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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

IDEOLOGIA DE GENERO- reposta ao video 1 da Prof. Jimena Furlani





                               




Para conhecer os conceito atuais de sexologia tais como:

  • Identidadade de genero: cisgênero e transgênero
  • Sexo biológico- masculino, feminino, intersex.
  • Orientação sexual- heterosexual, bissexual e homossexual
  • Papel ou expressão de gênero 
click aqui http://sexualidadeintimidade.blogspot.com.br/2017/07/conceitos-chaves-em-sexologia-oms.html


Sobre a origem do termo "Ideologia de Gênero"
 a professora está correta ao afirmar que se origina em autores da igreja católica,  que intitularam os "estudos de gênero" ou "perspectiva de gênero" de ideologia.
Entre eles podemos citar:

  • Foi um termo criado pela igreja católica para se referir aos estudos de gênero ou a perspectiva de gênero após a Conferência da ONU de Beijing (1995)
  • A ideia de gênero como ideologia foi introduzida por Joseph Ratzinger em 1997, antes de ele se tornar o papa Bento 16. Depois disso apareceu em vários documentos da Igreja Católica.
  • O maior divulgador do conceito de 'ideologia de Gênero foi o argentino Jorge Escala em 2010
  • Um dos maiores nomes dos estudos de genero é Judite Butler, que atualmente abandonou os estudos do tema, e se dedica ao outras temáticas.
Para  detalhes click: http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2018/03/erros-catolicos-e-evangelicos-sobre.html

Sobre o vínculo com o marxismo e esquerda

  • Engels chamava as praticas homossexuais de repugnantes.
  • O marxismo tem uma história de perseguição aos homossexuais 
  • Os textos de Marxs e Engels condenavam apenas a familia patriarcal, dizendo que ela iria acabar com a revolução, e assim haveria de fato um casamento monogâmico igualitário baseado no amor
  • O primeiro partido a abraçar as causas LGBTQ não foi um partido de esquerda
  • A defesa dos partidos das causas LGBQ se deu pelo ativismo LGBT  e não por causa do projeto marxista de destruição da família

Para  detalhes click: http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2018/03/erros-catolicos-e-evangelicos-sobre.html

Impacto dos estudos de gênero sobre os princípios judaicos cristãos, segundo o vídeo acima:


  • "está na base de novos direitos humanos: direitos de amparo as mulheres e a população LGBT"
  • " vai impactar as ciências, o modo de produção dos conhecimentos, o modo de fazer pesquisas, e subverte paradigmas teóricos vigentes"
  • "vai subverter o modelo mais conservador de ver dos sujeitos e as pessoas, na medida que subverte a maneira de ver as pessoas, na medida que vai fazer a distinção entre: sexo, gênero e orientação sexual como identidade constituinte das pessoas"
  • "os estudos de gênero ensinam nos dizem existem muitas formas de ser homem e muitas formas de ser mulher"
  • 'ampliar as possibilidades  de experiências de masculinidade e feminidade"
  • "os estudos de gênero consideram que os sujeitos podem ser múltiplos, plurais e que distintamente nos temos sexo, gênero e orientação sexual, os estudos de gênero, estão na base explicativa para que a sociedade reconheça  e aceite os sujeitos LGBT ou seja os sujeitos da diversidade sexual. Portanto, principalmente reconhecer a existência de sujeitos trans, travestis, transexuais e transgênero
  • "traz para o campo do reconhecimento  do direito palavras como nome social, identidade de gênero, orientação sexual, cirurgia de redesignação sexual.  Quando se tem uma sociedade que reconhece a perspectiva de gênero, ela vai usar este entendimento inclusive para aprovação de leis para estes sujeitos"
  • "novos direitos humanos sejam concedidos humanos sejam concedidos para novas identidades"
  •  "uma narrativa que se opõe a esse conceito... eu entendo ser uma expressão de homofobia por parte dessas instituições, ou seja, um ato deliberado, embora indireto, por que ele não é declarado, não é assumido,  mas é um ato deliberado de impedir que as pessoas, especialmente as populações trans tenham seus direitos humanos conquistados"
  • "eles vão estabelecer um limite entre o que é da natureza e o que é da cultura, eles vão se opor ao determinismo biológico, como um destino do papel social, do comportamento social dos homens e mulheres na sociedade
  • "sempre os estudos de gênero serão assumidamente políticos, eles visam relatar a realidade, discutir a realidade existencial das pessoas e propor mudanças, ele vai impactar  de forna direta instituições, seja lá quais forem, que se impuserem à mudanças, seja na família, seja nas leis , seja no estado, seja nas igrejas, qualquer instituição que se oponha. 18'35-23'10
Respostas:

