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quinta-feira, 14 de junho de 2018

O Nazismo e Fascismo: Direita ou Esquerda? Veja o que Hitler disse e fez


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REGIMES TOTALITÁRIOS:

             NAZISMO  x  SOCIALISMO
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       ESTREMA DIREITA    X       ESTREMA ESQUERDA

"Os dois regimes mais assassinos da história envergonham tanto a direita quanto a esquerda."


"comunismo e fascismo. O que  têm em comum, vale dizer, o fato de conduzirem às extremas  conseqüências os traços salientes das ideologias respectivamente  de esquerda e de direita, é precisamente o que os  faz doutrinariamente inconciliáveis e praticamente incompatíveis.
Direita e esquerda. Razóes e significados de uma distinção política. 2ª reimpressão.Norberto Bobbio, 1995,  p. 60

1-Nazismo e Fascismo eram de esquerda?

Os defensores da teoria que o nazifascismo era de esquerda tem o seguintes argumentos:
1- O partido Nazista tinha em seu nome o termo "socialista", logo era de esquerda.

2- Hitler confiscou empresas e propriedades dos judeus, assim era contra a propriedade privada.

3- A intervenção estatal é uma característica da esquerda, e o regime nazifascista eram regimes de total controle do estado. Quanto mais pró-estado mais um regime é de esquerda

4- Mussoline era socialista.

Resposta:
Sobre o nome "socialista" no partido nazista:

1- Hitler usava o termo Socialista com um significado distinto do termo usual, observe a entrevista dele em 1923cpor 
"Por que", perguntei a Hitler, "você se considera um nacional-socialista, já que seu programa partidário é a própria antítese do comumente creditado ao socialismo?"
-"Socialismo", ele retrucou, abaixando sua xícara de chá, combativamente "é a ciência de lidar com o bem comum. Comunismo não é socialismo. Marxismo não é socialismo. Os marxistas roubaram o termo e confundiram seu significadoEu tirarei o socialismo dos socialistas.
"O socialismo é uma antiga instituição ariana, germânica. Nossos ancestrais alemães mantinham certas terras em comum. Eles cultivavam a idéia do bem comum. O marxismo não tem o direito de se disfarçar de socialismo. O socialismo, ao contrário do marxismo, não repudia a propriedade privada. O marxismo não envolve negação da personalidade e, ao contrário do marxismo, é patriótico.

"Poderíamos ter nos denominado o Partido Liberal. Nós escolhemos nos chamar de Nacional Socialistas. Nós não somos internacionalistas. Nosso socialismo é nacional. Exigimos o cumprimento das justas reivindicações das classes produtivas pelo Estado com base na raça e solidariedade. Para nós, estado e raça são um ".
(Entrevista de Adolf Hitler a George Sylvester Viereck em 1923. Foi republicada na revista Liberty em julho de 1932.)  Republicada em   https://www.theguardian.com/theguardian/2007/sep/17/greatinterviews1

Na idade de dezessete anos, a palavra marxismo era-me pouco conhecida, enquanto socialismo e social-democracia pareciam-me concepções idênticas. Foi preciso, também, nesse caso, que o punho forte do destino me abrisse os olhos para essa  maldita maneira de ludibriar o povo.  Minha Luta p. 23
 E quantos e que sorte de adversários havia nas nossas reuniões! Quantas vezes entravam instigadores na sala, em número' avultado, no meio deles alguns especialmente designados, lendo-se em todos os semblantes a convicção: "Hoje acabamos com vocês"! Sim, quantas vezes nossos amigos vermelhos compareciam até ali, em colunas cerradas, com a missão bem delineada de dispersar aquilo tudo na mesma noite, à força de pancada, pondo um fim àquela história, E quantas vezes esteve tudo perto disso mesmo! As intenções do adversário foram aniquiladas apenas pela energia férrea de nossos líderes e pelas medidas brutais de nossa polícia defensiva. E eles tinham toda a razão de se sentir irritados. Só a cor vermelha dos nossos cartazes fazia com que eles afluíssem às nossas salas de reunião. A burguesia mostrava-se horrorizada por nós termos também recorrido à cor vermelha dos bolchevistas, suspeitando, atrás disso, alguma atitude ambígua. Os espíritos nacionalistas da Alemanha cochichavam uns aos outros a mesma suspeita, de que, no fundo, não éramos senão uma espécie de marxistas, talvez simplesmente mascarados marxistas ou, melhor, socialistas. A diferença entre marxismo e socialismo até hoje ainda não entrou nessas cabeças. Especialmente, quando se descobriu, que, nas nossas assembléias, tínhamos por princípio não usar os termos "Senhores e Senhoras" mas "Companheiros e Companheiras", só considerando entre nós o coleguismo de partido, o fantasma marxista surgiu claramente diante de muitos adversários nossos. Quantas boas gargalhadas demos à custa desses idiotas e poltrões burgueses, nas suas tentativas de decifrarem o enigma da nossa origem, nossas intenções e nossa finalidade! A cor vermelha de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de excitar a Esquerda, de revoltá-la e induzi-la a freqüentar nossas assembléias; isso tudo nem que fosse só para nos permitir entrar em contato e falar com essa gente. Minha Luta p. 245


2- Um termo num partido ou instituição não determina necessariamente  a realidade, como podemos ver nestes exemplos abaixo:

  • A antiga Alemanha Oriental era um país não democrático, mas  recebia o nome de  República Democrática Alemã (RDA) (em alemão: Deutsche Demokratische Republik - DDR.
  • Do mesmo modo a China (República Popular da China) tem no nome o termo popular no nome mas na prática o povo não tem participação.
  • Igualmente a Coréia do Norte (República Popular Democrática da Coreia)
"A ideia de que o nome de um partido explicitaria, de forma direta e absoluta sua identidade é um exagero e um equivoco. Assim fosse, alguns partidos brasileiros seriam bastante diferentes do que são. O PDS  seria um partido de esquerda. O atual PTB estaria, de fato, preocupado com o legado trabalhista e o PPS estaria na extrema esquerda do espectro político. Basear a natureza de uma agremiação política apenas em seus títulos remete a um nominalismo banal e irrelevante. Infantiliza o debate e transforma tudo em uma discussão rasa e baixa. Além de demonstrar profundo desconhecimento histórico mesmo.
Me explico:
O Partido Nacional-Socialista dos trabalhadores Alemães, havia sido criado a partir do Partido dos Trabalhadores Alemães, fundado por Anton Drexler. Esse partido desde sempre fora anti –comunista e antissemita e tentava combater o marxismo e os levantes comunistas na Alemanha. Em 1920, Adolf Hitler toma a liderança do partido e o transforma em Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Sua intenção era criar um partidos de massas, radicalmente antissemita e anti-comunista. Hitler e os nazistas eram nacionalistas extremistas. Acreditavam na construção de um Estado alemão baseado na raça ariana. Assim, quaisquer perspectivas de classes ou internacionalistas eram consideradas posições inimigas e deviam ser derrotadas. Dessa forma, Hitler percebe o socialismo, o marxismo e o judaísmo como inimigos. Os dois primeiros por falar em luta de classe e internacionalismo, o segundo por ser, segundo ele, cosmopolita
." https://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/o-nazismo-e-de-extrema-direita-texto-de-michel-gherman/ acesso em 13-06-2018

Para julgar se o nazismo era de esquerda ou direita não podemos usar de anacronismo, ou seja, o critério que se julga a esquerda de hoje num determinado lugar não é necessariamente o mesmo de um movimento no passado.  VER  https://averacidadedafecrista.blogspot.com/2018/06/teologia-politica-nocoes-basicas.html


Sobre Intervenção Estatal


observe acima!!!  a esquerda pode ser autoritária (Stalinismo) ou liberal (Anarquismo)
ou seja, enquanto o Stalinismo tirava as liberdades individuais o anarquismo defende o contrário


1- O critério da intervenção estatal (quanto mais intervencionista mais o governo é de esquerda) não se aplica a regimes totalitários. Este critério só se aplica em no Estado de Direito em relação a partidos políticos, e somente na inexistência do  Anarquismo que é de extrema esquerda, não há estado, e portanto não há intervenção estatal, pois defende o fim do estado


O desaparecimento do Estado era também uma tese central dos anarquistas, principais adversários de Marx. Representados por Proudhon e posteriormente por Bakunin, os anarquistas sustentavam que a extinção do Estado e das classes sociais deveria ser imediata (isto é, não seria um processo gradativo), e a autogestão econômica e política, a prioridade do movimento anticapitalista. Por isso, preferiam ser considerados libertários e não comunistas. As divergências entre anarquistas e marxistas desenrolaram se ao longo de toda a I Internacional. NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA. São Paulo: Best Seller, 1999.

Portanto intervenção estatal não é critério absoluto, nem um critério seguro

Uma característica de um regime totalitário é um total controle estatal, mas mesmo assim é possível denominar o governo totalitário como sendo de esquerda ou de direita, tendo em vista outros fatores. 

Diferenças entre esquerda e direita-

Critério Base: Marxismo Clássico
  • extinção da propriedade privada (e não de um grupo) como fim ultimo. (esquerda)
  • estatização dos meios de produção (esquerda)
  • vislumbre do fim das classes sociais (esquerda)
  • apoio do capital financeiro dos grupos dominantes (direita)
 Na Itália, por exemplo, o governo fascista desenvolveu um modelo de corporativismo em que o Estado mediava as relações entre patrões e empregados para evitar conflitos entre as classes. Esse modelo inspirou o governo brasileiro. Uma das primeiras iniciativas de Vargas para atender a algumas reivindicações dos trabalhadores (e ao mesmo tempo controlá-los) foi a criação do Ministério do Trabalho, em novembro de 1930.  Vereda Digital. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 5ª edição , 2017, p.488
"O totalitarismo foi um fenômeno político do século XX que mobilizou de modo surpreendente grandes segmentos da sociedade de diversos países. O totalitarismo de direita, conservador, instalou-se na Alemanha nazista e na Itália fascista; o de esquerda, de orientação comunista, desenvolveu-se na União Soviética, na China e no Leste Europeu." Filosofar com textos:temas e histórias da Filosofia. Volume único. 1ª edição. São Paulo:Moderna. 2012, p. 238"O totalitarismo stalinista teve diversas características semelhantes ao nazismo e ao fascismo, tais como:
  • Partido único onipotente.
  • Ausência de liberdade de imprensa e de expressão.
  • Perseguição aos políticos dissidentes, que eram reprimidos pela Tcheka, a polícia política.
  • Existência de campos de trabalhos forçados, os gulags.
  • Difusão da ideologia dominante em todos os setores e atividades."  Filosofar com textos:temas e histórias da Filosofia. Volume único. 1ª edição. São Paulo:Moderna. 2012, p. 240
Movimentos separatistas e tentativas de golpe concorreram para o agravamento da instabilidade e dois projetos políticos antagônicos acabaram por dividir a Alemanha: o da esquerda, representada pelo Partido Social-Democrata e pelo Partido Comunista Alemão, e o da extrema direita, representada principalmente pelo Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou, simplesmente, Partido Nazista.  História: das Cavernas ao terceiro milênio. Livro do Professor.Volume único- parte III. São Paulo: Moderna, 2017, p. 458

2- A intervenção estatal sempre existiu, mesmo nas economias capitalistas, especialmente após a segunda guerra mundial.
ESTATISMO. Participação do Estado nas atividades econômicas, nas quais ele atua como empresário em setores da produção industrial e de serviços. Embora o fenômeno do estatismo ocorra nas economias capitalistas mais desenvolvidas, foi nos países subdesenvolvidos que a penetração do Estado na economia surgiu como uma necessidade nacional. Na Ásia, África e América Latina, o Estado foi o principal responsável pelos projetos de implantação das indústrias de base (siderurgia, petróleo, geração de energia) e sistemas de transportes e comunicações.
Nas colônias afro-asiáticas que se tornaram independentes após a Segunda Guerra Mundial, o Estado formou seu patrimônio com base nas empresas estrangeiras nacionalizadas pelos movimentos de libertação vitoriosos. No Brasil, o Estado responde por cerca de um terço dos investimentos dirigidos para os setores produtivos, domina mais da metade do capital bancário e tem presença empresarial preponderante em vários setores básicos
. Novíssimo dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller, 1999, p. 222

