ao que as pessoas esperam dele. Mas quais são mesmo os desejos de Marcelo? Essa questão gera medo, tanto em Marcelo quanto nas pessoas que o cercam. Medo de quê? Em geral, as pessoas têm medo daquilo que não conhecem bem. Assim, muitas vezes alimentam preconceitos que se manifestam nas mais variadas formas de discriminação. A homofobia é uma delas. Classificação indicativa: não recomendado para menores de doze anos. 

Torpedo Audiovisual que reúne três histórias que acontecem no ambiente escolar: 
Torpedo; Encontrando Bianca e Probabilidade

Torpedo – animação com fotos, que apresenta questões sobre a lesbianidade através da história do início do namoro entre duas garotas que estudam na mesma escola: Ana Paula e Vanessa. Ana Paula estava na aula de informática quando deparou toda a turma vendo na internet fotos dela e de Vanessa numa festa, que haviam sido divulgadas por alguém para a escola toda. A partir daí, as duas se questionam sobre como as pessoas irão reagir a isso e sobre que atitude devem tomar. Após algumas especulações, decidem se encontrar no pátio na hora do intervalo. Lá, assertivamente, assumem sua relação afetiva num abraço carinhoso assistido por todas/os. 

Encontrando Bianca – por meio de uma narrativa ficcional em primeira pessoa, num tom confessional e sem autocomiseração, como num diário íntimo, José Ricardo/Bianca revela a descoberta e a busca de sua identidade de travesti. Sempre narrada em tempo presente, acompanhamos a trajetória de Bianca e os dilemas de sua convivência dentro do ambiente escolar: sua tendência a se aproximar e se identificar com o universo das garotas; a primeira vez em que foi para a escola com as unhas pintadas; a dificuldade de ser chamada pelo nome (Bianca) com o qual se identifica; os problemas por não conseguir utilizar, sem constrangimentos, tanto o banheiro feminino quanto o masculino; as ameaças e agressões de um lado e os poucos apoios de outro.

 Probabilidade – Com tom leve e bem-humorado, o narrador conta a história de Leonardo, Carla, Mateus e Rafael. Leonardo namora Carla e fica triste quando sua família muda de cidade. Na nova escola, Leonardo é bem recebido por Mateus, que se torna um grande amigo. Mas ele só compreende por que a galera fazia comentários homofóbicos a respeito dele e de Mateus quando este lhe diz ser gay. Um dia, Mateus convida Leonardo para a festa de despedida de um primo, Rafael, que está de mudança. Durante a festa, Leonardo conversa com Rafael e, depois da despedida, fica refletindo sobre a atração sexual que sentiu pelo novo amigo que partia. Inicialmente sentiu-se confuso, porque também se sentia atraído por mulheres, mas ficou aliviado quando começou a aceitar sua bissexualidade. Classificação indicativa: livre. "
Caderno Escola sem Homofobia 15-17




















A que idade foi direcionado o kit?

Como pode ser visto acima os vídeos "Torpedo, Encontrando Bianca, Probabilidade" eram de classificação livre.

"Medo de quê?" é de classificação 12 anos e "Boneca na mochila" é para 10 anos.



O livro que Bolsonaro afirma ser direcionado a crianças de 6 anos foi comprado e distribuído em escolas?




Não, o MEC não distribuiu livro em nenhuma escola.

O livro possui indicação para adolescentes e não 6 anos






O livro foi comprado pelo ministério da cultura, cerca de 18 exemplares, segundo a Editora, e distribuído em bibliotecas em 2011