1-Os cristãos evangélicos reconhecem todos os direitos contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas em particular destacamos em resposta ao vídeos os seguintes:

  • Os cristãos evangélicos reconhecem que todos os seres humanos devem ter direitos iguais e tem a mesma dignidade. 
Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
  • Os cristãos evangélicos reconhecem que todo ser humano tem direito à liberdade, portanto são também livres para exercer sua sexualidade como bem entenderem desde que não fira o direito dos outros.
Artigo 3° Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.


Artigo 29° 1.O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. 2.No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática. 3.Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
  • Os cristãos evangélicos defendem que todo indivíduo tem direito à vida e à segurança, portanto isso inclui os indivíduos que estão no útero materno 
Artigo 7° Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 30° Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados
  • Os cristãos evangélicos defendem que todos indivíduos e em particular as mulheres, as crianças e os indivíduos LGBTTs tem direito à segurança e portanto cabe a todos e em particular ao estado tomar providências quanto a qualquer violência contra estes indivíduos. Somos portanto contrários a homofobia  https://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/search/label/HOMOFOBIA
Artigo 3° Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.


  • Os cristãos evangélicos reconhecem o direito da cada pessoa humana de ter suas próprias convicções religiosas, filosóficas e morais ainda que estas sejam contrárias à Bílbia sagrada 

Artigo 18° Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.


Artigo 19° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.
Na América. 
Convenção Interamericana de direitos humanos:Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião

1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado.

2. Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos ou liberdades das demais pessoas.

4. Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.
  • Os cristãos evangélicos reconhecem o direito decorrentes do "casamento" dos indivíduos LGBTTs ainda que estas uniões civis estejam em contrário a Bíblia sagrada (vide artigo anterior)
Artigo 16° 1.A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais. 2.O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos. 3.A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.
No Brasil: Resolução nº 175, de 14 de maio de 2013

Art. 1º É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.
Art. 2º A recusa prevista no artigo 1º implicará a imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para as providências cabíveis.
Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.


"Em 14 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou a Resolução 175, que passou a garantir aos casais homoafetivos o direito de se casarem no civil. Com a resolução, tabeliães e juízes ficaram proibidos de se recusar a registrar a união.
“Até então, eles podiam negar os pedidos baseando-se na legislação, que garante o direito ‘apenas a casais’, o que para o direito consuetudinário [dos costumes] seria um homem e uma mulher”, explicou o advogado de família Fernando Carvalho.
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) criou jurisprudência ao proferir decisão favorável a duas ações que pediam o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Uma delas pedia que os direitos e deveres fossem os mesmos dos casais heterossexuais, a outra alegava que o não reconhecimento contrariava preceitos fundamentais como igualdade, liberdade e o princípio da dignidade da pessoa humana – todos previstos na Constituição." https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/casamento-gay-no-brasil-completa-4-anos-de-regulamentacao-leia-historias.ghtml acesso em 03/11/2017
  •  Os cristãos evangélicos defendem que cabe aos pais o direito de educação moral que os filhos vão receber, portanto não cabe ao estado ditar por meio da escola o que é moral ou imoral do ponto de vista sexual
Artigo 26° 1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.

2.A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.

3.Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.