Para amenizar os efeitos da crise que causara um duro golpe ao liberalismo econômico, muitos países adotaram políticas intervencionistas de estímulo ao crescimento econômico e à geração de empregos. Nos Estados Unidos, a solução escolhida ficou conhecida como New Deal (“novo acordo” ou “nova transação”).O New Deal foi um programa de recuperação econômica executado pelo governo de Franklin Delano Roosevelt, que foi presidente dos Estados Unidos, representando o Partido Democrata, entre 1933 e 1945. Eleito em 1932, sua vitória no pleito deveu-se principalmente ao sucesso do programa de auxílio e de combate ao desemprego implantado por ele no estado de Nova York durante seu mandato como governador. O programa tinha como base as ideias do economista britânico John Maynard Keynes, que negava os princípios do livre mercado e defendia a intervenção governamental na economia e a aplicação de recursos do Estado no combate ao desemprego. Por meio dele, foram implementadas medidas fundamentais para a recuperação do capitalismo estadunidense: 
  • intervenção do Estado no sistema financeiro e em setores importantes da economia; 
  • aumento da vigilância sobre as atividades bancárias e as operações na Bolsa de Valores; 
  • taxação dos cidadãos mais ricos; 
  • regulamentação das atividades das associações operárias e dos sindicatos;
  • concessão de empréstimos às indústrias a juros baixos. 
  • ...foram criadas frentes de trabalho para a realização de obras públicas, como a construção de autoestradas, barragens e instalações de saneamento urbano a partir do recrutamento de milhares de desempregados nas grandes cidades.
  • Para reduzir a superprodução agrícola, o governo passou a fornecer subsídios aos fazendeiros para que deixassem suas terras em repouso. 
  • Também decretou o pagamento de salário mínimo e a semana legal de quarenta horas, com o objetivo de impor à indústria a admissão de maior número de trabalhadores.
 Todas essas intervenções na economia possibilitaram a retomada do crescimento econômico estadunidense. Colhendo os frutos da recuperação econômica do país, Roosevelt foi reeleito presidente dos Estados Unidos três vezes seguidas: em 1936, 1940 e 1944.
Tal qual aconteceu nos Estados Unidos, outros países, como Grã-Bretanha e França, tiveram de adotar medidas para reativar suas economias, abrindo mão das normas do Estado liberal: grandes obras foram implementadas com o objetivo de recolocar em funcionamento os mecanismos econômicos; políticas deflacionárias entraram em vigor, reduzindo drasticamente o volume de papel-moeda em circulação; as importações diminuíram sensivelmente após a elevação das tarifas alfandegárias; as políticas sociais tiveram prioridade sobre as econômicas; a agricultura recebeu subsídios em vez das barreiras alfandegárias. História: das Cavernas ao terceiro milênio. Livro do Professor.Volume único- parte III. São Paulo: Moderna, 2017p. 454

A crise do modelo capitalista desencadeia a experiência totalitária na Alemanha e na Itália. Outros países, como Inglaterra e Estados Unidos, buscam soluções diferentes que pudessem evitar tanto o perigo do nazismo como a tentação do comunismo. As novas medidas tomadas encaminham o liberalismo para a tendência que podemos chamar de liberalismo social, em que é revisto o papel do Estado na economia.
Desde o início do século, a Inglaterra já vinha implantando medidas assistenciais como seguro nacional de saúde e sistema fiscal progressivo. Mas é nas décadas de 20 e 30 que o Estado começa a intervir de forma marcante na produção e distribuição de bens, o que indica uma forte tendência em direção ao Welfare State, ou seja, ao Estado de bem-estar social. Tanto é assim que, nos anos 40, considerava -se que qualquer cidadão teria direito a emprego, controle de salárioseguro contra invalidezdoença, proteção na velhicelicença maternidade, aposentadoria. o que aumentou significa ativamente a rede de serviços sociais garantidos pelo Estado.
 É nessa direção que se desenvolve o pensamento do inglês John Maynard Keynes (1883 -1946), que além de economista era também filósofo e jurista. Seguindo a tendência democrática de Stuart Mill, Keynes considera necessário aliar a eficiência e a liberdade individual, com devida justiça social. Mas isso provoca o revisionismo econômico, já que exige do Estado maior intervenção nos negócios as forças econômicas e regular as distorções, o que s ignifica uma crítica ao laissez faire da economia clássica.
Nos Estados Unidos, idéias semelhantes orientam o presidente Roosevelt na elaboração do plano econômico conhecido como New Deal, que introduziu o dirigismo estatal durante a depressão da década de 30....
As teorias keynesianas foram influentes desde a década de 30 até a de 70, quando passaram a ser severamente criticadas pelo neoliberalismo" 
 Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna. 2ª Edição Atualizada, p. 260
Com o desenvolvimento da economia capitalista e a formação dos monopólios no final do século XIX, os princípios do liberalismo econômico foram cada vez mais entrando em contradição com a nova realidade econômica, baseada na concentração da renda e da propriedadeEssa defasagem acentuou-se com as crises cíclicas do capitalismo, sobretudo a partir da Primeira Guerra Mundial, quando o Estado se tornou um dos principais agentes orientadores das economias nacionais. 
Coube a J.M. Keynes redefinir os pressupostos da economia clássica, considerando a intervenção do Estado na economia e os próprios monopólios uma evolução racional e natural no desenvolvimento capitalista. O liberalismo econômico atual mantém-se mais no plano da retórica,pois, na prática, há muito dirigismo econômico na sociedade capitalista moderna. Também as diretrizes dos mais importantesorganismos econômico-financeiros internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), contradizem os princípios do liberalismo clássico.  NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA. São Paulo: Best Seller, 1999.
Entretanto, o Estado negativo – com um intervencionismo zero – nunca foi
experimentado,
 pois, desde sua criação, a atividade estatal sempre se deu, em
maior ou menor escala, voltada para fins distintos, porém, algum grau de
intervencionismo sempre foi experimentado, até mesmo porque, em caso
contrário, estaríamos diante da própria supressão do Estado como ente artificial
que deve responder às características postas pelo Contrato Social.
Como sustenta Fernando Scaff,74 apenas por sua existência, o Estado,
com sua ordem jurídica, implica intervenção. No modelo liberal, o que há,
efetivamente, é uma exclusão da atuação estatal interventiva com relação ao
processo econômico, como ocorrera ao tempo de Diocleciano com o
tabelamento dos preços ou com a regulação mercantil intentada pelo
absolutismo, o qual fica imune à regulação do ente público, sendo forjado pelos
arranjos “naturais” do próprio mercado capitalista.
Após a fase absolutista, o Estado Moderno assume, na tradição liberal dos
anos 1700/1800, a visão do poder público percebido e apresentado como inimigo
da liberdade individual, uma vez que, para a burguesia enriquecida, a liberdade
contratual era tida como um direito natural dos indivíduos, pois “(...) Cada homem
é o melhor juiz de seu interesse e deve ter a liberdade de promovê-los segundo a
sua livre vontade.” Já no século XIX, “(...) aceitava-se como exceção a
interferência do Estado nos assuntos em que fosse predominante o interesse
individual, sendo raros os que não eram assim considerados(...)”. Assim, o “(...)
Estado Liberal resultante da ascensão política da burguesia, organizou-se de
maneira a ser o mais fraco possível, caracterizando-se como o Estado mínimo ou o
Estado polícia, com funções restritas quase que à mera vigilância da ordem social
e à proteção contra ameaças externas”.75
Dessa forma, percebe-se que o grau zero de intervenção é ideal nunca
alcançado,
 pois sempre houve políticas estatais de algum tipo ou, porque, como
se percebe, o Estado Liberal requer qualidades e pressupostos igualitários, além
de uma competição equilibrada, concretizadas em sede legislativa. 
Ciência Política e Teoria do Estado. 8ª EDIÇÃO Revista e Atualizada. – Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2014.



Sobre o fato de Mussoline ter sido socialista:


Dois anos após a Revolução Russa, em 1919, Benito Mussolini fundou o partido fascista na Itália . Seu emblema, o fasce (um feixe de varas com um machado no centro), era um símbolo do poder estatal adotado da Roma antiga . Explicitamente anticomunista, era o oposto do desaparecimento do estado e do liberalismo individualista.  https://www.britannica.com/topic/history-of-Europe/The-trappings-of-dictatorship#ref311401
  • "Fundado na Itália em 1919 por Benito Mussolini, ex-dirigente socialista,movimento fascista cresceu durante a instabilidade política do pós-guerra. Os fascistas organizavam-se em esquadrões paramilitares e promoviam violentas manifestações nas ruas, atacando as organizações de esquerda e destruindo sindicatos.Reagindo à convocação de uma greve geral em 1922, feita pelas organizações operárias, os fascistas promoveram a famosa Marcha sobre Roma. O rei da Itália, Vítor Emanuel III, poderia ter detido a manifestação, mesmo porque os fascistas estavam mal armados e mal preparados. O rei, porém, não apenas permitiu a manifestação, como convidou Mussolini a compor um novo governo.Em meados da década de 1920, os fascistas conquistaram a maioria no Parlamento e deram início a um Estado totalitário, caracterizado, entre outros aspectos, pelo controle dos meios de comunicação, pelo culto a Mussolini e pela organização da sociedade em corporações de empregados e patrões."  História - Suplemento de Revisão e Vestibular. São Paulo: Moderna
"O êxito do movimento soviético animava o movimento operário e apavorava a alta burguesia: o medo da revolução foi o principal motivo pelo qual os representantes do grande capital descartaram os partidos conservadores tradicionais e apoiaram política e financeiramente os grupos de extrema direita e ultranacionalistas, como o Partido Nacional Fascista. Liderados por Benito Mussolini, os integrantes desse partido defendiam o ódio aos comunistas e o desprezo à democracia liberal. Os esquadrões paramilitares fascistas atacavam sindicatos, jornais e comícios socialistas e comunistas.... Por rejeitar o socialismo e defender a ideia de que somente um governo forte faria a Itália prosperar, os fascistas conquistaram o apoio do grande capital e de setores da pequena burguesia, que temiam o avanço da esquerda....Na nobreza como na indústria, possuindo vastas propriedades ou grandes fábricas, vítimas, uma e outra, do estado anárquico que reinava na província, o entusiasmo que suscitou o triunfo de Mussolini foi sincero e espontâneo. O patriciado de camisas brancas apertou com efusão a mão do fascismo de camisas negras, e as belas damas da aristocracia foram as primeiras a exaltar-se pela pessoa do ditador. A burguesia citadina, liberal por tradição, mas sentindo bem que havia no ar uma vassourada, julgou prudente pôr-se ao lado do cabo da vassoura, e aderiu à revolução.” História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 5ª edição , 2017, p. 456-457
Se desejar leia: 
https://epoca.globo.com/artigo-como-hitler-desmente-os-comentaristas-da-internet-23080252

2- Comparando Nazifascismo e Socialismo 

1-Pontos de discordância do Nazifascismo e Socialismo
  • Hitler classificava o marxismo ( incluindo a Social-democracia) como esquerda, 
  • Fascismo e Nazismo eram inimigos do marxismo, se opondo ao mesmo, logo não era de esquerda
  • Eles defendiam a propriedade privada e não o fim da mesma como o socialismo da época
  • Eles não defendia a coletivização dos meios de produção ao contrário do socialismo
  • Ele não defendiam o fim das classes sociais, mas uma elevação das mais pobres, um sistema de colaboração das classes em oposição ao socialismo
  • O nazifascismo teve apoio da burguesia e dos grandes empresarios
"A ideologia comunista é um conjunto de princípios, coerente e elaborado, que descreve e orienta para uma transformação total da estrutura econômico-social da comunidade.
A ideologia fascista [nazista], que se constituiu na mais radical versão, nazista, é um conjunto de idéias ou de mitos, bem menos coerente e elaborado, que não prevê nem orienta para uma transformação total da estrutura econômico-social da comunidade. 

A ideologia comunista é humanística, racionalista e universalista: seu ponto de partida é o homem e sua razão; é por isso que ela assume a forma de um credo universal que abrange todo o gênero humano.
A ideologia fascista é organicista, irracionalista e antiuniversalista: seu ponto de partida é a raça, concebida como uma entidade absolutamente superior ao homem individual. Ela toma por isso a forma de um credo racista que trata com desprezo, como uma fábula, a idéia ética da unidade do gênero humano.

