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domingo, 14 de abril de 2013

Criança transexual ? Jovens transgêneros




https://www.youtube.com/watch?v=Eo_fPEBS3rw


A psiquiatra disse: " as crianças podem até ter essa expressão de gênero mais masculina ou feminina,  talvez invertida, e tal, isso não quer dizer necessariamente nada ou pode ser homossexualidade ou pode ser algo lúdico que vai passar, pode ser até psicose infantil"
  • homossexualidade (transtorno da identidade de gênero)
  • psicose infantil
  • algo lúdico que vai passar 


O vídeo diz:
"duas teorias básicas não comprovadas. Uma seria genética... e a outra hormonal"

Comentários:
1- Não se falou em momento algum sobre fatores psico-sociais (apesar de que a fala dos especialistas foi editada (cortada). Ninguém nasce gay ou transgenero veja o que diz o mais novo manual de psiquiatria DSM V:

"A necessidade de introduzir o termo gênero surgiu a partir da constatação de que, para in-divíduos com indicadores biológicos conflitantes ou ambíguos de sexo (i.e., "intersexuais"), o papel desempenhado na sociedade e/ou a identificação como masculino ou feminino não pode-riam ser associados de maneira uniforme com ou ser preditos a partir de indicadores biológicos e, mais tarde, de que alguns indivíduos desenvolvem uma identidade masculina ou feminina em desacordo com seu conjunto uniforme de indicadores biológicos clássicos. Assim, o termo gênero é utilizado para denotar o papel público desempenhado (e em geral juridicamente reconhecido) como menino ou menina, homem ou mulher; porém, diferentemente de determinadas teorias construcionistas sociais, os fatores biológicos, em interação com fatores sociais e psicológicos, são considerados como contribuindo para o desenvolvimento do gênero"
2- Se a explicação fosse genetica ou hormonal puramente, no caso de gêmeos, se um tivesse essa alteração, necessariamente o outro teria também!

3- Jogaram a decisão pra família, para usar ou não hormonios!! Subjetividade!

O fantástico comete a falácia de REDUCIONISMO,  tentando resumir todas as causas a uma só a congênita= genética / hormonal.


Vídeo mostra menino de 6 anos "transexual"





Observe abaixo que a Psiquiatra deste video contraria tanto o CID 10 E O DSM IV tr !!!!! 


 pois os dois MANUAIS tratam o problema como um transtorno (ver abaixo o DSM-V) 

Veja o que diz o CID 10: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde

CID-10 (Código Internacional de Doenças 10º Ed.)
O CID é a compilação de todas as doenças e condições médicas conhecidas, elaborada pela Organização Mundial de Saúde. O capítulo V é dedicado à psiquiatria. Longe de ser considerado uma palavra definitiva em classificação das doenças mentais, representou um grande avanço sobre a 9º edição que era carregada de muita subjetividade o que levava a ampla variação e diversidade de diagnóstico, ao contrário da 10º edição que está permitindo maior confiabilidade. Espera-se que na 11º edição melhorias sejam apresentadas como por exemplo a exclusão do termo neurose já não mais usado modernamente por ter se tornado palavra de uso coloquial.
Este é o link oficial com a classificações do CID 10.

http://www.datasus.gov.br/cid10/webhelp/cid10.htm


F64 - TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE DA IDENTIDADE SEXUAL 

F64.0 Transexualismo

Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se acompanha em geral de um sentimento de mal estar ou de inadaptação por referência a seu próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal a fim de tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado.

F64.2 - TRANST. DE PERSONALIDADE DA IDENTIDADE SEXUAL

Transtorno que usualmente primeiro se manifesta no início da infância (e sempre bem antes da puberdade), caracterizado por um persistente em intenso sofrimento com relação a pertencer a um dado sexo, junto com o desejo de ser (ou a insistência de que se é) do outro sexo. Há uma preocupação persistente com a roupa e as atividades do sexo oposto e repúdio do próprio sexo. O diagnóstico requer uma profunda perturbação de identidade sexual normal; não é suficiente que uma menina seja levada ou traquinas ou que o menino tenha uma atitude afeminada. Os transtornos da identidade sexual nos indivíduos púberes ou pré-púberes não devem ser classificados aqui mas sob a rubrica F66.-.
Exclui: orientação sexual egodistônica (F66.1)
transtorno da maturação sexual (F66.0)



Veja o que diz o:

 DSM-IV tr (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed. texto revisado)


Este manual de classificação das doenças mentais foi elaborado pelos psiquiatras da Associação de Psiquiatria Norte-americana, independentemente da classificação elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o CID. Este manual de diagnósticos passou a tomar importância a partir da 3º edição, na qual foi optada uma postura descritiva das doenças (fenomenológica) sem qualquer conotação etiológica ou explicativa das doenças, restringindo-se ao trabalho de descrever os sintomas e agrupá-los em síndromes. Esta opção permitiu grandes avanços na psiquiatria a partir de então. Primeiro passou-se a obter maior confiabilidade de diagnóstico, ou seja, psiquiatras provenientes de diversas regiões ao entrevistarem os mesmos pacientes conseguiam chegar ao mesmo diagnóstico, tarefa aparentemente banal mas que não se conseguia fazer antes do DSM-III. Com esta taxonomia psiquiátrica as pesquisas tornaram-se mais precisas, a indicação das medicação mais acertadas, o prognóstico mais previsível. Tal foi o sucesso do DSM-III que a OMS logo incorporou grande parte dos avanços ao CID-10. O DSM-IV representa uma evolução do DSM-III.