O Ministério da Educação (MEC) informa, em nota, que não produziu e nem adquiriu ou distribuiu o livro "Aparelho Sexual e Cia", que, segundo vídeo que circula em redes sociais, seria inadequado para crianças e jovens brasileiros. O MEC afirma ainda que não há qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a obra tampouco consta nos programas de distribuição de materiais didáticos levados a cabo pela pasta.
O vídeo que circula nas redes sociais sustenta que o governo distribuiu e, assim, estaria “estimulando precocemente as crianças a se interessarem por sexo”.
O Ministério da Educação informa que o livro em questão é uma publicação da editora Cia das Letras e que a empresa responsável pelo título informa, em seu catálogo, que a obra já vendeu 1,5 milhão de exemplares em todo o mundo e foi publicada em 10 idiomas.
As informações equivocadas presentes no vídeo, inclusive, repetem questão que tinha sido esclarecida anos atrás. Em 2013, o Ministério da Educação já havia respondido oficialmente à imprensa que “a informação sobre a suposta recomendação é equivocada e que o livro não consta no Programa Nacional do Livro Didático/PNLD e no Programa Nacional Biblioteca da Escola/PNBE”.
O ministério também disse que a revista Nova Escola, edição 279, de fevereiro de 2015, que traz a matéria “Educação sexual: Precisamos falar sobre Romeo…”, uma reportagem sobre sexo, sexualidade e gênero, dirigida a professores, "não é uma publicação do MEC, e sim da Editora Abril".
"O vídeo que apresenta as obras como sendo do MEC, em nenhum momento, comprova a vinculação do Ministério aos materiais citados, justamente porque essa vinculação não existe", enfatiza a nota, divulgada, na noite desta quarta-feira (13), pelo ministério.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MEC https://www.gov.br/mdh/pt-br/sdh/noticias/2016/janeiro/a-verdade-sobre-o-livro-de-educacao-sexual-citado-em-video-na-internet


"Ao contrário do que afirmado erroneamente o candidato à Presidência em entrevista ao Jornal Nacional na noite de 28 de agosto, ele nunca foi comprado pelo MEC, como tampouco fez parte de nenhum suposto “kit gay”. O Ministério da Cultura comprou 28 exemplares em 2011, soluções a bibliotecas públicas."     https://arar.facebook.com/companhiadasletras/posts/comunicado-oficial-sobre-aparelho-sexual-e-ciaatendendo-a-pedidos-compartilhamos/10155720195841408/


Alguns divulgam na internet que o MEC distribuiu o material em 2011,mas uma olhada com detalhes dá para ver que se trata da data de 2010 comprada pelo ministério da cultura para bibliotecas públicas, e as compras das prefeituras são de 2014. 



 






Fonte das imagens: https://www.sociedademilitar.com.br/2018/08/provas-que-prefeituras-compraram-e-distribuiram-o-livro-denunciado-por-bolsonaro-que-a-imprensa-disse-que-nao-foi-distribuido.html

Fernando Hadad produziu o kit? Ele sabia?
  O kit foi elaborado por um grupo de ONGs especializadas, em conformidade com as diretrizes de um programa do governo federal lançado anteriormente, em 2004. Quando houve a polêmica sobre o seu conteúdo, em 2011, Haddad estava no comando do MEC, desde 2004.

Haddad sabia do conteúdo segundo Beto de Jesus, e teria elogiado o material que foi acompanhado pelo MEC. Jean Wylys confirma:


"Fernando Haddad era ministro da Educação desde 2005 e, embora seja crível que não conhecesse minúcias de todas as ações que se desenrolavam sob a alçada do ministério, há indícios de que ele sabia da elaboração do material. Em reportagem da TV Record de maio de 2011, Beto de Jesus, então diretor da ABGLT, declarou que tinha conversado pessoalmente com Fernando Haddad em maio de 2010 e que ele sabia do material.