A ideologia comunista pressupõe a bondade e a perfectibilidade do homem e tem em mira a instauração de uma situação social de plena igualdade e liberdade: neste quadro a "ditadura do proletariado" e a violência são simples instrumentos, necessários mas temporários, para alcançar o escopo final.
A ideologia fascista pressupõe a corrupção do homem e tem em mira a instauração do domínio absoluto de uma raça acima de todas as outras: a ditadura, o Führerprinzip e a violência são princípios de governo permanentes, indispensáveis para manter sujeitas e para liquidar as raças inferiores.
A ideologia comunista, enfim, é revolucionária: apresenta-se como a herdeira dos ideais do iluminismo e da Revolução Francesa, aos quais pretende dar um efetivo conteúdo econômico e social com uma revolução profunda da estrutura da sociedade. A ideologia fascista é reacionária: ela é a herdeira das tendências mais extremas do pensamento contra-revolucionário do século passado, em seus componentes irracionalistas, racistas e radicalmente antidemocráticos; e em certos aspectos como os mitos teutônicos, o juramento pessoal perante o chefe, a ênfase dada à honra, o sangue e a terra, voltam-se para o passado até uma ordem pré-burguesa.


As diferenças de base social dizem respeito, de uma maneira geral, ao ambiente econômico-social, e, de uma maneira especial, à base de sustentação de massa e de recrutamento do novo regime, assim como aos comportamentos recíprocos do novo regime e da velha classe dirigente. O comunismo se instala habitualmente numa sociedade onde o processo de industrialização e de modernização se está iniciando ou se encontra no primeiro estágio e assume a tarefa de uma industrialização e de uma modernização forçada e rápida. O fascismo normalmente se instala numa sociedade onde o processo de industrialização e de modernização já está avançado e num ponto bom. Seu objetivo não é tanto a industrialização e a modernização da sociedade, mas sim a mobilização e a obediência de uma sociedade já industrializada e modernizada aos próprios fins.
No comunismo, a base de sustentação de massa do regime e a fonte privilegiada do recrutamento da elite são constituídas pela classe operária e pelo proletariado urbano. No fascismo, a base de sustentação de massa do regime e a fonte privilegiada do recrutamento da elite são constituídas pela classe pequeno-burguesa: empregados, camponeses, pequenos comerciantes, militares e intelectuais frustrados, que se sentem esmagados entre a grande burguesia e as organizações do proletariado. A esta sustentação do fascismo se juntam bem depressa a finança e o apoio dos grandes financeiros e dos grandes industriais.
O comunismo, finalmente, debela e liquida completamente a velha classe dirigente, tanto a econômica como a da administração do Estado. O fascismo mantém em grande parte a velha classe dirigente, seja econômica, seja burocrática ou militar, procurando fazer dela, antes de tudo, uma aliada, para depois convertê-la num instrumento da própria política. 
Estas diferenças podem ser atenuadas ou retificadas num caso ou em outro. Em particular, pelo que toca à ideologia, deve-se observar que a ideologia nazista, embora não exija uma transformação total da estrutura econômico-social da comunidade, impõe entretanto uma transformação radical da ordem político-social: ela pretendia revolucionar a carta da Alemanha e da Europa, eliminando os hebreus e instaurando o domínio absoluto da raça superior sobre as inferiores. O fato de a ideologia nazista não ter dirigido a obra de transformação para as relações econômicas e de ter orientado parcialmente a agressividade para fora e não para dentro do corpo social não muda a circunstância de que ela tem em vista uma transformação radical da ordem políticosocial. Por outro lado, a ideologia comunista nem sempre foi uma doutrina coerente e uma guia coerente da ação política: precisamente na fase totalitária do regime soviético, as bruscas e arbitrárias mudanças de rumo por parte de Stalin mostram que a mesma foi em grande parte uma racionalização da conduta do ditador. Quanto à base social, observe-se que antes da Revolução os bolcheviques receberam apoio não só do proletariado mas ainda de uma parte da burguesia; e que da mesma forma os nazistas tiveram o apoio não só da pequena e da grande burguesia mas também de uma parte do proletariado urbano, se bem que em proporção reduzida em relação ao seu peso reduzido em relação à população total. Além disso, se é verdade que parte da grande finança e da grande indústria financiou e apoiou os nazistas nas fases da instauração  e da consolidação do regime, da mesma forma é verdadeiro que, quando o regime entrou cm sua fase totalitária, a grande finança e a grande indústria se tornaram instrumentos da política nazista em maior grau do que esta era instrumento daquelas. Entretanto, feitas estas correções, como é justo que se faça, o resultado não muda muito. Em seu conjunto, as diferenças de base social e de ideologia acima enunciadas permanecem reais e profundas; e, na perspectiva por elas delineada, fascismo e comunismo são dois fenômenos clara e definitivamente contrapostos. Mas o que mais se deve objetar àqueles que destacam tais diferenças entre fascismo e comunismo é que elas não são um argumento pertinente contra o uso do conceito de Totalitarismo para designar tanto regimes fascistas como comunistas, ou melhor, para designar uma certa fase histórica do sistema comunista soviético e uma certa fase histórica do sistema nazista alemão. Não são um argumento pertinente as diferenças de ideologia porque, com base em ideologias de conteúdos diferentes, podemos construir praxes de domínio político substancialmente análogas. E não são um argumento pertinente as diferenças de base social porque, partindo de um ambiente econômicosocial diferente e de uma composição social de sustentação de massa diferente, podemos chegar, igualmente, a praxes de domínio político substancialmente análogas. Na Alemanha de Hitler e na Rússia de Stalin verificou-se precisamente este fenômeno. Em cima de bases sociais e de ideologias diferentes criou-se uma praxe política fundamentalmente semelhante, feita de um partido monopolista, de uma ideologia de transformação da sociedade, do poder absoluto de um chefe, de um terror sem precedentes e. por conseqüência, da destruição de toda a linha estável de distinção entre aparelho político e sociedade. Se chamarmos e interpretarmos esta praxe política através do nome e do conceito de Totalitarismo, então poderemos e deveremos usar tal nome e tal conceito todas as vezes que (e só) existir a praxe correspondente, que se realize num sistema fascista ou num sistema comunista. Daí se segue que é legítimo falar de "Totalitarismo fascista" e de "Totalitarismo comunista" no sentido indicado. Mas segue-se também que é ilegítimo usar tais expressões se com elas quisermos dizer que o comunismo e o fascismo são fenômenos necessariamente totalitários por natureza. No que toca ao comunismo, em sua complexa história, a praxe totalitária se realizou apenas no regime stalinista. Por sua vez, o fascismo não é também essencialmente totalitário, não obstante sua ideologia, que concebe a violência e a personalização do poder como princípios permanentes, se aproximar muito mais da essência do Totalitarismo.
Por outro lado, as diferenças entre fascismo e comunismo produzem efeitos relevantes na própria praxe totalitária. Esta assume, nos diferentes sistemas, caracteres parcialmente diversos, em relação ao direcionamento político geral do sistema político; e adquire, além disso, nos diferentes sistemas, uma diversa dinâmica evolutiva. 


O objetivo político geral do comunismo é a industrialização e a modernização forçadas em vista da construção de uma sociedade "sem classes".

O objetivo geral do fascismo é a instauração da supremacia absoluta e permanente da raça eleita. Por isso, nos dois tipos de sistema, o Totalitarismo está ligado, por exemplo, a uma política econômica diferente: de um lado, procede-se a uma estatização completa das atividades econômicas e, de outro, mantém-se a máxima parte da economia na esfera privada, buscando dobrá-la aos próprios fins; o Totalitarismo está ligado também a um tipo de violência diferente: em certos casos, o resultado mais característico é o campo de trabalhos forçados, expressão da violência como meio para construir uma nova ordem; em outros, o resultado mais característico é o campo de concentração, expressão da vontade de destruição pura e simples de uma raça considerada inferior. 
 Dicionário de política I Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino;Brasília : Editora Universidade de Brasília, 1 la ed., 1998.p. 1252-1254

Denominação do partido - a cor e a  guerra com a esquerda comunista

O que essas criaturas sentiam eu bem o sabia; era o desejo por um novo movimento que deveria ser mais do que um partido na acepção corrente da palavra. ...
Neste mundo, porém, quem não se dispuser a ser odiado pelos adversários não me parece ter multo valor como amigo. Por isso, a simpatia desses indivíduos era por nós considerada não só inútil mas prejudicial. Para irritá-los, adotamos, de começo, a denominação de Partido para o nosso movimento, que tomou o nome de Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães....
No começo do ano de 1920 eu insisti pelo primeiro grande comício. A imprensa vermelha começava a se ocupar de nós. Considerávamo-nos felizes por termos despertado o seu ódio. Tínhamos começado a freqüentar outras reuniões, como críticos. Com isso conseguimos ser conhecidos e ver aumentados a aversão e o ódio contra nós. Deveríamos, por isso, esperar que os nossos amigos vermelhos nos fariam uma visita, ao nosso primeiro grande comício. Era muito possível que fôssemos atacados de surpresa. Eu conhecia muito bem a mentalidade dos marxistas..
 O dia 24 de fevereiro de 1920 foi a data fixada para o primeiro grande comício do movimento, até então desconhecido. Eu, pessoalmente, encarreguei-me de arranjar as coisas. Os preparativos eram os mais simples. O anúncio deveria ser feito por cartazes e boletins orientados no sentido de produzir a mais forte impressão sobre as massas. A cor que escolhemos foi a vermelha, não só porque chama mais atenção como porque, provavelmente, irritaria os nossos adversários e faria com que eles se impressionassem conosco.
Eu possuía essa opinião já muito antes da Guerra e, por isso, nunca pude me decidir a me aproximar de um dos partidos existentes. No correr dos acontecimentos da guerra mundial tive essa minha opinião reforçada pela impossibilidade visível de começar a luta sem tréguas contra a social-democracia, já que faltava um movimento que fosse mais do que um partido "parlamentar>. Muitas vezes me externei a esse respeito com os meus camaradas mais íntimos. Apareceram-me então as primeiras idéias de, mais tarde, tomar parte na política.
.. As idéias fundamentais que então possuíamos eram as mesmas que mais tarde foram realizadas no "Partido Trabalhista Alemão". O nome do movimento a ser inaugurado tinha de, desde o princípio, oferecer a possibilidade de uma aproximação com a grande massa. Sem essa condição, todo trabalho parecia inócuo e sem finalidade. Assim, ocorreu-nos o nome "Partido Social Revolucionário", e isso porque os pontos de vista sociais do novo partido significavam na realidade uma revolução....
a denominação DIREITA E ESQUERDA
As causas exclusivas da decadência de antigas civilizações são: a mistura de sangue e o rebaixamento do nível da raça, que aquele fenômeno acarreta. Está provado que não são guerras perdidas que exterminam os homens e sim a perda daquela resistência, que só o sangue puro oferece....Essa acusação também se ajusta exatamente aos políticos da direita. Graças à sua covardia foi possível, em 1918, à corja dos judeus, que se tinha apossado do poder, roubar Só a cor vermelha dos nossos cartazes fazia com que eles afluíssem às nossas salas de reunião. A burguesia mostrava-se horrorizada por nós termos também recorrido à cor vermelha dos bolchevistas, suspeitando, atrás disso, alguma atitude ambígua.
Os espíritos nacionalistas da Alemanha cochichavam uns aos outros a mesma suspeita, de que, no fundo, não éramos senão uma espécie de marxistas, talvez simplesmente mascarados marxistas ou, melhor, socialistas. A diferença entre marxismo e socialismo até hoje ainda não entrou nessas cabeças. Especialmente, quando se descobriu, que, nas nossas assembléias, tínhamos por princípio não usar os termos "Senhores e Senhoras" mas "Companheiros e Companheiras", só considerando entre nós o coleguismo de partido, o fantasma marxista surgiu claramente diante de muitos adversários nossos. Quantas boas gargalhadas demos à custa desses idiotas e poltrões burgueses, nas suas tentativas de decifrarem o enigma da nossa origem, nossas intenções e nossa finalidade! A cor vermelha de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de 
Os espíritos nacionalistas da Alemanha cochichavam uns aos outros a mesma suspeita, de que, no fundo, não éramos senão uma espécie de marxistastalvez simplesmente mascarados marxistas ou, melhor, socialistas. A diferença entre marxismo e socialismo até hoje ainda não entrou nessas cabeças. Especialmente, quando se descobriu, que, nas nossas assembléias, tínhamos por princípio não usar os termos "Senhores e Senhoras" mas "Companheiros e Companheiras", só considerando entre nós o coleguismo de partido, o fantasma marxista surgiu claramente diante de muitos adversários nossos. Quantas boas gargalhadas demos à custa desses idiotas e poltrões burgueses, nas suas tentativas de decifrarem o enigma da nossa origem, nossas intenções e nossa finalidade! A cor vermelha de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de excitar a Esquerdade revoltá-la e induzi-la a freqüentar nossas assembléias; isso tudo nem que fosse só para nos permitir entrar em contato e falar com essa gente. Era delicioso seguir naqueles anos a falta de iniciativa e de recursos dos nossos adversários, pela sua tática eternamente vacilante. Primeiro, incitavam os seus adeptos a não nos darem a menor atenção, evitando as nossas reuniões, conselhos aliás geralmente seguidas. 
No vermelho, vemos a idéia socialista do movimento, no branco, a idéia nacional, na cruz suástica a missão da luta pela vitória do homem ariano, simultaneamente com a vitória da nossa missão renovadora que foi e será eternamente anti-semítica. 
Ódio ao marxismo 
Um dia recebi ordem da autoridade superior para ir verificar o que se passava num grêmio aparentemente político, cujo nome era "Partido Trabalhista Alemão". O dito grêmio pretendia realizar uma reunião por aqueles dias, em que deveria falar Gottfried Feder. A missão de que fui incumbido era ir até lá verificar o que se passava e, em seguida, apresentar um relatório. A curiosidade do exército de então em relação aos partidos políticos era mais do que compreensível. A revolução tinha dado ao soldado o direito de participação na política. Desse direito faziam uso justamente os mais inexperientes. Só no momento em que o Centro e a social-democracia tiveram de reconhecer, com grande pesar, que as simpatias dos soldados começavam a se afastar dos partidos revolucionários para se inclinarem pelo movimento de reerguimento da nação, é que se julgou necessário retirar da tropa o direito de voto e de participação na política. Era óbvio que o Centro e o marxismo lançassem mão dessas medidas, pois se não se tivesse procedido ao corte dos "direitos cívicos" - ...
Oposição ao marxismo (social democracia).