302.xx Transtorno da Identidade de Gênero
Critérios Diagnósticos
A. Uma forte e persistente identificação com o gênero oposto (não um mero desejo de obter quaisquer vantagens culturais atribuidas ao fato de ser do sexo oposto).

Em crianças, a perturbação é manifestada por quatro (ou mais) dos seguintes quesitos:
(1) declarou repetidamente o desejo de ser, ou insistência de que é, do sexo oposto
(2) em meninos, preferência pelo uso de roupas do sexo oposto ou simulação de trajes femininos: em meninas, insistência em usar apenas roupas do estereótipo masculino.
(3) preferências intensas e persistentes por papéis do sexo oposto em brincadeiras de faz-de-conta, ou fantasias persistentes acerca de ser do sexo oposto
(4) intenso desejo de participar em jogos e passatempos do estereótipo do sexo oposto
(5) forte preferência por colegas do sexo oposto
Em adolescentes e adultos, o distúrbio se manifesta por sintomas tais como desejo declarado de ser do sexo oposto, fazer-se passar freqüentemente por alguém do sexo posto, desejo de viver ou ser tratado como alguém do sexo oposto, ou convicção de ter os sentimentos e reações típicos do sexo oposto.B. Desconforto persistente com seu sexo ou sentimento de inadequação no pepel de gênero deste sexo.
Em crianças, a perturbação manifesta-se por qualquer das seguintes formas: em meninos, afirmação de que seu pênis ou testículos são repulsivos ou desaparecerão, declaração de que seria melhor não ter um pênis ou aversão a brincadeiras rudes e rejeição a brinquedos, jogos e atividades do estereótipo masculino; em meninas rejeição a urinar sentada, afirmação de que desenvolverá um pênis, afirmação de que não deseja desenvolver seios ou menstruar ou acentuada aversão a roupas do estereótipo feminino.
Em adolescentes e adultos, o distúrbio manifesta-se por sintomas tais como preocupação em ver-se livre de características sexuais primárias ou secundárias (p. ex., solicitação de hormônios, cirurgia ou outros procedimentos para alterar fisicamente as características sexuais, com o objetivo de simular o sexo
oposto) ou crença de ter nascido com o sexo errado.C. A perturbação não é concomitante a uma condição intersexual física.D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

302.6 Transtorno da Identidade de Gênero em Crianças
302.85 Transtorno da Identidade de Gênero em Adolescentes ou Adultos

10-
Coy Mathis- ela tem um irmão gêmeo 'hétero'!!! e dizem que isto é genético!!!
O Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5):

  •  Alterou “Transtornos da identidade de gênero” (DSM-IV-TR) para Disforia de Gênero 
  •  Disforia de gênero:sofrimento que pode acompanhar a incongruência entre a experiência ou a expressão de gênero do indivíduo e o gênero a ele atribuído 
  •  Disforia como problema clínico (e não a identidade, por si só) 
  • Sofrimento (como resultado de tal incongruência) pode não ser experimentado por todos os indivíduos" ...Profª Drª Carmita Abdo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex)

Mudanças do DSM- V:

"Não-conformidade de gênero, por si só, não é um transtorno mental

  •  Supressão do termo “transtorno”: evita estigmatizção de indivíduos que se percebem e se sentem com gênero diferente daquele que lhe foi atribuído 
  • Presença de sofrimento clinicamente significativo associado à condição é o elemento crítico da disforia de gênero (!) 
  • É oferecida denominação diagnóstica mais apropriada para sintomas e comportamentos experimentados por esses indivíduos, sem comprometer o acesso a tratamentos eficazes" Profª Drª Carmita Abdo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) http://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/eve_06102016_124046_Carmita%20Abdo%20-%20Transexualidade%20na%20Idade%20Adulta.pdf


Para saber mais sobre o DSM V e  a Associação Americana de Psiquiatria veja:
http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2017/01/a-revolucao-do-genero.html






Um comentário:

  1. Travesti Kimberly, no Especial Dia das Crianças, relata trechos de sua história em sua infância.
    Veja o vídeo completo ⇢ https://youtu.be/ea9TAWg_9Z0

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