O ministro amarelou, infelizmente, é uma vergonha ele falar isso, porque eu estive com ele, nós falamos dessa matéria, nós conversamos sobre isso, ele sabe do que se trata”
 
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/kit-gay-o-que-e-mito-e-o-que-e-verdade-b60i8lo4osb19tsf2du8bmr54/ 
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Assista o video masi completo aqui https://www.facebook.com/watch/?extid=SEO----&v=2286079161625040

 

Em maio de 2011, Dilma determinou o cancelamento da entrega de um kit de combate à homofobia, que seria composto por três vídeos e um guia de orientação aos professores, produzido pelos Ministérios da Saúde e da Educação.  https://www.estadao.com.br/noticias/geral,dilma-vetou-kit-anti-homofobia-imp-,1009372

 

Em nota oficial divulgada em 20 de janeiro de 2011, as entidades envolvidas na elaboração da cartilha garantiram que todas as etapas de planejamento e execução do projeto “foram amplamente discutidas e acompanhadas de perto pelo MEC e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secad)”https://exame.com/brasil/haddad-nao-criou-o-kit-gay/


"O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, afirmou nesta quarta-feira [17 maio] que o grupo de entidades que criou o kit "Escola sem Homofobia" se reuniu ontem com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para apresentar o material que deve ser usado nas escolas públicas no segundo semestre deste ano. Reis criticou os parlamentares que são contra o kit e disse que "é mentira que ensina a ser homossexual".

Ao dizer que os vídeos têm por objetivo "promover o respeito à diversidade", Reis citou o deputado Jair Bolssonaro (PP-RJ), que distribuiu um panfleto em que afirma que "o MEC incentiva o homossexualismo nas escolas públicas".

O presidente da associação afirmou que o ministro e pelo menos dez parlamentares que acompanharam a reunião, elogiaram o material. "Estamos muito felizes que o kit já passou por diversas fases de aprovação no ministério. Agora esta no comitê editorial", disse, ao afirmar que essa é a última etapa para que seja levado às escolas públicas.

"Ainda não foi definida uma data, porque tem que passar pelo comitê editorial. Mas em breve terão início as capacitações dos professores nos Estados", disse Reis. Segundo ele, serão preparados agentes multiplicadores nas regiões, que irão treinar os professores das escolas públicas para debater com os alunos do ensino médio o material. https://www.terra.com.br/noticias/educacao/abglt-kit-anti-homofobia-do-mec-nao-ensina-a-ser-homossexual,729942ba7d2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html


A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, por meio de suas 237 ONGs afiliadas, assim como a Articulação Nacional de Travestis e Transexuais – ANTRA, a Articulação Brasileira de Lésbicas – ABL, o Grupo E-Jovem, milhares de militantes LGBT e defensores dos direitos humanos, lamentam profundamente a decisão da Presidenta Dilma de suspender o kit educativo do projeto Escola Sem Homofobia. A notícia foi recebida com perplexidade, consternação e indignação.

Apesar de entender que houve suspensão, e não cancelamento, do kit, até porque o material ainda não está disponível para uso nas escolas e aguarda a análise do Comitê de Publicações do Ministério da Educação, a ABGLT considera que sua suspensão representa um retrocesso no combate a um problema – a discriminação e a violência homofóbica – que macula a imagem do Brasil internacionalmente no que tange ao respeito aos direitos humanos.

Este episódio infeliz traz à tona uma tendência maléfica crescente e preocupante na sociedade brasileira. O Decreto nº 119-A, de 17 de janeiro de 1890, estabeleceu a definitiva separação entre a Igreja e o Estado, tornando o Brasil um país laico e não confessional.

Um princípio básico do estado republicano está sendo ameaçado pela chantagem praticada hoje contra o governo federal pela bancada religiosa fundamentalista e seus apoiadores no Congresso Nacional.

O fundamentalismo de qualquer natureza, inclusive o religioso, é um fenômeno maligno atentatório aos princípios da democracia, um retrocesso inaceitável para os direitos humanos.

Os mesmos que queimaram os homossexuais, mulheres e crentes de outras religiões na fogueira da Inquisição na idade média estão nos ceifando no Brasil da atualidade. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, a cada dois dias uma pessoa LGBT é assassinada no Brasil por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero. É preciso que sejam tomadas medidas concretas urgentes para reverter esse quadro, que é uma vergonha internacional para o Brasil.