Para tornar a nova causa e seus líderes conhecidos é necessário não somente destruir a crença na invencibilidade do marxismo como demonstrar a possibilidade, a viabilidade de um movimento que lhe seja contrário. 

... tudo se negava: a nação era uma invenção das classes capitalistas (que número infinito de vezes ouvi essa palavra!); a Pátria era um instrumento da burguesia para exploração das massas trabalhadoras; a autoridade da lei era simples meio de opressão do proletariado; a escola era instituto de cultura do material escravo e mantenedor da escravidão; a religião era vista como meio de atemorizar o povo para melhor exploração do mesmo; a moral não passava de uma prova da estúpida paciência de carneiro do povo. Não havia nada, por mais puro, que não fosse arrastado na lama mais asquerosa.

 Quanto mais eu estudava o aspecto exterior da social-democracia, tanto mais crescia o desejo de penetrar na estrutura íntima dessa doutrina. A literatura oficial do Partido de pouca utilidade me poderia ser na realização desse objetivo. Ela é, no que diz respeito a questões econômicas, falsa nas suas afirmações e conclusões e mentirosa quanto à finalidade política.

Nos anos de 1913 e 1914 manifestei a opinião, em vários círculos, que, em parte, hoje estão filiados ao movimento nacional-socialista, de que o problema futuro da nação alemã devia ser o aniquilamento do marxismo....

Como, porém, no decorrer do tempo, alguns apareciam isoladamente, aumentando lentamente, mas cada vez mais, o número, e a impressão deixada pela nossa doutrina era manifesta, os chefes iam ficando nervosos e inquietos, afincando-se na convicção de que esta evolução não deveria continuar a prolongar-se, devendo-se-lhe dar um paradeiro, por um sistema de terror. Depois disso, houve convites aos "Proletários conscientes de sua classe", para assistirem, em massas compactas, às nossas assembléias, a fim de atacar "as intrigas monárquicas, reacionárias", entre seus representantes, com os punhos cerrados do Proletariado. De repente, nossas reuniões começaram a ficar repletas de operários, três quartos de hora antes de começarem. Assemelhavam-se ao barril de pólvora, que podia a cada instante voar pelos ares, e sob o qual já se via arder a mecha, Acontecia, entretanto, sempre o contrário. Esses operários entravam como inimigos e, ao saírem, se já não eram adeptos nossos, pelo menos submetiam sua própria doutrina a um exame refletido e crítico. Pouco a pouco, depois de uma conferencia minha, que durou três horas, adeptos e adversários chegaram a fundir-se em uma só massa cheia de entusiasmo. Toda tentativa para dispersar a nossa assembléia tornou-se debalde. Os chefes adversários começavam francamente a ter medo, voltando-se novamente para os antigos adversários desta tática e que agora apontavam, com uma certa aparência de razão para sua opinião, e que consistia em vedar categoricamente ao operário a frequentação das nossas reuniões. Nesse ponto, parou ou, pelo menos, diminuiu a freqüência. Ao cabo de pouco tempo, recomeçou, porém, o mesmo jogo....
Quando, depois de várias reuniões, descobriu-se que uma dispersão, por meio de bombas, era mais fácil em teoria do que na prática, e que o resultado de cada reunião era um esfacelamento das tropas rubras de combate, elevou-se subitamente outro grito: "Proletários, companheiros e companheiras! Evitai as Assembléias dos Instigadores Nacionais Socialistas!" Na imprensa "vermelha" encontrava-se a mesma tática, eternamente vacilante, Experimentavam matar-nos pelo silêncio e acabavam convencidos da inutilidade desta tentativa, voltando a tomar medidas contrárias. To. dos os dias, éramos "citados" em todas as oportunidades e, quase sempre, com o fim de fazer ver ao operário o ridículo da nossa existência. Passado algum tempo, os tais senhores tiveram que sentir, entretanto, não só a inocuidade como até a utilidade de tal iniciativa. Naturalmente, alguns deles faziam a si próprios a pergunta: "Para que perder tantas palavras com uma coisa, que não passa de uma ficção ridícula?" A curiosidade popular crescia. Neste ínterim, operou-se uma reviravolta e começamos a ser tratados como verdadeiros malfeitores da humanidade, Choviam artigos sobre artigos, com explanação e provas sempre renovadas a respeito das nossas intenções criminosas, histórias escandalosas, se bem que bordadas à vontade, de começo ao fim. Isso tudo devia servir de complemento ao que precedeu. Todavia, já em pouco tempo parecia ter sido tirada a prova da ineficácia desses ataques. 

"O êxito do movimento soviético animava o movimento operário e apavorava a alta burguesia: o medo da revolução foi o principal motivo pelo qual os representantes do grande capital descartaram os partidos conservadores tradicionais e apoiaram política e financeiramente os grupos de extrema direita e ultranacionalistas, como o Partido Nacional Fascista. Liderados por Benito Mussolini, os integrantes desse partido defendiam o ódio aos comunistas e o desprezo à democracia liberal. Os esquadrões paramilitares fascistas atacavam sindicatos, jornais e comícios socialistas e comunistas.... Por rejeitar o socialismo e defender a ideia de que somente um governo forte faria a Itália prosperar, os fascistas conquistaram o apoio do grande capital e de setores da pequena burguesia, que temiam o avanço da esquerda....Na nobreza como na indústria, possuindo vastas propriedades ou grandes fábricas, vítimas, uma e outra, do estado anárquico que reinava na província, o entusiasmo que suscitou o triunfo de Mussolini foi sincero e espontâneo. O patriciado de camisas brancas apertou com efusão a mão do fascismo de camisas negras, e as belas damas da aristocracia foram as primeiras a exaltar-se pela pessoa do ditador. A burguesia citadina, liberal por tradição, mas sentindo bem que havia no ar uma vassourada, julgou prudente pôr-se ao lado do cabo da vassoura, e aderiu à revolução.” História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 5ª edição , 2017, p. 456-457 


Como aconteceu na Itália com o fascismo, o grande capital e a pequena burguesia, temendo o avanço do comunismoapoiaram e financiaram a ascensão nazista. Depois da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, o Partido Nazista cresceu de forma acelerada na Alemanha. Nas eleições parlamentares de julho de 1932, elegeu 230 deputados, recebendo quase 38% dos votos.... “O racismo nazista logo provocou o êxodo em massa de intelectuais judeus e esquerdistas, que se espalharam pelo que restava de um mundo tolerante. HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 151.História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 5ª edição , 2017, p. 459-460
"Para além de ser antissemita e anti-comunista, o nazismo sempre fora anti-liberal. Assim, ele não acreditava em políticas universalistas e descentralizadas. O Estado Nazista, contrário a luta de classes, se aproximava de grandes empresas, tinha um discurso anti especulativo e tinha como objetivo a expansão racial, militar e territorial.Mais uma vez, ao contrário de perspectivas social-democratas, socialistas ou marxistas, a centralização estatal não tinha intenções distributivas, não pretendia combater a desigualdade econômica ou diferenças sociais. Ao contrário, a razão de existência do Estado era manter as diferenças, diferenças raciais. Estabelecer um estado racialmente hegemônico, escravizar e eliminar raças inferiores. Combater e exterminar a oposição que falava em classes sociais.O nazismo, ao contrário do socialismo, não intencionava a abolição da propriedade privada e nem a coletivização dos meios de produção. O nazismo gostaria de garantir a arianização da economia, buscava ter alianças com grandes empresas verdadeiramente alemães e buscava construir um estado corporativo. O nazismo constituía-se assim, como modelo de capitalismo excludente e estatal. Nada mais distante do que qualquer posição à esquerda.Mas não se enganem, nada mais distante, também, de qualquer posição de direita liberal. O nazismo era um movimento de extrema–direita, o que em sua natureza é distinto da direita liberal e democrática. https://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/o-nazismo-e-de-extrema-direita-texto-de-michel-gherman/ acesso em 13-06-2018
oposição ao fim das classes e dirigismo estatal privado



"Em geral, se entende por Fascismo um sistema autoritário de dominação que é caracterizado:
  •  pela monopolização da representação política por parte de um partido único de massa, hierarquicamente organizado; 
  • por uma ideologia fundada no culto do chefe,
  •  na exaltação da coletividade nacional,
  •  no desprezo dos valores do individualismo liberal e no ideal da colaboração de classes, em oposição frontal ao socialismo e ao comunismo, dentro de um sistema de tipo corporativo;
  •  por objetivos de expansão imperialista, a alcançar em nome da luta das nações pobres contra as potências plutocráticas; 
  • pela mobilização das massas e pelo seu enquadramento em organizações tendentes a uma socialização política planificada, funcional ao regime; 
  • pelo aniquilamento das oposições, mediante o uso da violência e do terror;
  •  por um aparelho de propaganda baseado no controle das informações e dos meios de comunicação de massa;
  •  por um crescente dirigismo estatal no âmbito de uma economia que continua a ser, fundamentalmente, de tipo privado;[ contrário ao socialismo-comunismo]
  •  pela tentativa de integrar nas estruturas de controle do partido ou do Estado, de acordo com uma lógica totalitária, a totalidade das relações econômicas, sociais, políticas e culturais"  Dicionário de política I Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino;Brasília : Editora Universidade de Brasília, 1 la ed., 1998, p.466-475
    Elevação econômica das classes mais pobres
    Interesses antagônicos de classes e profissões não são idênticos divisões de classes, porque são conseqüências lógicas da nossa vida econômica de hoje. O agrupamento profissional não se opõe de forma alguma a uma verdadeira coletividade popular, consistindo essa na união do espírito nacional em todas as questões que lhe interessam propriamente. A incorporação de uma classe à coletividade da nação não se efetua com o rebaixamento de classes superiores e sim com a ascensão das inferiores. O expoente desse fenômeno nunca poderá ser a classe superior mas sim a inferior, que luta pela equiparação de seus direitos. Não foi por iniciativa dos nobres que os cidadãos de hoje foram incorporados ao Estado e sim por sua própria energia debaixo de uma direção autônoma.
    Não é através de cenas piegas de confraternização que o operário alemão será elevado a figurar no quadro da comunhão nacional e sim por uma elevação consciente de sua posição cultural e social, até que se possam considerar vencidas as diferenças mais importantes que o separam das outras classes. ...
      O sindicato nacional socialista não é órgão de luta de classe, mas um órgão da representação profissional. O Estado nacional socialista não conhece classes", mas, sob o aspecto político, apenas cidadãos com direitos absolutamente iguais e, por conseguinte, deveres gerais também iguais e ao lado disso membros do Estado que, do ponto de vista político estatal, porém, são absolutamente sem direitos. o sindicato nacional socialista tem, por conseguinte, de aumentar a segurança da economia nacional, mesmo por meio da concentração organizadora de determinados grupos de participantes do processo econômico nacional, e de robustecer as forças dessa economia nacional, por meio da eliminação retificadora de todas os situações embaraçosas que, em suas últimas conseqüências fenomenológicos, obram de maneira destruidora sobre a nação, a força viva da comunidade...
      Só se pode ter orgulho de uma nação, quando, na mesma, não há nenhuma classe de que a gente precise se envergonhar. Uma nação, porém, em que a metade vive na miséria, trabalhada pelas maiores preocupações, ou mesmo corrompida, dá de si uma impressão tão pouco edificante que ninguém por ela pode sentir orgulho. Enquanto um país não aparecer como sadio de corpo e alma, o prazer de a ele pertencer não poderá nunca atingir a esse elevado sentimento que denominamos orgulho nacional. Mas esse orgulho só pode possuir quem conhecer a grandeza de sua Pátria.
      indivíduo o que ele precisa para viver, mantendo-se, porém, o princípio de que o homem não deve viver somente para a satisfação de prazeres materiais. Isso se realizará, de futuro, com uma sábia graduação de salários que permita a cada trabalhador honesto ter a certeza de poder viver uma vida ordenada e digna, como homem e como cidadão.