Na América:Comissão Inermericana de direitos humanos:
12.4.  Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.



No Brasil:
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

2-Os direitos conquistados pelos LGBTTs (nome social, casamento) não são novos direitos humanos, mas sim a aplicação destes aos LGBTTs. 
"a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero...Os Princípios de Yogyakarta tratam de um amplo espectro de normas de direitos humanos e de sua aplicação a questões de orientação sexual e identidade de gênero." Yogyakarta, 2006. CLAM – Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos. Disponível em http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/principios_de_yogyakarta.pdf Acesso em 24-10- 2017
3- Os cristãos evangélicos aceitam  como válida a "distinção entre: sexo, gênero e orientação sexual  como identidade constituinte das pessoas". http://sexualidadeintimidade.blogspot.com.br/2017/07/conceitos-chaves-em-sexologia-oms.html



4-Os cristãos evangélicos reconhecem a existência diversidade sexual, e das muitas formas de ser homem ou ser mulher, embora aprovem somente, sob o ponto de vista moral religioso as uniões heterosexuais


5- Os cristãos evangélicos não crêem no determinismo biológico, e nem tão pouco no reducionismo dos estudos de gênero, mas crêem que a identidade sexual tem origem biopsicossocial,e que portanto os fatores genéticos tem sim uma boa contribuição na formação da identidade de gênero:

"Assim, o termo gênero é utilizado para denotar o papel público desempenhado (e em geral juridicamente reconhecido) como menino ou menina, homem ou mulher; porém, diferentemente de determinadas teorias construcionistas sociais, os fatores biológicos, em interação com fatores sociais e psicológicos, são considerados como contribuindo para o desenvolvimento do gênero."  DSM V (Manual Estatístico de Transtornos Mentais, 2013)
"Assim, o conceito de gênero se refere às relações entre mulheres e homens, mulheres e mulheres, homens e homens.
Todas essas relações podem expressar várias desigualdades, fazendo com que alguns tenham mais poder do que outros e mais poder sobre os outros. Algumas pesquisas recentes revelam que as diferenças biológicas entre homens e mulheres estão, de fato, associadas a bases genéticas para muitos comportamentoque podem ser considerados característicos dos sexos feminino ou masculino. Mas na realidade, é muito difícil – talvez impossível - denominar alguma característica humana como completamente “natural”.


A questão central, portanto, não é negar as diferenças entre os sexosmas distinguir diferenças de desigualdades, para que se possa superar a opressão de alguns seres humanos por outros em nome das diferenças, sejam elas biológicas, étnicas ou sociais.
As relações de gênero são socialmente construídas a partir da primeira infância e afetam a vida de todas as pessoas nos campos sexual, afetivo, profissional e social. Por isso, para prevenir DST e aids é importante entender como as relações de gênero acontecem na nossa cultura. Os profissionais da saúde e da educação desempenham um papel importante na aprendizagem de relações humanas apoiadas no respeito às diferenças e menos marcadas por desigualdade e discriminação, contribuindo para a valorização da
dignidade de todos os seres humanos."
 Guia para a formação de profissionais de saúde e de educação Saúde e Prevenção nas Escolas Série Manuais nº 76Brasília junho/2007p. 41-42 Ministério da Saúde. Ministério da Educação. UNESCO. UNICEF. UNFPA.


6- Sobre outras questões da sexualidade:



  • Negamos o determinismo psico-sociológico na formação da identidade de gênero
  • Afirmamos os fatores biológicos (genéticos) influenciam muitos comportamentos, e esses comportamentos alinham o sexo biológico  ao gênero designado, ou seja, propicia a configuração cisgênero
  • Reconhecemos que existem várias formas de ser homem ou mulher.
Há várias formas de ser homem no sentido de vestimentas, cortes de cabelo, hábitos, se é machista ou igualitário, etc. Isso se chama EXPRESSÃO DE GENERO. Um homem muçulmano iraniano e um americano são exemplos disso. Mas o padrão referencial ao se usar o termo "homem" ou "mulher" vem da biologia desde os primórdios. Mesmo o conceito de IDENTIDADE DE GÊNERO [ que é um conceito social] se apoia nessa referência. Ou seja, mesmo que uma mulher (sexo biológico feminino)se sinta homem e se porte como tal, ou seja, uma mulher transgênero, tal comportamento masculino é baseado no comportamento dos homens que são cisgênero, ou seja, homens que nascem do sexo masculino e se sentem como homens. Em outras palavras, uma pessoa que nasceu mulher (biologicamente) e adota um comportamento masculino, tal comportamento adotado, é uma expressão do comportamento dos homens que tem identidade de gênero masculina (cisgenero) .
  • Reconhecemos que homossexualidade, bissexualidade não são doenças ou transtornos , mas sim preferências ligadas a uma multiplicidade de fatores.
  • Reconhecemos que a aprovação moral do comportamento homossexual ou bissexual depende de cada indivíduo e da crença religiosa/filosófica do mesmo. 
  • Reconhecemos a aprovação ou desaprovação moral de comportamentos parafílicos depende da convicção moral/religiosa de cada um.
7- Atendendo tanto as legislações (nacional, continental e mundial) e as orientações técnicas internacionais, os evangélicos são contra o ensino moral que vai contra as convicções morais e religiosas dos pais e a não participação dos pais, da comunidade e de lideres religiosos, dentre outros:
"A aplicação da Orientação Técnica Internacional deve ser consistente com as leis e políticas nacionais, e levar em conta valores e normas locais e comunitários. Isto é importante mesmo numa escola médio; professores e administradores são exortados a ter muito cuidado ao exercer seu dever em áreas do currículo que pais e comunidade considerem sensíveis. Espera-se que a Orientação contribua construtivamente para esses esforços." Orientação técnica internacional. UNESCO. 2010, p. 5
"PREOCUPAÇÃO: A educação em sexualidade é contra nossa cultura ou religião. 
RESPOSTA: A Orientação Técnica Internacional sublinha a necessidade da relevância cultural e de adaptações locais, engajando e criando apoio entre os guardiões da cultura numa dada comunidade. As partes envolvidas, incluindo líderes religiosos, devem participar da elaboração da futura forma da educação em sexualidade. Entretanto, o guia também enfatiza a necessidade de modificar normas sociais e práticas nocivas que não se alinham com os direitos humanos e aumentam a vulnerabilidade e o risco, especialmente para meninas e mulheres jovens." Orientação técnica  internacional. UNESCO 2010, p.9.


"A educação em sexualidade atrai tanto oposição quanto apoio. Caso haja oposição, ela não é intransponível. Ministérios de educação desempenham um papel crucial na criação de consenso sobre a necessidade da educação em sexualidade, por meio de consultas e advocacy com partes interessadas, incluindo, por exemplo:
jovens, representados em sua diversidade, e organizações que trabalhem com eles; pais e associações de pais e mestres• formadores de políticas e políticos; • ministérios, incluindo saúde e outros envolvidos com as necessidades dos jovens; • profissionais e instituições educacionais, incluindo professores, diretores e instituições de formação; líderes religiosos e organizações confessionais• sindicatos de professores; • instituições de formação de pro ssionais de saúde; • pesquisadores; • líderes comunitários e tradicionais; • grupos de lésbicas, gays, bissexuais e indivíduos transgênero; • ONGs, particularmente as que trabalham em saúde sexual e reprodutiva com jovens; • pessoas vivendo com o VIH; • a mídia (local e nacional); 
• doadores ou nanciadores externos relevantes."   
Orientação técnica internacional. UNESCO. 2010 p. 10
Algumas sugestões quanto aos procedimentos iniciais, para a sua realização do trabalhoem sexualidade, são feitas a seguir:(i) A proposta deve ser incluída no planejamento previsto no projeto anual da escolae direcionada para as diferentes faixas etárias.  O envolvimento da comunidade escolaré imprescindível. Alunos e alunas, pais e mães, e todos aqueles que podem contribuirpara um processo educativo democrático devem dar sua contribuição, tornandoa metodologia participativa uma realidade desde o início do trabalho.(ii) A escola poderá tomar algumas iniciativas para garantir que a comunidade escolaresteja comprometida com o processo. Para tal, é imprescindível:• sensibilizar todas as instâncias da instituição sobre a importância do trabalho noâmbito escolar;• informar e explicar a proposta de trabalho a toda a comunidade escolar, e pedir colaboração e sugestões;• apresentar os tópicos e objetivos de aprendizagem e eventualmente as “Orientaçõestécnicas internacionais sobre educação em sexualidade”, disponibilizando o material para quem quiser conhecê-lo, abrindo espaço para discussões e dúvidas;realizar uma reunião com pais e mães para apresentar a proposta. "  Orientações técnicas de educação em sexualidade para o cenário brasileiro : tópicos e objetivos de aprendizagem. -- Brasília : UNESCO, 2014, P. 18
 Declaração Universal dos Direitos Humanos
Artigo 26° 1.Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.