Uma forma essencial de fazer isso é através da educação. E por este motivo o kit educativo do projeto Escola Sem Homofobia foi construído exaustivamente por especialistas, com constante acompanhamento do Ministério da Educação, e com base em dados científicos. Entre estes são os resultados de diversos estudos realizados e publicados no Brasil na última década.

A pesquisa intitulada “Juventudes e Sexualidade”, realizada pela UNESCO e publicada em 2004, foi aplicada em 241 escolas públicas e privadas em 14 capitais brasileiras. Segundo resultados da pesquisa, 39,6% dos estudantes masculinos não gostariam de ter um colega de classe homossexual, 35,2% dos pais não gostariam que seus filhos tivessem um colega de classe homossexual, e 60% dos professores afirmaram não ter conhecimento o suficiente para lidar com a questão da homossexualidade na sala de aula.

O estudo “Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas”, publicado em 2009 pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, baseada em uma amostra de 10 mil estudantes e 1.500 professores(as) do Distrito Federal, e apontou que 63,1% dos entrevistados alegaram já ter visto pessoas que são (ou são tidas como) homossexuais sofrerem preconceito; mais da metade dos/das professores(as) afirmam já ter presenciado cenas discriminatórias contra homossexuais nas escolas; e 44,4% dos meninos e 15% das meninas afirmaram que não gostariam de ter colega homossexual na sala de aula.

A pesquisa “Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar” realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, e também publicada em 2009, baseou-se em uma amostra nacional de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, e revelou que 87,3% dos entrevistados têm preconceito com relação à orientação sexual e identidade de gênero.

A Fundação Perseu Abramo publicou em 2009 a pesquisa “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil: intolerância e respeito às diferenças sexuais”, que indicou que 92% da população reconheceram que existe preconceito contra LGBT e que 28% reconheceram e declarou o próprio preconceito contra pessoas LGBT, percentual este cinco vezes maior que o preconceito contra negros e idosos, também identificado pela Fundação.

Estas e outras pesquisas comprovam indubitavelmente que a discriminação homofóbica existe na sociedade é tem um forte reflexo nas escolas. Eis a razão e a justificativa da elaboração do kit educativo do projeto Escola Sem Homofobia.

Com a suspensão do kit, os jovens alunos e alunas das escolas públicas do Ensino Médio ficarão privados de acesso a informação privilegiada para a formação do caráter e da consciência de cidadania de uma nova geração.

Em resposta às críticas ao kit, informamos que o material foi analisado pelo Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça, que faz a “classificação indicativa” (a idade recomendada para assistir a um filme ou programa de televisão).

Todos os vídeos do kit tiveram classificação livre, revelando inquestionavelmente as mentiras, deturpações e distorções por parte de determinados parlamentares e líderes religiosos inescrupulosos, que além de substituírem as peças do kit por outras de teor diferente com o objetivo de mobilizar a opinião pública contrária, na semana passada afirmaram que haveria cenas de sexo explícito ou de beijos lascivos nas peças audiovisuais do kit.

O kit educativo foi avaliado pelo Conselho Federal de Psicologia, pela UNESCO e pelo UNAIDS, e teve parecer favorável das três instituições. Recebeu o apoio declarado do CEDUS – Centro de Educação Sexual, da União Nacional dos Estudantes, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, e foi objeto de uma audiência pública promovida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, cujo parecer também foi favorável.

Ainda, teve uma moção de apoio aprovada pela Conferência Nacional de Educação, da qual participaram três mil delegados e delegadas representantes de todas as regiões do país, estudantes, professores e demais profissionais da área.

Ou seja, tem-se comprovado, por diversas fontes devidamente qualificadas e respeitadas, como base em informações científicas, que o material está perfeitamente adequado para o Ensino Médio, a que se destina.

Os direitos humanos são indivisíveis e universais. Isso significa que são iguais para todas as pessoas, indiscriminadamente. Os direitos humanos de um determinado segmento da sociedade não podem, jamais, virar moeda de troca nas negociações políticas.