    2-Ponto em comum do Nazifascismo e Socialismo
    • o termo Socialismo no nome do partido (ver discussão abixo)
    • Totalitarismo (ver definição abaixo)
    "O totalitarismo foi um fenômeno político do século XX que mobilizou de modo surpreendente grandes segmentos da sociedade de diversos países. O totalitarismo de direita, conservador, instalou-se na Alemanha nazista e na Itália fascista; o de esquerda, de orientação comunista, desenvolveu-se na União Soviética, na China e no Leste Europeu." Filosofar com textos:temas e histórias da Filosofia. Volume único. 1ª edição. São Paulo:Moderna. 2012, p. 238"O totalitarismo stalinista teve diversas características semelhantes ao nazismo e ao fascismo, tais como:
    • Partido único onipotente.
    • Ausência de liberdade de imprensa e de expressão.
    • Perseguição aos políticos dissidentes, que eram reprimidos pela Tcheka, a polícia política.
    • Existência de campos de trabalhos forçados, os gulags.
    • Difusão da ideologia dominante em todos os setores e atividades."  Filosofar com textos:temas e histórias da Filosofia. Volume único. 1ª edição. São Paulo:Moderna. 2012, p. 240

    3-Ponto de singularidade do Nazismo.
    • Nacionalismo racial e eugênico
     o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães apropria-se das características essenciais do pensamento fundamental de uma concepção geral racista do mundo;O dia 24 de fevereiro de 1920 foi a data fixada para o primeiro grande comício do movimento, até então desconhecido. Eu, pessoalmente, encarreguei-me de arranjar as coisas. Os preparativos eram os mais simples. O anúncio deveria ser feito por cartazes e boletins orientados no sentido de produzir a mais forte impressão sobre as massas. A cor que escolhemos foi a vermelha, não só porque chama mais atenção como porque, provavelmente, irritaria os nossos adversários e faria com que eles se impressionassem conosco....  Minha luta. Hitler
    O Estado nacionalista racista tem que cuidar do bem-estar dos seus cidadãos
     O instinto de conservação da espécie é sempre a causa da formação das sociedades humanas. Por isso, o Estado é um organismo racial e não uma organização econômica,...
    Por tudo isso, o primeiro dever de um novo movimento que repousa sobre o fundamento da raça, é dar uma forma clara, bem definida, da concepção sobre a existência e a finalidade do Estado...
    O objetivo da nossa luta deve ser o da garantia da existência e da multiplicação de nossa raça e do nosso povo, da subsistência de seus filhos e da pureza do sangue, da liberdade e independência da Pátria, a fim de que o povo germânico possa amadurecer para realizar a missão que o criador do universo a ele destinou. Todo pensamento e toda idéia, todo ensinamento e toda sabedoria, devem servir a esse fim. Tudo deve ser examinado sob esse ponto de vista e utilizado ou rejeitado segundo a conveniência. Assim é que não há teoria que se possa impor como doutrina de destruição, pois tudo tem de servir à vida....  Minha luta. Hitler


    3- O que era o Nazismo?  veja abaixo trechos do livro MINHA LUTA


    Um movimento de cosmovisão única
    Nós, nacionais-socialistas, como defensores de uma nova concepção do mundo, não devemos nunca nos colocar no ponto de vista falso das chamadas "realidades"...Assim, a finalidade principal de um Estado nacionalista é a conservação dos primitivos elementos raciais que, por seu poder de disseminar a cultura, criam a beleza e a dignidade de uma humanidade mais elevada. Nós, como arianos, i. 'vendo sob um determinado Governo, podemos apenas imaginá-lo como um organismo vivo da nossa raça que não só assegurará a conservação dessa raça, mas a colocará em situação de, por suas possibilidades intelectuais, atingir uma mais alta liberdade. 

    Fundamento do partido- a raça


    Quem falar de uma missão do povo alemão neste mundo, deve saber que essa missão só pode consistir na formação de um Estado que vê, como sua maior finalidade, a conservação e o progresso dos elementos raciais que se mantiveram puros no seio do nosso povo, na humanidade inteira. Com essa missão, o Estado, pela primeira vez, assume a sua verdadeira finalidade. Em vez do palavreado irrisório sobre a segurança da paz e da ordem, por meios pacíficos, a missão da conservação e do progresso de uma raça superior escolhida por Deus é que deve ser vista como a mais elevada. 
    Por isso, compreendi que a minha própria missão era especialmente selecionar, da vasta informe matéria de uma concepção do mundo, as idéias nucleares e fundi-las em fórmulas mais ou menos dogmáticas, que, na sua clara delimitação, servissem para unir e coordenar os homens que as aceitassem. Por outras palavras: o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães apropria-se das características essenciais do pensamento fundamental de uma concepção geral racista do mundo; e, tomando em consideração a realidade prática, o tempo, o material humano existente, com as suas fraquezas, forma uma já política, a qual, por sua vez, dentro desse modo de entender a rígida organização das grandes massas humanas, autoriza a prever a luta vitoriosa dessa nova doutrina. ...
      as forças culturais e criadoras de um povo repousam nos elementos raciais e que o Estado deve ter como seu mais alto objetivo a conservação e aperfeiçoamento da raça, base de todos os progressos culturais da humanidade....
    O Estado alemão deve reunir todos os alemães com a finalidade não só de selecionar os melhores elementos raciais e conservá-los mas também de elevá-los, lenta mas firmemente, a uma posição de domínio. ..

    O Estado nacionalista racista tem que cuidar do bem-estar dos seus cidadãos
     O instinto de conservação da espécie é sempre a causa da formação das sociedades humanas. Por isso, o Estado é um organismo racial e não uma organização econômica,...
    Por tudo isso, o primeiro dever de um novo movimento que repousa sobre o fundamento da raça, é dar uma forma clara, bem definida, da concepção sobre a existência e a finalidade do Estado...
    O objetivo da nossa luta deve ser o da garantia da existência e da multiplicação de nossa raça e do nosso povo, da subsistência de seus filhos e da pureza do sangue, da liberdade e independência da Pátria, a fim de que o povo germânico possa amadurecer para realizar a missão que o criador do universo a ele destinou. Todo pensamento e toda idéia, todo ensinamento e toda sabedoria, devem servir a esse fim. Tudo deve ser examinado sob esse ponto de vista e utilizado ou rejeitado segundo a conveniência. Assim é que não há teoria que se possa impor como doutrina de destruição, pois tudo tem de servir à vida....
     Se o Estado nacional socialista e racista tem como sua mais importante finalidade a formação e educação do povo, como esteio do mesmo, é óbvio que não basta somente favorecer os elementos raciais em si, educá-los para a vida prática. Faz-se necessário também que a sua própria organização seja estabelecida em harmonia com esse objetivo.Seria loucura querer medir o valor dos homens pela raça, e, ao mesmo tempo, declarar guerra ao princípio marxista segundo o qual "um homem é sempre igual a outro"
      A condição mais essencial, porém, para a formação e conservação de um Estado é a existência de um sentimento de solidariedade, baseado na identidade de raça, bem como a boa vontade de por ele sacrificar-se. Isso, em povos senhores de seu próprio solo, conduz à formação de virtudes heróicas, em povos parasitas conduz à hipocrisia mentirosa e à crueldade dissimulada, qualidades essas que devem ser pressupostas pela maneira diferente como vivem em relação ao Estado. A formação de um Estado só será possível pela aplicação dessas virtudes, pelo menos originariamente, sendo que na luta pela conservação serão submetidos ao jugo e assim mais cedo ou mais tarde sucumbirão os povos que apresentarem menos virtudes heróicas ou que não estejam na altura da astúcia do parasita inimigo. Mas, também nesse caso, isso deve ser atribuído não tanto à falta de inteligência como à falta de decisão e de coragem, que procura esconder-se sob o manto de sentimento de humanidade....
    O Estado alemão deve reunir todos os alemães com a finalidade não só de selecionar os melhores elementos raciais e conservá-los mas também de elevá-los, lenta mas firmemente, a uma posição de domínio. ...
    Enfim, a missão de um Estado nacionalista é de esforçar-se por que seja escrita uma história do mundo em que a questão racial seja o problema dominante. 
    Em face disso, a concepção "racista" distingue a humanidade em seus primitivos elementos raciais, Ela vê, no Estado, em princípio, apenas um meio para um fim e concebe como fim a conservação da existência racial humana. Consequentemente, não admite, em absoluto, a igualdade das raças, antes reconhece na sua diferença maior ou menor valor e, assim entendendo, sente-se no dever de, conforme à eterna vontade que governa este universo, promover a vitória dos melhores, dos mais fortes e exigir a subordinação dos piores, dos mais fracos.
    Admite, assim, em princípios, o pensamento aristocrático fundamental da Natureza e acredita na validade dessa lei, em ordem descendente, até o mais baixo dos seres. Vê não só os diferentes valores das raças, mas também os diferentes valores dos indivíduos. Das massas destaca ela a significação das pessoas, mas, nisso, em face do marxismo desorganizador, age de maneira organizadora. Crê na necessidade de uma idealização da vida humana, pois só nela vê a justificação da existência da humanidade. Não pode aprovar, porém, a idéia ética do direito à existência, se essa idéia representa um perigo para a vida racial dos portadores de uma ética superior pois, em um mundo de mestiços e de negros, estariam para sempre perdidos todos os conceitos humanos do belo e do sublime, todas as idéias de um futuro ideal da humanidade....


     o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães apropria-se das características essenciais do pensamento fundamental de uma concepção geral racista do mundo;
    O dia 24 de fevereiro de 1920 foi a data fixada para o primeiro grande comício do movimento, até então desconhecido. Eu, pessoalmente, encarreguei-me de arranjar as coisas. Os preparativos eram os mais simples. O anúncio deveria ser feito por cartazes e boletins orientados no sentido de produzir a mais forte impressão sobre as massas. A cor que escolhemos foi a vermelha, não só porque chama mais atenção como porque, provavelmente, irritaria os nossos adversários e faria com que eles se impressionassem conosco.... 
     Enquanto a natureza, liberando a geração, submete, entretanto, a conservação da espécie a uma prova das mais severas, escolhendo dentro de um grande número de indivíduos os que julga melhores e só a estes conserva para a perpetuação da espécie, o homem limita a procriação e se esforça, aferradamente, para que cada ser, uma vez nascido, se conserve a todo preço. Essa correção da vontade divina lhe parece ser tão sábia quanto humana e ele alegra-se de, mais uma vez, ter sobrepujado a natureza e até de ter provado a  insuficiência da mesma. E o filho de Adão não quer ver nem ouvir falar que, na realidade, o número é limitado, mas à custa do apoucamento do indivíduo. Sendo limitada a procriação e diminuído o número dos nascimentos, sobrevem, em lugar da natural luta pela vida, que só deixa viverem os mais fortes e mais sãos, a natural mania de conservar e "salvar" a todos, mesmo os mais fracos, a todo preço. Assim se deixa a semente para uma descendência que será tanto mais lamentável quanto mais prolongado for esse escárnio contra a natureza e suas determinações. O resultado final é que um tal povo um dia perderá o direito à existência neste mundo, pois o homem pode, durante um certo tempo, desafiar as leis eternas da conservação, mas a vingança virá mais cedo ou mais tarde. Uma geração mais forte expulsará os fracos, pois a ânsia pela vida, em sua última forma, sempre romperá todas as correntes ridículas do chamado espírito de humanidade individualista, para, em seu lugar, deixar aparecer uma humanidade natural, que destrói a debilidade para dar lugar à força.