2.A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.


3.Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
  
Na América: 
Comissão Americana de direitos humanos:
12.4.  Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.
No Brasil: 
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente  Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.



Comparando os Estudos de Genero com o que ensinam os evangélicos:

Determinismo biológico:

a- Estudos de Gênero- negam o determinismo biológico
"Os estudos de gênero não negam a biologia por um motivo muito simples: é preciso que ela exista para que possamos dizer que gênero é tudo o que não é biológico, ou seja, gênero difere da biologia, gênero é um conceito da sociedade e da cultura, gênero é, exatamente, o contrário. Não faz nenhum sentido dizer que os estudos de gênero negam a biologia; os estudos de gênero discordam é do determinismo biológico – quando a biologia é utilizada pra definir nosso destino social." https://apublica.org/2016/08/existe-ideologia-de-genero/
b- Evangélicos- negam o determinismo biológico, até porque se fosse o caso não existiriam pessoas LGBTTs. Afirmam que tanto fatores biológicos, como psíquicos como sociais contriubem para desenvolvimento do gênero






Gênero como construção psico-social
a- Estudos de Gênero- o genero é uma construção pisco-social
"Gênero são aspectos sociais e culturais" 24'25
 "...homens, mulheres, negros/as, brancos/as, indígenas, homossexuais,  heterossexuais, bissexuais, travestis,transexuais. Tais diferenças não podem ser atribuídas à natureza, à biologia, mas sim ao processo de socialização que nos ensina a nos comportarmos segundo determinado padrão que, no caso de nossa discussão, é de gênero." (Gênero e Diversidade na Escola .Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 44, 2009.)
b- Evangélicos - o gênero é formado por fatores biopsicosociais
"Assim, o termo gênero é utilizado para denotar o papel público desempenhado (e em geral juridicamente reconhecido) como menino ou menina, homem ou mulher; porém, diferentemente de determinadas teorias construcionistas sociais, os fatores biológicos, em interação com fatores sociais e psicológicos, são considerados como contribuindo para o desenvolvimento do gênero."  DSM V, 2013.


"Assim, o conceito de gênero se refere às relações entre mulheres e homens, mulheres e mulheres, homens e homens. Todas essas relações podem expressar várias desigualdades, fazendo com que alguns tenham mais poder do que outros e mais poder sobre os outros. Algumas pesquisas recentes revelam que as diferenças biológicas entre homens e mulheres estão, de fato, associadas a bases genéticas para muitos comportamentoque podem ser  consideradocaracterísticos dos sexos feminino ou masculino. Mas na realidade, é muito difícil – talvez impossível - denominar alguma característica humana como completamente “natural”.
A questão central, portanto, não é negar as diferenças entre os sexos, mas distinguir diferenças de desigualdades, para que se possa superar a opressão de alguns seres humanos por outros em nome das diferenças, sejam elas biológicas, étnicas ou sociais.