Esperamos que a suspensão do kit não tenha acontecido por este motivo e relembramos o discurso da posse da Presidenta no qual afirmou a defesa intransigente dos direitos humanos.

Esperamos que a Presidenta Dilma mantenha o diálogo com todos os setores envolvidos neste debate e que respeite o movimento social LGBT. Da mesma forma que há parlamentares contrários à igualdade de direitos da população LGBT, há 175 nesta nova legislatura que já integraram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, e que com certeza gostariam de ter a mesma oportunidade para se manifestarem em audiência com a Presidenta, o mais brevemente possível.

A Presidenta Dilma tem assinalado que seu governo está comprometido com a efetiva garantia da cidadania plena da população LGBT, por meio das ações afirmativas de seus ministérios.

Na semana passada, na ocasião do Dia Internacional contra a Homofobia, a ABGLT foi recebida por 12 ministérios do Governo Dilma, onde um item comum em todas as pautas foi o cumprimento do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT.

Também na semana passada, por meio de Decreto, a Presidenta convocou a 2ª Conferência Nacional LGBT. Porem, com a atitude demonstrada no dia de hoje acreditamos estar na contramão dos direitos humanos, retrocedendo nos avanços dos últimos anos.

Exigimos que este governo não recue da defesa dos direitos humanos, não vacile e não sucumba diante da chantagem e do obscurantismo de uma minoria perversa de parlamentares e líderes fundamentalistas mal intencionados.

Esperamos que a Presidenta da República reconsidere sua posição de suspender o kit do projeto Escola Sem Homofobia, para restabelecer a conclusão e subsequente disponibilização do mesmo junto às escolas públicas brasileiras do ensino médio. Esperamos também que estabeleça o diálogo com técnicos e especialistas no assunto.

Estamos abertos ao diálogo e esperamos que nossa disposição neste sentido seja retribuída o mais rapidamente possível, sendo recebidos em audiência pela Presidenta Dilma e pela Secretaria-Geral da Presidência da República e que a mesma reveja sua posição. 
https://contrafcut.com.br/noticias/abglt-divulga-nota-sobre-suspensao-do-kit-educativo-escola-sem-homofobia-e035


Segundo Wyllys, quando os vídeos foram apresentados na Comissão de Educação no Senado em novembro do ano passado, os técnicos do MEC e o próprio ministro teriam demonstrado concordar com o teor das produções. Na ocasião, eles teriam comentado que para finalizar o trabalho "faltava apenas incluir a linguagem de libras (para deficientes auditivos)" segundo Jean Wyllys, líder da frente LGBT da Câmara.... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/2011/05/27/ministerio-da-educacao-esta-sendo-covarde-diz-jean-wyllys-sobre-suspensao-do-kit-gay.htm?cmpid=copiaecola


Haddad disse no dia 26 de maio que havia divisão no MEC e que ele mesmo não havia gostado de uma parte do material- oou seja, mudou a versão. veja abaixo

Dilma aprovou o o kit? e Haddad?
Não ela vetou, no dia 25 de maio de 2011 por causa do conteúdo dos vídeos


A presidente Dilma Rousseff criticou o kit Escola sem Homofobia, também chamado de kit anti-homofobia e kit gay, na manhã desta quinta-feira (26). Ela disse que assistiu a um dos vídeos e não gostou do seu conteúdo. "Não aceito propaganda de opções sexuais. Não podemos intervir na vida privada das pessoas", afirmou em cerimônia no Palácio do Planalto. A presidente disse, ainda, que o governo defende a luta contra práticas homofóbicas. “O governo pode, sim, ensinar que é necessário respeitar a diferença e que você não pode exercer práticas violentas contra os diferentes.” Segundo a presidente, a situação está em estudo: “É uma questão que o governo vai revisar, não haverá autorização para esse tipo de política de defesa A, B ou C. Agora, lutamos contra a homofobia”... 
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[...] o Governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. No entanto, o Governo não vai, não vai ser permitido a nenhum órgão do Governo fazer propaganda de opções sexuais. Nem de nenhuma forma nós não podemos interferir na vida privada das pessoas. Agora, o Governo pode sim fazer uma educação de que é necessário respeitar a diferença, que você não pode exercer práticas violentas contra aqueles que são diferentes de você, isso eu não concordo com o kit, porque eu não acho que ele faça defesa de práticas não homofóbicas (fala pessoal). 