     O antigo Império, não dando a menor atenção à questão fundamental da raça, que pesa na formação de uma nacionalidade, desprezou o direito único que explica a vida de um povo. Povos que se tornam bastardos ou se deixam contaminar, atentam contra a vontade da Providência, e seu aniquilamento não é uma injustiça e sim um restabelecimento do direito. Quando um povo não quer mais dar apreço às qualidades inerentes que lhe foram dadas pela Natureza e que se acham enraizadas no seu sangue, não tem mais o direito de chorar a perda de sua existência....

    Assim sendo, a condição essencial para a formação de uma humanidade superior não é o Estado mas a raça. Nações ou, melhor, raças, possuidoras de gênio criador trazem sempre essas virtudes consigo, embora, muitas vezes, em estado latente, mesmo quando circunstâncias exteriores, desfavoráveis em dado momento, não permitam o seu desenvolvimento. É um ultraje, por exemplo, imaginar que os povos alemães de antes da era cristã eram bárbaros. Bárbaros nunca foram eles. O clima áspero dos países do Norte forçou-os a viver sob condições que não lhes permitiram desenvolver suas qualidades criadoras. Se o mundo clássico nunca tivesse existido, se os alemães tivessem descido para os países do sul, de clima mais favorável, e ali tivessem contado com os primeiros auxílios da técnica, empregando a seu serviço raças que lhe eram Inferiores, então a capacidade criadora latente teria produzido uma civilização tão brilhante como a dos Helenos. ... Essa capacidade dominadora e criadora é característica do ariano, que a possui em estado latente ou em toda sua eficiência, tudo dependendo das condições do meio que ou permitem a sua expansão ou a impedem. Daí resultam os seguintes princípios: O Estado é um meio para um fim. Sua finalidade consiste na conservação e no progresso de uma coletividade sob o ponto de vista físico e espiritual. Essa conservação abraça em primeiro lugar tudo o que diz respeito à defesa da raça, permitindo, por esse meio, a expansão de todas as forças latentes da mesma. Pela utilização dessas forças, promover-se-á a defesa da vida física e, por outro - lado, o desenvolvimento intelectual. Na realidade, os dois estão sempre em função um do outro. Estados que não atendem a esse objetivo são criações artificiais, simples mostrengos. 

    Eugenia
    Seria muito mais nobre que ambas as igrejas cristãs, em vez de importunarem os negros com missões, que estes não desejam nem compreendem, ensinassem aos europeus, com gestos bondosos, mas com toda seriedade, que é agradável a Deus que os pais não sadios tenham compaixão das pobres criancinhas sadias e que evitem trazer ao mundo filhos que só trazem infelicidade para si e para os outros...  Só há uma coisa vergonhosa: é que pessoas doentes ou com certos defeitos possam procriar, e deve ser considerada uma grande honra impedir que isso aconteça...., o Estado deve pôr todos os recursos médicos a serviço dessa concepção. Deve proclamar como incapaz de procriar quem quer que seja doente ou tenha certas taras hereditárias e levar esse propósito ao terreno prático. Deve providenciar também para que a fecundidade de uma mulher sadia não seja diminuída pelas malditas condições econômicas de um regime em que o ter filhos é tido como uma calamidade pelos pais. ... .
    Quem, física ou espiritualmente, não é sadio ou digno, não deve perpetuar os seus defeitos através de seus filhos! Nisso consiste a maior tarefa educativa do Estado nacionalista. Isso será visto, de futuro, como uma obra mais elevada do que as mais vitoriosas guerras do atual século burguês. Educando o indivíduo, o Estado deve ensinar que não é uma vergonha, mas uma lamentável infelicidade, ser fraco ou doente, mas é um crime e também uma vergonha que se arrastem, nessa infelicidade, por mero egoísmo, inocentes criaturas. Ao contrário é uma prova de grande nobreza de sentimentos, do mais admirável espírito de humanidade, que o doente renuncie a ter filhos seus e consagre seu amor e sua ternura a alguma criança pobre, cuja saúde dá esperança de Vir a ser ela um membro de valor de uma comunidade forte. Nessa obra de educação, o Estado deve coroar os seus esforços tratando também do aspecto intelectual. Deve agir, nesse sentido, sem consideração de qualquer espécie, sem procurar saber se a sua atuação é bem ou mal entendida, popular ou impopular...Só uma proibição, durante seis séculos, da procriação de degenerados físicos e de doentes de espírito não só libertaria a humanidade dessa imensa infelicidade como produziria uma situação de salubridade que, hoje, parece quase impossível. Se se realizar com método um plano de procriação dos mais sadios, o resultado será a constituição de uma raça que trará em si as qualidades primitivas, evitando assim a degradação física e intelectual de hoje...
      Tornar impossível que indivíduos doentes procriem outros mais doentes é uma exigência que deve ser posta em prática de uma maneira metódica, pois se trata da mais humana das medidas. Ela poupará a milhões de infelizes desgraças que não mereceram e terá como conseqüência a elevação do nível da saúde do povo.
     Ai, porém, a Natureza começa a defender-se por todos os meios, e seu protesto mais evidente consiste, ou em privar futuramente os bastardos da capacidade de procriação ou em limitar a fecundidade dos descendentes futuros. Na maior parte dos casos, ela priva-os da faculdade de resistência contra moléstias ou ataques hostis. Isso é um fenômeno perfeitamente natural: todo cruzamento entre dois seres de situação um pouco desigual na escala biológica dá, como produto, um intermediário entre os dois pontos ocupados pelos pais. Significa isto que o filho chegará provavelmente a uma situação mais alta do que a de um de seus pais, o inferior, mas não atingirá entretanto à altura do superior em raça. Mais tarde será, por conseguinte, derrotado na luta com os superiores. Semelhante união está porém em franco desacordo com a vontade da Natureza, que, de um modo gera], visa o aperfeiçoamento da vida na procriação. Essa hipótese não se apoia na ligação de elementos superiores com inferiores mas na vitória incondicional dos primeiros. O papel do mais forte é dominar. Não se deve misturar com o mais fraco, sacrificando assim a grandeza própria. Somente um débil de nascença poderá ver nisso uma crueldade, o que se explica pela sua compleição fraca e limitada. Certo é que, se tal lei não prevalecesse, seria escusado cogitar de todo e qualquer aperfeiçoamento no desenvolvimento dos seres vivos em gera...
     Se, por um lado, ela pouco deseja a associação individual dos mais fracos com os mais fortes, ainda menos a fusão de uma raça superior com uma inferior. Isso se traduziria em um golpe quase mortal dirigido contra todo o seu trabalho ulterior de aperfeiçoamento, executado talvez através de centenas de milênios.
    É nos Arianos - raça que foi e é o expoente do desenvolvimento cultural da Humanidade - que se verifica tudo isso com a maior clareza.
    As causas exclusivas da decadência de antigas civilizações são: a mistura de sangue e o rebaixamento do nível da raça, que aquele fenômeno acarreta. Está provado que não são guerras perdidas que exterminam os homens e sim a perda daquela resistência, que só o sangue puro oferece...
     O primeiro dever de um Estado nacionalista é evitar que o casamento continue a ser uma constante vergonha para a raça e consagrá-lo como uma instituição destinada a reproduzir a imagem de Deus e não criaturas monstruosas, meio homens meio macacos. Protestos contra isso estão de acordo com uma época que permite qualquer degenerado reproduzir-se e lançar uma carga de indizíveis sofrimentos sobre os seus contemporâneos e descendentes, enquanto, por outro lado, meios de evitar a procriação são oferecidas à venda em todas as farmácias e até anunciados pelos camelôs, mesmo quando se trata de pais sadios....

     Assim como, já hoje, o Estado, no que diz respeito à cultura intelectual, passa por cima do livre arbítrio dos indivíduos e, sem consultar a vontade dos pais, torna obrigatória a freqüência às escolas, assim também o Estado, de futuro, deve agir no problema da conservação da raça, sem indagar se as razões para essa atitude são ou não são compreendidas pelas massas....

    Preparação para uma nação saudável e forte fisicamente. Invensível
    O Estado deve dirigir a educação do povo de maneira que a infância, desde os primeiros tempos, se prepare a enfrentar a luta pela vida que a espera. Deve tomar todo o cuidado para que não se forme uma geração de comodistas. Esse trabalho de educação e assistência deve ser iniciado pelas mães. Assim como foi possível, com um cuidadoso trabalho de dez anos, conseguir um ambiente livre de infecções para o nascimento, limitando as possibilidades de febres puerperais, também devem ser e serão possíveis, por meio de real educação das irmãs e das próprias mães, já nos primeiros anos da criança, cuidados que forneçam excelentes bases para um desenvolvimento futuro. Em um Estado nacionalista, a escola deve reservar mais tempo para o exercícios físicos... Mas um Estado nacionalista não tem por missão fundar uma colônia de estetas pacifistas ou de degenerados físicos. O ideal humano não consiste em modestos burgueses ou virtuosas solteironas, mas, ao contrário, em homens e mulheres fortes que possam dar ao mundo outros seres em idênticas condições.  A função do esporte não é somente a de tornar os indivíduos ágeis e destemidos, mas também de prepará-los para suportarem todas as reações..
     Toda a sua educação, todo o seu treinamento, devem ser dirigidos no sentido de dar-lhe a convicção da sua superioridade. Certa da sua força e da sua habilidade, a mocidade deve readquirir a fé na invencibilidade da sua nação...
     E essa educação deve ser realizada de acordo com a orientação oficial, visando, nas suas linhas gerais, o serviço militar. O exército não deve, como até agora, instruir os moços apenas nos exercícios regulamentares mas transformar jovens já perfeitos, no ponto de vista físico, em verdadeiros soldados. 


    Negros como meio macacos
    De tempos em tempos, os jornais ilustrados comunicam aos seus leitores burgueses que, pela primeira vez, aqui ou ali, um negro tornou-se advogado, professor, pastor, primeiro tenor, etc. Enquanto a burguesia sem espírito fica admirada de um tão maravilhoso adestramento e, cheia de respeito por esse fabuloso resultado da atual arte de educar, o judeu esperto compreende que daí será possível tirar mais um aprova da justeza da teoria que pretende inculcar no público, segundo a qual todos os homens são iguais. Não se apercebe esse desmoralizado mundo burguês que se trata de um ultraje à nossa razão, pois é uma criminosa idiotice, adestrar, durante muito tempo, um meio macacoaté que se acredite que ele se fez advogado, enquanto milhões de indivíduos, pertencentes às mais elevadas raças, devem permanecer em uma posição inteiramente digna, se tem em vista a sua capacidade...