As relações de gênero são socialmente construídas a partir da primeira infância e afetam a vida de todas as pessoas nos campos sexual, afetivo, profissional e social. Por isso, para prevenir DST e aids é importante entender como as relações de gênero acontecem na nossa cultura. Os profissionais da saúde e da educação desempenham um papel importante na aprendizagem de relações humanas apoiadas no respeito às diferenças e menos marcadas por desigualdade e discriminação, contribuindo para a valorização da

dignidade de todos os seres humanos." Guia para a formação de profissionais de saúde e de educação Saúde e Prevenção nas Escolas Série Manuais nº 76 Brasília junho/2007p. 41-42 Ministério da Saúde. Ministério da Educação. UNESCO. UNICEF. UNFPA.



Constituição humana e diversidade sexual

a- Estudos de Gênero- reconhece os conceitos de sexo biológico, identidade de genero, orientação sexual, papel de gênero, etc.e também a pluralidade sexual


b- Evangélicos - em função da liberdade de expressão e garantia de profissão de fé religiosa:



  • não reconhecem sujeitos LGBTTs como doentes ou transtornados ou aberrações humanas, mas como comportamentos que do ponto de vista moral são condenados por Deus
  • reconhecem os conceitos de sexo biológico, identidade de genero, orientação sexual, papel de gênero, etc. 
  • reconhecem como moralmente aceitável apenas o alinhamento da identidade de gênero com o o sexo biológico (cisgênero) e as relações heterossexuais monogâmicas.
  • não reconhecem as relações homoafetivas como moralmente aceitáveis,
  • não reconhecem que a pessoa deveria (embora possa) mudar sua aparência exterior do modo contrário ao sexo de nascimento
  • não reconhece como moralmente válidas as relaçoes de HSH (homem que fazem sexo com outro homem), conhecidas as vezes como homossexualidade por compensação
  • não reconhece como moralmente aceitáveis as relações incestuosas
  • não reconhecem como moralmente aceitáveis as relações com animais ou cadáveres
  • não reconhecem como moralmente aceitáveis as relações entre pessoas não adultas


Levítico 18:22  Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.


Rm 1:26  Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;
27  semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.

 1 Co 6:9 ¶ Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,

10  nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.

11  Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.



1 Co 5:1 ¶ Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai.


Levítico 18:23  Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.


Dt 22:5 ¶ A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao SENHOR, teu Deus.

Levítico 18:6 ¶ Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para lhe descobrir a nudez. Eu sou o SENHOR.


"O sexo saudável almeja a obtenção de prazer e/ou a procriação. A parceria natural para essa prática é um ser humano adulto e vivo, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria" Sexualidade Humana e seus transtornos. Carmita Abdo. São Paulo: Leitura Medica. 5ª edição, 2014,p. 12 

Reprodução Humana e Controle da Natalidadea- Estudos de Gênero- reprodução é vista como escolha, assim como o casamento, a paternidade e maternidade.


b- Evangélicos - reprodução é vista como escolha, assim como o casamento, a paternidade e maternidade. O sexo não visa apenas a procriação e o texto de Gn 1 (crescei e multiplicai foi um mandamento apenas no começo da humanidade), lideres religiosos podem ou não se casar (depende de cada um)

Mateus 19:12  Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim; outros, porque foram castrados; e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.


1Co 7:7  Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro.

8  E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo.

9  Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.