[...] Eu não assisti aos vídeos todos. Há um pedaço que eu vi na televisão passado por vocês eu não concordo com eles. Agora, esta é uma questão que o governo vai revisar. Não haverá autorização para esse tipo de política, de defesa de “a”, “b”, “c” ou “d”. Agora, nós lutamos contra a homofobia [...]  (fala pessoal)


Por meio de um convênio firmado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foi elaborado o material que seria distribuído às instituições de todo o país. Entretanto, uma polêmica impediu sua circulação. Em 2011, quando estava pronto para ser impresso, setores conservadores da sociedade e do Congresso Nacional iniciaram uma campanha contra o projeto. Nas acusações feitas, o "kit gay" -- como acabou pejorativamente conhecido -- era responsável por "estimular o homossexualismo e a promiscuidade." O governo cedeu à pressão e suspendeu o projeto.

Por quase quatro anos, o 1,9 milhão de reais investido no projeto pareceu perdido. Sem esperanças de que o material fosse oficialmente desengavetado, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), envolvida na elaboração, decidiu divulgar o caderno com instruções ao professor, que estava no kit. "Acreditamos na relevância do material para garantir o respeito à diversidade nas escolas e queremos dar retorno à sociedade, já que dinheiro público foi investido", afirmou a organização à NOVA ESCOLA. https://novaescola.org.br/conteudo/84/conheca-o-kit-gay-vetado-pelo-governo-federal-em-2011

Haddad confirma em vídeo que Dilma recebeu  material do MEC e rejeitou, bem como outros membros do MEC

"pessoas dentro do comitê de publicação compartilhavam a opinião da presidente... o material não estava desenhado de maneira a produzir aquilo para que ele foi elaborado 8:20

"havia no MEC  pessoas com a mesma inclinação que a presidenta Dilma , e outra,  algumas entidades estudantis. ja tinha feito chegar ao Ministério da Educação uma preocupação se aquilo estimularia ou não a questão do preconceito, sem nenhum vínculo religioso  ."  19:40


Haddad disse que:

 "vi o material e uma parte do material  não gostou também,"










Vídeos:


1º vídeo - Probabilidade 0 - 7:36: mostra a vantagem de ser bissexual dizendo que há mais probabilidade de encontrar a pessoa certa!

O vídeo mostra momentos de crises e reflexões na adolescência que giram em torno de situações de reconhecimento da sexualidade e alguns possíveis conflitos que jovens e adolescentes apresentam no momento de descoberta de uma bissexualidade. Nesse sentido, até esse momento ele vem com argumentos de probabilidades, que são o cunho do próprio título evidenciando a possibilidade de as pessoas se relacionarem com ambos os gêneros como um fator positivo. A partir de então houve um equívoco na estratégia de inclusão do vídeo “Probabilidades”. “[...] ele reforça o entendimento que as pessoas têm de relação, de vantagem, de quantidade de relacionamentos e não é essa a tônica que se vem desenvolvendo nos últimos anos [...]” (FURLANI, 2011c, s/p.). Fernandes (2011c) comunga dessa teoria ao apontar que a reação contrária ao Kit como um todo se fundamentou nesse vídeo ao afirmar que a pessoa bissexual tem 50% mais de chances de ficar com esse ou com aquela, ou seja, produz uma interpretação de que a bissexualidade seria vantajosa. “NÃO VAI SER PERMITIDO A NENHUM ÓRGÃO DO GOVERNO FAZER PROPAGANDA DE OPÇÕES SEXUAIS”: O DISCURSO INAUGURAL NO “DESAGENDAMENTO” DO KIT GAY DO MEC. Revista e-Curriculum, São Paulo, v.15, n.01, p. 135 jan./mar.2017 e-ISSN: 1809-3876 Programa de Pós-graduação Educação: Currículo – PUC/SP