    A raça como fator de unidade e vitória
    Na existência de elementos raciais diferentes, que se não fundiram, está o fundamento do que designamos pela palavra super-individualismo. Nos tempos de paz, esse super-individualismo poderia ser útil, mas, bem examinadas as coisas, foi o que nos arrastou a sermos dominados pelo mundo. Se o povo alemão, na sua evolução histórica, possuísse aquela inabalável unidade, que foi de tanta utilidade a outros povos, seria hoje o senhor do globo terrestre. A história do mundo teria tomado outro curso. Não veríamos esses cegos pacifistas mendigarem a paz através de queixas e lamentações, pois a paz do mundo não se mantém com as lágrimas de carpideiras pacifistas, mas pela espada vitoriosa de um povo dominador que põe o mundo a serviço de uma alta cultura. 
    Se, por exemplo, em uma determinada raça, um indivíduo cruza com outro de raça inferior, o resultado imediato é a baixa do nível racial e, depois, o enfraquecimento dos descendentes, em comparação com os representantes da raça pura. Proibindo-se absolutamente novos cruzamentos com a raça superior, os bastardos, cruzando-se entre si, ou desapareceriam, dada a sua pouca resistência, ou, com o correr dos tempos, através de misturas constantes, criariam um tipo em que não mais se reconheceria nenhuma das qualidades da raça pura. Assim se formaria uma nova raça com uma certa capacidade de resistência passiva, mas muito diminuída na importância da sua cultura em relação à raça superior do primeiro cruzamento. Nesse último caso, na luta pela existência, o bastardo será sempre vencido, enquanto existir, como adversário, o representante de uma raça pura
    Elevação econômica das classes mais pobres
    Interesses antagônicos de classes e profissões não são idênticos divisões de classes, porque são conseqüências lógicas da nossa vida econômica de hoje. O agrupamento profissional não se opõe de forma alguma a uma verdadeira coletividade popular, consistindo essa na união do espírito nacional em todas as questões que lhe interessam propriamente. A incorporação de uma classe à coletividade da nação não se efetua com o rebaixamento de classes superiores e sim com a ascensão das inferiores. O expoente desse fenômeno nunca poderá ser a classe superior mas sim a inferior, que luta pela equiparação de seus direitos. Não foi por iniciativa dos nobres que os cidadãos de hoje foram incorporados ao Estado e sim por sua própria energia debaixo de uma direção autônoma.
    Não é através de cenas piegas de confraternização que o operário alemão será elevado a figurar no quadro da comunhão nacional e sim por uma elevação consciente de sua posição cultural e social, até que se possam considerar vencidas as diferenças mais importantes que o separam das outras classes. ...
      O sindicato nacional socialista não é órgão de luta de classe, mas um órgão da representação profissional. O Estado nacional socialista não conhece classes", mas, sob o aspecto político, apenas cidadãos com direitos absolutamente iguais e, por conseguinte, deveres gerais também iguais e ao lado disso membros do Estado que, do ponto de vista político estatal, porém, são absolutamente sem direitos. o sindicato nacional socialista tem, por conseguinte, de aumentar a segurança da economia nacional, mesmo por meio da concentração organizadora de determinados grupos de participantes do processo econômico nacional, e de robustecer as forças dessa economia nacional, por meio da eliminação retificadora de todas os situações embaraçosas que, em suas últimas conseqüências fenomenológicos, obram de maneira destruidora sobre a nação, a força viva da comunidade...
      Só se pode ter orgulho de uma nação, quando, na mesma, não há nenhuma classe de que a gente precise se envergonhar. Uma nação, porém, em que a metade vive na miséria, trabalhada pelas maiores preocupações, ou mesmo corrompida, dá de si uma impressão tão pouco edificante que ninguém por ela pode sentir orgulho. Enquanto um país não aparecer como sadio de corpo e alma, o prazer de a ele pertencer não poderá nunca atingir a esse elevado sentimento que denominamos orgulho nacional. Mas esse orgulho só pode possuir quem conhecer a grandeza de sua Pátria.
      indivíduo o que ele precisa para viver, mantendo-se, porém, o princípio de que o homem não deve viver somente para a satisfação de prazeres materiais. Isso se realizará, de futuro, com uma sábia graduação de salários que permita a cada trabalhador honesto ter a certeza de poder viver uma vida ordenada e digna, como homem e como cidadão. 


    Denominação do partido - a cor e a  guerra com a esquerda comunista

    O que essas criaturas sentiam eu bem o sabia; era o desejo por um novo movimento que deveria ser mais do que um partido na acepção corrente da palavra. ...
    Neste mundo, porém, quem não se dispuser a ser odiado pelos adversários não me parece ter multo valor como amigo. Por isso, a simpatia desses indivíduos era por nós considerada não só inútil mas prejudicial. Para irritá-los, adotamos, de começo, a denominação de Partido para o nosso movimento, que tomou o nome de Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães....
    No começo do ano de 1920 eu insisti pelo primeiro grande comício. A imprensa vermelha começava a se ocupar de nós. Considerávamo-nos felizes por termos despertado o seu ódio. Tínhamos começado a freqüentar outras reuniões, como críticos. Com isso conseguimos ser conhecidos e ver aumentados a aversão e o ódio contra nós. Deveríamos, por isso, esperar que os nossos amigos vermelhos nos fariam uma visita, ao nosso primeiro grande comício. Era muito possível que fôssemos atacados de surpresa. Eu conhecia muito bem a mentalidade dos marxistas..
     O dia 24 de fevereiro de 1920 foi a data fixada para o primeiro grande comício do movimento, até então desconhecido. Eu, pessoalmente, encarreguei-me de arranjar as coisas. Os preparativos eram os mais simples. O anúncio deveria ser feito por cartazes e boletins orientados no sentido de produzir a mais forte impressão sobre as massas. A cor que escolhemos foi a vermelha, não só porque chama mais atenção como porque, provavelmente, irritaria os nossos adversários e faria com que eles se impressionassem conosco.
    Eu possuía essa opinião já muito antes da Guerra e, por isso, nunca pude me decidir a me aproximar de um dos partidos existentes. No correr dos acontecimentos da guerra mundial tive essa minha opinião reforçada pela impossibilidade visível de começar a luta sem tréguas contra a social-democracia, já que faltava um movimento que fosse mais do que um partido "parlamentar>. Muitas vezes me externei a esse respeito com os meus camaradas mais íntimos. Apareceram-me então as primeiras idéias de, mais tarde, tomar parte na política.
    .. As idéias fundamentais que então possuíamos eram as mesmas que mais tarde foram realizadas no "Partido Trabalhista Alemão". O nome do movimento a ser inaugurado tinha de, desde o princípio, oferecer a possibilidade de uma aproximação com a grande massa. Sem essa condição, todo trabalho parecia inócuo e sem finalidade. Assim, ocorreu-nos o nome "Partido Social Revolucionário", e isso porque os pontos de vista sociais do novo partido significavam na realidade uma revolução....

    As causas exclusivas da decadência de antigas civilizações são: a mistura de sangue e o rebaixamento do nível da raça, que aquele fenômeno acarreta. Está provado que não são guerras perdidas que exterminam os homens e sim a perda daquela resistência, que só o sangue puro oferece....Essa acusação também se ajusta exatamente aos políticos da direita. Graças à sua covardia foi possível, em 1918, à corja dos judeus, que se tinha apossado do poder, roubar Só a cor vermelha dos nossos cartazes fazia com que eles afluíssem às nossas salas de reunião. A burguesia mostrava-se horrorizada por nós termos também recorrido à cor vermelha dos bolchevistas, suspeitando, atrás disso, alguma atitude ambígua.
    Os espíritos nacionalistas da Alemanha cochichavam uns aos outros a mesma suspeita, de que, no fundo, não éramos senão uma espécie de marxistas, talvez simplesmente mascarados marxistas ou, melhor, socialistas. A diferença entre marxismo e socialismo até hoje ainda não entrou nessas cabeças. Especialmente, quando se descobriu, que, nas nossas assembléias, tínhamos por princípio não usar os termos "Senhores e Senhoras" mas "Companheiros e Companheiras", só considerando entre nós o coleguismo de partido, o fantasma marxista surgiu claramente diante de muitos adversários nossos. Quantas boas gargalhadas demos à custa desses idiotas e poltrões burgueses, nas suas tentativas de decifrarem o enigma da nossa origem, nossas intenções e nossa finalidade! A cor vermelha de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de 
    Os espíritos nacionalistas da Alemanha cochichavam uns aos outros a mesma suspeita, de que, no fundo, não éramos senão uma espécie de marxistastalvez simplesmente mascarados marxistas ou, melhor, socialistas. A diferença entre marxismo e socialismo até hoje ainda não entrou nessas cabeças. Especialmente, quando se descobriu, que, nas nossas assembléias, tínhamos por princípio não usar os termos "Senhores e Senhoras" mas "Companheiros e Companheiras", só considerando entre nós o coleguismo de partido, o fantasma marxista surgiu claramente diante de muitos adversários nossos. Quantas boas gargalhadas demos à custa desses idiotas e poltrões burgueses, nas suas tentativas de decifrarem o enigma da nossa origem, nossas intenções e nossa finalidade! A cor vermelha de nossos cartazes foi por nós escolhida, após reflexão exata e profunda, com o fito de excitar a Esquerdade revoltá-la e induzi-la a freqüentar nossas assembléias; isso tudo nem que fosse só para nos permitir entrar em contato e falar com essa gente. Era delicioso seguir naqueles anos a falta de iniciativa e de recursos dos nossos adversários, pela sua tática eternamente vacilante. Primeiro, incitavam os seus adeptos a não nos darem a menor atenção, evitando as nossas reuniões, conselhos aliás geralmente seguidas. 
    No vermelho, vemos a idéia socialista do movimento, no branco, a idéia nacional, na cruz suástica a missão da luta pela vitória do homem ariano, simultaneamente com a vitória da nossa missão renovadora que foi e será eternamente anti-semítica. 

    Um dia recebi ordem da autoridade superior para ir verificar o que se passava num grêmio aparentemente político, cujo nome era "Partido Trabalhista Alemão". O dito grêmio pretendia realizar uma reunião por aqueles dias, em que deveria falar Gottfried Feder. A missão de que fui incumbido era ir até lá verificar o que se passava e, em seguida, apresentar um relatório. A curiosidade do exército de então em relação aos partidos políticos era mais do que compreensível. A revolução tinha dado ao soldado o direito de participação na política. Desse direito faziam uso justamente os mais inexperientes. Só no momento em que o Centro e a social-democracia tiveram de reconhecer, com grande pesar, que as simpatias dos soldados começavam a se afastar dos partidos revolucionários para se inclinarem pelo movimento de reerguimento da nação, é que se julgou necessário retirar da tropa o direito de voto e de participação na política. Era óbvio que o Centro e o marxismo lançassem mão dessas medidas, pois se não se tivesse procedido ao corte dos "direitos cívicos" - ...
    Oposição ao marxismo (social democracia).

    Para tornar a nova causa e seus líderes conhecidos é necessário não somente destruir a crença na invencibilidade do marxismo como demonstrar a possibilidade, a viabilidade de um movimento que lhe seja contrário. 

    ... tudo se negava: a nação era uma invenção das classes capitalistas (que número infinito de vezes ouvi essa palavra!); a Pátria era um instrumento da burguesia para exploração das massas trabalhadoras; a autoridade da lei era simples meio de opressão do proletariado; a escola era instituto de cultura do material escravo e mantenedor da escravidão; a religião era vista como meio de atemorizar o povo para melhor exploração do mesmo; a moral não passava de uma prova da estúpida paciência de carneiro do povo. Não havia nada, por mais puro, que não fosse arrastado na lama mais asquerosa.

     Quanto mais eu estudava o aspecto exterior da social-democracia, tanto mais crescia o desejo de penetrar na estrutura íntima dessa doutrina. A literatura oficial do Partido de pouca utilidade me poderia ser na realização desse objetivo. Ela é, no que diz respeito a questões econômicas, falsa nas suas afirmações e conclusões e mentirosa quanto à finalidade política.

    Nos anos de 1913 e 1914 manifestei a opinião, em vários círculos, que, em parte, hoje estão filiados ao movimento nacional-socialista, de que o problema futuro da nação alemã devia ser o aniquilamento do marxismo....