1 Tm 3:2  É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar;

1 Co 7:3  O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.
4  A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
5  Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.

para saber mais click http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2017/02/porque-nao-e-pecado-usar-pilulas-e.html


Modelos de Família

a- Estudos de Gênero- reconhecem todos os modelos de familia:  tradicional (nuclear), adotivas, monoparentais, homoafetivas ou homoparental, intergeracional, inter étnica, adotiva, substituta, de passagem e relações poliamor
b- Evangélicos - reconhecem com anti-bíblico  apenas as famílias: polígamas e relaçoes de poliamor (por não ser monogãmicas), e homoafetivas (por envolver pessoas do mesmo sexo) ver acima "constituição humana e diversidade sexual"

"De forma resumida, a monogamia é ensinada na Bíblia:
 1) Através de um precedente, uma vez que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher; 

2) Por proporção, tendo em vista que o número de pessoas do sexo masculino e feminino que Deus traz ao mundo é aproximadamente igual; 

3) Por preceito, já que tanto o Antigo como o Novo Testamento ordenam a monogamia; 

4) Por punição, uma vez que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11.2); 

5) Por tipo [prefiguração], tendo em vista que o matrimônio tipifica Cristo e a sua noiva, a Igreja (Ef 5.31,32)." (Resposta as seitas. Norman Geisler,CPAD p. 85)  


Aborto, direitos sexuais e reprodutivos, anticoncepção, e eutanásia
a- Estudos de Gênero- relativizam estes temas



b- Evangélicos -  defendem os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, aceitam todos os métodos anticoncepcionais, são contra o aborto em caso de estupro e a eutanásia ativa e passiva
  • Os cristãos evangélicos defendem que todo indivíduo tem direito à vida e à segurança, portanto isso inclui os indivíduos que estão no útero materno e os doentes terminais. As mulheres deve ser resguardado inclusive a proteção contra o estupro
Declaração Universal dos direitos Humanos

Artigo 7° Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 30° Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados
  • Os cristãos evangélicos reconhecem que todos os seres humanos devem ter direitos iguais e tem a mesma dignidade. 
Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
  • Os cristãos evangélicos reconhecem que todo ser humano tem direito à liberdade, portanto são também livres para exercer sua sexualidade como bem entenderem desde que não fira o direito dos outros 
Declaração Universal dos direitos Humanos

Artigo 3° Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 29° 1.O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. 2.No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática. 3.Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.


  • Para uma perspectiva bíblica sobre o aborto, click: 
 https://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2015/09/aborto-uma-analise-dos-argumentos-de.html


ver acima: Reprodução e Controle de Natalidade 



Pesquisas com células tronco-embrionárias 
a- Estudos de Gênero- apoiam sem restriçaõ alguma o uso de células tronco,a té porque defendem a morte de fetos (estágio posterior a zigoto e embrião)

b- Evangélico pesam todas as implicações éticas  envolvidas -
 ver aqui https://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2017/11/pesquisas-com-celulas-tronco-e-bilbia.html

 DSM V. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais  – Porto Alegre : Artmed, 2014.

Resposta as seitas. Norman Geisler. Rio de Janeiro: CPAD p. 85


 http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/principios_de_yogyakarta.pdf 


Orientações técnicas de educação em sexualidade para o cenário brasileiro : tópicos e objetivos de aprendizagem. -- Brasília : UNESCO, 2014, P. 18


Sexualidade Humana e seus transtornos. Carmita Abdo. São Paulo: Leitura Medica. 5ª edição, 2014,p. 12



Orientação técnica internacional. UNESCO. 2010, p. 5


Gênero e Diversidade na Escola .Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, p. 44, 2009.)


Guia para a formação de profissionais de saúde e de educação Saúde e Prevenção nas Escolas Série Manuais nº 76 Brasília junho/2007p. 41-42 Ministério da Saúde. Ministério da Educação. UNESCO. UNICEF. UNFPA.


O corte da Sexualidade –A emergência do dispositivo de sexualidade no Brasil Richard Miskolci*P. 15

http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/grupos_de_trabalho/trabalhos/GT%2028/richard%20miskolci.pdf   

https://drive.google.com/file/d/0Bxw_jT3HkWUOcEJxc2dLX3VKcmM/view


http://papodecorujas-jimenafurlani.blogspot.com.br/2016/01/furlani-jimena-ideologia-de-genero.html


https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/casamento-gay-no-brasil-completa-4-anos-de-regulamentacao-leia-historias.ghtml