2º vídeo-  Torpedo  7:38-11:37- trabalha o lesbianismo

"é uma animação composta por fotomontagem e apresenta a história de duas garotas que estudam na mesma escola e que ao se relacionarem afetivamente em uma festa foram fotografadas e a notícia é divulgada na web para toda a escola. Isso não impediu que elas manifestassem seus sentimentos e assumissem publicamente sua relação. Furlani (2011a) identifica temáticas anteriores à questão da lesbianidade nesse material, como por exemplo, a invasão de privacidade, violência simbólica, coação coletiva e arrogância heteronormativa que poderiam ser discutidas com o vídeo. NÃO VAI SER PERMITIDO A NENHUM ÓRGÃO DO GOVERNO FAZER PROPAGANDA DE OPÇÕES SEXUAIS”: O DISCURSO INAUGURAL NO “DESAGENDAMENTO” DO KIT GAY DO MEC. Revista e-Curriculum, São Paulo, v.15, n.01, p. 135-136 jan./mar.2017 e-ISSN: 1809-3876 Programa de Pós-graduação Educação: Currículo – PUC/SP


3º vídeo - Encontrando Bianca11:38- fim   - trabalha o travestismo

“Encontrando Bianca”xiv é outra animação composta por fotomontagem, que retrata a história de José Ricardo, um aluno que tem como identidade de gênero o gênero feminino e portanto se apresenta como Bianca. A historieta evidencia a descoberta de sua identidade travesti por meio de uma narrativa em primeira pessoa. Bianca revela os dilemas que enfrenta corriqueiramente na escola como a dificuldade da comunidade escolar em reconhecê-la como Bianca, a recusa em chamá-la pelo nome social, o constrangimento e a inacessibilidade ao sanitário masculino e/ou feminino, além das situações de violência a qual é exposta no cotidiano escolar. NÃO VAI SER PERMITIDO A NENHUM ÓRGÃO DO GOVERNO FAZER PROPAGANDA DE OPÇÕES SEXUAIS”: O DISCURSO INAUGURAL NO “DESAGENDAMENTO” DO KIT GAY DO MEC. Revista e-Curriculum, São Paulo, v.15, n.01, p. 135-136 jan./mar.2017 e-ISSN: 1809-3876 Programa de Pós-graduação Educação: Currículo – PUC/SP

 4º video - Boneca na mochila

Enfoca o diálogo entre uma mãe e um motorista de táxi que a conduz a caminho da escola, onde fora convocada a comparecer pelo fato de ter sido encontrada uma boneca na mochila de seu filho. Entre diálogos e notícias transmitidas pelo rádio do veículo, os temas homossexualidade e identidade de gênero vão sendo debatidos. Um dos problemas do vídeo é colocar como normal um contato sexual entre crianças de 6 anos, sem dúvida muito precoce.






 5ºvídeo-   Medo de quê?
Feito em formato de desenho animado sem falas, traça um personagem fictício que desenvolve a homossexualidade. O vídeo demonstra seus conflitos por não corresponder às expectativas de sua família, sociedade e amigos. Contém varias cenas de beijos, carinhos entre homossexuais, dentre outros.






Não é fazendo apologia a homossexualidade que se acaba com a HOMOFOBIA.

É com valores cristãos que se acaba com a HOMOFOBIA

  • Valor intrínseco de cada pessoa.
  • Amar ao próximo como a si mesmo
  • Tratar ao próximo como gostaríamos de sermos tratados
  • Tolerância (e para haver tolerância tem que haver discordância)


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