    Como, porém, no decorrer do tempo, alguns apareciam isoladamente, aumentando lentamente, mas cada vez mais, o número, e a impressão deixada pela nossa doutrina era manifesta, os chefes iam ficando nervosos e inquietos, afincando-se na convicção de que esta evolução não deveria continuar a prolongar-se, devendo-se-lhe dar um paradeiro, por um sistema de terror. Depois disso, houve convites aos "Proletários conscientes de sua classe", para assistirem, em massas compactas, às nossas assembléias, a fim de atacar "as intrigas monárquicas, reacionárias", entre seus representantes, com os punhos cerrados do Proletariado. De repente, nossas reuniões começaram a ficar repletas de operários, três quartos de hora antes de começarem. Assemelhavam-se ao barril de pólvora, que podia a cada instante voar pelos ares, e sob o qual já se via arder a mecha, Acontecia, entretanto, sempre o contrário. Esses operários entravam como inimigos e, ao saírem, se já não eram adeptos nossos, pelo menos submetiam sua própria doutrina a um exame refletido e crítico. Pouco a pouco, depois de uma conferencia minha, que durou três horas, adeptos e adversários chegaram a fundir-se em uma só massa cheia de entusiasmo. Toda tentativa para dispersar a nossa assembléia tornou-se debalde. Os chefes adversários começavam francamente a ter medo, voltando-se novamente para os antigos adversários desta tática e que agora apontavam, com uma certa aparência de razão para sua opinião, e que consistia em vedar categoricamente ao operário a frequentação das nossas reuniões. Nesse ponto, parou ou, pelo menos, diminuiu a freqüência. Ao cabo de pouco tempo, recomeçou, porém, o mesmo jogo....
    Quando, depois de várias reuniões, descobriu-se que uma dispersão, por meio de bombas, era mais fácil em teoria do que na prática, e que o resultado de cada reunião era um esfacelamento das tropas rubras de combate, elevou-se subitamente outro grito: "Proletários, companheiros e companheiras! Evitai as Assembléias dos Instigadores Nacionais Socialistas!" Na imprensa "vermelha" encontrava-se a mesma tática, eternamente vacilante, Experimentavam matar-nos pelo silêncio e acabavam convencidos da inutilidade desta tentativa, voltando a tomar medidas contrárias. To. dos os dias, éramos "citados" em todas as oportunidades e, quase sempre, com o fim de fazer ver ao operário o ridículo da nossa existência. Passado algum tempo, os tais senhores tiveram que sentir, entretanto, não só a inocuidade como até a utilidade de tal iniciativa. Naturalmente, alguns deles faziam a si próprios a pergunta: "Para que perder tantas palavras com uma coisa, que não passa de uma ficção ridícula?" A curiosidade popular crescia. Neste ínterim, operou-se uma reviravolta e começamos a ser tratados como verdadeiros malfeitores da humanidade, Choviam artigos sobre artigos, com explanação e provas sempre renovadas a respeito das nossas intenções criminosas, histórias escandalosas, se bem que bordadas à vontade, de começo ao fim. Isso tudo devia servir de complemento ao que precedeu. Todavia, já em pouco tempo parecia ter sido tirada a prova da ineficácia desses ataques. 

    Erros dos partidos 
    Em quase todos os pontos em que o movimento pangermanista falhou, eram bem e corretamente pensadas as disposições do Partido Socialista Cristão.... Em vez de ser fundado sobre base racial, o seu anti-semitismo tinha fundamento religioso....
    O partido pangermanista teoricamente tinha toda razão quanto ao objetivo da regeneração germânica, mas era infeliz na escolha de seus métodos. Era nacionalista, mas, infelizmente, não bastante social para ganhar a adesão da massa popular. O seu antisemitismo era baseado na verdadeira apreciação da importância do problema racial e não em- teorias religiosas. Por outro lado, a sua luta contra um credo definido estava errada tanto quanto aos fatos como quanto à tática....
     Se o Partido Socialista Cristão possuísse, além de sua inteligente compreensão da grande massa, uma noção certa da importância do problema da raça, como a tinha apanhado o movimento pangermanista, e tivesse ele também sido nacionalista ou tivesse o movimento pangermanista adotado, além da sua compreensão certa do objetivo da questão judaica e da importância do sentimento nacional, também a inteligência prática do Partido Socialista Cristão, sobretudo quanto à atitude em relação ao socialismo - ter-se-ia produzido aquele movimento que, já então - estou convencido - poderia ter influído no destino do germanismo. ...

    Oposição ao Judeu- Ligado ao marxismo e ao capitalismo financeiro
     A arte de todos os grandes condutores de povos, em todas as épocas, consiste, em primeira linha, em não dispersar a atenção de um povo e sim em concentrá-la contra um único adversário. Quanto mais concentrada for a vontade combativa de um povo, tanto maior será a atração magnética de um movimento e mais formidável o ímpeto do golpe. Faz parte da genialidade de um grande condutor fazer parecerem pertencer a uma só categoria mesmo adversários dispersos, porquanto o reconhecimento de vários inimigos nos caracteres fracos e inseguros muito facilmente conduz a um princípio de dúvida sobre o direito de sua própria causa....

    Nesse ínterim, eu já tinha compreendido a ligação entre essa doutrina de destruição e o caráter de uma certa raça para mim até então desconhecida. Só o conhecimento dos judeus...
    Agora que me tinha assegurado de que os judeus eram os líderes da social-democracia, comecei a ver tudo claro. A longa luta que mantive comigo mesmo havia chegado ao seu ponto final...
     Pouco a pouco, compreendi que a imprensa social-democrática era, na sua grande maioria, controlada pelos judeus. Liguei pouca importância a esse fato que, aliás, se verificava com os outros jornais. Havia, porém, um fato significativo: nenhum jornal em que os judeus tinham ligações poderia ser considerado como genuinamente nacional, no sentido em que eu, por influência de minha educação, entendia essa palavra. Vencendo a minha relutância, tentei ler essa espécie de imprensa marxista, mas a repulsa por ela crescia cada vez mais. Esforcei-me por conhecer mais de perto os autores dessa maroteira e verifiquei que, a começar pelos editores, todos eram judeus. Examinei todos os panfletos sociais-democráticos que pude conseguir e, invariavelmente, cheguei à mesma conclusão: todos os editores eram judeus. Tomei nota dos nomes de quase todos os líderes e, na sua grande maioria, eram do "povo escolhido", quer se tratasse de membros do "Reichscrat", de secretários dos sindicatos, de presidentes de associações ou de agitadores de rua. Em todos encontravam-se sempre a mesma sinistra figura do judeu. Os nomes de Austerlitz, David, Adler, Ellenbogen etc., ficarão eternamente na minha memória. Uma coisa tornou-se clara para mim. Os líderes do Partido Social Democrata, com os pequenos elementos do qual eu tinha estado em luta durante meses, eram quase todos pertencentes a uma raça estrangeira, pois para minha satisfação íntima, convenci-me de que o judeu não era alemão. Só então compreendi quais eram os corruptores do povo....
    Gradualmente comecei a odiá-los. Tudo isso tinha, porém, um lado bom. Nos círculos em que os adeptos, ou pelo menos os propagadores da social-democracia, caíam sob as minhas vistas, crescia o meu amor pelo meu próprio povo....
     A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza. Contra o privilégio eterno do poder e da força do indivíduo levanta o poder das massas e o peso morto do número. Nega o valor do indivíduo, combate a importância das nacionalidades e das raças, anulando assim na humanidade a razão de sua existência e de sua cultura. Por essa maneira de encarar o universo, conduziria a humanidade a abandonar qualquer noção de ordem. ...
    Por isso, acredito agora que ajo de acordo com as prescrições do Criador Onipotente. Lutando contra o judaísmo, estou realizando a obra de Deus...
     Odiava o conglomerado de raças, checos, polacos, húngaros, rutenos, sérvios, croatas, etc. e acima de tudo aquela excrescência desses cogumelos presentes em toda parte - judeus e mais judeus....
    Jamais um Estado foi fundado pela economia pacífica e sim, sempre, pelo instinto de conservação da espécie, esteja este situado no campo da virtude heróica ou da astúcia. O primeiro produz os Estados arianos, de trabalho e cultura, o segundo, colônias judaicas parasitárias. Desde que um povo ou um Estado procura dominar esses instintos, estão atraindo para si a escravidão, a opressão....
     Estudei os móveis, as lutas e os sucessos da legislação especial de Bismarck. Gradualmente o meu estudo me forneceu princípios graníticos para as minhas próprias convicções - tanto que desde então nunca pensei em mudar minhas opiniões pessoais sobre o caso. Fiz também um profundo estudo das ligações do marxismo com o judaísmo....
     Não precisamos dizer nada sobre os mentirosos jornais marxistas. Para eles o mentir é tão necessário como para os gatos o miar. Seu único objetivo é quebrar as forças de resistência da nação, preparando-a para a escravidão do capitalismo internacional e dos seus senhores, os judeus.
    Para se julgar o judaísmo em face da civilização humana, é preciso salientar o traço característico mais inerente à sua natureza, a saber: que nunca houve uma arte Judaica, como hoje ainda não há, e que as duas rainhas entre as artes - a arquitetura e a música - nada de espontâneo lhe devem, o que tem feito no terreno artístico é ou fanfarronice verbal ou plágio espiritual. Além disso, faltam ao judeu aquelas qualidades que distinguem as raças privilegiadas no ponto de vista criador e cultural.
    Sua mudança de domicílio, uma vez por outra, não corresponde às suas intenções, sendo resultado da expulsão sofrida por ele, de tempos em tempos, da parte dos povos que o abrigam e que ele explora. O fato dele continuar a se espalhar pelo mundo é um fenômeno próprio a todo parasita; este anda sempre à procura de novos terrenos para fazer prosperar sua raça.
      Sua vida só se limita a esta terra, e seu espirito conservou-se tão estranho ao verdadeiro Cristianismo quanto a sua mentalidade o foi, há dois mil anos, ao grande fundador da nova doutrina. Verdade é que este não ocultava seus sentimentos relativos ao povo judeu; em certa emergência pegou até no chicote para enxotar do templo de Deus este adversário de todo espírito de humanidade que, outrora, como sempre, na religião, só discernia um veículo para facilitar sua própria existência financeira. Por isso mesmo, aliás, é que Cristo foi crucificado, enquanto nosso atual cristianismo partidário se rebaixa a mendigar votos judeus nas eleições, procurando ajeitar combinações políticas com partidos de judeus ateístas e tudo isso em detrimento do próprio caráter nacional.

     Cresce assim a influência dos judeus em matéria econômica, além da Bolsa, e isso com assombrosa rapidez. Torna-se proprietário ou controlador das forças de trabalho do país. ...Como segunda arma ao serviço do judaísmo, existe, além da Maçonaria, a imprensa.
    Na mesma proporção, a chamada burguesia nacional, cega pelo dinheiro, põe os maiores obstáculos a essa luta pela vida, opondo-se contra todas as tentativas de abreviação do horário de trabalho, desumanamente longo, supressão do trabalho infantil, segurança e proteção da mulher, melhoramento das condições sanitárias em oficinas e moradias, etc. O judeu, mais inteligente, toma a defesa dos oprimidos. Aos poucos, torna-se o chefe do movimento social. Isso lhe é fácil, pois não se trata, na realidade, de combater com boa intenção as chagas sociais, mas somente de selecionar uma tropa de combate, nos meios proletários, que lhe seja cegamente devotada na campanha de destruição da independência econômica do país.
      Em política, o marxismo tem. a sua forma de expressão no regime parlamentar cujos efeitos sentimos desde as menores células da comunidade até as posições mais eminentes do Reich. No que diz respeito à economia, o efeito disso é o estabelecimento de uma organização que, na realidade, não serve aos interesses do proletariado mas aos propósitos destruidores do judaísmo internacional

    Colonização externa
    Quando um povo se limita à colonização interna, enquanto outras raças se agarram a cada vez maiores extensões territoriais, será forçado a restringir as suas necessidades, em uma época em que os outros povos ainda se acham em constante multiplicação. Esse caso dá-se tanto mais cedo quanto menor for o espaço à disposição de um povo. Como, porém, em geral, infelizmente, as melhores nações, ou mais corretamente falando, as únicas raças verdadeiramente culturais, portadoras de todo o progresso humano, muitas vezes se resolvem na sua cegueira pacifista a desistir de nova aquisição de solo, contentando-se com a colonização "interna", nações inferiores sabem assegurar-se enormes territórios. Tudo isso conduz a um resultado final:... Tivessem os nossos antepassados feito depender as suas decisões de tolices pacifistas, como se faz atualmente, e não possuiríamos mais que um terço do nosso atual território....Por isso, a única esperança de realizar a Alemanha uma política territorial sadia está na aquisição de novas terras na própria Europa....


    Economia
    O problema do Estado em relação ao capital tornava-se assim simples e claro. Ele só teria de fazer com que o capital se mantivesse a serviço do Estado e evitar que esse se convencesse de que era o dono da nação. Essa atitude podia-se manter em dois limites: conservação de uma economia viva nacional e independente, de um lado, garantia de direitos sociais dos empregados, de outro lado....
     Eu via com- bastante clareza o desenvolvimento da Alemanha, para não perceber que a maior luta não seria contra os povos inimigos e sim contra o capital internacional...



    Controle
    O teatro, a arte, a literatura, o cinema, a imprensa, os anúncios, as vitrines, devem ser empregados em limpar a nação da podridão existente e pôr-se a serviço da moral e da cultura oficiais. E, em tudo isso, o objetivo único deve ser a conservação da saúde do povo, tanto do ponto de vista físico como do intelectual. A liberdade individual deve ceder o lugar à conservação da raça....

    2 comentários:

    1. Excelente estudo! Embasado, completo, sólido e desprovido de militância política! Parabéns pelo maravilhoso artigo, professor! Pena que para muitos é mais conveniente se apegar aos superficiais livros revisionistas como o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil e seus derivados.

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